março 13, 2020

I DON'T TRUST ANYONE WHO DOESN'T LAUGH




Maya Angelou, pseudónimo de Marguerite Ann Johnson, nasceu a 4 de abril de 1928 em St. Louis, Missouri, foi uma das mais destacadas vozes das artes e letras norte-americana. Escritora, poeta, cantora, encenadora, realizadora, atriz, ativista dos direitos humanos, tornou-se conhecida sobretudo pelas suas sete autobiografias, que são também uma história dos Estados Unidos da América.
Na sua juventude foi ajudante de cozinha, dançarina em clubes noturnos, fez parte do elenco do musical Porgy and Bess, foi jornalista no Egito e no Gana durante a descolonização, trabalhou com Martin Luther King Jr e com Malcom X., com o ativista sul-africano Vusumzi Make, conheceu Nelson Mandela.

Ao longo de 50 anos, escreveu ensaios, poesia, peças de teatro e guiões para filmes, que lhe valeram prémios. Inclusivamente, teve uma indicação para o Prémio Pulitzer e outra para o Grammy pelo seu papel em Roots, em 1977. Participou na série Raízes, compôs canções para Roberta Flack, influenciou músicos e cantores como Steven Tyler, Fiona Apple e Kanye West.
Maya Angelou, mais conhecida como a doutora Angelou, apesar de não ter um título universitário, teve uma influência na cultura afro-americana nas última décadas.



Escreveu igualmente livros infantis, sendo um deles,  A Vida não me Assusta, (1993) ilustrado pelo artista plástico Jean- Michel Basquiat.

A partir de 1990 começou a dar palestras um pouco por todo o mundo, atividade essa que se prolongou até depois dos 80 anos.

Foi nomeada pelos presidentes Ford e Carter para diferentes comissões culturais.
Em 1993 recitou um dos seus poemas, On the Pulse of Morning, na cerimónia da tomada de posse  do primeiro mandato da presidência de Bill Clinton.
Em 2000, recebeu do presidente Bill Clinton a Medalha Nacional das Artes.



Em 2011, recebeu das mãos do Presidente Barack Obama a Medalha Presidencial da Liberdade.

Faleceu a 28 de maio de 2014 em Winston-Salem, Carolina do Norte.
As condolências pelo seu falecimento chegaram de todas as partes do mundo, desde artistas até líderes mundiais, incluindo dos presidentes que a agraciaram. 




Em pequenos e fascinantes textos, Maya Angelou permite-nos vislumbrar alguns aspetos da vida tumultuosa que a levou à posição cimeira que ocupa nas letras americanas.
Maya Angelou escreve do coração para milhões de mulheres que considera fazerem parte da sua família.
Carta à Minha Filha, a nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana, é um livro que encanta e ensina. É ao mesmo tempo um livro de pequenas histórias, um livro de memórias, mas também um livro de poesia. E é um prazer absoluto.







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