"Acusam-nos de trazer a violência para a vida política. Somos violentos sempre que é necessário sê-lo [...]. A nossa deve ser uma violência de massas, inspirada sempre por critérios e princípios ideológicos [...].Quando encontramos esses sacerdotes e esses padres vermelhos, nós, que somos inimigos de todas as igrejas, embora respeitando as religiões decentemente professadas, penetramos nesses vis rebanhos e desfazemos tudo."
Benito Mussolini, "Aos fascistas da Lombardia"
Il Popolo d'Italia, 22 de fevereiro de 1921
Vencedor do Prémio Strega, o mais importante da literatura italiana, foi já traduzido em 40 países e já vendeu mais de 400 mil exemplares, encontra-se na sua Biblioteca Municipal para empréstimo domiciliário.
O seu autor define-o como "uma lição antifascista disfarçada de romance".
"Mussolini configura-se como o protótipo do líder populista dos 100 anos seguintes, até hoje. (...) Os fascistas usaram a violência desde o inicio como elemento sistemático da luta política. Por outro lado, hoje os partidos populistas são geralmente não violentos, limitam-se à violência verbal e operam dento do sistema democrático".
"Tudo o que lerão é verdadeiro. Não há um só personagem, acontecimento e diálogo que não esteja historicamente documentado e não se baseie em depoimentos. Renunciei a muitos instrumentos do romancista, como o de inventar diálogos." Antonio Scurati
Antonio Scurati, nasceu a 25 de junho de 1969, em Nápoles. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Milão, completou a sua formação com uma pós-graduação na Escola de Estudos Superiores de Ciências Sociais de Paris e um doutoramento em Teoria e Análise de Texto na Universidade de Bérgamo.
Professor e investigador nessa universidade, coordena o Centro de Estudos de Linguagem de Guerra e de Violência. Desde 2008, é professor associado na Universidade Livre de Línguas e Comunicação de Milão, com trabalho desenvolvido no Laboratório de Escrita Criativa e no Laboratório de Oralidade e Retórica.
É um dos autores italianos mais reputados da sua geração.
"Nesta páginas revela-se o ADN do fascismo." La Republica
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