Fiona Maye é uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família. É reconhecida pela inteligência arguta, o rigor e a sensibilidade. Mas o seu sucesso profissional tem atrás de si a mágoa privada e o combate doméstico. Além do remorso latente por nunca ter tido filhos, o seu casamento de trinta anos está em crise.
É neste contexto que é chamada a julgar um caso urgente: por razões religiosas, um bonito rapaz de dezassete anos, Adam, está a recusar o tratamento médico que lhe podia salvar a vida, e os pais, devotos, comungam do seu desejo. O tempo urge. Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital - um encontro que agita nela sentimentos há muito enterrados e no rapaz novas e poderosas emoções. O julgamento dela terá consequências tremendas para ambos...
"- Vou dizer-te porque estou aqui, Adam. Quero ter a certeza de que sabes o que estás a fazer. Algumas pessoas pensam que és novo demais para tomar uma decisão como esta e que és influenciado pelos teus pais e pelos anciãos. E outras pensam que és extremamente inteligente e capaz e que devemos deixar-te levar a tua avante."
A decisão da juíza Fiona Maye é
a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana.
Leia o livro e veja o filme
Em 2017, o filme, com argumento do próprio autor,
foi realizado pelo britânico Richard Eyre,
tendo nos principais papeis a atriz Emma Thompson
e os atores Stanley Tucci e Fionn Whiehead.
Passou parte da sua infância no Extremo Oriente, na Alemanha e no Norte de África, dado que o seu pai era oficial do Exército Britânico e foi colocado sucessivamente nesses locais.
Estudou na Universidade de Sussex e na Universidade de East Anglia, tendo como professor o escritor Malcom Bradbury.
Iniciou a sua carreia na escrita em 1975, tendo sido agraciado ao longo dos anos com diversos prémios:
- Em 1976 - Prémio Somerset Maugham
- Em 1993 - Prémio Femina Estrangeiro
- Em 1998 - Prémio Man Booker com Amesterdão (que pode ser requisitado na Biblioteca)
- Em 2002 - National Book Critics Circle Award
- Em 2005 - James Tait Black Memorial Prize
- Em 2011 - Prémio Jerusalém - uma honra concedida a escritores cujos trabalhos versem a liberdade individual na sociedade.
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