janeiro 07, 2016

OS DADOS DE 2015

Com a entrada de um novo ano é normal que se faça o "balanço" do ano que passou, refletindo sobre o mais e o menos positivo, analisando o histórico e renovando a esperança em melhorias futuras.
Assim, e como tem sido habitual em anos anteriores, divulgamos hoje os números que 2015 nos deixou. Em relação ao número de livros requisitados para leitura domiciliária, o ano de 2015 não foi dos mais animadores, dado que se verificou uma acentuada descida no número de livros requisitados face aos anos anteriores. Ora veja:

Analisando o número de requisições em função da faixa etária, verificamos que, face ao ano anterior, aumentou a percentagem de livros emprestados aos leitores até aos 12 anos, mantendo-se praticamente sem alterações a percentagem de requisições feitas pelas restantes faixas etárias.



Acompanhando a tendência de diminuição do volume de livros emprestados, também 2015 registou um decréscimo no número de novas inscrições. De 281 novos leitores inscritos em 2014, este ano apenas registamos a entrada de 221. Verificamos uma ligeira subida na percentagem de crianças até aos 12 anos, em detrimento das inscrições a partir dos 18 anos, mantendo-se igual a percentagem de novos leitores situados na faixa entre os 13 e os 17 anos.
    



OS TÍTULOS + REQUISITADOS EM 2015


     


INFANTIL/JUVENIL













dezembro 30, 2015

FELIZ 2016


ESPERANÇA

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenes
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN_ÇA...
Mário Quintana







dezembro 23, 2015

FELIZ NATAL

" O Natal não é um tempo nem uma temporada,
 mas um estado de espírito. 
Valorizar a paz e a boa vontade, 
ser abundantemente misericordioso, 
é ter o verdadeiro espírito de Natal."
                                                                       
Calvin Coolidge














dezembro 16, 2015

RITA COMEÇA A SENTIR O NATAL . . .


Noites de Consoada

"Em fins de novembro, Rita começa a sentir o Natal que se aproxima. Tem uma família muito grande que se vai reunindo sucessivamente na casa de cada um dos irmãos e é necessário fazer todos os preparativos com muita antecedência.
Este ano, pela primeira vez, caber-lhe-à a ela. Embora saiba que tem ainda muito tempo, foi habituada a pensar nas suas obrigações com muita antecedência. Assim, as listas dos presentes estão prontas e, alguns, até já comprados. As decorações festivas vão adiantadas e falta-lhe apenas pensar no que irá dar de comer à sua gente. Tudo isto a satisfaz. Rita gosta de sentir que a sua casa é, nesta altura, o ponto de convergência familiar. 
Chega, finalmente, a noite de Natal. A casa, grande, encontra-se completamente virada do avesso. Parece até mais bonita. A lareira arde a fogo vivo, as mesas - foi necessário fazer três - das crianças encontram-se enfeitadas com laços e doces coloridos. A mesa maior, a dos adultos mais velhos, está de facto lindíssima!  As velas vermelhas acesas, um presente em cada prato, os guardanapos encarnados metidos nos copos como se fossem uma flor... O pinheiro de Natal, ao fundo, junto à janela, com as suas luzes intermitentes, suporta nos seus ramos os presentes para os mais pequenos.
A família começa a chegar, e a casa enche-se, subitamente, de um som e de uma cor difíceis de descrever. Há como que uma alma coletiva na sua família naquela altura, que para a Rita é extremamente gratificante. Vista da mezanine do andar de cima, a sala assemelha-se a um mundo, muito próprio e que ela sabe ser seu, apesar de ali estarem misturadas, já, muitas outras gentes que, pelo casamento, vieram enriquecer a família original. Rita sente como é bom este período numa família grande e unida como a sua.
No dia seguinte, a mesa vai continuar posta e todos irão, de novo, chegar para acabar o peru, o bacalhau, feito meia desfeita, e aqueles maravilhosos doces e filhoses que só quem é do Alentejo sabe preparar... Talvez, por isso, Rita se sinta, no seu íntimo, uma mulher feliz. Tem um bom marido, uns ótimos filhos e uma família que é um clã. O que é que ela pode desejar mais? De facto, muito pouco! Apenas que esta cena se possa repetir por muitos e muitos anos..."

Helena Sacadura Cabral,
 In, Um certo Sorriso


Para continuar a ler, basta requisitar o livro na Biblioteca Municipal.  
Para continuar com os preparativos de natal, 
deixamos-lhe aqui uma receita, entre muitas, que pode encontrar nos nossos livros de culinária.



Ingredientes:
300 g de farinha sem fermento; 1 c. de chá de fermento; 1/2 c. de chá de gengibre em pó; 1/2 c. de chá de canela em pó; 1/2 c. de café de mistura de pimentas (pode colocar mais, para um sabor mais picante); 100 g de manteiga amolecida; 100 g de açúcar moreno; 2 ovos L; 4 c. de sopa de mel.
(glacé) 100 g de icing açúcar; 1 e 1/2 c. a 2 c. de sopa de água a ferver.
Preparação:
Bater os ovos, misturar o mel e reservar. Misturar a farinha, o fermento, o gengibre, a canela e a pimenta. Adicionar a manteiga, o açúcar e, gradualmente, adicione a mistura dos ovos com o mel, até que tudo esteja bem ligado. 
Enfarinhar uma superfície limpa e estender a massa com a espessura que se pretender dar às bolachas. Com cortadores natalícios, recortar as bolachas e colocá-las num tabuleiro forrado com papel vegetal. Com um bico de um saco de pasteleiro, fazer um buraco no topo das bolachas.
Vão ao forno pré-aquecido a 170 ºC, durante 15 min. Deixar arrefecer completamente as bolachas antes de as decorar. Misturar o açúcar com a água a ferver para o glacé e, pronto, é só decorar a gosto.









dezembro 11, 2015

O QUE FAZER NO FIM DE SEMANA?

Se pensa em fazer compras de Natal, deixamos-lhe um conselho: o melhor é não sair de casa. Vai ser cansativo, provavelmente, dispendioso e, quando se aperceber, já lá vai o fim de semana e não descansou nada. Então, o melhor é não se deixar levar pelas estratégias de incentivo ao consumo, tais como, promoções fantásticas, descontos a não perder, oportunidades de última hora ou outras campanhas, que nos levam a cometer erros, dos quais, mais tarde nos vimos a arrepender.

O melhor é vir à Biblioteca Municipal e requisitar o livro que sugerimos para 
leitura de fim de semana. 
Sem custos, sem pressões e sem arrependimentos.

Escrito por CHERYL STRAYED
Editorial PRESENÇA


Aos 26 anos, Cheryl Strayed tinha perdido tudo - o casamento, a família, a estabilidade profissional. Toma então a decisão mais impetuosa da sua vida - embrenhar-se sozinha na natureza selvagem, percorrendo a pé, durante três meses, 1700 quilómetros do Pacific Crest Trail, desde o deserto de Mojave, ao longo da Califórnia e do Oregon, até ao estado de Washington. Sem qualquer experiência neste tipo de aventura, com excesso de bagagem e com umas botas apertadas - é assim que Cheryl empreende esta viagem violentíssima em termos físicos e psicológicos mas profundamente redentora.

Entre o livro de memórias e a narrativa de aventuras, esta obra é um testemunho vivo da capacidade do espírito humano para superar as crises mais agudas e reinventar um sentido para a vida. Livre tem agora uma adaptação cinematográfica, nomeada para os Óscares 2015.



CHERYL STRAYED é uma conceituada autora norte-americana. Livre – uma história de autodescoberta, sobrevivência e coragem é a sua segunda obra publicada e foi um bestseller do New York Times. Foi distinguida com os Barnes & Noble Discover Award, Indie Choice Award, Oregon Book Award, Pacific Northwest Booksellers Award e Midwest Booksellers Choice Award. Foi considerado um dos melhores livros de não-ficção de 2012 pelo jornal The Boston Globe e pela revista Entertainment Weekly, e ainda o melhor livro do ano pelo St. Louis Dispatch e pela Vogue. Está traduzido em cerca de trinta línguas.


"Um livro espetacular ... Um triunfo literário e humano." | The New York Times


"Fiquei em êxtase... Ler este livro é uma extraordinária aventura. Estimulante, desafiador, uma obra que eleva a alma. Adoro este livro. Quero gritar isso do topo de uma montanha." | Oprah Winfrey












dezembro 01, 2015

SÁBADO? DIA UM DE DEZEMBRO

"É um dia especial da História portuguesa - infelizmente, muito mal tratado. Houve quem o retirasse de feriado - acho que é uma coisa miserável contra a cultura e a História portuguesa, porque foi a única vez em que um grupo de homens, sem exército, apenas com o povo de Lisboa por trás, enfrentou o maior império e exército do mundo."
Moita Flores

Proclamação de D. João IV como rei de Portugal, por Columbano Bordalo Pinheiro

"- É o momento certo. Está combinado que espalharemos a notícia para que o povo se concentre no Terreiro do Paço e, enquanto a multidão se junta, desencadearemos o golpe - esclareceu o alcaide. (...)
- Dia um de Dezembro, não é verdade? (...)
- Vai ser longa a espera, Santo Deus! - pensou em voz alta. Decidido, voltou-se para os dois amigos e ditou a sua decisão: - Muito bem. Digam-lhes da minha parte que seja sábado, dia um de Dezembro."
In 
O Dia dos Milagres



O dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único na História de Portugal. Um punhado de fidalgos, apoiado pelo povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória coletiva não esqueça aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.


"Sebastião não morrera, nem fora agrilhoado. Andaria perdido ou, como a maioria acreditava, em peregrinação pelos lugares santos, até que haveria um tempo em que regressaria. (...)
Era tão grande a dor que quando Filipe II assumiu a Coroa de Portugal foi apenas recebido com um baque de amargura. Tomava um país submisso, empobrecido, que se arrastava sob o peso das feridas antigas e aceitava o destino como uma desculpa reconfortante. (...)
- Continuemos os trabalhos. Tenho a certeza de que, quando chegar a hora, D. João estará no lugar que lhe destinámos! (...) 
- Os portugueses, os descendentes de Afonso Henriques, não merecem isso. As nossas caravelas construíram um imenso império e, maior do que tudo, difundimos uma língua nossa. Há pouco mais de trezentos anos que se fala português. Há mais de um século que se ouve português  pelo mundo."

Fotografia de José Frade
Francisco Moita Flores nasceu em Moura da 23 de fevereiro de 1953 onde estudou até aos 15 anos, tendo continuado os seus estudos em Beja. Em 1975 fez o bacharelato em biologia, tendo sido professor do ensino secundário nessa mesma área até 1978. Anos em que ingressou na Polícia Judiciária e onde se manteve na brigada de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios até 1990. Várias vezes louvado, afasta-se daquela instituição para se dedicar à vida académica tendo-se licenciado em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Regressa novamente à Polícia Judiciária com a finalidade de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. Os doze anos como inspetor da Polícia Judiciária foram fonte de inspiração para os seus romances, tendo inclusivamente alguns deles sido adaptados para televisão.
Francisco Moita Flores já escreveu 17 romances, 22 séries para televisão, 4 novelas, 8 filmes e 5 peças de teatro, para além da sua colaboração regular em vários jornais e revistas.
A crítica considera-o como o melhor argumentista nacional, tendo sido distinguido no país e no estrangeiro pela qualidade da sua obra.
Em 2009 foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pela carreira literária e pública.

Para além do livro que hoje divulgamos, pode encontrar o Leitor 
na sua Biblioteca os seguintes títulos para empréstimo domiciliário:

  • Ballet Rose (em co-autoria com Felícia Cabrita)
  • Filhos da Memória do Vento
  • A Fúria da Vinhas


Esperamos por Si




novembro 27, 2015

SÁBADO | 28 de NOVEMBRO | 15:30

No auditório da nossa Biblioteca Municipal vai realizar-se a apresentação do livro infantil de poesia sobre o Isaac...

ISAAC, O CÃO-GATO
Textos de Cristina Gomes e Ondina Santos
Ilustrações de Pedro Burin
  

"Isaac é um cão de porte pequeno, com tiques de gato. Cava a terra o ano inteiro, pois tem patas todo-o-terreno, é um cão jardineiro. É um cão diferente, um artista, um "cãopeão", decidido, destemido, teimoso e resmungão, mas, de grande coração. Tem espírito de líder, gosta muito de aventuras, de ter liberdade, de viajar e quer conquistar o mundo. Quando gozam com ele, foi treinado para não ligar. Como ele não há igual. É diferente e especial."



CRISTINA GOMES é natural da Marinha Grande e reside actualmente em Vila Franca de Xira. Nasceu a 23 de Julho de 1981. 
Mais do que o seu percurso académico, em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ou percurso profissional, na área Seguradora, o que a levou a este projecto foi o amor pelos seus cães. 
Poeta nas horas vagas, sentiu-se inspirada pelo seu cão Isaac. Pela primeira vez a escrever para crianças, entrou num mundo cheio de rimas divertidas. 
Rodeada de amigos talentosos, convidou para este projecto, a escritora e amiga, Ondina Santos e, o ilustrador e amigo, Pedro Bürin. Com a chegada da Isaura, prevêem-se ainda mais rimas e mais aventuras.


ONDINA SANTOS, natural de Santa Comba Dão, reside atualmente em Lagoa, Algarve. Nasceu a 16 de maio de 1978. Tirou o curso de Professores do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico – Variante de Educação Visual e Tecnológica. Desde 2003 faz sessões de poesia em bibliotecas, escolas e espaços culturais, a grupos de crianças e jovens, divulgando deste modo a sua poesia e os autores portugueses de poesia infantil, assim como outros poetas portugueses.
Editou o seu primeiro livro de poesia infantil em 2006, intitulado “A Sardinha Balboa e Outras Rimas à Toa”, com ilustração de Pilar Puyana. A partir dessa data não mais parou de editar, sempre na área infantil, onde se incluem também cd´s com músicas originais infantis.


PEDRO BURIN, é natural da Nazaré, mas reside actualmente em Madrid, Espanha. Nasceu a 28 de Julho de 1980.
É Licenciado em Design Industrial pela ESAD-CR, sem nunca abandonar o fascínio pelo mundo da ilustração. Em 2005 foi um dos seleccionados do concurso Jovens Criadores 2005, na categoria de Banda Desenhada, junto à escritora Daniela Reis, provando o seu valor no âmbito da ilustração. Actualmente dedica-se profissionalmente ao design e ao mundo criativo em geral, dando algum destaque também ao desenho e à ilustração.












novembro 25, 2015

VIVAN LAS MARIPOSAS!


Bélgica Adela Mirabal, (Dedé) 29/02/1925- 01/02/2014

A história das irmãs Mirabal, mortas a 25 de novembro de 1960, está na origem do dia que se assinala hoje, O Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra a Mulher.
Também conhecidas como Las Mariposas (as Borboletas), as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) foram as três jovens ativistas dominicanas, que lutaram contra a ditadura de Trujillo.
Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência Conta a Mulher, numa homenagem ao sacrifício de "Las Mariposas".

As estimativas das Nações Unidas sugerem que uma em cada três mulheres já foi vítima de algum tipo de violência física ou sexual cometida pelos parceiros.
Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2014, as autoridades receberam 13 mil participações, mais 2,3% do que em igual período de 2013. 
Segundo dados do ano passado, 40 mulheres foram assassinadas pelos companheiros e 46  sofreram tentativas de homicídio.



"Quando era menina e ouvi falar no "acidente", não conseguia tirar as Mirabal da cabeça. 
Nas minhas frequentes viagens à Republica Dominicana, procurei toda a informação que pude sobre estas corajosas e bonitas irmãs, que fizeram o que poucos homens - e apenas uma mão-cheia de mulheres - tinham estado dispostos a fazer. 
Durante aquele terrível regime de trinta e um anos, qualquer sinal de desacordo resultava, em última análise, na morte do dissidente e muitas vezes de membros da sua família. Contudo, as Mirabal arriscaram as suas vidas. (...) Estas irmãs, que lutaram contra um tirano, têm servido de modelos para as mulheres que lutam contra todo os tipos de injustiça".

Julia Alvarez


"Todas as três soubemos no mesmo instante o que aquilo significava. 
Havia uma emboscada pela frente!"


Estamos a 25 de novembro de 1960, e os corpos de três bonitas irmãs, educadas num convento, foram encontradas junto ao seu jipe acidentado no fundo de uma escarpa de 45 metros de altura, na costa norte da República Dominicana. El Caribe, o jornal oficial, anuncia as suas mortes como um acidente. Não menciona que uma quarta irmã está viva. Nem explica que as irmãs se encontram entre os líderes da oposição à ditadura do General Raphael Leonidas, Trujillo. Não precisava de o fazer. Toda a gente conhece Las Mariposas - "As Borboletas".
Minerva, uma vez objeto do desejo do ditador, ousara esbofeteá-lo publicamente. A devota Pátria encontrou o seu chamamento à revolta através da igreja. A encantadora e vaidosa Maria Teresa aderiu procurando um romance. Apenas Dedé, a prática, a mais diligente no seu dever para com a família e tradição, se manteve à parte. E apenas ela sobreviveu para fazer com que os nomes delas fossem lembrados.


E para que o Leitor fique também a conhecer Las Mariposas
só tem de se deslocar à sua Biblioteca e requisitar este livro:




Boa Semana



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