"Este livro começou a ser escrito na memória, em 2006. Sem folhas nem teclas. Resultou, como ideia, da minha visita atribulada à República Islâmica do Irão. (...)
Mas o Irão alertou-me para a possibilidade de uma revolta da sociedade civil que tocasse o Médio Oriente alargado, como o Ocidente havia sido transformado pelas grandes revoluções burguesas dos séculos XVIII e XIX.
A partir de 2009, iniciei contactos mais diretos com participantes imediatos naquilo que viria a ser a grande "revolta" ou "primavera árabe", atualmente em curso. E em 2010, em vários foros, procurei trazer ao conhecimento público a opinião dos sectores que, de Tunes a Teerão, se agitavam."
Todos os dias nos telejornais temos notícias sobre o Médio Oriente.
E nunca são boas notícias.
Para compreendermos as causas e as consequências
das revoltas no Médio Oriente,
sugerimos o livro de Nuno Rogeiro,
Na Rua Árabe
Para entender o que se passa no mundo árabe é preciso compreender
as suas diversidades, os seus elementos contraditórios e as sua civilizações.
Investigador, autor, conferencista e analista, vem do Direito para a Ciência Política, e desta para a Geopolítica e História das Ideias.
A sua carreira está dedicada à comunicação social, com uma especial preferência pelo jornalismo político, nomeadamente política internacional, tendo passado pela imprensa escrita, pela rádio e televisão.
Dedica-se há 40 anos ao estudos dos conflitos, das condições da paz e dos cenários da guerra. Sobre estes temas publicou cerca de 25 livros.
Colabora atualmente com a estação de televisão SIC, onde mantém os programas "Guerra Fria", "Sociedade das Nações". Com a invasão russa da Ucrânia, as suas análises ganharam uma especial influência e protagonismo, sendo seguido diariamente. Escreve ainda artigos de opinião para a revista Sábado.
A nível internacional está ligado ao Wilton Park e ao Salburg Global Seminar.
Integrou o Grupo de representantes dos MNE europeus para o estudo do terrorismo, a seguir ao 11 de setembro.
É comendador da Ordem do Infante.
"Sabemos como começou e é útil sabê-lo.
Não sabemos como acaba e é útil perceber porque não sabemos"
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