"Viver sem amor é como não ter para onde ir"
Ana Hatherly
Ilustração de Marianna Kalacheva |
Um fim de semana aproxima-se e como já vem sendo hábito, gostamos de lhe sugerir um livro e, o de hoje, "Paixões" de Rosa Montero, é uma coletânea de textos publicados no diário espanhol El País, sobre casais cujo relacionamento ficou marcado na História e que vai ao encontro do tema do nosso desafio para o dia de S. Valentim, Dia dos Namorados.
Será o amor eterno? Existirá a paixão perfeita? Será perigoso amar?
Este livro não dá a resposta a questões tão profundas, mas contribui para a reflexão sobre um dos temas que mais tem preocupado o ser humano desde o princípio dos tempos.
Rosa Montero dá a conhecer ao leitor histórias de amor de grande intensidade vividas por casais famosos como Marco António e Cleópatra, Oscar Wilde e Alfred Douglas, Amadeo Modigliani e Jeanne Hébuterne, John Lennon e Yoko Ono, Liz Taylor e Richard Burton, Evita e Juan Peron, o príncipe de Gales, Edward e a plebeia Wallis Simpson ...Paixões que ajuda a desmistificar o amor e que rapidamente identificam o leitor com quem a protagoniza.
Um livro fascinante que descreve os infernos e os paraísos do amor e que esboça um interessante mosaico histórico.
"O amor é o milagre da civilização"
Stendhal
Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951. Estudou jornalismo e psicologia ao mesmo tempo que colaborava com grupos de teatro independentes.
Desde 1976 que colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo e, em 2005, o Prémio Rodríguez Santamaria, como reconhecimento dos méritos de toda a sua carreira profissional.
Figura central da literatura espanhola contemporânea, a sua vasta obra de romancista está traduzida nas mais diversas línguas. A Biblioteca Municipal tem, para empréstimo domiciliário, para além de "Paixões" que hoje sugerimos, os seguintes livros:
- Histórias de mulheres
- A filha do Canibal
- Amantes e inimigos
- O coração do Tártaro
- Instruções para salvar o mundo
- A louca da casa - recebeu o Prémio Grinzane Cavour de Literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol.
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