julho 20, 2022

FOI O MAR QUE ME DEVOLVEU A ESPERANÇA

 



João Tordo nasceu a 28 de agosto de 1975 em Lisboa. Formou-se em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa.
Em 2009 foi o vencedor do Prémio José Saramago com o romance As Três Vidas.
Foi finalista dos prémios Portugal Telecom, prémio Fernando Namora, Melhor Livro de Ficção Narrativa da SPA e do Prémio Literário Europeu.
O seu romance Felicidade, foi o vencedor, em 2021, do Prémio Fernando Namora.
Os seus livros estão publicados em vário países, incluindo França, Itália, Alemanha, Brasil, Hungria, Espanha, Argentina, México e Uruguai.


Do autor que hoje divulgamos, fazem parte do fundo documental da 
Biblioteca Municipal as seguintes obras:
  • As Três Vidas
  • O Bom Inverno
  • A Noite em que o Verão Acabou
  • Felicidade
  • O Livro dos Homens sem Luz
  • O Paraíso Segundo Lars D.
  • Hotel Memória
  • O Luto de Elias Gro
  • O Deslumbre de Cecília Fluss
  • A Mulher que Correu Atrás do vento
  • Águas Passadas


"Poucos autores portugueses têm unhas para o thriller, 
e o Tordo sai vencedor da experiência"
                                                                                         João Céu e Silva, Diário de Notícias



Um policial de ritmo imparável e delicada sensibilidade, que vai ao âmago dos nossos piores medos,
 é a nossa sugestão de leitura para as suas férias. 
Um thriller que vai deixar o leitor em suspenso sobre o desenrolar da história.





Durante treze dias de janeiro de 2019, a chuva cai sem misericórdia sobre Lisboa. É quando aparece a primeira vítima, na praia de Assentiz: uma jovem de quinze anos trazida pela maré. O seu corpo apresenta marcas de sofisticada malvadez. A primeira agente no local é Pilar Benamor, uma sub-comissária da PSP cuja coragem e empenho em descobrir a verdade ocultam segredos dolorosos.
A jovem vítima é Charlie, filha de um empresário inglês, mas logo o cadáver de um segundo crime brutal - um rapaz de dezassete anos - aparece na floresta de Monsanto, em condições macabras. Estas duas mortes violentas abrem caminho a uma investigação que irá descarnar a alta sociedade portuguesa e o submundo do crime.
Ao longo desse inclemente mês de Inverno, Pilar desbrava caminho na investigação, contra tudo e todos e com a ajuda de Cícero, um misterioso ermita. Desobedecendo a ordens superiores e colocando a própria vida em risco, vai penetrar no mundo escuro e tenebroso de um psicopata, enquanto luta com os fantasmas que há muito carrega: um pai polícia que morreu em serviço, um vício que a consome e a vulnerabilidade num mundo dominado por homens.





Pintura de Karin Jurick



"Curiosamente, foi o mar que me devolveu a esperança. Ela chegou na forma da crueldade, do horror. Curioso, não é? Que de um acontecimento funesto nasça a possibilidade de sentido.
Fui eu quem a descobriu, à afogada, no meu passeio matinal pela arriba. E a culpa nasce precisamente daí - de o meu temperamento melancólico se alimentar positivamente da morbidez; de o sofrimento ser o seu húmus mais fértil. Ao encontrar o cadáver, a minha vida ganhou novo alento.
Vergonhosamente, desabrochei."



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