novembro 09, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


"Um livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam folhas) impressas em caracteres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de outra pessoa - talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. (...).Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer a magia".
                                                                                                                                Carl Sagan


Hoje na nossa sugestão de leitura de fim de semana 
vamos relembrar o astrónomo Carl Sagan e o seu livro "Cosmos"
numa edição da Editora Gradiva


"Cosmos", editado em 1980, tornou-se um dos livros mais vendido de todos os tempos, tendo sido traduzido em dezenas de línguas e à série de TV com o mesmo nome,  assistiram mais de um bilião de pessoas em 60 países.


"Mal atingi a idade necessária, os meus pais deram-me o meu primeiro cartão de biblioteca. (...). Imediatamente pedi à bibliotecária alguma coisa que falasse de estrelas. E ela voltou com um livro ilustrado com retratos de homens e mulheres com nomes como Clark Gable e Jean Harlow. Eu reclamei e, por alguma razão que na altura não percebi, ela sorriu e foi buscar outro livro - um dos que eu queria. Abri-o de respiração suspensa e li até encontrar. O livro dizia uma coisa espantosa, um enorme pensamento. Dizia que as estrelas eram sóis, só que muito distantes. O Sol era uma estrela, mas próxima.(...). O que são estrelas?
livros e bibliotecas que fornecem meios rápidos para encontrar essas respostas".



Se "o Cosmos é tudo o que existe, existiu, ou existirá", 
Cosmos, de Carl Sagan, é livro de tudo.
                                                                                          Clara Pinto Correia, Jornal de Letras



Cosmo ou cosmos, do grego antigo significa "ordem", "organização", "beleza", "harmonia". É um termo que designa o universo no seu conjunto, toda a estrutura universal na sua totalidade, desde o microcosmos ao macrocosmos. O cosmos é a totalidade de todas as coisas deste universo ordenado, desde as estrelas até às partículas subatómicas.
Carl Sagan define o Cosmos como sendo "tudo o que já foi, tudo o que é e tudo o que será".


E, pergunta o leitor,
 porque é que nos lembrámos hoje deste livro, 
editado pela primeira vez  nos idos anos de 1980 do século XX?

Porque Carl Sagan faria hoje 78 anos.


Carl Sagan nasceu a 9 de novembro de 1934, no estado norte-americano de Nova Iorque, membro de uma família oriunda do leste europeu.
Obteve uma formação científica em áreas como a biologia, a genética e a astronomia, doutorou-se pela Universidade de Chicago em 1960.
Deu aulas nas mais importantes universidades americanas e fez conferências em diversos países. 
Durante anos trabalhou para a NASA, participando em vários projetos de exploração do espaço, como as sondas Mariner, Viking e Voyager.
Recebeu vários prémios científicos e publicou inúmeros estudos que o colocaram na vanguarda da investigação astronómica do século XX.
Ao longo da sua vida, Carl Sagan dedicou-se intensamente ao estudo dos fenómenos estrelares e planetários, ao início da vida e das consequências humanas e ambientais do desenvolvimento tecnológico.
Sustentava com convicção a plausível existência de vida extraterrestre inteligente, uma das suas grandes paixões como investigador.
Faleceu a 20 de dezembro de 1996, em consequência de uma leucemia.


"O que é mais assustador? A ideia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a ideia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos?"
                                                                                                                          Carl Sagan


"Ninguém mais do que Carl Sagan desejou e se empenhou em encontrar indícios de vida inteligente no universo, mas ninguém como ele foi tão céptico e rigoroso na verificação científica das suas supostas manifestações. Livro de viagens e de descoberta, Cosmos prepara-nos para esse encontro fantástico".
                                                                                                                           Guilherme Valente



Sozinhos ou acompanhados, 
que as forças do Universo se unam 
para que possamos  provar no dia de S. Martinho umas castanhas assadas, acompanhadas com água pé.




Tenha um Bom Fim de Semana 


novembro 08, 2012

A UNIÃO EUROPEIA: PORQUÊ?


"Globalização exige mais unidade europeia. 
Mais unidade exige mais integração. 
Mais integração exige mais democracia".
                                                                                                                      Durão Barroso


A ideia de uma Europa unida começou por ser apenas um sonho de filósofos e visionários antes de se tornar um verdadeiro projeto político. Victor Hugo, por exemplo, imaginou uns "Estados Unidos da Europa" pacíficos e inspirados num ideal humanitário. O sonho foi desfeito pelos trágicos conflitos que assolaram o continente na primeira metade do século XX.



No entanto, foi das cinzas da Segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Os que haviam resistido ao totalitarismo durante a guerra estavam determinados a pôr fim aos antagonismos nacionais e criar condições para uma paz duradoura. Entre 1945 e 1950, um punhado de estadistas corajosos, como Robert Schuman, Konrad Adenauer, Alcide de Gasperi e Winston Churchill, empenhou-se em persuadir os seus povos a iniciarem uma nova era. Novas estruturas, baseadas em interesses comuns e assentes em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações, iriam ser criadas na Europa Ocidental.


 Missão da União Europeia no século XXI:
  • Manter e consolidar a paz estabelecida entre os Estados-Membros;
  • Aproximar os países europeus através da cooperação operacional;
  • Garantir que os cidadão europeus vivem em segurança;
  • Promover a solidariedade económica e social;
  • Preservar a identidade e a diversidade europeias num mundo globalizado;
  • Fomentar os valores que os europeus partilham.

A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, proclamada em Nice, em dezembro de 2000, é atualmente vinculativa graças ao Tratado de Lisboa, que entrou em vigor em 1 de dezembro de 2009.
A Carta enuncia todos os direitos atualmente reconhecidos pelos Estados-Membros da União Europeia e respetivos cidadãos. São esses direitos e valores partilhados que podem criar um sentimento de parentesco entre europeus. Para citar apenas um exemplo, todos os países da União aboliram a pena de morte.

A União Europeia terá em breve mais de 30 Estados-Membros, com histórias, línguas e culturas bem distintas. Uma das maiores forças da União Europeia é a sua capacidade de expandir os valores da Europa para além das suas fronteiras. Valores como o respeito pelos direitos humanos, a aplicação do estado de direito, a proteção ambiental e a manutenção dos padrões sociais na economia social de mercado.


O que poderia ser visto como um êxito na UE nos próximos anos?
  • O reequilíbrio das finanças públicas;
  • Encontrar uma resposta para o envelhecimento populacional que não penalize injustamente a próxima geração;
  • Encontrar respostas éticas para os desafios colossais colocados pelos avanços científicos e tecnológicos;
  • Garantir a segurança dos seus cidadãos sem prejudicar a sua liberdade.

Se conseguir tudo isto, a Europa continuará a ser respeitada
 e a ser uma fonte de inspiração para o resto do mundo.


Poderá ler estas informações, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e muito mais no material informativo exposto no átrio da Biblioteca Municipal até ao dia 17 de novembro. 




VISITE-NOS E FIQUE A SABER MAIS SOBRE A 
UNIÃO EUROPEIA




novembro 06, 2012

ESTATÍSTICA

Quantos foram em outubro
 


Foram


Não sabe do que estamos a falar



Estamos a falar do número de livros emprestados pela Biblioteca Municipal ao longo do mês de outubro.
Ora veja o gráfico.


[Devido a problemas com a nossa aplicação informática não possuímos os dados de 2011.] 


O mês de outubro deste ano sai destacado em relação aos anos anteriores. 

Mais pessoas a ler.
Estamos a conseguir e vamos continuar.

novembro 02, 2012

NEWSLETTER novembro

Clique na imagem e fique a conhecer as nossas atividades para o mês de novembro.




outubro 31, 2012


Hoje é o DIA MUNDIAL DA POUPANÇA.

Por isso, vamos começar por poupar ...
... nas palavras.


Leia.

outubro 29, 2012

VAMOS FAZER MERENDEIRAS



Sabemos que os homens seguiram a nossa sugestão de leitura de fim de semana e que agora a cozinha já não tem segredos para eles. Então agora nada melhor do que praticarem. 
Vá!, juntem a família  e metam as mãos na massa.



VAMOS FAZER MERENDEIRAS 

As merendeiras são doces típicos dos Santos, que expressam a sabedoria de uma tradição ainda bem enraizada em Portugal. Podem ser saboreadas simples ou com frutos secos, a acompanhar uma chávena de chá, de café ou somente como uma guloseima, em qualquer altura do dia. Têm a vantagem de se poderem congelar durante algum tempo. Tendem a endurecer ao fim de três dias, mas mesmo assim são deliciosamente boas, torradas e saboreadas simples ou barradas com um pouco de manteiga ou doce.





Merendeiras, quem resiste?

Como se fazem?

Dos inúmeros livros de cozinha existentes na Biblioteca Municipal, 
deixamo-vos aqui esta receita:

Ingredientes:
1 Kg de batata doce (usei batata normal)
500g de açúcar
1 colher (sobremesa) de manteiga
canela q.b.
nozes e figos picados, pinhões e passas, nozes 
800g de farinha
3 ovos
raspa de limão
15 gr  de fermento de padeiro

Preparação:
Cozem-se as batatas e trituram-se, juntam-se todos os ingredientes e amassam-se muito bem. Tapa-se a massa e deixa-se repousar durante um tempo. Moldam-se as merendeiras do formato de broinhas grandes.
Leva-se a forno médio em tabuleiros polvilhados de farinha, até ficarem bem lourinhas.



  Depois, é só comer!

Para outras receitas, não deixe de passar pela 
Biblioteca Municipal


outubro 26, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Mais um fim de semana que se aproxima e com ele a nossa sugestão de leitura de fim de semana, que desta vez, tem um público alvo: Os Homens.

Queremos que os homens descubram 
o prazer de cozinhar.

Se está a iniciar-se nas lides culinárias e não tem ninguém a quem pedir ajuda, se é solteiro, se começou a viver sozinho, damos-lhe uma ajuda com alguns truques básicos e práticos que o vão transformar num verdadeiro chef. 



Não, uma cozinha não tem que parecer 
um campo de batalha.

Se o leitor seguir a nossa sugestão de leitura de fim de semana, encontrará esclarecimentos, conselhos, dicas para economizar, indicações nutricionais, as calorias por dose e até a bebida certa para acompanhar cada prato.


Curioso?
Vai deixar de estar.


Manual de Sobrevivência para 
HOMENS NA COZINHA
Noções e Técnicas
Editora Impala

Neste livro vai encontrar todas as dicas para organizar a sua cozinha e escolher os utensílios certos, como fazer compras e como poupar dinheiro. Ficará a conhecer os diferentes tipos de queijos, quais os vinhos que devem acompanhar aquele prato, os diferentes tipos de cerveja e muito mais...




Este livro é a base para avançar 
com segurança para a preparação de receitas.....românticas! 
Como esta que lhe deixamos aqui.



Camarões salteados com limão

Coza o miolo de camarão, durante cinco minutos, em água abundante e temperada com uma pitada de sal; escorra-o e reserve. Pique um dente de alho e refogue-o numa frigideira, num pouco de azeite.
Adicione-lhes o miolo de camarão cozido. Tempere com sal, pimenta e o sumo de limão. Junte um raminho de coentros e salteie. Retire e sirva de imediato.
A bebida certa é vinho verde e pode acompanhar com fatias de pão torrado, previamente barradas com manteiga de alho.
Os nutrientes do camarão, do azeite, do alho e do limão combinam-se para reforçar as defesas e o sistema imunitário.




Tenha um Bom Fim de Semana 
lembre-se

Um Homem que sabe cozinhar é sexy.

outubro 25, 2012

A PINTURA NÃO SE FEZ PARA DECORAR APARTAMENTOS. É UMA ARMA DE ATAQUE E DE DEFESA




A arte, hoje, não seria igual sem o génio do pintor espanhol Pablo Picasso. Numa carreira que se prolongou por quase 80 anos, Picasso - sempre vigoroso, sempre cheio de alegria de viver - mostrou ser o artista mais versátil e inventivo, não só do século XX, mas talvez de todos os tempos, um mestre da pintura e do desenho, bem como de outros meios, como a colagem, a cenografia, a cerâmica e a escultura. Mas o seu talento não era simplesmente estético. A sua pintura mais famosa, Guernica, captou o horror total da guerra, enquanto na sua água-forte da pomba da paz apontou o caminho para um futuro mais feliz.



"O maior inimigo da criatividade é o bom senso."
                                                                                                                                    Pablo Picasso 



Picasso por André Carrilho
Picasso nasceu artista a 25 de outubro de 1881. Diz-se que sabia desenhar antes de saber falar e, quando o fez, a sua primeira palavra foi "lápis".
Nasceu menino-prodígio na Andaluzia, passou pela chuvosa Galiza, cresceu adolescente na Catalunha, viveu e amou em Paris e, no pós-Guerra, mudou-se para o sul de França, onde morreu a 8 de abril de 1973, aos 91 anos.
Era ainda criança quando o pai, pintor, lhe passou o testemunho (tintas e pinceis) e desistiu de pintar.
Picasso apoiou-se nos "gigantes" Cranach, El Greco, Poussin, Velásquez, Goya, Inges, Manet, que transformou e recriou, sem nunca se repetir.
O Picasso emocional alia-se a Georges Braque racional para inventarem o cubismo.
Não lhe bastava o que as coisas eram: excitava-se com aquilo que elas podiam ser. Se as formas básicas de Cézanne - a esfera, o cone e o cilindro - serviam para tudo, então um cilindro podia ser uma garrafa e uma garrafa podia ser um cilindro.


"Há pessoas que transformam o sol 
numa simples mancha amarela, 
mas há aquelas que fazem de uma 
simples mancha amarela o próprio sol."
                                                                                                                            Pablo Picasso 



Picasso, 1937, pintando Guernica
A Guernica é a obra mais conhecida de Picasso, criada a seguir ao horroroso bombardeamento da cidade espanhola com o mesmo nome, em 1937.
A enorme tela apresenta uma massa retorcida de cores escuras, corpos contorcidos, cabeças a gritar e animais aterrorizados - uma visão do apocalipse da guerra. 
Esta obra-prima é simultaneamente um memorial às pessoas indefesas mortas nesta ação, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39), e um aviso sobre os horrores da guerra. Mais de 1000 pessoas morreram e apenas 1% dos edifícios da cidade sobreviveu.
Picasso ficou tão indignado com o regime de Franco, que não permitiu que a pintura fosse levada para Espanha enquanto o ditador fosse vivo. Finalmente, ela chegou a Madrid em 1981, onde permanece, demasiado frágil para ser levada para o Museu Guggenheim, em Bilbau, apesar dos pedidos dos bascos.


Obras de Pablo Picasso divididas em períodos 



"Na realidade trabalha-se com poucas cores. 
O que dá a ilusão do seu número 
é serem  postas no seu justo lugar"
                                                                                                                          Pablo Picasso 


Não, infelizmente a Biblioteca Municipal não tem nenhuma obra de Picasso, 
mas tem livros com a vida  e com as pinturas deste génio universal, 
que o leitor poderá requisitar.

Venha descobrir o mundo de Picasso, os seus quadros, a sua inspiração
e o que podemos aprender hoje com a sua arte.

Esperamos por si!


outubro 22, 2012

SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO


"A defesa dos Direitos do Homem, elaborada a partir do sofrimento do seu próprio povo, tornou-se uma das suas atividades terrenas principais. Por elas, em 1989 foi-lhe atribuído  o Prémio Nobel da Paz. (Em parte, uma descompostura norueguesa ao governo de Pequim no ano do massacre de Tiananmen Square; mas em parte também o reconhecimento do alto teor moral do Dalai Lama por coexistência nobre e digna com a China)."
                                                                                                                           José Cutileiro



Dalai Lama aos 3 anos
"Nasci a 6 de julho de 1935 numa aldeiazita chamada Taktser, que significa "o tigre que ruge", situada no extremo nordeste do Tibete, na província de Amdo, fronteiriça à China. Os meus pais era pequenos agricultores. 
Após o meu nascimento, um par de corvos veio empoleirar-se sobre o telhado da nossa casa. Chegavam todas as manhãs, ficavam um pouco, depois partiam. Isso constitui um aspeto de particular interesse, porque um facto semelhante produziu-se por altura do nascimento do primeiro, do sétimo e do oitavo Dalai Lamas.
Quando ainda não tinha três anos de idade, uma brigada encarregada pelo governo de Lassa de encontrar a reencarnação do Dalai Lama chegou ao convento de Kumbum. Vários indícios conduziram estes homens à quinta dos meus pais, onde passaram a noite a brincar comigo e a observar-me muito atentamente. Regressaram alguns dias mais tarde com uma série de objetos que haviam pertencido ao décimo terceiro Dalai Lama e outros, idênticos, que não tinham sido dele. Perante cada um dos que lhe pertenceram, eu gritava: "É meu! É meu!". Foi assim que por fim fui reconhecido como o novo Dalai Lama". 
                                                                                               Tenzin Gyatso, 14ª Dalai Lama 



"Sê gentil sempre que for possível. 
É sempre possível".


"Desde a minha fuga do Tibete, vivo exilado na Índia. Em 1949-1950, a República Popular da China enviou um exército para invadir o meu país. Durante perto de dez anos, continuei a ser o chefe político e espiritual do meu povo e procurei estabelecer relações pacíficas entre as nossas duas nações; mas a tarefa revelou-se impossível. E tive de admitir, a contragosto, que poderia servir melhor o meu povo a partir do exterior.
Há já quarenta anos que ocorreu a invasão chinesa do Tibete. E nada mais temos a não ser a nossa vontade - a verdade - para tratar com os Chineses. Apesar das suas lavagens ao cérebro, apesar de todas as formas de atrocidades e de propaganda a que recorrem e apesar dos meios que eles utilizam, a verdade continua a ser a verdade.
O poder da vontade dos seres humanos comuns substituirá o poder das espingardas".



"Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós procuramos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossas vida é a felicidade".


"Embora os Tibetanos queiram que eu regresse ao Tibete, recebo mensagens do interior dizendo que não o faça nas circunstâncias presentes. Embora refugiado, permaneço livre, livre de falar em nome do meu povo. No mundo livre, sou mais útil como porta-voz. Posso servi-lo melhor do exterior.
Uso o mesmo traje bordeaux que qualquer outro monge usa. Não é de boa qualidade e está remendado. Como todos os outros monges, obedeço aos votos de pobreza e não possuo qualquer bem pessoal.
Desde a infância que me fascinam os objetos mecânicos. Conserto os relógios de parede e de pulso, ou então vou plantar vegetais. Aprecio sobretudo as tulipas. Gosto de as ver crescer.
Ás sete horas, é o momento da televisão. Gosto das séries da BBC sobre a civilização ocidental e as maravilhosas emissões sobre a natureza.



"Quando em 1989 o Prémio Nobel da Paz me foi atribuído, muitos descobriram nessa ocasião o problema tibetano. Escreveram-me cartas a perguntar: "Onde fica o Tibete?"
Naturalmente, o Prémio Nobel ajudou-me junto dos chefes de Estados. Alguns receberam-me oficialmente. Outros, como o presidente Mitterand, a título privado - sempre as razões diplomáticas."



"Poderia dizer que a religião é uma espécie de luxo. É muito bom praticar alguma, mas é evidente que podemos bem passar sem ela. Em troca, sem qualidades humanas fundamentais - o amor, a compaixão e a bondade - não podemos sobreviver. A nossa paz e estabilidade mental dependem delas".



Sobre esta personalidade fascinante, encontrará na Biblioteca Municipal  da sua cidade bibliografia que poderá requisitar para empréstimo domiciliário.



Tenha uma Boa Semana
 
Dê a quem você ama: 
asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar.

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