maio 30, 2014

MAS ÉS O CÃO DA VIZINHA! QUE FAZES AQUI, SOZINHO?

Foi assim que tudo começou...


Uma lição de vida de um pequeno grupo de idosos que descobrem
que são uteis e capazes de viverem as suas vidas, é a nossa
sugestão de leitura de fim de semana.
 
É uma história que segundo Le Monde des Livres gostaríamos que fosse verdadeira,
 pois está repleta de entreajuda e de generosidade.

 
E depois, a Paulette...
Escrito por
Barbara Constantine
Publicado pela
Bertrand Editora
 



"Um dia, depois de uma violenta tempestade, Ferdinand passa com os netos pela vizinha e descobre que o teto dela está prestes a desabar. Claramente, ela não tem para onde ir. E, com grande naturalidade, os meninos, de seis e oito anos, sugerem ao avô que a convide para ficar na quinta. Mas a realidade não é assim tão simples, há certas coisas que se fazem, e outras não...
Depois de uma longa noite de reflexão, ele acaba por ir procura-la na mesma. Uma coisa leva à outra e a quinta começa a encher-se, a agitar-se, recomeça a funcionar. Um amigo de infância agora idoso, duas senhoras muito velhas em estado de pânico, estudantes um pouco perdidos, um amor que nasce, animais. E depois a Paulette..."



Basta dar o primeiro passo e ter vontade de realmente ajudar alguém, para que tudo melhore. Não só para nós, mas também para quem nos rodeia. O livro fala-nos da entreajuda, de segundas oportunidades, de estarmos abertos a novas experiências e de partilharmos o que temos, sem que precisemos propriamente de um motivo para o fazer.
Quem não gostaria de ter assim uns vizinhos!!
 
 
 
 
Barbara Constantine nasceu em Nice em 1955. É guionista, ceramista e escritora.
Venceu, em 2010, o Prémio Charles Exbrayante com o livro Tom, Petit Tom, Tout Petit Homme, Tom. A nossa sugestão de leitura de fim de semana, E depois, a Paulette ... é o seu quarto romance.


Tenha um Bom FIM de Semana
com esta história inspiradora,
cheia de alegria, ternura e esperança.


Esperamos por si



maio 22, 2014

22 DE MAIO - DIA DO AUTOR PORTUGUÊS



 
Para mim o
amor
fica-me justo
Eu só visto
a paixão
de corpo inteiro


Sabe o Leitor quem é o autor/a deste poema?
 
O seu autor/a é hoje,
22 de maio - Dia do Autor Português,
distinguida pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)
com o Prémio de Consagração de Carreira.
O galardão distingue a poeta e ficcionista
"pela qualidade, extensão e representatividade da sua obra".
 
 
 O Leitor já adivinhou que falamos de Maria Teresa Horta.
 Para saber mais sobre a autora, veja AQUI
 
E sabe o Leitor,
quem são os autores destas palavras?
  • Sei que quando me tocas a batida da terra coincide com a do meu coração.  (Manuel Alegre)
  • Antigamente os animais falavam, hoje, escrevem! (Camilo Castelo-Branco)
  • Sou dos que amam demais a Divindade para poder acreditar num só Deus. (Jaime Cortesão)
  • A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos. (António Lobo Antunes)

  • Pensar Portugal. Nós somos um país de "elites", de indivíduos isolados que de repente se põem a ser gente. (...) Nós não temos sequer núcleos de grandes homens. Temos só, de longe em longe, um original que se levanta sobre a canalhada e toma à sua conta os destinos do país. (Virgílio Ferreira)

  • É melhor aprender latim ou melhor aprender matemática? É melhor não ser estúpido. (Agostinho da Silva)

  • Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e de mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. (Alexandre Herculano)

  • Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia. (José saramago)

  • O português prefere ser um rico desconhecido,  a ser um herói pobre. É melhor do que parece. O homem português é dissimulado, e fez da inveja um discurso do bom senso e dos direitos humanos. Mas é também um homem de paixões moderadas pela sensibilidade, o que faz dele um grande civilizado. Gosta das mulheres, o que explica o estado de dependência em que as pretende manter. A dependência é uma motivação erótica. (Agustina Bessa-Luís)

  • No teu amor por mim há uma rua que começa. (Ruy Belo)

 Os autores portugueses esperam por si
Aqui, na sua Biblioteca.

 




maio 08, 2014

MAIO, MÊS DO CORAÇÃO


Mais uma vez a Fundação Portuguesa de Cardiologia
elege o mês de maio como o "Mês do Coração",
dirigindo este ano a sua campanha ao "Coração do Idoso",
decorrendo sob a temática "Nascido para ser Ativo".
 
 
 
Portugal é atualmente o sexto país mais envelhecido do mundo e, em 40 anos, passou de país com a maior taxa de natalidade da Europa para o país com a taxa de natalidade mais baixa.
Há cerca de dois milhões de portugueses com idade superior a 65 anos e pouco mais de um milhão e meio com menos de 15 anos.
 
Os idosos são hoje o único segmento etário que cresce em Portugal.
Graças à melhoria das condições de vida e aos progressos médicos, a esperança de vida está a aumentar, sendo na mulher de 82,6 anos e no homem de 78 anos.
 
 
 
 
Na população idosa a doença cardiovascular tem um peso muito importante e é a principal causa de morte.
Aderir à dieta mediterrânica, praticar uma atividade física regularmente (andar a pé cerca de meia hora por dia) e não fumar, vai atenuar o processo de envelhecimento, com mais anos sem doenças e uma maior longevidade.
A Fundação Portuguesa de Cardiologia lembra que "Os homens e as mulheres fisicamente ativos ao longo da vida têm, geralmente, uma maior redução em 25-30% no risco de AVC e morte".
 
 
 
Caro Leitor,
a Biblioteca Municipal quer contribuir para o seu bem estar e para a sua longevidade.

 
Mexa-se, Saia de Casa, Caminhe até à sua Biblioteca,
veja, até 17 de maio,  a exposição que preparamos para si  com  material informativo e mostra bibliográfica sobre as doenças do coração e não só ... e requisite um livro.

 
Depois do exercício físico, que bem que vai saber um bom livro....
 
  
 
 
 
 Boas Caminhadas e Boas Leituras
 


maio 02, 2014

NEWSLETTER maio


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                                           Veja AQUI
 
 


abril 30, 2014

ONTEM NA BIBLIOTECA FOI ASSIM ...

Na companhia de 22 utentes do Centro Social e Paroquial de Vieira de Leiria,
com idades compreendidas entre os 40 e os 92 anos.
 
TODOS prometeram voltar!
Até breve.
 
  
 
  
 
 


abril 24, 2014

DIA MUNDIAL DO LIVRO

Foi comemorado ontem, dia 23 de abril. E na nossa Biblioteca foi assinalado com a presença de muitas crianças vindas da Escola do 1º CEB do Pilado e Garcia. Foi uma manhã bem passada, tendo como ponto de referência o livro e a magia que ele encerra.

E contámos, mais uma vez, com a colaboração preciosa da Patrícia Almeida, da INARTEBAÇA, Associação Cultural de Educação pela Arte, que veio festejar connosco o Dia Mundial do Livro. O ambiente criado foi de alegria e grande entusiasmo, onde todos deram largas à imaginação.
Obrigado Patrícia.
 

abril 23, 2014

23 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DO LIVRO




Hoje é o Dia Mundial do Livro
Hoje é o dia de homenagear
Gabriel García Márquez,
escritor colombiano falecido do passado dia 17 de abril,
recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
Foi um dos responsáveis pelo "boom" da literatura latino-americana no mundo.



"O primeiro livro seu que me veio parar às mãos foi Ninguém Escreve ao Coronel, logo  a seguir Cem Anos de Solidão e o choque que me causou foi tal que tive de parar de ler ao fim de cinquenta páginas. Necessitava pôr alguma ordem na cabeça, alguma disciplina no coração e, sobretudo, aprender a manejar a bússola com que tinha a esperança de orientar-me nas veredas do mundo novo que se apresentava aos meus olhos. Na minha vida de leitor foram pouquíssimas as ocasiões em que uma experiência como esta se produziu. Se a palavra traumatismo pudesse ter um significado positivo, de bom grado se aplicaria ao caso. Mas, já que foi escrita, aí a deixo ficar. Espero que se entenda".
                                                             José Saramago sobre García Márquez,
Blimunda, maio, 2013
 
 
 
 
A 15 de julho de 1967, Gabriel García  Márquez publica com grande êxito o seu romance Cem Anos de Solidão, claro exemplo do chamado "realismo mágico". De imediato considerada uma obra-prima a nível internacional. Neste romance encontra-se a chave de toda a obra do autor. De estrutura perfeita, o romance narra a vida de seis gerações de famílias dos Buendia, tendo como eixo principal a relação incestuosa entre eles. García Márquez inventa o espaço mítico de Macondo (uma povoação marginal que aparenta ser o centro do mundo, onde tudo acontece e onde se condensa a história do homem) como único cenário da sua obra.
 
 
 
 
"No México, enquanto escrevia "Cem Anos de Solidão",
entre 1965 e 1966,
 só tive dois discos que se gastaram tanto de serem ouvidos:
os Prelúdios de Debussy e "A Hard Day's Night" dos Beatles"
                                                                                     Gabriel García Márquez
 
 
 
A maior homenagem que se pode fazer
a um autor é ler a sua obra.
 
 
 
 
E neste Dia Mundial do Livro,
Visite-nos e requisite um dos inúmeros livros de
Gabriel García Marquez 
que a Biblioteca Municipal
tem à sua disposição e ganhe asas



Boas Leituras




 

abril 14, 2014

O ANALFABETO POLÍTICO


O ANALFABETO POLÍTICO
 
 
O pior analfabeto é o analfabeto político.
 
Ele não ouve, não fala, nem participa nos
acontecimentos políticos.
 
ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, da renda de casa, do sapato
e do remédio dependem das decisões políticas.
 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha
e incha o peito dizendo que odeia a política.
 
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
o assaltante e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, reles, o corrupto
e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

                                                           Bertolt Brecht, In Brecht Seleção de Poesias, Textos e Teatro




25 de Abril de 1974, Fotografia de Alfredo Cunha

"A 25 de Abril de 1974, o movimento dos capitães derrubou a mais velha ditadura da Europa, com 48 anos. caiu mansa, sem resistência, tão sólida estava que quase ninguém levantou um dedo para a defender. A cavalaria de Salgueiro Maia desceu de Santarém a Lisboa e romanticamente tomou o poder. Tudo pareceu muito fácil, tão natural que um veículo blindado M47 passeia na Rua Augusta, com o Arco Triunfal ao fundo, e D. José, na estátua, observa tudo do Terreiro do Paço. O povo está na rua, é sereno - e aqui, na Rua Augusta, parece mesmo indiferente, como se fosse apenas mais um dia, o primeiro do resto da sua vida."
                                                                                                                          Expresso, 06/04/2012




Num inquérito feito aos portugueses é revelado que o 25 de Abril de 1974 foi o facto mais relevante da História de Portugal e que os portugueses rejeitam o tempo em que se viveu em ditadura.
 
Mas um estudo sobre os 40 anos do 25 de Abril, revela também que os portugueses desconhecem quais foram os protagonistas que marcaram a história da democracia.
 
 
Caro Leitor, se não sabe, se não se lembra e quer recordar
a parir de hoje e até 30 de abril
está patente ao público no hall de entrada da sua Biblioteca
uma mostra bibliográfica sobre os protagonistas da liberdade




Visite-nos


abril 09, 2014

IKEBANA - SABE O QUE É?

A Ikebana é uma arte floral japonesa, originária da Índia, que se caracteriza por criar uma harmonia de construção em que todos os elementos interagem de forma linear. Nos arranjos não prevalecem apenas flores, mas também caules, ramos, folhas, em perfeita harmonia com o próprio recipiente em que o arranjo é feito. A estrutura dos arranjos assenta em três princípios básicos, que simbolizam o céu, a terra e a humanidade. Existem vários estilos e escolas de ikebana, mas todas eles buscam encontrar formas de alcançar o equilíbrio e a simplicidade, criando composições que reflitam a beleza na sua forma mais natural e pura, transmitindo paz, alegria e tranquilidade.
 

 
E foi de Ikebana, que se falou no passado dia 03 de abril, na Biblioteca Municipal. O tema foi tratado por Ayami Pedro, no âmbito da atividade Tertúlia dos Anos de Ouro. Ayami Pedro é de origem japonesa, casou com um marinhense e vive há vários anos na Marinha Grande. Veio falar sobre as características desta arte milenar, trouxe alguns arranjos florais, que podemos ver nas fotos, e exemplificou a forma como se podem fazer composições deste estilo, partindo de simples elementos encontrados na natureza.    
 


 
Venha à Biblioteca Municipal,
 onde poderá encontrar um destes arranjos florais
 
 
 
 
 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...