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julho 25, 2012

NE ME QUITTE PAS

"Tenho menos medo da morte do que me tornar um velho cretino."
                                                                                                                               Jacques Brel



Jacques Brel, o poeta belga da "chanson Française", nasceu a 8 de abril de 1929.
Aos 15 anos, em 1944, colabora na criação de um grupo de teatro, atua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos dos seus poemas. Canta pela primeira vez na rádio Belga em 1952 e começa logo a receber convites para cantar.
Em 1953, enviou a um empresário de Paris um disco seu. Após o ouvir, o empresário, à meia-noite, telefonou para Bruxelas, convidando Brel a se apresentar na capital francesa.

"A sanduiche que comi na carruagem de 3º classe que me levou a Paris tinha um sabor único: estava perfumada pela aventura, a esperança, a felicidade."

Em 1954 é publicado o seu primeiro álbum "Jacques Brel et ses chansons".

Torna-se notado por Juliette Gréco que grava uma das suas canções, "Le diable". Este encontro é marcante no futuro da carreira de Brel, dado que se inicia uma promissora colaboração com Gérard Jouannest, pianista e acompanhante da cantora, e com o também pianista e orquestrador François Rauber. Em 1955 conhece Georges Pasquier (Jojo), percussionista no Trio Milson e de quem se torna amigo.



O seu primeiro grande sucesso ocorre em 1956 com a música "Quand on a que l'amour". Em 1957 é laureado com o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros e faz um enorme sucesso a sua digressão pela França.

No início dos anos 60, Brel já era considerado um marco incontornável da cultura francófona ao ponto de ser confundido como personalidade francesa.
Tornou-se internacionalmente conhecido pela música "Ne me quitte pas", interpretada e composta por si.
Comprometido com as correntes intelectuais progressistas, as suas canções refletiam o ambiente de inquietação social e religiosa da sua época. O seu êxito foi tal que, em 1977, após dez anos de silêncio, um novo disco "Brel", vendeu mais de 650 000 exemplares só no primeiro dia.

Entre 1960-65 sucedem-se as tournées longas e cansativas: União Soviética, Estados Unidos, Canadá, Norte de África e Europa. Batem todos os máximos em número de espetáculos mas é nessa vida agitada e de excessos que Brel se sente bem. Considera que os seus poemas sem música são palavras sem sentido e que a música sem os seus poemas nada diz. Era um artista que vivia o palco enfrentando-se e enfrentando o público.



Em 1974, após comprar um veleiro de 19 metros decide dar a volta ao mundo em três anos. Em setembro, ao aportar nos Açores, toma conhecimento do falecimento do seu grande amigo Jojo.
No funeral e em conversa com uma cunhada de Jojo afirmou: "A seguir vou eu".
Em outubro é-lhe detetado um pequeno tumor no pulmão e no mês seguinte é efetuada a ablação do lobo pulmonar esquerdo.
Morre a 9 de outubro de 1978 com 49 anos.
O seu amigo Georges Brassens, nesse dia, disse que "Jacques Brel não está morto. Para revivê-lo, basta que escutemos os seus discos".
O cantor está sepultado, por sua vontade, no cemitério de Atuona, na ilha de Hiva Oa (Marquesas), próximo da campa de Gauguin.



Siga o conselho de Georges Brassens, 
oiça a sua música e acompanhe as letras na 
 antologia poética que 
pode ser requisitada na Biblioteca Municipal

Visite-nos



julho 23, 2012

UM HOMEM PODE SER DESTRUÍDO, MAS NÃO DERROTADO


"Nenhum homem é uma ilha, somos parte de um continente. A morte de qualquer individuo diminui-me como ser humano, portanto, não me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por você".
                                                                                                                  Ernest Hemingway


Ernest Miller Hemingway nasceu a 21 de julho de 1899 em Oak Park, nas proximidades de Chicago, nos Estados Unidos da América.
Embora o seu pai, médico, quisesse que ele seguisse a mesma carreira, Hemingway desde cedo se sentiu atraído pela literatura.  Já em 1917, quando ainda andava na escola, começou a escrever para o jornal The Kansas Citt Star.
Na Primeira Guerra Mundial, tentou por diversas vezes alistar-se na Marinha, mas foi rejeitado. Por fim, acabou por ser aceite como motorista de ambulância na Cruz Vermelha em Itália, onde foi ferido. 
Terminada a Guerra, foi morar para Toronto, no Canadá, onde prosseguiu a carreira de repórter.
Em 1921, mudou-se para Paris, onde continuou a exercer a sua profissão.

Começou então a escrever as suas primeiras obras:
1923 - "Três histórias e Dez Poemas"
1924 - "No Nosso tempo"
1926 - "As Torrentes da Primavera" e "O Sol também se levanta", o primeiro romance que lhe deu fama internacional, escrito em Paris.


Em 1927, publicou a antologia "Homens sem Mulheres", a sua segunda coleção de contos, um marco importante na sua trajetória literária. Viajou para a Florida em 1928, onde permaneceu dez anos, e onde em 1929 escreveu "Adeus às Armas", romance inspirado nas suas experiências na I Guerra Mundial e que lhe trouxe fama mundial.

"Adeus às Armas" conta a história de amor entre um soldado americano e uma enfermeira britânica em Itália, durante a Primeira Guerra Mundial, e é hoje considerado um dos melhores romances sobre esse período.
Ernest Hemingway  escreveu 47 finais diferentes e na próxima semana vão finalmente poder ser lidos. Segundo o The New York Times, o novo livro, vai não só incluir todos os finais imaginados por Hemingway, como também rascunhos e anotações. Esta publicação inédita só é possível graças a um acordo entre a editora Scribner e os herdeiros do Nobel da Literatura.
Numa entrevista em 1958, Hemingway contou que até encontrar um final que lhe agradasse, foi escrevendo outras versões alternativas até encontrar "as palavras certas", revelando que essa história é também um pouco a sua história, uma "semi-autobiografia".

Em 1936, com o início da Guerra Civil em Espanha, Ernest Hemingway viaja para a Europa. O seu objetivo inicial era reunir dados para o filme "Terra de Espanha", um documentário sobre a tragédia do país sob o fascismo. Envolvido pelo sangrento conflito, acabou por combater ao lado dos republicanos.
Com base nessa experiência, escreveu, em 1938,  a peça "A Quinta Coluna" e o seu romance mais longo, "Por Quem os Sinos Dobram" (1940), que viria mais tarde a ser adaptado em filme.
Terminada a Guerra Civil, mudou-se com a terceira mulher para Cuba, onde permaneceu até 1959. Lá ficou amigo de Fidel Castro.
Como correspondente de guerra da Marinha norte-americana, participou no desembarque dos Aliados na Normandia e na Libertação de Paris em 1945.

Em 1952, escreveu "O Velho e o Mar", sendo-lhe atribuído o Prémio Pulitzer de Jornalismo e em 1954, recebeu o Nobel da Literatura. 

A partir de 1951, a sua vida de excessos, com aventuras, mulheres e álcool, a sua saúde física e psicológica começou a degradar-se.
Abalado por depressões, já mal conseguia escrever. E a 2 de julho de 1961, seguindo a frase  de "O Velho e o Mar" - "Um homem pode ser destruído, mas não derrotado" -  suicidou-se com um tiro na cabeça.

"Um homem inteligente é por vezes forçado a embebedar-se ou a isolar-se, para conseguir aguentar os idiotas com que se vai cruzando todos os dias".
                                                                                                    Ernest Hemingway



A Biblioteca Municipal
 dispõe de bibliografia do autor para empréstimo  

Veja Aqui e venha visitar-nos



julho 19, 2012

A MIM O QUE ME RODEIA É O QUE ME PREOCUPA


Lágrimas

Ela chorava muito e muito, aos cantos,
Frenética, com gestos desabridos;
Nos cabelos, em ânsias desprendidos,
Brilhavam como pérolas os prantos.

Ele, o amante, sereno como os santos,
Deitado no sofá, pés aquecidos,
Ao sentir-lhe os soluços consumidos,
Sorria-lhe cantando alegres cantos.

E dizia-lhe então, de olhos enxutos:
"- Tu pareces nascida da rajada,
"Tens despeitos raivosos, resolutos;

"Chora, chora, mulher arrenegada;
"Lagrimeja por esses aquedutos...
"- Quero um banho tomar de água salgada"


Este poema data de 1874.
E o seu autor morreu há precisamente 126 anos e foi o introdutor da poesia moderna em Portugal. Ignorado à época, passaram-se décadas até que o seu valor fosse reconhecido. A descoberta ficou a dever-se a Fernando Pessoa que, um dia, sobre ele escreveu: "O sentimento é forte e sincero, mas reprimido: e é nisto que Cesário é curioso. É um português que reprime o sentimento". 
Falamos de Cesário Verde, hoje um clássico da Literatura Portuguesa.

Desenho de Columbano

José Joaquim Cesário Verde, nasceu em Lisboa a 25 de fevereiro de 1855. Em 1873 matriculou-se no Curso Superior de Letras, mas apenas o frequentou durante alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida.

Cesário Verde dividia-se entre a produção de poesias, que publicava nos jornais, e as atividades comerciais herdadas do pai.

Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já tinha vitimado o irmão e a irmã. Essas mortes inspiraram um dos seus principais poemas, Nós, de 1884.

Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso e vem a falecer a  19 de julho de 1886.
No ano seguinte, o seu amigo Silva Pinto organiza a compilação da sua poesia no Livro de Cesário Verde e que é publicado em 1901.


Com uma visão extremamente plástica do mundo, retratou a cidade e  o campo, seus cenários de eleição, transmitindo o que aí era oferecido aos sentidos, em cores, formas e sons.
"A mim o que me rodeia é o que me preocupa", refere o poeta numa carta ao seu amigo Silva Pinto.
Se, por um lado, exalta os valores viris e vigorosos, saudáveis, da vida do campo, sem visões bucólicas, detinha-se, por outro lado, na cidade, na sedução dos movimentos humanos, solidarizando-se com as vítimas de injustiças sociais.
Conhecido como o poeta da cidade de Lisboa, foi igualmente o poeta da Natureza anti-literária, numa antecipação de Fernando Pessoa/Alberto Caeiro, que considerava Cesário Verde um dos vultos fundamentais da nossa história literária.


Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.



O que se passou a seguir...
 está na página 108 
do Livro de Cesário Verde 
que se encontra na Biblioteca Municipal da sua cidade.



julho 17, 2012

NO PASSADO DIA 15 FEZ 100 ANOS

GANHO OU MORRO

(Frase de Francisco Lázaro antes da partida para a sua última corrida
a 15 de julho de 1912 nos Jogos Olímpicos de Estocolmo)

Francisco Lázaro nasceu em Lisboa a 21 de janeiro de 1891 e morreu a 15 de julho de 1912. Foi um atleta português que fez parte da primeira equipa olímpica  portuguesa nos Jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, Suécia, onde participou na prova da maratona. Lázaro tinha sido o porta-bandeira no desfile inaugural dos Jogos. Desfaleceu durante a prova da maratona e veio a morrer poucas horas depois.

Francisco Lázaro era carpinteiro numa fábrica de carroçarias de automóveis na Travessa dos Fiéis de Deus no Bairro Alto em Lisboa. Não tinha treinador. Após o trabalho, Lázaro corria diariamente de Benfica a S. Sebastião da Pedreira, desafiando, no percurso inverso, os transportes públicos, que naquela época eram os elétricos.


No dia 20 de julho de 1912, 24.000 pessoas prestaram homenagem póstuma a Francisco Lázaro como a primeira vítima mortal nos Jogos Olímpicos. Pierre de Coubertin enviou condolências à família. O Comité Olímpico Português teve dificuldades financeiras para trasladar o corpo, o que viria a acontecer decorridos vários meses após a morte do atleta.

A autópsia do cadáver revelou que a causa da morte foi desidratação extrema e mostrou também um fígado "completamente mirrado, do tamanho de um punho fechado e rijo, a tal ponto que só se conseguiria partir a escopro, como se fosse uma pedra".

Segundo um dos seus colegas nos Jogos, Lázaro morreu por vários motivos.
  • Untou-se com sebo
  • Era um dos dois únicos atletas, num total de 71, a não usar proteção alguma na cabeça contra o sol
  • O uso de estupefacientes para aumentar a resistência muscular.




O nome de Francisco Lázaro tornou-se num dos mais lendários de desporto português.
O seu nome foi dado a uma rua de Lisboa e ao pequeno estádio do Clube de Futebol de Benfica.







O romance Cemitério de Pianos, de José Luís Peixoto, tem inspiração na figura de Francisco Lázaro.
 A personagem central do romance chama-se precisamente
Francisco Lázaro e partilha parte da sua história.


PODERÁ SER REQUISITADO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL.









Depois de Francisco Lázaro, outros atletas olímpicos deram medalhas de ouro a Portugal  na prova da maratona.


Carlos Lopes, medalha de ouro em 1984,
Los Angeles com o tempo de 02:09:21

"Se foi dura a maratona? Não, foram os 42 Km do costume. Nunca tive medo de ser derrotado, bater não batem, ralhar não dói...Nervoso estava Moniz Pereira. Nunca o vi assim. Nervoso de mais. Estou feliz, o professor merecia esta medalha."
"Decidi não me preocupar antes dos 37 Km, a partir daí sabia que tinha de dar forte e feio, foi o que fiz".

Rosa Mota, medalha de ouro em 1988
Seul, com o tempo de 02:25:40

"O Pedrosa tinha-me recomendado que, aos 38 Km, se ainda fosse acompanhada, olhasse para ele. Olhei e ele disse-me - Rosa, é agora ou nunca - e eu fui-me embora... Foi mais difícil do que em Roma, os maratonistas gostam de dizer que a última maratona é sempre a melhor, mas esta... arre, parecia que nunca mais chegava o dia."



À Comitiva Olímpica Portuguesa
 aos Jogos Olímpicos de Londres 2012
desejamos muitos sucessos

julho 12, 2012

O IMPORTANTE NÃO É VENCER, MAS COMPETIR. E COM DIGNIDADE.


CITIUS, ALTIUS, FORTIS
(Mais rápido, mais alto, mais forte)

É já no próximo dia 27 de  julho que tem início em Londres a
 XXX edição dos Jogos Olímpicos.

BARÃO DE COUBERTIN, PAI DOS JOGOS OLÍMPICOS MODERNOS


Nascido em Paris em 1 de janeiro de 1863, o Barão de Coubertin, era descendente de uma família nobre. Movido pelo seu ideal pedagógico, optou por se dedicar à reforma do sistema educacional francês. Em 1892, apresentou na Universidade de Sorbonne, em Paris, um estudo sobre "os exercícios físicos no mundo moderno" apresentando um projeto de recriar os Jogos Olímpicos, o que não foi muito bem aceite. 
Mesmo assim, não desistiu. Numa convenção realizada em 1894 na mesma universidade, que contou com delegados de 13 países, o Barão conseguiu a promessa dos gregos de organizar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Tornou-se, então, uma das mais importantes personalidade do desporto. Devido ao seu empenho, os Jogos Olímpicos renasceram, após quase 16 séculos de hibernação.
Nesse mesmo ano nascia o Comité Olímpico Internacional (COI), com o objetivo de organizar, de quatro em quatro anos, uma nova edição dos Jogos, promovendo assim a união entre os países. 


"Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos 
para o bem da humanidade 
cada vez mais ardente, corajosa e pura"
                                                                                                                   Pierre de Coubertin

Tocha Olímpica 2012
A 6 de janeiro de 1896, a Chama Olímpica pôde novamente brilhar. Recomeçavam os Jogos Olímpicos, com a presença de 13 países e 311 atletas. 
Um pouco antes do início dos Jogos de Atenas, o Barão de Coubertin assumiu a presidência do COI, cargo que ocupou até 1925. 
A sua principal luta foi impedir a presença de atletas profissionais nas  provas.
Tendo gasto praticamente toda a sua fortuna para colocar em prática do sonho das Olimpíadas, morreu pobre e isolado, a 2 de setembro de 1937, em Genebra, Suíça. Como forma de reconhecimento, o seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje num mausoléu.




Foi também idealizada em 1913, por Pierre de Coubertin, a Bandeira Olímpica, tendo sido só hasteada nos Jogos de 1920. A bandeira é hasteada na cerimónia de abertura dos Jogos ficando assim durante toda a competição.
O fundo branco significa paz e amizade entre as nações competidoras e os anéis representam  os cinco continentes:
  • Azul - Europa
  • Amarelo - Ásia
  • Preto - África
  • Verde - Oceania
  • Vermelho - América
Das cinco cores sobre um fundo branco consegue-se compor todas as bandeiras do mundo.


Gosta de Desporto?
Sabia que pode encontrar a sua modalidade preferida 
na Biblioteca Municipal?


Visite-nos




julho 05, 2012

FOI HÁ 66 ANOS...

"O bikini é a invenção mais importante deste século (XX), depois da bomba atómica"
                                                                        Diana Vreeland, editora da revista "Vogue"


O famoso bikini que hoje é usado por milhões de mulheres em todo o mundo foi inventado a 5 de julho de 1946.

O modelo de um fato de banho reduzido e composto por duas peças foi criado pelo engenheiro mecânico francês Louis Réard e apresentado ao mundo cinco dias após a detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos no Atol de Bikini, em 1946. Contudo, meses antes, o estilista Jacques Heim já tinha anunciado a criação de um traje de banho, batizado com o nome sugestivo de "atome", alusivo precisamente à catástrofe nuclear.

Micheline Bernardini

Na época, Louis Réard não conseguiu convencer nenhuma manequim a desfilar com o modelo, pelo que a sua apresentação foi feita pela strip teaser do Casino de Paris, Micheline Bernardini.
Perante o "modelo escandaloso" que atentava contra os padrões sóbrios dos finais da II Guerra Mundial, o Papa Pio XII, chegou mesmo a ordenar a sua proibição, que  obviamente, não resultou.

Brigitte Bardot em 1956 no filme "E Deus criou a mulher"

Na década de 50, a atriz Brigitte Bardot assumia publicamente o entusiasmo que as francesas nutriam pelo bikini. Bardot foi uma das estrelas que imortalizou o seu uso no filme de 1956, "E Deus criou a mulher", realizado por Roger Vadin.

E quem não se lembra da atriz  Ursula Andress, em 1962, no filme "James Bond contra Dr. No", com um modelo com cinto, ousado e muito sexy?





Mas foi aqui que tudo começou...


O Atol de Bikini faz parte das Ilhas Marshall, localizadas na Micronésia, no Oceano Pacífico. Tornou-se mundialmente conhecido como cenário de testes nucleares americanos realizados entre 1946 e 1958, no início da Guerra Fria.



Foi neste atol que explodiu a primeira bomba de hidrogénio (nunca antes utilizada em cenário de guerra), em 1952.
Após o primeiro teste, que dividiu o atol em dois, foram realizadas mais 20 explosões de bombas atómicas e de hidrogénio. A sua população de 200 habitantes foi retirada para a execução dos testes e só voltaram nos anos 70, sendo de imediato retirados do atol devido à radioatividade do estrôncio 90.
O fundo da lagoa é um cemitério de navios de guerra que fizeram parte dos testes nucleares, posicionados perto do local da detonação, para assim se avaliar como seriam afetados.
Em julho de 2010, o Atol de Bikini, foi considerado pela UNESCO Património da Humanidade. 
 
Hilda de Duane Bryers

E o leitor, com ou sem bikini, quando for à praia passe
pela Biblioteca Municipal
e leve consigo uma das nossas sugestões de leitura.
Ler é sexy.



junho 05, 2012

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE


Em 1972 a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Ambiente.
Desde essa data, o dia 05 de junho é comemorado todos os anos em mais de cem países como um grito de alerta para as alterações climáticas que estão a ocorrer.


Todos os anos, as Nações Unidas  apresentam um tema que serve de ponto de partida para o desenvolvimento das ações que visam celebrar o Dia Mundial do Ambiente. O tema para 2012 é:

"Economia Verde: Será que isso o inclui?"
Uma economia verde é descrita como uma economia que resulta numa melhor qualidade de vida e equidade social, bem como numa redução dos riscos ambientais. Pretende-se pois, um desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza.



A chamada "Economia Verde" pode gerar 15 a 60 milhões de novos empregos nos próximos 20 anos. A estimativa resulta de uma análise feita pela OIT - Organização Internacional do Trabalho e leva em conta os postos de trabalho criados nos vários setores: 
  • energias renováveis
  • eficiência energética
  • reciclagem

A Economia Verde já está a dar sustento a milhões de pessoas.
Segundo o relatório da OIT, nos Estados Unidos, há 3,1 milhões de trabalhadores (2,4%) a prestarem serviços ou a produzirem bens na área do ambiente. No Brasil, são 2,9 milhões (6,6%). Só no setor das renováveis, trabalham, em todo o mundo, cinco milhões de pessoas. E a área da biodiversidade criou quase 15 milhões de empregos diretos e indiretos na Europa.

A Economia Verde, e como esta  via pode ser a solução para a pobreza no mundo, é o tema central da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que terá lugar no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho.

A Comissão Europeia apresentou uma estratégia que conduzirá a Europa a uma economia mais verde, com uma pegada de carbono menor, até 2050.

E o leitor?
Qual é o seu contributo para a diminuição da sua pegada ecológica?

Não sabe como?
Consulte o nosso catálogo em : http://services.cm-mgrande.pt/pacweb/



Vamos todos nós fazer a nossa parte para que em 2035
não tenhamos que comemorar o Dia Mundial do Ambiente desta forma e a nossa mata não fique assim:


Mata Nacional 2003


maio 31, 2012

NOVO LIVRO SOBRE AFONSO LOPES VIEIRA

Amanhã, dia 01 de junho, vai ser apresentado o novo livro de Cristina Nobre, que representará mais um contributo da autora para o conhecimento mais aprofundado da vida e obra de Afonso Lopes Vieira.


O livro intitula-se A LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE EM PORTUGAL: A OBRA POÉTICA D´AFONSO LOPES VIEIRA.
A apresentação pública do livro será feita pelo Prof. Dr. José Carlos Seabra Pereira, da Universidade de Coimbra, e decorrerá na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPL (Leiria), amanhã, dia 01 de junho, no auditório 1, pelas 18:30. 
Mais tarde, pelas 21:00, no Mercado de Sant´Ana, Cristina Nobre e João Carlos Seabra Pereira, irão participar numa conversa informal sobre a vida e obra de Afonso Lopes Vieira, integrada na iniciativa "5 Autores | 5 Conversas | 5 Dias", inserida na programação da Feira do Livro de Leiria.



CRISTINA NOBRE - Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Franceses pela Universidade de Lisboa (1985), Mestre em Literatura Portuguesa (1990), Doutorada em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea pela mesma Universidade (2001), com a dissertação Afonso Lopes Vieira. A Reescrita de Portugal, vol. I e Inéditos, vol. II (IN-CM, Lisboa: 2005).
Tem diversas publicações em livro, revistas e atas de congressos na área da literatura portuguesa, da literatura para a infância e museologia.

Entrou na, então, ESEL em 1987, e é, desde Janeiro de 2011, Professora Coordenadora do Departamento de Línguas e Literaturas da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Leciona nos cursos de Educação Básica, Educação Social, Animação Cultural e Tradução/Interpretação Português-Chinês e Chinês-Português. Atualmente é investigadora do CIID (INDEA/IPL), coordenando o projeto de investigação CLL - Criação de um Lugar Literário: a Casa-Museu Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel.


Se quiser conhecer a bibliografia da autora,
disponível na Biblioteca Municipal,



maio 29, 2012

DIA MUNDIAL DA ENERGIA


O Dia Mundial da Energia assinala-se, desde 1981, a 29 de maio.


Dia Mundial da Energia foi criado para sensibilizar as pessoas e os líderes mundiais para a necessidade de poupança de energia e para a promoção das energias renováveis, mais amigas do ambiente, em substituição das energias fósseis, altamente poluentes e prejudiciais para a própria vida na Terra.

A energia é uma das questões essenciais no futuro da sociedade. Os padrões de acesso e consumo de energia são determinantes na viabilidade e sustentabilidade dos países e das suas economias. Neste campo, Portugal está ainda numa situação particularmente delicada: 80%  da energia primária consumida é energia fóssil que vem do exterior, tornando-o no sexto país da Europa mais dependente em termos energéticos.



Vamos poupar energia para poupar Portugal

Promover a eficiência energética é tornar o mundo melhor e mais sustentável.
O consumo de energia é necessário para o desenvolvimento económico e social a nível mundial.
Graças à energia, é possível ter um estilo de vida que seria impossível desfrutar caso não dispuséssemos de recursos energéticos.




  • Então por que é que temos que poupar energia ?
  • Por que é que devemos mudar o modelo energético atual?
  • Porque é que se torna necessário aumentar a eficiência energética?


Existem razões importantes tais como:

  • A extinção das energias não renováveis ou de origem fóssil
  • Os impactos negativos sobre o meio-ambiente.




Lembre-se, não existe planeta B



Venha à Biblioteca Municipal e requisite o "Guia da eficiência energética".
Este guia pretende ajudar a utilizar a energia de forma moderada e eficiente, assim como apresentar algumas medidas para que todos possamos contribuir com um consumo mais racional e aumentar, deste modo, a eficiência global.

E para que em sua casa com um simples gesto possa apostar na eficiência energética, esta semana,  os nossos leitores, ao requisitarem um livro,  levarão para suas casas folhetos informativos com conselhos que podem ajudar a reduzir a fatura da eletricidade.

Visite-nos

maio 28, 2012

DIVULGANDO ...

Passatempo de fotografia
Num instante ... O Património 2012

A Secretaria de Estado da Cultura, através do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) está a promover, no âmbito do projeto internacional denominado Experiência Fotográfica Internacional dos Monumentos 2012, o passatempo de fotografia intitulado Num instante ... O Património 2012.

O passatempo irá decorrer de 01 a 24 de junho e destina-se a jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos.

Esta iniciativa é promovida há alguns anos pelas autoridades da Catalunha (Espanha) e "... visa difundir o trabalho dos jovens criadores e alunos que saibam captar, através da sua objectiva, a riqueza do património monumental da Europa e dos países mediterrânicos." Numa primeira fase o passatempo desenvolve-se a nível local, podendo cada país definir livremente o seu regulamento e escolher os trabalhos premiados. Numa segunda fase, pretende-se que os trabalhos premiados de cada um dos países atinjam dimensão internacional, através da elaboração de uma exposição e de um catálogo digital coletivos. Para mais informação aceda ao portal EFIM Catalunha.

No nosso país é o IGESPAR a entidade que promove a iniciativa, de acordo como um Regulamento previamente definido, e conta com o apoio da PT Comunicações. Consulte aqui o regulamento.

Na edição 2011 foram estes os trabalhos premiados e que passaram a integrar o catálogo coletivo digital.


Castelo de Almourol, Santarém, Bárbara Barreno, 14 anos

Castelo de Noudar, Barrancos, Afonso Anjos, 15 anos

Na sequência da proposta do IGESPAR, deixamos aqui a divulgação deste passatempo, acompanhado de um incentivo à tua participação. Se o fizeres estarás a dar o teu contributo na promoção, nacional e internacional, do nosso património.

Se pensas que não tens conhecimentos suficientes de fotografia para poderes participar, não te preocupes.
Vem à Biblioteca Municipal e requisita um dos vários manuais de fotografia que disponibilizamos para empréstimo.
Depois basta escolheres o enquadramento perfeito, de preferência no nosso concelho.

PARTICIPA! 


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