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outubro 02, 2017
setembro 29, 2017
CUIDADO COM AS ÁGUAS CALMAS
"Estava obcecada com o rio e os seus segredos, e esse tipo de obsessão nunca acaba bem."
A revista Time diz que é um dos livros mais aguardados de 2017.
Para os nossos leitores, também.
Pois bem, essa espera acaba hoje.
Para leitura do seu fim de semana
sugerimos um livro profundamente original e surpreendente sobre as formas
devastadoras que o passado encontra para voltar a assombrar-nos no presente.
Escrito por Paula Hawkins
Editado pela Topseller
Escrito na Água
Escrito na Água
Nel vivia obcecada com as mortes no rio.
O rio que atravessava aquela vila já levara a vida a demasiadas mulheres ao longo dos tempos, incluindo, recentemente, a da melhor amiga da sua filha. Desde então, Nel vivia ainda mais determinada em encontrar respostas.
Agora, é ela que aparece morta.
Sem vestígios de crime, tudo aponta para que Nel se tenha suicidado no rio. Mas poucos dias antes da sua morte, ela deixara uma mensagem à irmã, Jules, num tom de voz urgente e assustado. Estaria Nel, a temer pela sua vida?
Que segredos escondem aquelas águas?
Para descobrir a verdade, Jules vai ser forçada a enfrentar recordações e medos terríveis, há muito submersos naquele rio de águas calmas, que a morte da irmã vem trazer à superfície.
"- Portanto, morreram duas mulheres naquele rio este ano? - perguntei eu. - Duas mulheres que se conheciam uma à outra, que estavam ligadas... - o inspetor não disse nada, não olhou para mim, e eu nem sequer sabia bem se ele me estava a ouvir.
- Quantas é que morreram lá? Quer dizer, no total?
- Desde quando? - perguntou ele, voltando a abanar a cabeça. - Quanto é que gostaria de recuar no tempo?
Como disse, é muito esquisito mesmo."
Paula Hawkins nasceu a 26 de agosto de 1972 no Zimbabué. Em 1989 mudou-se para Londres, onde vive atualmente. Foi jornalista na área financeira durante 15 anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção.
A Rapariga do Comboio, foi traduzido em mais de 40 línguas, com cerca de 20 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Em Portugal, é o livros mais vendido desde 2015, tendo atingido os 130 000 exemplares editados. Do livro resultou um filme de sucesso, protagonizado por Emily Blunt, que alcançou o primeiro lugar das bilheteiras.
A nossa sugestão de leitura de fim de semana é o seu segundo thriller, cujos direitos para filme já foram comprados pela Dreamworks. A autora fará parte da produção executiva.
setembro 20, 2017
NASCI NA PÓVOA DE VARZIM, A 2 DE OUTUBRO DE 1958...
"Tive a oportunidade de passar por diferentes realidades sociais e políticas, o que me permitiu alargar a minha visão do mundo, evoluir como pessoa.
Foi esta evolução da minha atitude perante o mundo que tentei reflectir nestas páginas. Não se trata de verdades absolutas, mas apenas de impressões e opiniões pessoais, nem o livro é uma autobiografia completa, pois não era esse o meu objectivo. (...)
Não, todas as personagens e acontecimentos são reais, havendo aqui todas as semelhanças com a realidade.
Claro que se trata de fragmentos da minha memória, mas não foram escolhidos com outro fim especial além daquele de mostrar a evolução de um jovem que nasce numa família de pescadores, frequenta um seminário católico, parte para a União Soviética e acaba por lá ficar quase 40 anos. (...)
Depois da invasão da Crimeia pelas tropas russas, as relações entre as pessoas tornaram-se mais tensas, sendo cada vez mais difícil conversar com aqueles de quem fui amigo durante muitos anos. O mundialmente famoso escritor russo Lev Tolstoi escreveu que "O patriotismo é o último refúgio dos canalhas", pensamento particularmente válido hoje, quando esse sentimento é empregue para atiçar o ódio de uns contra outros, contra todos os que não se deixam formatar pela propaganda.
Por essas razões, e também porque 38 anos já era muito tempo, decidi regressar ao meu país, onde tento integrar-me novamente, tentando aprender a andar de novo no solo pátrio. Quando se vive tanto tempo longe de Portugal, compreende-se de forma muito profunda que temos o melhor país do mundo, mas também se entende quão mal gerido ele é. É pena".
1991, Moscovo, Mário Soares, Carlos Fino, José Milhazes, Maria Barroso |
" Este livro de leitura irresistível permite-nos espreitar
outro mundo, noutro tempo."
Cristina Peres, Expresso
Para ficar a conhecer um pouco da História do século XX, do nosso século
e os seus protagonistas, o Leitor só tem de nos visitar e
requisitar o mais recente livro do jornalista José Milhazes.
e os seus protagonistas, o Leitor só tem de nos visitar e
requisitar o mais recente livro do jornalista José Milhazes.
setembro 15, 2017
PARA SEMPRE É MUITO TEMPO
Para a sua leitura de fim de semana, sugerimos uma das autoras de maior sucesso a nível mundial e também uma das preferidas dos nossos leitores.
"Alma ia ter pela frente muitos anos para analisar com serenidade os seus atos de 1955. Nesse ano teve consciência da realidade e as tentativas para atenuar a vergonha imensa que a atormentava foram inúteis. A vergonha da irresponsabilidade de ficar grávida de Ichimei, de amar Ichimei menos do que a si mesma, do seu horror à pobreza, de ceder à pressão social e aos preconceitos raciais, de aceitar o sacrifício de Nathaniel, de não se sentir à altura da amazona moderna que fingia ser, do seu carácter pusilânime, convencional e mais meia dúzia de epítetos com os quais se castigava."
In, O Amante Japonês
O Amante Japonês percorre diversas épocas e lugares, que fizeram história no século XX. A Segunda Guerra Mundial, o genocídio judeu, os campos de concentração americanos para os japoneses e nipo-americanos, a sida, a homossexualidade, woodstock, as drogas...
Mas voltemos ao princípio ...
Em 1939, quando a Polónia capitula sob o jugo dos nazis, os pais da jovem Alma Belasco enviam-na para casa dos tios, uma opulenta mansão em São Francisco. Aí, Alma conhece Ichimei Fukuda, o filho do jardineiro japonês da casa. Entre os dois brota um romance ingénuo, mas os jovens amantes são forçados a separar-se. Na sequência do ataque a Pearl Harbor, Ichimei e a família - como milhares de outros nipo-americanos - são declarados inimigos e enviados para campos de internamento.
Alma e Ichimei voltarão a encontrar-se ao longo dos anos, mas o seu amor permanece condenado aos olhos do mundo.
Décadas mais tarde, Alma prepara-se para se despedir de uma vida emocionante. Instala-se na Lark House, um excêntrico lar de idosos, onde conhece Irina Bazili, uma jovem funcionária com um passado igualmente turbulento. Irina torna-se amiga do neto de Alma, Seth, e juntos irão descobrir a verdade sobre uma paixão extraordinária que perdurou por quase setenta anos.
Isabel Allende nasceu a 2 de agosto em Lima, no Peru.
Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Começou por trabalhar como jornalista, no Chile e na Venezuela. Em 1982, o seu primeiro romance, A Casa dos Espíritos, baseada nas recordações da sua infância, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos eles êxitos internacionais.
A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Já foi galardoada, em 2010, com o Prémio Nacional de Literatura do Chile e homenageada, em 2014, pelo antigo Presidente dos EUA, Barack Obama, com a Medalha Presidencial da Liberdade.
"- Para sempre é muito tempo, Alma.
Creio que voltaremos a encontrar-nos em circunstâncias mais adequadas ou noutras vidas."
Isabel Allende nasceu a 2 de agosto em Lima, no Peru.
Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia. Começou por trabalhar como jornalista, no Chile e na Venezuela. Em 1982, o seu primeiro romance, A Casa dos Espíritos, baseada nas recordações da sua infância, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos eles êxitos internacionais.
A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Já foi galardoada, em 2010, com o Prémio Nacional de Literatura do Chile e homenageada, em 2014, pelo antigo Presidente dos EUA, Barack Obama, com a Medalha Presidencial da Liberdade.
"Ninguém conta histórias sobre mulheres fortes de um modo tão apaixonante como Isabel Allende"
Cosmopolitan
setembro 06, 2017
SE ALGO PODE CORRER MAL, CORRERÁ MAL
No século XXI muitas coisas podem vir a correr mal.
Aqui estão as leis de Murphy, ao seu dispor na Biblioteca Municipal, que o irão acompanhar no seu dia a dia no século XXI e que o vão ajudar a perceber que não está sozinho em maré de azar.
Informática, engenharia, comunicação, desporto, etc, etc...nada escapa.
E lembre-se que o "sujeito a quem acabou de tirar o lugar no parque de estacionamento será de certo aquele que o irá entrevistar para o seu novo emprego".
Arthur Bloch, autor norte americano, é um dos autores mais lidos do mundo, conseguindo, através de uma escrita inventiva e inteligente, transmitir sentido de humor partindo de situações que nada têm de engraçado. Arthur Bloch reúne princípios de Murphy e adapta-os a situações da vida real, introduzindo-lhes sempre muito humor e boa disposição, conduzindo os leitores à gargalhada. Talvez por isso, os seus livros sejam bestsellers mundiais.
E já agora,
sabe o leitor quem foi Murphy?
Edward A. Murphy (11/01/1918 - 17/07/1990) foi um engenheiro aeroespacial da NASA, que criou, em 1960, um princípio que atribui significados matemáticos às circunstâncias catastróficas, destacando que se houver a probabilidade de ocorrer uma catástrofe, ela vai certamente acontecer. Formulou a sua "lei" na sequência de testes feitos para medir os efeitos da aceleração e desaceleração em pilotos e baseia-se na nossa memória seletiva perante factos ocorridos, que explica a tendência que temos para a negatividade, dando especial ênfase aos pontos negativos em detrimento dos positivos ou neutros.
Mais uma vez se aplica, a já sobejamente conhecida e confirmada ad nauseam, lei de Murphy: "Se algo pode correr mal, correrá mal". Não adianta nada ficar ansioso, porque podemos ter a certeza de que "se sabemos que algo pode correr mal e tomamos as devidas precauções, correrá mal outra coisa qualquer" e, para cúmulo, esta é uma lei que se concretiza sempre na pior das alturas.
Mas não desanimemos, porque "a experiência permite-nos reconhecer um erro sempre que o voltamos a fazer" e tem também a vantagem de "nos levar a cometer erros novos em vez dos antigos".
Além disso "existe sempre uma solução fácil para qualquer problema humano - clara, plausível e ... errada". Mas podemos sempre optar por não fazer nada, pois "quanto menos se faz, menos coisas podem correr mal".
Resta-nos aguardar, sem pressas, por todos os males que aí vêm, pois "ser pontual significa apenas que o nosso erro será cometido a tempo".
- A política é arte de obter votos dos pobres e fundos de campanha dos ricos prometendo a ambos protegê-los uns dos outros.
- Se dois homens concordam em tudo, é porque só um deles está a pensar.
- A probabilidade de um computador bloquear é diretamente proporcional à importância do documento em que se está a trabalhar.
- Estamos a fazer progressos. As coisas estão a piorar mais devagar.
Aqui estão as leis de Murphy, ao seu dispor na Biblioteca Municipal, que o irão acompanhar no seu dia a dia no século XXI e que o vão ajudar a perceber que não está sozinho em maré de azar.
Informática, engenharia, comunicação, desporto, etc, etc...nada escapa.
E lembre-se que o "sujeito a quem acabou de tirar o lugar no parque de estacionamento será de certo aquele que o irá entrevistar para o seu novo emprego".
Arthur Bloch, autor norte americano, é um dos autores mais lidos do mundo, conseguindo, através de uma escrita inventiva e inteligente, transmitir sentido de humor partindo de situações que nada têm de engraçado. Arthur Bloch reúne princípios de Murphy e adapta-os a situações da vida real, introduzindo-lhes sempre muito humor e boa disposição, conduzindo os leitores à gargalhada. Talvez por isso, os seus livros sejam bestsellers mundiais.
E já agora,
sabe o leitor quem foi Murphy?
Os seres humanos são os únicos animais capazes de voltar atrás
e cometer os erros que antes tinham evitado.
Não cometa o erro de não ler este livro
setembro 01, 2017
agosto 23, 2017
CONSEGUE ADIVINHAR?
"Entre as melhores pessoas da minha vida, estão alguns livros"
Valter Hugo Mãe
Caro Leitor, junte a família e ao som dos AC/DC tente adivinhar o nome dos filmes
que se passam nestas fantásticas Bibliotecas!
que se passam nestas fantásticas Bibliotecas!
"Para você, eu era um capítulo.
Para mim, você era o livro"
Charles Bukowski
Boa Semana com Boas Leituras e Bons Filmes
agosto 18, 2017
O SEGREDO DA MINHA IRMÃ
Um segredo com mais de 20 anos
Entre uma bolacha e um chá, as nossas leitoras reuniram-se
para tentar decifrar o segredo da irmã da Riley.
Uma história misteriosa que nos prende a cada virar de página,
com personagens apaixonantes e reviravoltas inesperadas.
Para ficar a saber qual é o segredo...
O Leitor só tem que se deslocar à Biblioteca Municipal e requisitar este livro,
que faz parte das nossas escolhas (A)Gosto,
para a sua leitura de fim de semana.
para tentar decifrar o segredo da irmã da Riley.
Uma história misteriosa que nos prende a cada virar de página,
com personagens apaixonantes e reviravoltas inesperadas.
Para ficar a saber qual é o segredo...
O Leitor só tem que se deslocar à Biblioteca Municipal e requisitar este livro,
que faz parte das nossas escolhas (A)Gosto,
para a sua leitura de fim de semana.
Escrito por Diane Chamberlain
Publicado pela Topseller
O Segredo da Minha Irmã
Depois da morte do pai, Riley MacPherson regressa a casa para organizar as cerimónias fúnebres e tratar da divisão dos bens. No entanto, em vez de conseguir fechar um ciclo doloroso e encontrar a tranquilidade de que tanto precisa, Riley depara-se com a possibilidade de, afinal, ter sido adotada.
Teria, realmente, vivido 25 anos a acreditar numa mentira? que outras revelações estariam ali, prontas para serem descobertas?
Confusa e sedenta de respostas, inicia uma investigação arriscada para encontrar toda a verdade sobre a sua origem. Uma busca emocionante que acaba por desenterrar informações e factos misteriosos acerca da sua irmã Lisa, uma violinista-prodígio que, supostamente, teria cometido suicidio há mais de 20 anos.
À medida que as peças do puzzle se encaixam, Riley percebe que nada é o que parece. Resta saber se estará preparada para a verdade e se será capaz de a aceitar de braços abertos.
Diane Chamberlain é uma autora bestseller norte-americana, com 23 títulos publicados em mais de 20 línguas. Apaixonada pela leitura e pela escrita desde criança, viu o seu primeiro romance publicado em 1989, título esse que lhe valeu um prémio RITA, atribuído pela Associação Americana de Escritores de Romance.
É licenciada em Serviço Social pela Universidade de San Diego, ainda que não exerça a sua profissão para poder dedica-se inteiramente à escrita e aos livros. Para a autora, a verdadeira magia da escrita está na possibilidade de tocar os leitores com as suas palavras.
Atualmente, vive na Carolina do Norte com o seu marido e os seus dois cães, Keeper e Jet.
"- Conseguiste a tua liberdade, Lisa, mas eu e o Danny apanhámos prisão perpétua,
sendo obrigados a viver numa casa cheia de mentiras"
Diane Chamberlain é uma autora bestseller norte-americana, com 23 títulos publicados em mais de 20 línguas. Apaixonada pela leitura e pela escrita desde criança, viu o seu primeiro romance publicado em 1989, título esse que lhe valeu um prémio RITA, atribuído pela Associação Americana de Escritores de Romance.
É licenciada em Serviço Social pela Universidade de San Diego, ainda que não exerça a sua profissão para poder dedica-se inteiramente à escrita e aos livros. Para a autora, a verdadeira magia da escrita está na possibilidade de tocar os leitores com as suas palavras.
Atualmente, vive na Carolina do Norte com o seu marido e os seus dois cães, Keeper e Jet.
Ilustração de C.F. Payne |
BOM FIM DE SEMANA E BOAS LEITURAS
agosto 09, 2017
PRECISO QUE VÁ AO ESTRANGEIRO NUMA MISSÃO
"- E para onde é que eu vou exatamente? (...)
- Birmânia? - sussurrou. (...)
- Sim. Mas hoje em dia chama-se Myanmar, sabe disso? (...)
A visita à Birmânia era uma viagem demasiado cara para as suas posses, mas, mais do que isso, durante muito tempo o país tinha sido uma zona interdita por motivos políticos. Eva lera sobre a agitação entre as tribos das montanhas, o governo repressivo, e a prisão domiciliária de Aung San Suu Kyi, a mulher que todos adoravam e que sacrificara a sua vida pessoal para lutar pela democracia para o seu povo."
- Sim. Mas hoje em dia chama-se Myanmar, sabe disso? (...)
A visita à Birmânia era uma viagem demasiado cara para as suas posses, mas, mais do que isso, durante muito tempo o país tinha sido uma zona interdita por motivos políticos. Eva lera sobre a agitação entre as tribos das montanhas, o governo repressivo, e a prisão domiciliária de Aung San Suu Kyi, a mulher que todos adoravam e que sacrificara a sua vida pessoal para lutar pela democracia para o seu povo."
Caro Leitor, caso não possa ir em missão ao estrangeiro,
propomos-lhe uma leitura irresistível com excelentes descrições
que servem uma história intrigante que emociona do princípio ao fim.
Com paisagens, aromas inebriantes dos mercados,
das ruas e das fragrâncias dos jardins,
somos transportados para os cenários mágicos da Terra Dourada
propomos-lhe uma leitura irresistível com excelentes descrições
que servem uma história intrigante que emociona do princípio ao fim.
Com paisagens, aromas inebriantes dos mercados,
das ruas e das fragrâncias dos jardins,
somos transportados para os cenários mágicos da Terra Dourada
Rosanna Ley escreveu
Porto Editora editou
Regresso a Mandalay
Eva Gatsby interrogou-se inúmeras vezes sobre o passado do avô, Lawrence Fox, e o que teria exatamente acontecido na Birmânia, quando ele ainda jovem ali viveu. Eva dedica-se à restauração de antiguidades e os patrões propõem-lhe uma viagem de trabalho àquele país - sobre o qual a avô desde sempre lhe contara histórias fascinantes. É então que Lawrence decide quebrar o silêncio e finalmente falar-lhe do grande amor da sua vida, Maya, a mulher que nunca esqueceu. Numa tentativa de sarar as feridas do passado, confia a Eva uma missão que se revelará de contornos imprevisíveis.
Eva inicia, assim, uma jornada que irá reconstruir o mosaico da história da família e que em simultâneo a obrigará a confrontar-se com a sua capacidade de voltar a acreditar no amor.
Eva inicia, assim, uma jornada que irá reconstruir o mosaico da história da família e que em simultâneo a obrigará a confrontar-se com a sua capacidade de voltar a acreditar no amor.
"- Há uma coisa que deveria ter sido feita há muito , muito tempo - murmurou ele. - Eu já não posso, claro, é demasiado tarde para mim. Talvez tenha cometido um erro terrível. Não sei bem se é esse o caso. Mas se tu..."
Rosanna Ley é professora de escrita criativa e é autora de inúmeros artigos e histórias publicados em diversas revistas no Reino Unido. Os seus romances estão editados em 15 países.
A autora passa férias em locais que lhe servem de inspiração e quando não está a viajar, vive no West Dorset, junto ao mar.
Boa Semana e Boas Leituras
agosto 04, 2017
PASSE E ESCOLHA . . . [A]GOSTO
Faça as suas escolhas (a)gosto e leia, . . . da forma que mais gostar.
Assim, . . . no sofá:
agosto 01, 2017
julho 28, 2017
DESCULPE, SENHOR INSPETOR HOUVE UM CRIME.
É sexta-feira, vem aí mais um Fim de Semana que, para muitos de nós, é também o começo das tão desejadas Férias, mas . . . não se está a esquecer de nada, Caro Leitor?
Ilustração de Denis Zilber |
Para que o Leitor não tenha de se preocupar com a leitura,
aceite a nossa sugestão de leitura de fim de semana que tem como
pano de fundo o Portugal contemporâneo, um país traído por uma elite política corrupta,
que sofre sob o peso dos seus próprios erros históricos.
Editado pela Porto Editora
"Todo o assassinato é um sinal de fracasso - fracasso em perdoar, em compreender, em conseguir justiça de outra maneira. Em encontrar uma porta de saída.
Por isso pergunto-me que fracasso se esconderá ensopado em sangue no tapete de Coutinho.
O mais provável é que um dos seus amigos ou conhecidos, com cuja mulher ou namorada Coutinho ..."
Por isso pergunto-me que fracasso se esconderá ensopado em sangue no tapete de Coutinho.
O mais provável é que um dos seus amigos ou conhecidos, com cuja mulher ou namorada Coutinho ..."
Para chegar ao desfecho deste crime,
só tem que vir à Biblioteca Municipal e requisitar o livro.
Richard Zimler nasceu a 1 de janeiro de 1956 em Roslyn, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco.
Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. No últimos 19 anos, publicou 10 romances, uma coletânea de contos e dois livros para crianças, que rapidamente entraram nas listas de bestsellers de vários países (Portugal, Brasil, EUA, Inglaterra, Itália, ...).
O autor tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa.
A 9 de julho deste ano recebeu a Medalha Municipal de Honra da Cidade do Porto e confere ao agraciado o título de "Cidadão do Porto".
Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. No últimos 19 anos, publicou 10 romances, uma coletânea de contos e dois livros para crianças, que rapidamente entraram nas listas de bestsellers de vários países (Portugal, Brasil, EUA, Inglaterra, Itália, ...).
O autor tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa.
A 9 de julho deste ano recebeu a Medalha Municipal de Honra da Cidade do Porto e confere ao agraciado o título de "Cidadão do Porto".
Richard Zimler já ganhou diversos prémios:
- Em 1994 o National Endowment of the Arts Fellowship in Fiction (EUA)
- Em 1998 o Prémio Herodotus (EUA) para o melhor romance histórico
- Em 2009 o Prémio literátio Alberto Benveniste
- Em 2009 o seu livro Os Anagramas de Varsóvia foi nomeado o Melhor Livro de 2009 pela revista LER e pelos alunos das escolas secundárias de Portugal - Prémio Marquês de Ouro
- Ainda em 2009, o autor escreveu o guião para a curta-metragem O Espelho Lento, baseado num dos seus contos. O filme foi realizado nesse mesmo ano pela realizadora sueco-portuguesa Solveig Nordlund e venceu o Prémio de Melhor Filme Dramático no Festival de Curtas-Metragens de Nova Iorque em maio de 2010.
" Richard Zimler é um escritor emblemático e de indispensável leitura"
Helena Vasconcelos
Ilustração de Iban Barrenetxea |
Boas Leituras
julho 12, 2017
OS NÚMEROS DO 1º SEMESTRE
Terminado o primeiro semestre de 2017, vamos apresentar alguns números, que refletem parte da atividade da Biblioteca Municipal e dos serviços por ela prestados.
Através do gráfico apresentado a seguir, podemos ver o número de livros emprestados para leitura domiciliária e a comparação com os meses análogos do ano anterior.
Comparativamente ao ano anterior, verificamos que houve uma diminuição na quantidade de livros emprestados. De 3.961 livros emprestados no 1.º semestre de 2016, passámos para 3.412 em 2017, significando uma diminuição de 549 livros requisitados. Se analisarmos mês a mês, verificamos que só nos meses de março e maio superámos os números de 2016.
Da totalidade de livros requisitados, cerca de 77% foram por leitores numa faixa etária acima dos 18 anos, 5% na faixa situada entre os 13 e os 17 anos e 18% dos livros emprestados pela Biblioteca Municipal destinaram-se a leitores até aos 12 anos.
Ao longo do 1º semestre de 2017 registamos novas adesões, com a inscrição de 83 novos leitores, distribuídos da seguinte forma: 49 inscrições de novos leitores com idade acima dos 18 anos, 5 com idade compreendida entre os 13 e os 17 anos e as restantes 29 inscrições pertencem a crianças até aos 12 anos.
Da totalidade de livros requisitados, cerca de 77% foram por leitores numa faixa etária acima dos 18 anos, 5% na faixa situada entre os 13 e os 17 anos e 18% dos livros emprestados pela Biblioteca Municipal destinaram-se a leitores até aos 12 anos.
Ao longo do 1º semestre de 2017 registamos novas adesões, com a inscrição de 83 novos leitores, distribuídos da seguinte forma: 49 inscrições de novos leitores com idade acima dos 18 anos, 5 com idade compreendida entre os 13 e os 17 anos e as restantes 29 inscrições pertencem a crianças até aos 12 anos.
TOP dos 6 mais requisitados
ao longo do 1º semestre
Infanto-juvenil
julho 03, 2017
junho 28, 2017
COMO É POSSÍVEL QUE ACONTEÇA UMA BARBARIDADE DESTAS EM PLENO SÉCULO XX?!!!!!!
Jan e Antonina Zabinski eram um casal de tratadores do jardim zoológico de Varsóvia horrorizados perante o racismo nazi, que se aproveitaram da obsessão nazi por animais raros para salvar mais de trezentas vidas condenadas a desaparecer.
Foi nesta história que a realizadora neozelandesa Niki Caro realizou o filme o homónimo O Jardim da Esperança que estreou entre nós no passado dia 20 de abril.
Nos papeis principais encontramos a atriz norte-americana, nomeada para dois Oscares, Jessica Chastain, o ator belga Johan Heldenbergh, o alemão Daniel Brühl, o irlandês Michael McElhatton, o israelita Iddo Goldberg e o sérvio-bósnio Goran Kostic.
Jardim Zoológico de Varsóvia antes da Segunda Guerra Mundial |
Quando, no inicio da Segunda Guerra Mundial, Varsóvia caiu sob o domínio nazi, orgulhava-se de ter um dos mais famosos jardins zoológicos da Europa, em Éden, exuberante, que albergava uma profusa coleção de animais exóticos.
Jan e Antonina Zabinski, um casal de polacos cristãos que partilhavam a mesma paixão pelos animais e pelo mundo natural, são tratadores do zoo e vivem dentro do próprio parque, em estreita relação com a natureza.
Mas o terror nazi não irá poupar a paz deste cenário quase perfeito, e no meio de toda a destruição que o atinge só a coragem e a grandeza humana dos Zabinski permitirá, através de engenhosos subterfúgios, utilizar o próprio zoo para salvar as vidas não só de animais mas também de centenas de judeus polacos que Jan traz às escondidas do gueto de Varsóvia para o parque.
Escrito pela Diane Ackerman
Editado pela Editorial Presença
É o testemunho poderoso dessa coragem, uma história verídica e mágica, baseada em inúmeras fontes da época, que ilumina a relação profunda existente entre humanidade e natureza, e celebra, com rara sensibilidade, a beleza,
o mistério e a tenacidade do espírito humano e da própria vida.
o mistério e a tenacidade do espírito humano e da própria vida.
"Na Primavera de 1942, o jardim zoológico tornou a ser invadido por uma autêntica correnteza de Hóspedes, que se escondiam dentro das jaulas, dos abrigos, dos armários, onde tentavam criar rotinas diárias vivendo, em simultâneo, num estado de pânico contido."
In, O Jardim da Esperança
Diane Ackerman nasceu a 7 de outubro de 1948 nos estado do Ilinois, nos Estados Unidos da América. É autora de diversas obras, quer de poesia, ficção e científicas. A sua atividade tem merecido inúmeros prémios e distinções literárias e científicas, entre as quais se destacam a Guggenheim Fellowship e os prémios John Burroughs Nature e Lavan Poetry.
Os seus ensaios sobre a natureza e a natureza humana têm sido publicados no The New York Times, o The New Yorker ou na Natrional Geographic.
"A fim de contar esta história, baseei-me em inúmeras fontes indicadas na bibliografia, bem como, acima de tudo, nas memórias da mulher do tratador do jardim zoológico, Antonina Zabinski, repletas do feitiço sensorial do jardim; nos seus livros autobiográficos para crianças; nas recordações e nos livros de Jan Zabinski.(...) Apoiei-me igualmente em fotografias de família (foi através delas que fiquei a saber que Jan usava o relógio no pulso esquerdo hirsuto e Antonina tinha uma predileção especial por vestidos às bolinhas."
"A fim de contar esta história, baseei-me em inúmeras fontes indicadas na bibliografia, bem como, acima de tudo, nas memórias da mulher do tratador do jardim zoológico, Antonina Zabinski, repletas do feitiço sensorial do jardim; nos seus livros autobiográficos para crianças; nas recordações e nos livros de Jan Zabinski.(...) Apoiei-me igualmente em fotografias de família (foi através delas que fiquei a saber que Jan usava o relógio no pulso esquerdo hirsuto e Antonina tinha uma predileção especial por vestidos às bolinhas."
Bons Filmes e Boas Leituras
Para as suas Férias.
Pintura de Karin Jurick |
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