Dario Fo, escritor, dramaturgo e comediante italiano, nasceu a 24 de Março de 1926 em Sangiano, Lombardi, Itália.
Em 1940 mudou-se para Milão para estudar arquitectura na Academia de Arte de Brera. Quase com a Guerra a terminar, foi mobilizado para o exército da República de Saló, mas conseguiu fugir e viveu os últimos meses da Segunda Guerra Mundial escondido.
Os seus pais eram ativistas da resistência. O pai organizava o transporte de cientistas judeus e prisioneiros de guerra britânicos para a Suíça e a sua mãe cuidava dos partisans feridos. Retomou os seus estudos no final da Guerra e ente 1945 e 1951 a sua atenção virou-se para os palcos. Utilizou a farsa e a sátira para improvisar as suas histórias nos palcos de cabarés e de pequenos teatros.
Em 1969 estreou uma das suas obras mais aplaudidas e influentes, "Mistério Bufo", em que aborda algumas passagens bíblicas ao estilo dos trovadores medievais.
Dario Fo e a sua mulher Franca Rame vieram a Portugal em 2002 para uma aula-espetáculo de teatro no Europarque, no âmbito do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua da Feira.
A 13 de outubro de 2016, a poucas horas de ser conhecido o vencedor do Prémio Nobel da Literatura, Dario Fo faleceu. Em 2016 o vencedor do Nobel foi Bob Dylan.
Em 1940 mudou-se para Milão para estudar arquitectura na Academia de Arte de Brera. Quase com a Guerra a terminar, foi mobilizado para o exército da República de Saló, mas conseguiu fugir e viveu os últimos meses da Segunda Guerra Mundial escondido.
Os seus pais eram ativistas da resistência. O pai organizava o transporte de cientistas judeus e prisioneiros de guerra britânicos para a Suíça e a sua mãe cuidava dos partisans feridos. Retomou os seus estudos no final da Guerra e ente 1945 e 1951 a sua atenção virou-se para os palcos. Utilizou a farsa e a sátira para improvisar as suas histórias nos palcos de cabarés e de pequenos teatros.
Em 1969 estreou uma das suas obras mais aplaudidas e influentes, "Mistério Bufo", em que aborda algumas passagens bíblicas ao estilo dos trovadores medievais.
Ao longo da sua carreira publicou mais de 100 obras teatrais,
muitas delas interpretadas por ele, que o Leitor pode ver no youtube.
Em 1997 recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
A Academia Sueca resumiu assim a sua obra: “Ele emula os bobos da Idade Média, flagelando a autoridade e protegendo a dignidade dos espezinhados.”
"Um provocador profissional", foi assim que os jornais o definiram, quando foi anunciado que tinha recebido o Nobel da Literatura. Dario Fo declarou-se “chocado” com a escolha da Academia Sueca. Para ele a literatura era só uma das suas disciplinas, cultivada enquanto dramaturgo e sempre numa perspectiva de sátira. “Quando falo de algo trágico tento sempre vê-lo com sarcasmo, evito o melodrama. Para mim o sarcasmo é a forma mais eficaz”
O seu primeiro romance, escrito aos 87 anos, vinte anos depois de receber o Nobel da Literatura, A Filha do Papa, recorre mais uma vez à sátira social, à alegoria e ao sarcasmo para reescrever a biografia de uma das mulheres mais odiadas da História: Lucrécia Borgia.
O seu último livro, incide na figura de Charles Darwin: "Somos macacos por parte do pai ou da mãe?", contém questões sobre a origem da vida e é ilustrado com desenhos da sua própria autoria.
Dario Fo e a sua mulher Franca Rame vieram a Portugal em 2002 para uma aula-espetáculo de teatro no Europarque, no âmbito do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua da Feira.
A 13 de outubro de 2016, a poucas horas de ser conhecido o vencedor do Prémio Nobel da Literatura, Dario Fo faleceu. Em 2016 o vencedor do Nobel foi Bob Dylan.
E em tempo de Ficar em Casa, o Teatro vem até si.
O Teatro Aberto anunciou o lançamento da iniciativa “Teatro Aberto em Casa”, dando resposta ao encerramento das salas de espetáculo neste período de pandemia pela covid-19.
O conjunto de peças – que fazem parte das temporadas da companhia – vai ser transmitido online, através do site do Teatro Aberto, sempre às 21h.
O cartaz do que pode ver em sua casa:
- “A Mentira”, de Florian Zeller - até 25 de março,
- “A Verdade”, também de Florian Zeller - de 26 de março a 1 de abril,
- “Vermelho”, de John Logan, - de 2 a 8 de abril,
- “Noite Viva”, de Conor McPherson - de 9 a 15 de abril,
- “O Preço”, de Arthur Miller - de 16 a 22 de abril e
- “Amor e informação”, de Caryl Churchill - de 23 a 29 de abril.
O teatro não pode parar
João Lourenço
O Ilustrador francês Albert Uderzo faleceu hoje aos 92 anos, durante o sono, após uma crise cardíaca sem ligação ao covid-19. Hoje é dia de recordarmos a aldeia gaulesa de Asterix, Obelix, Panoramix, Caralinda e companhia. Não esquecendo César e as suas tropas.
Boa companhia para ficar em casa
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