maio 15, 2015

15 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA


"Família é uma pequena sociedade composta por um homem que não ganha o suficiente, de uma mulher que não cuida da casa como devia cuidar
 e de alguns filhos que estão cada vez mais impossíveis".
                                                                                                      Millôr Fernandes


Hoje, 15 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Família, definido em Assembleia Geral das Nações Unidas, com a resolução nº 47/237 de 20 de setembro de 1993, com o intuito de alertar a sociedade civil para os problemas que afligem a vida familiar, ajudando as mesmas a enfrentá-los e a resolvê-los da melhor maneira possível.

"Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo. Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria... juro esclarecer dúvidas, nunca ir buscá-los depois das seis, dar recados na escola, fazer os poemas que a escola pede, fazer fatos de carnaval biodegradáveis que a escola pede, mandar dinheiro para o planetário... Juro verificar se puxam o autoclismo, ensinar a limpar o rabo, verificar se o rabo está limpo, ensinar a limpar o pingo, a pôr a tampa da sanita para baixo, a assoar ... Juro ter a casa arrumada a cheirar a limpo, aquecida, moderna, com design, velas de cheiro... Juro ser sexy, gira, vestir-me bem, ter um rabo brasileiro, fazer sexo, comprar algemas... juro ser companheira do meu marido, seduzir o meu marido, pôr batom para o meu marido... Juro solenemente".



Estas juras são-lhe familiares?

Cara Leitora, depois de nos visitar e requisitar
a nossa sugestão de leitura para este fim de semana, vai ver que não há famílias perfeitas.



NÃO HÁ FAMÍLIAS PERFEITAS
MULHERES, MÃES E DESABAFOS
Da psicóloga Marta Gautier
Editado pela Objectiva

Não Há famílias Perfeitas vem destruir o mito da família perfeita. Pressionadas por um sem-fim de teorias, que não conseguem adaptar à sua realidade, por fadiga, inadequação ou falta de tempo, as mães dos nossos dias vêem-se a braços com a olímpica missão de cumprir a perfeição em todas as áreas da sua vida e, sobretudo, na tarefa suprema da maternidade.
Num tom confessional e genuíno com que todas as mães se identificarão, a psicóloga Marta Gautier pretende alertar para certos vícios e equívocos que se instalam nas relações familiares, e que, sem a tomada de consciência, podem avolumar-se no tempo.

Com a ajuda deste livro, as mães de hoje perceberão, com alivio, que 
não há nem pode haver famílias perfeitas.


Marta Gautier é uma psicóloga e escritora portuguesa. Nasceu a 31 de julho de 1976 em Lisboa. É filha da conceituada escritora Rita Ferro.
A par da terapia individual, tem sido procurada na área das competências parentais por pais que desejam melhorar a relação com os filhos e conhecer formas de mudar comportamentos que desorganizam a dinâmica familiar. Este livro resulta da sua experiência  e formação específica nesta área.


"A família é como a varíola: temos em criança 
e ficamos marcados para o resto da vida"
                                                                                             Jean-Paul Sartre










maio 06, 2015

ELE TEM ESTILO


Ilustração de Marius Van Dokkun


Caro Leitor, o mundo masculino não precisa de ser como o da ilustração. 


"Ele tem estilo"
Admita-o: Sempre quis que as pessoas dissessem isso a seu respeito.





O que uma pessoa usa diz muito sobre o que a pessoa é, o que simboliza, como vive. Mais do que qualquer outra coisa, o estilo diz respeito ao comportamento. Um homem com estilo procede com dignidade, com força, com intenção, com confiança.
Existe uma diferença entre Moda e Estilo. A moda é temporária, transitória, muda com as estações do ano.




Quando falamos de estilo, falamos em muito mais do que aspeto ou imagem. 
Falamos de personalidade, de autoconfiança e de individualidade.
De dizer a palavra certa no momento exato.
De ter dignidade e graça.
Estilo é tudo isso.



Para que o Leitor não se reveja nas imagens acima apresentadas, 
Visite-nos e requisite este livro.

Pois como Edward Gibbon disse:
"O estilo é a imagem da personalidade"



abril 30, 2015

A TODAS AS MÃES, UM FELIZ DIA




Depois de calmamente comer todos os bombons que os seus filhos lhe deram neste 
Dia da Mãe, a Leitora pode, calmamente, escolher o sofá e deliciar-se 
com a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana.


Pois como diz o Sunday Express, é 
"Um livro para ler com um grande copo de vinho assim que os monstrinhos estejam na cama".



Editado pela Oficina do Livro
Escrito por Stephanie Calman

Confissões de uma Mãe 




"Eu queria querer crianças, não gostava de me sentir anormal. Queria fazer parte da festa, compreender o que era todo o alarido. Queria perceber. Tinha impulsos protetores, mas eram todos em relação a adultos. (...)
Não tinha qualquer vontade de lhes pegar, de lhes limpar o nariz ou - Deus me livre! - de ficar a olhar por eles por pouco tempo que fosse. (...)
Fui deixada em casa sozinha com um bebé.
O que é que eu FAÇO? Quando o Peter estava cá podíamos sentir-nos confusos juntos. Mas sozinha...(...)
Não são lindos?
Sim...
E eu sei que não há ninguém senão eles que eu queira para dar cabo da minha vida"





"Mas as mães, sem exceção, deram à luz grandes homens
 e se a vida as enganou em seguida, delas não foi a culpa"
                                                                                         Boris Pasternak



Stephanie Calman é casada, tem dois filhos e vive em Londres. Em 2003, depois de ter sido mãe pela primeira vez, decidiu fundar o clube www.badmothersclub.co.uk, um sítio onde as mães e os pais podiam "confessar-se". O número de visitantes e as confissões "ouvidas" levaram-na a escrever um livro divertido, sincero e que é considerado um antídoto contra todos os manuais de maternidade.



Depois de levar os seus filhos a toque de caixa para a cama, 
afunda-se, exausta no sofá?


Visite-nos, requisite o livro e 
tenha um Feliz Dia da Mãe




abril 24, 2015

HÁ 41 ANOS PORTUGAL ERA ASSIM

Há 41 anos não havia liberdade. A atividade política estava condicionada, não existiam eleições livres e a única organização política aceite era a União Nacional/Ação Nacional Popular. A oposição ao regime era perseguida pela polícia política (PIDE/DGS) e restava-lhes a clandestinidade ou o exílio. Portugal mantinha uma guerra colonial em Angola, Guiné e em Moçambique, o que gerou o protesto de milhares de jovens e todos os rapazes maiores de 18 anos eram obrigados a ir à tropa. O país estava praticamente isolado da comunidade internacional.

Fotografia de Alfredo Cunha,
Portugal, anos 70





"O Circo Voltou" foi escrito em 1942 pela autora inglesa de romances juvenis Enid Blyton, mas demorou 32 anos a ser editado em Portugal. Só a 28 de fevereiro de 1974 é que os jovens portugueses puderam ler o último volume de um trilogia sobre o universo circense.





Em 1973 só um em cada dez portugueses tinha telefone. Em lista de espera encontravam-se 60 mil pessoas.





Fotografia de Alfredo Cunha, 1974
Escola no Bairro Alto, Lisboa

A escolaridade era obrigatória só até à 4º classe. As escolas tinham salas de aula e recreios separados para rapazes e raparigas.
A propaganda da "obra de Salazar" e dos ensinamentos da Igreja Católica, com particular ênfase na Nossa Senhora de Fátima, fazia parte dos programas escolares.
O livro da primeira classe continha nada menos do que trinta e oito textos sobre o catolicismo, passando para quarenta no livros da segunda classe.
Professores que não apoiassem o regime deixavam de poder exercer a sua profissão.
Castigos com a régua eram permitidos.





O hábito dos portugueses ouvirem o relato do jogo de futebol de ouvido colado ao transístor enquanto viajavam de elétrico acabou. Um decreto do Ministério das Comunicações alarga aos passageiros dos elétricos e dos troleicarros os deveres até agora impostos apenas aos utentes de transportes coletivos automóveis. A 17 de abril de 1974 passa a ser proibida a utilização de telefonias no interior dos carros, assim como qualquer tipo de comercialização




"Querendo criar a sua própria nova geração de nacionalistas, o regime confiou a organização do equivalente português das "Juventudes Hitlerianas", a Mocidade Portuguesa, ao jovem professor Marcelo Caetano, que foi um dos seus primeiros comissários nacionais. A M. P. tinha a sua própria estrutura e hierarquia militar, os seus uniformes próprios, incluíndo o emblema nacionalista no bolso junto ao coração, e um "S" conspícuo na fivela do cinto, que muito apropriadamente se situava sobre o estômago. O "S" significava "servir" e "Salazar". (...)
Tanto o professor como os alunos começavam o dia de pé fazendo a saudação fascista com o braço estendido e a mão aberta. Quando o professor perguntava três vezes "Quem vive?" e "Quem manda?" toda a classe tinha de gritar em uníssono: "Portugal! Portugal! Portugal!" "Salazar! Salazar! Salazar!" antes de se sentar para as lições do dia".
António de Figueiredo
In, Portugal: Cinquenta Anos de Ditadura




Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.

Foi esta força sem tiros

de antes quebrar que torcer
esta ausência de suspiros
esta fúria de viver
este mar de vozes livres
sempre a crescer a crescer
que das espingardas fez livros
para aprendermos a ler
que dos canhões fez enxadas
para lavrarmos a terra 
e das balas disparadas 
apenas o fim da guerra.

Foi esta força viril

de antes quebrar que torcer 
que em vinte e cinco de Abril
fez Portugal renascer.
                                        
Ary dos Santos
                                                                In, As Portas que Abril Abriu






abril 23, 2015

23 de abril 2015






Por decisão da UNESCO, no dia 23 de abril comemora-se o Dia Mundial do Livro. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores, como Cervantes e Shakespeare, entre outros. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha, onde a 23 de abril, dia de São Jorge, era oferecida uma rosa a quem comprasse um livro. Atualmente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países. 

Hoje, em todo o mundo, organismos e entidades da sociedade civil destacam o prazer de ler e a importância que os livros, nos seus vários suportes, têm na sociedade contemporânea.


Este ano o cartaz do Dia Mundial do Livro é da autoria do atelier Silvadesigners, de Jorge Silva, e mostra-nos, num jogo de luzes e de efeitos, que os livros podem ter leituras variadas e múltiplos ecos, consoante os leitores onde chegam.









abril 17, 2015

CENSURA/LIBERDADE







  • O Amante de Lady Chaterley, de D. H. Lawrence
  • O Anti-Cristo, de Friedrich Nietzsche
  • Os Bichos, de Miguel Torga
  • Lolita, de Vladimir Nabokov
  • Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes
  • O Erotismo, de Georges Bataille
  • O Hóspede de Job, de José Cardoso Pires
  • Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro
  • Madame Bovary, de Gustave Flaubert
  • Manhã Submersa, de Virgilio Ferreira



  • Fazem parte de uma lista de 900 títulos que foram proibidos durante a ditadura, de 1933 a 1974 e que o Leitor pode consultar na sua Biblioteca.



    Este é o título da exposição constituída por 25 poemas de autores portugueses, cuja vida e obra ficaram marcadas pelo tema da Liberdade. Poderá ser vista até ao dia 30 de abril, no átrio da entrada da Biblioteca Municipal. Paralelamente, estarão também expostos alguns dos livros, que faziam parte da tal lista de 900 títulos, proibidos durante o Estado Novo e que o Leitor poderá requisitar para empréstimo domiciliário.




    Se Voltaire fosse português e tivesse vivido entre 1926 e 1974, teria tido muito trabalho!!!


    "A Censura constituiu, na verdade, uma peça central da estrutura orgânica do Estado Novo, do seu aparelho repressivo, propagandístico e de enquadramento político-ideológico da população, de tal modo relevante para a ditadura (...)."
    Cândido de Azevedo
    In, A Censura de Salazar a Marcelo Caetano






    Estes dois documentos foram alvo de censura prévia antes de serem publicados e, enquanto o poema de Mário Silva foi "aprovado", o conto de Ferreira de Castro, "A Missão" levantou muitas dúvidas ao censor, que solicitou, inclusivamente, a sua proibição.


    "Escrever assim é uma verdadeira tortura. Porque o mal não está apenas no que a censura proíbe mas também no receio do que ela pode proibir. Cada um de nós coloca, ao escrever, um censor imaginário sobre a mesa de trabalho - e essa invisível e incorpórea presença tira-nos toda a espontaneidade, corta-nos todo o élan, obriga-nos a mascarar o nosso pensamento, quando não a abandoná-lo, sempre com aquela obsessão: "eles deixarão passar isto?"

    Ferreira de Castro em 1945



    Sem Censura e em Total Liberdade










    abril 10, 2015

    SEGURANÇA ALIMENTAR




    Em 2015, Jesus Cristo e o seu milagre da multiplicação do pão e do peixe teria de obedecer a regras. 
    A Segurança Alimentar, tema escolhido este ano para assinalar 
     o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 07 de abril, a isso o obrigava.


    A Organização Mundial da Saúde (OMS) argumenta que os alimentos inseguros, insalubres e falsificados estão relacionados com a morte de dois milhões de pessoas por ano
    Com a Segurança Alimentar pretende-se alertar toda a cadeia de produção alimentar (agricultores, fabricantes, fornecedores e consumidores) para a importância do controlo de perigos e riscos microbiológicos, garantindo que os alimentos que nos chegam à mesa são seguros.
    A Segurança Alimentar é uma área da saúde publica, que nos protege, enquanto consumidores, contra os riscos de intoxicação alimentar.


    "Desde os anos 50, entraram no fabrico da nossa alimentação mais de 3500 substâncias químicas feitas pelo homem, a par dos resíduos de pesticidas, antibióticos e hormonas de outros alimentos básicos como os cereais e a carne. Muitas destas substâncias químicas são "antinutrientes" uma vez que bloqueiam a absorção e utilização dos nutrientes ou promovam a sua excreção".

    Patrick Holford
    In, A Bíblia da Alimentação



    Na sua campanha de sensibilização, a OMS alerta, ainda, para as questões da segurança alimentar nas nossas casas quando manipulamos os alimentos:
    • manter a limpeza pessoal, das áreas onde se trabalha e proteger os alimentos das fontes de contaminação; 
    • evitar as contaminações cruzadas, cozinhando completamente os alimentos e mantendo-os a temperaturas apropriadas;
    • estar vigilante quanto à qualidade da água com que se confeciona os alimentos.
    Ilustração de Jade Fang


    "Um ser humano é constituído por cerca de 63% de água, 22% de proteínas, 13% de gordura e 2% de minerais e vitaminas. Todas as moléculas provêm dos alimentos que comemos e da água que bebemos. Comer alimentos da melhor qualidade nas quantidades certas ajuda-nos a atingir o potencial mais elevado de saúde, vitalidade e liberdade relativamente à doença"
    Patrick Holford
    In , A Bíblia da Alimentação



    Na sua deslocação à Biblioteca Municipal, o Leitor encontrará,  
    no átrio da entrada e até ao dia 15, 
     uma mostra bibliográfica, que nos alerta e esclarece, 
    sobre questões relacionadas com a nossa saúde e como a devemos preservar.

      






    abril 02, 2015

    BOA PÁSCOA

    Ilustração de Peter de Sève

    Caros Leitores,
    Visualizando a ecografia e de acordo com o Dr. Coelho, 
    está tudo a correr como era esperado . . .








    março 25, 2015

    O QUE É UMA MULHER PERIGOSA?


    "O que é que torna uma mulher perigosa?
    Pessoalmente, penso que as mulheres mais perigosas são as que são irresistíveis.
    Tivemos sempre mulheres perigosas junto de nós. Na sua maior parte, as grandes mulheres da História, bem como as mais significativas figuras femininas da literatura, foram mulheres perigosas. Talvez não para toda a gente, mas frequentemente para aqueles que se apaixonaram por elas. Houve homens que mataram por causa de mulheres perigosas, houve os que traíram o seu país, as pessoas amadas e a si próprios, que abdicaram do trono e se suicidaram. Por vezes, as mulheres perigosas terão merecido isso - merecido que um homem arriscasse tudo e desistisse de tudo o que lhe era querido".
    Otto Penzler


    Os dezassete melhores mestres do suspence da atualidade, entre eles Ed McBain, Joyce Carol Oates, John Connolly, fazem parte desta antologia do conto policial organizado por Otto Penzler.
    Mentira, Manipulação, Sedução, Assassínio
    tudo o que o Leitor  vai encontrar nestas Mulheres Perigosas.


    "Wow, que mulheres notáveis! Que contos extraordinários! 
    Mulheres perigosas é uma coleção vencedora".
                                                                                      Susan Isaacs



    "Estes gigantes do mundo da literatura policial reuniram um bando, um verdadeiro harém, de mulheres perigosas de todos os tipos. Sexo fraco? Não me façam rir. E o leitor tenha cautela, que elas ainda lhe roubam o coração, porque gostariam de o devorar. Talvez com favas e um bom Chianti".
    Otto Penzler




    Visite-nos, 
    estas Mulheres esperam por si!!



    março 20, 2015

    LANÇAMENTO DE LIVRO

    Dia 21 de março | 15:00 | Biblioteca Municipal



    de Ana Maria Santos
    ilustrações de Geandra Lipa
    Editora Alfarroba  


    Sinopse do livro: Quando o vento sopra por entre as palavras, as frases ganham ritmos de histórias, de sussurros nos quais os sentidos ajudam a recordar. As folhas, neste livro, não caem como no outono, apenas flutuam pelo olhar e leitura de quem as lê.

    Ana Maria Santos nasceu em Lourenço Marques, em 1967. Em dezembro de 1974 veio para Portugal, passando a residir em Figueiró dos Vinhos, terra natal da sua mãe. Formou-se em Física e Química, pela Universidade de Aveiro. Lecionou em Aveiro durante cinco anos, mas em 1996 passou a residir em Leiria, onde lecionou três anos. Desde 1999 que vive e trabalha na Marinha Grande, lecionando na EB Guilherme Stephens a disciplina de Física-Química. Nos seus tempos livres sempre incluiu a prática de atividades de manutenção física, além de cultivar o gosto pela música, cinema e leitura.






    março 16, 2015

    DE REGRESSO . . .


    Foi o que fizeram um grupo de utentes do Centro de Dia da Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego - Marinha Grande, na passada 5.ª feira, dia 12 de março. Deslocaram-se à Biblioteca Municipal, visitaram o espaço, conviveram e usufruíram de um momento de leitura. Para tal, contámos com a colaboração de Albertina Couceiro, funcionária, durante muitos anos, da Biblioteca Fixa Calouste Gulbenkian existente na Marinha Grande e, posteriormente, funcionária da nossa Biblioteca Municipal. Apesar de aposentada, continua a ser muito bem-vinda, colaborando frequentemente nas nossas atividades.



    A leitura foi o despertar para a conversa e para o desfiar de recordações. E é desta partilha, que surgem bons momentos de convívio. Foi o que aconteceu na nossa Biblioteca. 



    Para estes utentes foi uma tarde diferente e animada. Para nós foi um prazer recebê-los. A todos agradecemos. Esperamos voltar a vê-los em breve.








    março 13, 2015

    CONHECIMENTO É MELHOR QUE FÉ CEGA, SUPERSTIÇÃO E DOGMA




    "Nasci na Somália. Cresci na Somália, na Arábia Saudita, na Etiópia e no Quénia. Cheguei à Europa em 1992, com a idade de vinte e dois anos, e tornei-me membro do Parlamento holandês. Fiz um filme com Theo [Theo van Gogh]. 
    Theo e eu sabíamos como era perigoso fazer o filme. Mas Theo era um homem corajoso - era um guerreiro, por mais curioso que isso possa parecer. Era também holandês, e nenhuma nação do mundo tem tanto apego à liberdade de expressão como a Holanda. Quando lhe propuseram que o seu nome, por razões de segurança, não figurasse no genérico, encolerizou-se: "Se, no meu país, não posso assinar com o meu nome próprio o meu filme, então a Holanda deixa de ser a Holanda e eu deixo de ser eu".
    Numa manhã de novembro de 2004, na altura em que Theo van Gogh descia a Linnaeusstraat, Muhammad Bouyeri aproximou-se, sacou da arma, alvejou-o várias vezes e colocou uma carta de cinco páginas sobre o seu peito. A carta era-me dirigida. 
    Vivo agora sob a vigilância de dois guarda-costas e desloco-me em carros blindados".
    Ayaan Hirsi Ali,
     In Uma Mulher Rebelde


    Em 2005 a revista Time, considerou  a autora, que hoje
     divulgamos e sugerimos para Leitura de Fim de Semana
    uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.



    UMA MULHER REBELDE
    AYAAN HIRSI ALI

    Numa altura em que os governos ocidentais procuram encontrar o delicado equilíbrio entre os ideais democráticos e as pressões religiosas impostas pelo Islão, reveste-se do maior interesse e actualidade a publicação de uma obra como esta, escrita na primeira pessoa por alguém que sentiu na pele o que é nascer mulher no seio da cultura islâmica. É o impressionante percurso de vida de uma mulher dotada de uma personalidade absolutamente fulgurante e de firmes convicções – desde o seu nascimento em Mogadíscio, Somália, em 1969, até à sua fuga para a Europa e à sua ascensão a membro do Parlamento holandês – que estas páginas esclarecedoras e apaixonantes nos revelam.



    Ayaan Hirsi Ali revela toda a sua história pessoal, as atrocidades do islamismo, o fascínio pela liberdade adquirida no ocidente e a luta pela manutenção dessa liberdade. Na sua opinião, há de facto culturas melhores que outras e a melhor é aquela que promove a igualdade de géneros, a liberdade de expressão, a que condena os maus tratos às mulheres, a que não pactua com a violência e com os crimes de honra.
    Hoje, está exilada nos Estados Unidos da América e é um alvo a abater para os extremistas islâmicos, mas a sua determinação férrea mantém-na ativa na demanda por um Islão mais humanizado.



    Ayaan Hirsi Ali recebeu vários prémios, entre eles: 
    • Prémio de Liberdade de Expressão, do jornal dinamarquês  Jyllands-Posten
    • Prémio Democracia, do Partido Liberal Sueco
    • Prémio Coragem Moral de Compromisso com a Resolução de Conflitos, Ética e Cidadania




    Bom Fim de Semana



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