junho 12, 2024

ISABELA FIGUEIREDO



Isabela Figueiredo, tem como nome verdadeiro Isabel Maria Figueiredo de Almeida Santos, inspirou-se na atriz Isabela Rossellini, para a sua identidade literária. Nasceu a 1 de janeiro de 1963 em Maputo, Moçambique. Após a independência de Moçambique, em 1975, veio para Portugal. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 
Especializou-se em Estudos sobre as Mulheres na Universidade Aberta. 
Entre 1988 e 1994 trabalhou como jornalista no Diário de Notícias, onde foi também coordenadora do suplemento DN Jovem.  
Foi professora de português no ensino secundário de 1985 a 2014.

"Escrevo sobre assuntos que partem da minha ferida aberta.
Eu enfio-me dentro dos meus livros"
                                                       Isabela Figueiredo



O Leitor pode requisitar para empréstimo domiciliário os seguintes livros da autora:

  • Caderno de Memórias Coloniais, cuja edição francesa foi finalista do Prémio Femina Estrangeiro e Prix des Lecteurs Littératures Européenne Cognac 2022
  • A Gorda,  publicado em 2016, foi considerado um dos 10 melhores livros desse ano e recebeu, em 2017 o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues
  • Um cão no meio do caminho, venceu o Prémio Livro do Ano Bertrand - melhor Livro de Ficção Lusófona e Prémio Livreiros Bertrand em 2023 e foi ainda finalista do Prémio Oceanos e Casino da Póvoa também em 2023.
  • Os seus livros estão publicados em França, Itália, Alemanha, Espanha, Brasil e Eslováquia.








    junho 07, 2024

    10 de JUNHO

    DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS



    Luís Vaz de Camões terá nascido por volta de 1524/1525 e morreu a 10 de junho de 1580. A sua vida pessoal é pouco conhecida e documentada, mas a sua obra poética transformou-o num dos maiores vultos da expressão literária do seu tempo e do mundo da lusofonia. 

    O seu nome está associado ao maior prémio literário - Prémio Camões -, instituído pelo Governo de Portugal e do Brasil, em 1988, que premeia anualmente um escritor, como reconhecimento do seu contributo para a projeção da literatura em língua portuguesa no mundo.

    Muitos escritores foram já agraciados com este Prémio. Assim, no ano em que se comemoram os 500 anos do nascimento de Luís de Camões, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas organizou uma exposição dedicada a todos os vencedores do Prémio Camões e às suas obras mais emblemáticas. É constituída por 38 cartazes, com design gráfico de Luís Mendonça, doutorado em ilustração e professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, conhecido enquanto ilustrador por Gémeo Luís. A exposição foi concebida inicialmente para a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que decorreu em julho de 2022, e na qual Portugal foi o país convidado de honra.

    Esta exposição pode ser vista na Biblioteca Municipal da Marinha Grande, de 2.ª a 6.ª, das 09h00 às 18h00 e ao sábado, das 14h30 às 18h00. 













    junho 05, 2024

    UM SONHO QUE TEM TUDO PARA SE TORNAR UM PESADELO



    Isabelle Autissier, engenheira agrónoma, escritora, skipper e ativista ambiental, nasceu a 18 de outubro de 1956 em Paris, França.
    Foi a primeira mulher velejadora a dar a volta ao mundo em solitário, em 1991, e ganhou várias etapas em regatas a nível mundial.
    Teve um programa de rádio.
    Em 1999 batizaram uma rosa com o seu nome. 
    Foi professora na Escola Marítima em La Rochelle.
    A par da sua paixão pelo mar, escreve contos, romances e ensaios. 
    Atualmente é presidente honorária do World Wildlife Fund France (WWF).


    "Isabelle Autissier navega da mesma maneira pela literatura 
    e por todos os mares do mundo: com paixão."
                                                                       Le Figaro Lettéraire


    O romance que hoje divulgamos, recebeu o Prémio Diderot - Espíritos Livres.
    Foi adaptado ao cinema e estreou em França no dia 13 de dezembro de 2023, realizado por Thomas Bidegain sendo os protagonistas os atores Gilles Lellouche e Mélanie Thirry.



    Subitamente, Sós é uma obra notável sobre o engenho e as estratégias de sobrevivência e, ao mesmo tempo, um aviso sério relativo ao poder da natureza sobre o homem.


    Louise é uma alpinista experiente, Ludovic é um jovem bem constituído. Destemidos e desejosos de um ano de liberdade, deixam o apartamento de Paris e uma vida bastante convencional para se lançarem numa aventura: darem a volta ao mundo num veleiro.
    A ilha onde aportam, no polo sul, atrai-os pela beleza selvagem: picos nevados, crateras geladas, um lago seco. Mas de repente surge uma nuvenzinha escura ao longe... Quando a tempestade levanta, destrói tudo à sua volta e o barco desaparece. Os dois ficam subitamente sós; os pinguins, as otárias, os elefantes-marinhos e as ratazanas passam a ser a sua única companhia numa velha estação baleeira, abandonada há décadas.
    A aventura romântica torna-se um pesadelo e a relação do casal deteriora-se a cada dia. 

    Será possível sobreviver numa natureza tão estranha e hostil?Durante quanto tempo?
    Como poderão lutar contra a fome e a exaustão num lugar tão isolado?
    E, se sobreviverem, como será regressar para junto dos seres humanos? 
    Como contar-lhes o inenarrável?


    "Foi mesmo uma leitura apaixonante!
    Este é sem dúvida um dos livros mais fortes que me foram dados a ler este ano."
                                               Onalu


    maio 31, 2024

    NAQUELE DIA ACONTECEU

    Dia após dia, salte da Idade Média para o século XX 
    e depois encontre-se em plena Antiguidade. 



    Com este livro não há impossíveis.
    É uma autêntica viagem no tempo e no espaço.
    São 365 dias que ficaram para a História da Humanidade.


    Sabia que o Tintim surgiu no dia 10 de janeiro de 1929?


    Sabia que as calças de ganga foram patenteadas no dia 20 de maio de 1873?
    Inicialmente destinadas aos vaqueiros e aos mineiros de São Francisco, 
    rapidamente se tornaram um sucesso mundial.


    Sabia que a 5 de julho de 1996 nasceu a ovelha Dolly, fruto de um feito 
    revolucionário da equipa escocesa do cientista Ian Wilmut?


    O livro que sugerimos como leitura de fim de semana propõe
     uma autêntica  viagem no tempo.
    Das explorações às descobertas científicas, passando pelas artes e pelas letras,
     pela medicina, pela geografia, entre outros, 
    o Leitor vai poder percorrer o mundo  e descobrir a aventura humana






     

    maio 22, 2024

    22 DE MAIO - DIA DO AUTOR PORTUGUÊS

    Instituído pela Associação Portuguesa de Escritores em 1982
    surgiu com o intuito de homenagear todos os autores portugueses
     nas mais diferentes áreas artísticas.


    A Biblioteca Municipal tem até ao fim do mês uma mostra bibliográfica só de autores portugueses, onde o Leitor pode escolher o seu autor preferido ou ficar a conhecer os novos talentos nacionais.


    Esperamos por si




    maio 15, 2024

    APRESENTAÇÃO DE LIVRO | sábado, 18 de maio, pelas 15h30


    Balada da Noite Profunda
    de 
    Pedro Vigário


    Sinopse: A narrativa constrói-se em torno de Salvador, professor universitário, homem de emoção fácil, amores fugazes e intensos, perdido nas suas imperfeições, mas consciente delas.

    Navegante de mares bravios, que o fazem serenar, embora se deixe seduzir por águas profundas, onde o submundo tem lugar e onde se encenam histórias de dor e sofrimento, por vezes com final feliz.

    Salvador vagueia entre desamores e afetos sem se acanhar, apelando não raras vezes à memória de uma infância feliz, de uma juventude inquieta e de um outro tempo, em que a vida seguia num passo mais lento, onde as recordações de família lhe apaziguam o ímpeto.

    Os valores da amizade e da fraternidade embalam-no nessa caminhada ambivalente, ora consciente das maleitas do mundo, ora sonhadora de que algo mais e melhor permanece à espreita, pronto a ser resgatado.

    Será nesta constante busca entre encontros e desencontros que Salvador vai subitamente ser surpreendido pelo amor e pela esperança no futuro.


    Autor: Pedro Nuno Januário Vigário, nasceu a 3 de julho de 1979 em Leiria, onde vive. É casado e tem um filho. Viveu em Porto de Mós até aos 18 anos e depois em Coimbra onde concluiu a Licenciatura em Serviço Social em 2002. Exerce atividade profissional como Assistente Social na Marinha Grande desde janeiro de 2004.

    Obra Publicada: "Vagueando pela margem da alma" em 2014.



    Contamos com a sua presença



    maio 07, 2024

    APRESENTAÇÃO DE LIVRO | 11 de MAIO | 15h30

    “Solstício Ausente”, de Pedro Reis Soares, Edição Hora de Ler




    "O Solstício Ausente surge no desejo de imortalizar as noites que se mantiveram escuras em horas extra só para que eu não acordasse; O fruto colhido das várias árvores dos diversos pomares que o rumo natural da vida me levou a visitar."

    A poesia de Pedro Reis Soares acompanhada pelas ilustrações do seu avô Carlos Reys é uma carta assinada por e para sonhadores.

    Assumindo diversas máscaras, as palavras entregam-se ao leitor numa lucidez absoluta da mensagem que lhes foi encarregue.

    "Ao saborear as mais bonitas paisagens ibéricas ou na tentativa de descodificar as mais complexas paisagens espirituais, seria justo dizer que alguns destes poemas se escreveram sozinhos, sendo eu um mero portal entre uma espécie de arquiteto metafísico de vocábulos e o papel que me acolhe os frenéticos traços a carvão. Por vezes, no processo de escrever um verso, já conseguia ouvir o próximo ser declamado por uma voz interna acompanhada por uma linha oscilante (semelhante à de uma frequência) que namorava a melodia e o ritmo das sílabas."

    Pedro Reis Soares, nascido em 2001, é um autor marinhense que revelou o seu gosto por poesia numa aula de português do 1.º ciclo. Esse interesse veio a desenvolver-se na adolescência sendo nomeado vencedor das edições XVII e XVIII do concurso de poesia da Escola Secundária Engº Acácio Calazans Duarte. Neto do artista e escritor Carlos Reys, tenciona dar continuidade à veia artística herdada nos ramos da música e da escrita. Após terminar o ensino secundário, formou-se em Comunicação Digital no Instituto Politécnico de Leiria.









    maio 03, 2024

    NÃO FOI UMA MADRUGADA COMO AS OUTRAS

     


    O romance que hoje sugerimos para leitura do seu fim de semana
    foi escrito durante o confinamento imposto pela pandemia.
    É o quarto romance do autor e foi lançado durante 
    o festival Corrente de Escritasna Póvoa do Varzim em 2022.  



    Inspirado num dos versos de Grândola Vila Morena, "à sombra de uma azinheira/ que já não sabia a idade", nasce o nome deste romance. 
    Com o propósito de celebrar Abril e o aproximar da data do seu cinquentenário, levou-o a escrever este romance  onde Portugal é a figura principal do mesmo e onde se faz uma reflexão de um tempo antes e depois de Abril: "Eu diria que são 90 anos de reflexão, 45 anos antes e 45 anos depois"





    "Gostaria que este livro fosse lido por todas as gerações"

                                                        Álvaro Laborinho Lúcio


    Não é uma madrugada como as outras, aquela em que vai nascer o primeiro filho - ou a primeira filha - de Maria Antónia e João Aurélio: é a que muitos esperavam e agora começa a tomar forma nas movimentações das tropas pelas ruas de Lisboa e Porto. Haverá um antes e um depois desta "manhã inicial", em que nasce a criança e renasce um país de um longo período de trevas.
    Mas a almejada revolução e a vinda do bebé perdem todo o significado para João Aurélio no momento em que se cumpre: Maria Antónia morre no parto, deixando o marido e companheiro de luta desolado e definitivamente distante da vida dos vivos.
    Enquanto a criança é acolhida e criada pelos tios ( a irmã de João Aurélio e o marido) e Portugal dá os primeiros passos numa nova existência democrática, João Aurélio, o antigo militante, o utópico, mergulha no isolamento e na loucura, na obsessão do passado e da morte.
    Catarina cresce longe do pai, procurando saber quem realmente é, no que faz e se propõe fazer, com tudo o que isso implica: liberdade, incerteza, contradição, dúvida, risco. Em paralelo, a jovem vida em democracia do país procura desenvolver-se, libertando-se dos seus atavismos históricos e de um passado idealista.
    Portugal, nos quarenta e cinco anos que antecederam o 25 de abril, contado através da história familiar e política de João Aurélio; e Portugal, nos quarenta e cinco anos que se seguiram à revolução, narrado pelo percurso indagador de Catarina. Entre estas e muitas outras personagens extraordinárias - e a inerente diversidade de olhares e perspetivas, passados e presentes - se conta a história da cisão entre pai e filha e a da relação entre a "azinheira" e as suas sombras.







    Álvaro Laborinho Lúcio nasceu na Nazaré no dia 1 de dezembro de 1941.
    Mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz-conselheiro jubilado do supremo Tribunal de Justiça. De 1980 a 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de Diretor do Centro de Estudos Judiciários, Secretário de Estado da Administração Judiciária, Ministro da Justiça e Deputado à Assembleia da República. Entre 2003 e 2006, ocupou o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores.
    Com intensa atividade Cívica, é membro dirigente, entre outras, de associações como a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de inúmeros livros.
    Agraciado pelo rei de Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Raimundo de Peñaforte, e pelo Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e doutor honoris causa pela Universidade do Minho.












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