"O património não é uma coisa de excepção, é o nosso quotidiano"
O arquitecto Eduardo Souto Moura venceu a edição de 2011 do Prémio Prizker pelo seu "rigor e precisão", bem como "sensibilidade" em integrar as obras no seu contexto. A cerimónia de entrega do prémio será a 2 de junho em Washington.
O maior galardão mundial na área da arquitectura é promovido pela Fundação Hyatt. Foi criado em 1979 e tem como objetivo distinguir um arquitecto vivo.
Eduardo Souto Moura é o segundo português a vencer este prémio, depois de Álvaro Siza Vieira ter sido laureado em 1992.
O arquitecto de 59 anos, natural do Porto, iniciou a sua carreira ao colaborar com Siza Vieira, entre 1974 e 1979, um ano antes de terminar a licenciatura na Escola Superior de Belas Artes.
"Não há arquitectura ecológica, inteligente ou
sustentável, há apenas boa arquitectura"
Da sua vasta obra, há a destacar a Casa das Histórias em Cascais, a Casa das artes no Porto, a estação de Metro da Trindade, o Centro de Arte Contemporânea de Bragança, o Hotel do Bom Sucesso em Óbidos, a Marginal de Matosinhos-sul, o Crematório de Kortrijk na Bélgica, o Pavilhão de Portugal na 11ª Bienal de arquitectura de Veneza em Itália, ou a Casa Llabia em Espanha.
Dos projetos realizados em diversos países, o júri destacou o novo Estádio Municipal de Braga, erguido numa antiga pedreira "um trabalho musculado, monumental e de acordo com a poderosa paisagem", a Casa das Artes/Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto e o Burgo Empreendimento Também no Porto.
Sobre arquitectura veja AQUI a bibliografia que a Biblioteca Municipal tem para si
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