janeiro 20, 2016

A MULHER DELE FOI A PRIMEIRA A SABER



O filme estreou em Portugal no último dia de 2015. Na semana passada, o seu visionamento foi proibido no Qatar. A sua estreia mundial ocorreu na 72ª edição do Festival de Cinema de Veneza, realizado de 2 a 12 de Setembro. Realizado por Tom Hooper, conta com o participação dos atores  Alicia Vikander e Eddie Redmayne, recentemente nomeados ao Oscar do Melhor Atriz Secundária e Melhor Ator, respetivamente.

E enquanto o filme não passa nas sessões de cinema da Casa da Cultura - Teatro Stephens, na Marinha Grande, pode requisitar o livro na Biblioteca Municipal.


A Rapariga Dinamarquesa
Escrito por David Ebershoff
Editado pela Teorema 


A Rapariga Dinamarquesa começa com um pequeno favor pedido por uma mulher ao seu marido e inspira-se na história verdadeira de um dos mais apaixonados e estranhos casamentos do século XX. Einar Wegener e a sua esposa americana, Greta Waud, ambos pintores, levavam já seis anos de casados, numa vida de doce boémia na Copenhaga dos despreocupados anos vinte, no dia em que esse simples pedido provocou uma mudança radical e irreversível nas suas vidas.

Einer Wegener e Lili
Numa bela tarde da Primavera de 1925, Greta, devido à ausência da sua modelo, pede ao marido que pose para o retrato de uma cantora de ópera que estava a pintar e ao qual só faltavam as pernas. Einar concorda e, enquanto põe as meias, calça os sapatos amarelos e enfia pela cabeça o vestido da soprano, vai começando a sentir a estranha sensação de que poderia, em parte, ser uma mulher. 
Einar começa a vestir-se cada vez mais como Lili - o nome que lhe foi dado por Greta - e o que começou como um jogo torna-se uma forma de vida. Lili transforma-se na musa de Greta, cuja pintura começa a ser conhecida.


Um marchand parisiense descobre o seu trabalho e o casal muda-se para Paris, onde Greta poderá continuar a sua carreira. Lili, mais liberta, passa a ser uma verdadeira companheira para Greta. Quando Einar já não é mais do que uma memória, ambos decidem que se impõe fazer uma escolha. Greta descobre um cirurgião, em Dresden, que investiga as mudanças de sexo e Einar vai para a Alemanha, onde se tornará, de uma vez por todas e graças a sucessivas e complicadas operações, Lili.



David Ebershoff nasceu a 17 de janeiro de 1969, em Passadena, Califórnia. Lecionou Escrita Criativa nas Universidades de Nova Iorque e de Princeton e é atualmente professor no curso de pós-graduação em Literatura na Universidade de Columbia.
Da história dramática de Lili, o autor escreveu um romance absorvente, sensual, que é uma verdadeira celebração do amor e de extraordinário casamento que sobreviveu a tudo.
"Esta obra de ficção é uma versão livre inspirada no caso Einar Wegener e da mulher. Escrevi este romance no intuito de explorar o espaço íntimo que definiu o seu casamento invulgar."
Vive em Nova Iorque, onde é editor da Modern Library, uma divisão da Random House.
As suas obras têm merecido a aclamação da crítica e estão traduzidas em 18 línguas.









janeiro 15, 2016

O TEU TRABALHO É MATAR PESSOAS?



No passado dia 7 de janeiro fez um ano que, por volta das 11H30 (hora local), dois homens vestidos de preto, de máscaras, armados de Kalashnikov, uma espingarda e um lança granadas dispararam sobre a redação do Charlie Hebdo em Paris e mataram 12 pessoas.
Nesse mesmo dia, a capa de Charlie Hebdo mostrava uma caricatura do escritor francês Michel Houellebecq, cujo seu mais recente livro "Submissão", que o Leitor pode requisitar na sua Biblioteca,  ficciona uma França islamizada em 2022.

Foram 40 minutos de terror que a capital francesa voltou a viver a 13 de novembro de 2015, em sete ataques terroristas em vários locais de Paris. Nessa sexta-feira 13 e no fim de semana seguinte nos hospitais, morreram pelo menos 129 pessoas. A polícia pediu aos franceses para não saírem à rua e o presidente Hollande fechou as fronteiras e declarou o estado de emergência.


Capa da edição de 18/11/2015, cinco dias após
os atentados de Paris que mataram 129 pessoas


"Como Salman Rushdie no seu tempo, Anna Erelle tornou-se inimiga do Islão. 
O seu livro corajoso e apaixonante é um testemunho precioso  para compreender 
não só os jihadistas mas também a cabeça dos jovens  
que escolhem o caminho da violência fanática  em nome da religião"
                                                                                               Elle




Como e Porquê são perguntas que todos os dias fazemos depois de lermos e vermos as noticias. Que teia é essa que todas as semanas seduz e recruta jovens europeus a se apropriarem dessa causa, a abandonarem tudo para irem matar e desafiar a própria morte?
O livro que lhe sugerimos para leitura do seu fim de semana é um incrível testemunho e uma grande coragem de uma jornalista francesa infiltrada no Estado Islâmico e que nos mostra uma das questões mais preocupantes da atualidade. É uma história chocante que nos mostra o verdadeiro rosto dos terroristas no Estado Islâmico.



Mélanie acaba de se converter ao Islão quando conhece pelo Facebook o líder de uma brigada islamita: Abu-Bilel, combatente na Síria e braço direito do califa autoproclamado do Estado Islâmico. Em poucos dias, Abu-Bilel declara-se irremediavelmente apaixonado pela jovem, contacta-a dia e noite pelas redes sociais e incita-a a juntar-se a ele e à Jihad, na Síria. Seduz a inocente Mélanie com juras de amor, promessas de casamento e uma vida plena do conforto material e espiritual. Mélanie acede e prepara a sua fuga em segredo.
Mas, no último minuto, tudo corre mal na viagem mais perigosa da sua vida.
Mélanie é, na verdade, Anna Erelle, pseudónimo de uma jornalista francesa que criou um perfil falso para investigar a rede de um recrutamento do Estado Islâmico. 



Niqab - véu que cobre o rosto e só revela os olhos

Anna Erelle, é o pseudónimo da jornalista francesa contra quem foi levantada uma fatwa no seguimento da reportagem que deu origem a este livro. Ameaçada de morte por membros do Estado Islâmico, a sua verdadeira identidade permanece, por uma questão de segurança, desconhecida.
"Tive de mudar de número de telefone duas vezes, a pedido das autoridades, que temiam que a minha morada e a minha identidade pudessem ser descobertas."


"Os terroristas são inimigos de todas as pessoas livres... 
de toda a humanidade, seja na Turquia, França ou Alemanha"
                                                                                     Angela Merkel, 
                                                                       após os atentados de 12/01/16, em Istambul


janeiro 07, 2016

OS DADOS DE 2015

Com a entrada de um novo ano é normal que se faça o "balanço" do ano que passou, refletindo sobre o mais e o menos positivo, analisando o histórico e renovando a esperança em melhorias futuras.
Assim, e como tem sido habitual em anos anteriores, divulgamos hoje os números que 2015 nos deixou. Em relação ao número de livros requisitados para leitura domiciliária, o ano de 2015 não foi dos mais animadores, dado que se verificou uma acentuada descida no número de livros requisitados face aos anos anteriores. Ora veja:

Analisando o número de requisições em função da faixa etária, verificamos que, face ao ano anterior, aumentou a percentagem de livros emprestados aos leitores até aos 12 anos, mantendo-se praticamente sem alterações a percentagem de requisições feitas pelas restantes faixas etárias.



Acompanhando a tendência de diminuição do volume de livros emprestados, também 2015 registou um decréscimo no número de novas inscrições. De 281 novos leitores inscritos em 2014, este ano apenas registamos a entrada de 221. Verificamos uma ligeira subida na percentagem de crianças até aos 12 anos, em detrimento das inscrições a partir dos 18 anos, mantendo-se igual a percentagem de novos leitores situados na faixa entre os 13 e os 17 anos.
    



OS TÍTULOS + REQUISITADOS EM 2015


     


INFANTIL/JUVENIL













dezembro 30, 2015

FELIZ 2016


ESPERANÇA

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenes
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
- Como é o teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN_ÇA...
Mário Quintana







dezembro 23, 2015

FELIZ NATAL

" O Natal não é um tempo nem uma temporada,
 mas um estado de espírito. 
Valorizar a paz e a boa vontade, 
ser abundantemente misericordioso, 
é ter o verdadeiro espírito de Natal."
                                                                       
Calvin Coolidge














dezembro 16, 2015

RITA COMEÇA A SENTIR O NATAL . . .


Noites de Consoada

"Em fins de novembro, Rita começa a sentir o Natal que se aproxima. Tem uma família muito grande que se vai reunindo sucessivamente na casa de cada um dos irmãos e é necessário fazer todos os preparativos com muita antecedência.
Este ano, pela primeira vez, caber-lhe-à a ela. Embora saiba que tem ainda muito tempo, foi habituada a pensar nas suas obrigações com muita antecedência. Assim, as listas dos presentes estão prontas e, alguns, até já comprados. As decorações festivas vão adiantadas e falta-lhe apenas pensar no que irá dar de comer à sua gente. Tudo isto a satisfaz. Rita gosta de sentir que a sua casa é, nesta altura, o ponto de convergência familiar. 
Chega, finalmente, a noite de Natal. A casa, grande, encontra-se completamente virada do avesso. Parece até mais bonita. A lareira arde a fogo vivo, as mesas - foi necessário fazer três - das crianças encontram-se enfeitadas com laços e doces coloridos. A mesa maior, a dos adultos mais velhos, está de facto lindíssima!  As velas vermelhas acesas, um presente em cada prato, os guardanapos encarnados metidos nos copos como se fossem uma flor... O pinheiro de Natal, ao fundo, junto à janela, com as suas luzes intermitentes, suporta nos seus ramos os presentes para os mais pequenos.
A família começa a chegar, e a casa enche-se, subitamente, de um som e de uma cor difíceis de descrever. Há como que uma alma coletiva na sua família naquela altura, que para a Rita é extremamente gratificante. Vista da mezanine do andar de cima, a sala assemelha-se a um mundo, muito próprio e que ela sabe ser seu, apesar de ali estarem misturadas, já, muitas outras gentes que, pelo casamento, vieram enriquecer a família original. Rita sente como é bom este período numa família grande e unida como a sua.
No dia seguinte, a mesa vai continuar posta e todos irão, de novo, chegar para acabar o peru, o bacalhau, feito meia desfeita, e aqueles maravilhosos doces e filhoses que só quem é do Alentejo sabe preparar... Talvez, por isso, Rita se sinta, no seu íntimo, uma mulher feliz. Tem um bom marido, uns ótimos filhos e uma família que é um clã. O que é que ela pode desejar mais? De facto, muito pouco! Apenas que esta cena se possa repetir por muitos e muitos anos..."

Helena Sacadura Cabral,
 In, Um certo Sorriso


Para continuar a ler, basta requisitar o livro na Biblioteca Municipal.  
Para continuar com os preparativos de natal, 
deixamos-lhe aqui uma receita, entre muitas, que pode encontrar nos nossos livros de culinária.



Ingredientes:
300 g de farinha sem fermento; 1 c. de chá de fermento; 1/2 c. de chá de gengibre em pó; 1/2 c. de chá de canela em pó; 1/2 c. de café de mistura de pimentas (pode colocar mais, para um sabor mais picante); 100 g de manteiga amolecida; 100 g de açúcar moreno; 2 ovos L; 4 c. de sopa de mel.
(glacé) 100 g de icing açúcar; 1 e 1/2 c. a 2 c. de sopa de água a ferver.
Preparação:
Bater os ovos, misturar o mel e reservar. Misturar a farinha, o fermento, o gengibre, a canela e a pimenta. Adicionar a manteiga, o açúcar e, gradualmente, adicione a mistura dos ovos com o mel, até que tudo esteja bem ligado. 
Enfarinhar uma superfície limpa e estender a massa com a espessura que se pretender dar às bolachas. Com cortadores natalícios, recortar as bolachas e colocá-las num tabuleiro forrado com papel vegetal. Com um bico de um saco de pasteleiro, fazer um buraco no topo das bolachas.
Vão ao forno pré-aquecido a 170 ºC, durante 15 min. Deixar arrefecer completamente as bolachas antes de as decorar. Misturar o açúcar com a água a ferver para o glacé e, pronto, é só decorar a gosto.









dezembro 11, 2015

O QUE FAZER NO FIM DE SEMANA?

Se pensa em fazer compras de Natal, deixamos-lhe um conselho: o melhor é não sair de casa. Vai ser cansativo, provavelmente, dispendioso e, quando se aperceber, já lá vai o fim de semana e não descansou nada. Então, o melhor é não se deixar levar pelas estratégias de incentivo ao consumo, tais como, promoções fantásticas, descontos a não perder, oportunidades de última hora ou outras campanhas, que nos levam a cometer erros, dos quais, mais tarde nos vimos a arrepender.

O melhor é vir à Biblioteca Municipal e requisitar o livro que sugerimos para 
leitura de fim de semana. 
Sem custos, sem pressões e sem arrependimentos.

Escrito por CHERYL STRAYED
Editorial PRESENÇA


Aos 26 anos, Cheryl Strayed tinha perdido tudo - o casamento, a família, a estabilidade profissional. Toma então a decisão mais impetuosa da sua vida - embrenhar-se sozinha na natureza selvagem, percorrendo a pé, durante três meses, 1700 quilómetros do Pacific Crest Trail, desde o deserto de Mojave, ao longo da Califórnia e do Oregon, até ao estado de Washington. Sem qualquer experiência neste tipo de aventura, com excesso de bagagem e com umas botas apertadas - é assim que Cheryl empreende esta viagem violentíssima em termos físicos e psicológicos mas profundamente redentora.

Entre o livro de memórias e a narrativa de aventuras, esta obra é um testemunho vivo da capacidade do espírito humano para superar as crises mais agudas e reinventar um sentido para a vida. Livre tem agora uma adaptação cinematográfica, nomeada para os Óscares 2015.



CHERYL STRAYED é uma conceituada autora norte-americana. Livre – uma história de autodescoberta, sobrevivência e coragem é a sua segunda obra publicada e foi um bestseller do New York Times. Foi distinguida com os Barnes & Noble Discover Award, Indie Choice Award, Oregon Book Award, Pacific Northwest Booksellers Award e Midwest Booksellers Choice Award. Foi considerado um dos melhores livros de não-ficção de 2012 pelo jornal The Boston Globe e pela revista Entertainment Weekly, e ainda o melhor livro do ano pelo St. Louis Dispatch e pela Vogue. Está traduzido em cerca de trinta línguas.


"Um livro espetacular ... Um triunfo literário e humano." | The New York Times


"Fiquei em êxtase... Ler este livro é uma extraordinária aventura. Estimulante, desafiador, uma obra que eleva a alma. Adoro este livro. Quero gritar isso do topo de uma montanha." | Oprah Winfrey












dezembro 01, 2015

SÁBADO? DIA UM DE DEZEMBRO

"É um dia especial da História portuguesa - infelizmente, muito mal tratado. Houve quem o retirasse de feriado - acho que é uma coisa miserável contra a cultura e a História portuguesa, porque foi a única vez em que um grupo de homens, sem exército, apenas com o povo de Lisboa por trás, enfrentou o maior império e exército do mundo."
Moita Flores

Proclamação de D. João IV como rei de Portugal, por Columbano Bordalo Pinheiro

"- É o momento certo. Está combinado que espalharemos a notícia para que o povo se concentre no Terreiro do Paço e, enquanto a multidão se junta, desencadearemos o golpe - esclareceu o alcaide. (...)
- Dia um de Dezembro, não é verdade? (...)
- Vai ser longa a espera, Santo Deus! - pensou em voz alta. Decidido, voltou-se para os dois amigos e ditou a sua decisão: - Muito bem. Digam-lhes da minha parte que seja sábado, dia um de Dezembro."
In 
O Dia dos Milagres



O dia 1 de Dezembro de 1640 foi um momento único na História de Portugal. Um punhado de fidalgos, apoiado pelo povo de Lisboa, enfrentou o mais poderoso império do mundo. E devolveu a dignidade a Portugal. São os preparativos dessa saga extraordinária que percorrem as páginas deste romance apaixonante, terno, para que a memória coletiva não esqueça aquilo que os novos servos do nosso tempo esqueceram, julgando Portugal do tamanho de um mero livro de contabilidade.


"Sebastião não morrera, nem fora agrilhoado. Andaria perdido ou, como a maioria acreditava, em peregrinação pelos lugares santos, até que haveria um tempo em que regressaria. (...)
Era tão grande a dor que quando Filipe II assumiu a Coroa de Portugal foi apenas recebido com um baque de amargura. Tomava um país submisso, empobrecido, que se arrastava sob o peso das feridas antigas e aceitava o destino como uma desculpa reconfortante. (...)
- Continuemos os trabalhos. Tenho a certeza de que, quando chegar a hora, D. João estará no lugar que lhe destinámos! (...) 
- Os portugueses, os descendentes de Afonso Henriques, não merecem isso. As nossas caravelas construíram um imenso império e, maior do que tudo, difundimos uma língua nossa. Há pouco mais de trezentos anos que se fala português. Há mais de um século que se ouve português  pelo mundo."

Fotografia de José Frade
Francisco Moita Flores nasceu em Moura da 23 de fevereiro de 1953 onde estudou até aos 15 anos, tendo continuado os seus estudos em Beja. Em 1975 fez o bacharelato em biologia, tendo sido professor do ensino secundário nessa mesma área até 1978. Anos em que ingressou na Polícia Judiciária e onde se manteve na brigada de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios até 1990. Várias vezes louvado, afasta-se daquela instituição para se dedicar à vida académica tendo-se licenciado em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Regressa novamente à Polícia Judiciária com a finalidade de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. Os doze anos como inspetor da Polícia Judiciária foram fonte de inspiração para os seus romances, tendo inclusivamente alguns deles sido adaptados para televisão.
Francisco Moita Flores já escreveu 17 romances, 22 séries para televisão, 4 novelas, 8 filmes e 5 peças de teatro, para além da sua colaboração regular em vários jornais e revistas.
A crítica considera-o como o melhor argumentista nacional, tendo sido distinguido no país e no estrangeiro pela qualidade da sua obra.
Em 2009 foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pela carreira literária e pública.

Para além do livro que hoje divulgamos, pode encontrar o Leitor 
na sua Biblioteca os seguintes títulos para empréstimo domiciliário:

  • Ballet Rose (em co-autoria com Felícia Cabrita)
  • Filhos da Memória do Vento
  • A Fúria da Vinhas


Esperamos por Si




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