fevereiro 20, 2012

HUMOR NA BIBLIOTECA

Carnaval, festa, diversão...

O Carnaval, na verdade são mesmo três dias: começa no Domigo Gordo, segue-se a segunda-feira de Carnaval e o dia de Entrudo, a terça-feira, o dia principal do Carnaval.

Os carnavais são reminiscências das festas dionisíacas da Grécia Antiga, dos bacanais de Roma e dos bailes de máscaras do Renascimento.
O Carnaval é uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia.

  • 4000 a.c. - Festas agrárias realizadas no Antigo Egito em devoção a Osíris;
  • 605 a 527a.c. - Oficialização do culto a Dionísio na Grécia, com bacanais e vinho;
  • século V a.c. - Referências a cultos, semelhantes ao de Dionísio, entre os Hebreus, a Festa das Sáceas; entre os Babilónios, a Festa da Deusa Herta;
  • 186 a.c. - O Senado Romano reprime os bacanais, festas em homenagem a Baco, o Dionísio dos Romanos, pois geravam desordens e escândalos;
  • 325 d.c. - O Concílio de Niceia instituiu a forma de cálculo da data da Páscoa, determinando que a quaresma se inicie 40 dias antes;
  • 590 - O Papa Gregório I, cria a expressão "dominica ad carnes levandas", sucessivamente abreviada até à palavra Carnaval;
  • Idade Média - Os franceses comemoravam o Carnaval com sexo e vinho. Em Itália faziam-se cortejos e as pessoas divertiam-se com batalhas de água e ovos. A Europa divide-se entre países que encaram o Carnaval como celebração religiosa e países em que o Carnaval é festa da gula, do vinho, da música e do sexo;
  • 1464 - O Papa Paulo II incentiva o Carnaval de Veneza, na sua vertente religiosa, mas o Carnaval continua a ser visto como um período de permissividade associado ao uso das máscaras, alegorias e fantasias;
  • 1723 - Os portugueses introduzem as celebrações do Entrudo no Brasil;
  • 2012 - A Biblioteca Municipal da Marinha Grande associa-se às brincadeiras do Carnaval.





Bom Carnaval, Com Muita Folia
e Muita Alegria

fevereiro 17, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA

No seguimento da mensagem de ontem, através da qual fornecemos aos nossos leitores algumas sugestões para aproveitarem a pausa letiva do carnaval e desfrutarem da nossa cidade, também a nossa habitual sugestão de leitura de fim de semana lhe sugere um passeio, não pela cidade, mas até S. Pedro de Moel, feito através da leitura de um livro.

E esse livro é:

"A Mansão das Gaivotas",
texto de José Cabrita Saraiva,
com ilustrações de Bruno Gaspar,
edição da Livraria Arquivo.

Sinopse: A Mansão das Gaivotas é uma casa muito grande e fantasmagórica, assente sobre um rochedo como uma acrópole ou ninho de águia. Quando um gigantesco grupo de gaivotas a ocupa, toda ela, exceptuando a biblioteca, torna-se numa ruína. Mas as gaivotas não são vulgares. Possuem as virtudes e os piores defeitos dos seres humanos. Gostam de tocar piano, ler e escrever cartas de amor...
A antiga casa do poeta Afonso Lopes Vieira e o Farol do Penedo da Saudade, em S. Pedro de Moel, aparecem nesta história como lugares carregados de memórias e de magia.


"Recordo-me de haver em S. Pedro de Moel, perto da casa dos meus avós, um farol levemente inclinado e muito antigo que já não funcionava. Chamavam-lhe o farol do Penedo da Saudade, por causa do rochedo em frente, onde a Duquesa de Caminha ia chorar o marido morto. Quer fizesse chuva quer fizesse sol, a duquesa passava dias e noites a pedir às ondas que lhe trouxessem o marido. Chegou a gravar na rocha um poema de amor que o mar hoje já apagou".



José Cabrita Saraiva, nasceu em Lisboa em 1979. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da universidade Nova de Lisboa e possui uma pós-graduação em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Trabalhou no Mosteiro dos Jerónimos. É o autor do texto de A Mansão das Gaivotas.
Bruno Gaspar nasceu em Paris em 1979 e licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Recebeu formação em Cinema de Animação na Fundação Calouste Gulbenkian. Como professor, orienta ateliês de História de Arte e Cinema de Animação na Câmara Municipal de Sintra e na Escola Criativação em Lisboa. É o autor das ilustrações do livro A Mansão das Gaivotas.

Sabia que o farol do Penedo da Saudade em S. Pedro de Moel, 
entrou em funcionamento a 15 de fevereiro de 1912,
comemorando este ano o seu centenário?

Sabia que o farol está aberto a visitas
 de 15 de fevereiro a 4 de março, entre as 14.00 e as 17.00 horas?


Farol de S. Pedro de Moel - Foto de Pedro Flora

"Sobre o lendário Penedo da Saudade ergue-se hoje o grande farol de S. Pedro. Sempre impecavelmente limpo e conservado, do seu varandim superior desfruta-se a inigualada paisagem do Pinhal.
Tem 51 metros de altura total, sendo 23 metros desde o nível do mar à sua base e 28 metros daí ao cimo. Tem uma escada interior com 135 degraus de pedra. está equipado com duas potentes lentes, iluminadas por lâmpadas de 3 000W, cujos focos atingem 41 milhas. (...)"

in, Cidade da Marinha Grande: subsídios para a sua história,
de João Rosa Azambuja


Venha conhecer!
Tenha um Bom Fim de Semana

fevereiro 16, 2012


CARNAVAL
 
Ilustração de Beatriz Aldabe
A pausa letiva do carnaval aproxima-se.
Apesar de ser muito curta, não deixa de ser uma paragem nas atividades escolares, para as crianças e jovens, e uma interrupção nas rotinas diárias, para os pais. Um  descanso merecido para todos e a oportunidade ideal para se fazer com os filhos aquilo que, por vezes, vai sendo sucessivamente adiado. Apesar das temperaturas serem baixas, o sol convida-nos diariamente a sair de casa.


Aproveite e partilhe estes dias com os seus filhos! Aceite as sugestões que aqui lhe deixamos! 

Porque não aproveitar estes dias de sol e fazer com eles aquela caminhada ao ar livre, já prometida há algum tempo, até aos parques da cidade?

Parque Mártires do Colonialismo
 
Parque da Cerca

    
Porque não vir a pé até ao centro da cidade e ver as mudanças que se estão a passar?


Centro da Cidade - Edifício da Resinagem  (2011)


Obras de reabilitação do Edifício da Resinagem (2012)

 E porque não acompanhar os seus filhos à Biblioteca Municipal?

Centro da cidade - Biblioteca Municipal
Talvez não saiba, mas, para além de livros, temos diariamente vários jornais, nacionais e regionais, e revistas, que poderá ler gratuitamente na sala de periódicos, enquanto os seus filhos podem permanecer na sala infanto-juvenil a ver filmes, a pintar, a ler ou a ouvir ler.

E porque não requisitar livros para ler em casa aos seus filhos?

Basta estar inscrito e não paga nada. Pode escolher até 3 livros do seu agrado e requisitá-los por períodos de 15 dias. Se tiver dificuldades na escolha, então aceite as nossas sugestões e opte pelo Pegue e Leve ou por um Pack Família.


O que são?
São sacos temáticos com livros pré-selecionados pelos técnicos da Biblioteca.
O Pegue e Leve é constituído por 5 livros temáticos, destinados exclusivamente a crianças dos 3 aos 12 anos.   O Pack Família está direcionado para a leitura de todos os membros da família, incluíndo livros e publicações periódicas (jornais e revistas). 


Como pode ver há muitas razões para sair de casa.


fevereiro 14, 2012

O AMOR É...

Hoje é Dia de S. Valentim - Dia dos Namorados.

Desejamos-lhe que tenha um grande dia.
Não sabe como?
Ainda não pensou em nada?
Não desespere! 
Clique no coração e inspire-se.





fevereiro 10, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA

"Viver sem amor é como não ter para onde ir"
                                                                                              Ana Hatherly


Ilustração de Marianna Kalacheva

Um fim de semana aproxima-se e como já vem sendo hábito, gostamos de lhe sugerir um livro e, o de hoje, "Paixões" de Rosa Montero, é uma coletânea de textos publicados no diário espanhol El País, sobre casais cujo relacionamento ficou marcado na História e que vai ao encontro do tema do nosso desafio para o dia de S. Valentim, Dia dos Namorados.

Será o amor eterno? Existirá a paixão perfeita? Será perigoso amar?


Este livro não dá a resposta a questões tão profundas, mas contribui para a reflexão sobre um dos temas que mais tem preocupado o ser humano desde o princípio dos tempos.
Rosa Montero dá a conhecer ao leitor histórias de amor de grande intensidade vividas por casais famosos como Marco António e Cleópatra, Oscar Wilde e Alfred Douglas, Amadeo Modigliani e Jeanne Hébuterne, John Lennon e Yoko Ono, Liz Taylor e Richard Burton, Evita e Juan Peron, o príncipe de Gales, Edward e a plebeia Wallis Simpson ...Paixões que ajuda a desmistificar o amor e que rapidamente identificam o leitor com quem a protagoniza.
Um livro fascinante que descreve os infernos e os paraísos do amor e que esboça um interessante mosaico histórico.



"O amor é o milagre da civilização"
                                                                          Stendhal

Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951. Estudou jornalismo e psicologia ao mesmo tempo que colaborava com grupos de teatro independentes.
Desde 1976 que colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo e, em 2005, o Prémio Rodríguez Santamaria, como reconhecimento dos méritos de toda a sua carreira profissional.
Figura central da literatura espanhola contemporânea, a sua vasta obra de romancista está traduzida nas mais diversas línguas. A Biblioteca Municipal tem, para empréstimo domiciliário, para além de "Paixões" que hoje sugerimos, os seguintes livros:
  • Histórias de mulheres
  • A filha do Canibal
  • Amantes e inimigos
  • O coração do Tártaro
  • Instruções para salvar o mundo
  • A louca da casa - recebeu o Prémio Grinzane Cavour de Literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol.
Tenha um Bom Fim de Semana
e não se esqueça de ver
a nossa página DESAFIO

fevereiro 07, 2012

DIA DA INTERNET SEGURA


Vamos descobrir o mundo digital juntos... em segurança!

A utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) tem transformado a maneira como as pessoas vivem, como aprendem, trabalham, ocupam os tempos livres e interagem, tanto nas relações pessoais como nas organizações.
A par de todas as oportunidades e benefícios da utilização das TIC, nomeadamente no acesso ao conhecimento, na aprendizagem, na colaboração entre pessoas e organizações, na inclusão social e na criação de riqueza, é necessário assegurar, como para qualquer outro meio de interação, mecanismos e estratégias apropriadas para a sua utilização segura.

O tema deste ano para as comemorações do Dia da Internet Segura é
"Aproximar Gerações"
e tem os seguintes objetivos:
  • Alertar, informar e consciencializar os jovens acerca da importância de uma convivência segura na utilização da internet;
  • Mobilizar os adultos para a utilização das TIC e contribuir para o estímulo do seu uso extensivo e sistemático das tecnologias em linha;
  • Incentivar as famílias a trabalharem conjuntamente na descoberta segura do mundo digital.


Hoje assinala-se o Dia da Internet Segura, uma iniciativa europeia que se alargou a todo o mundo. Em causa, a necessidade imperiosa de formarmos, de prepararmos as crianças e jovens a serem utentes responsáveis e críticos da internet.  

Os 10 mandamentos do Movimento Internet Segura
  1. Protegerás o teu computador
  2. Jamais fornecerás senhas
  3. Ficarás atento aos endereços onde navegas
  4. Conferirás sempre os teus pagamentos
  5. Manterás sempre atenção ao fornecer dados pessoas
  6. Nunca participarás em sorteios fáceis
  7. Resistirás a ofertas tentadoras
  8. Terás cuidado com programas de invasão
  9. Prestarás sempre atenção aos e-mails que recebes
  10. Em movimentações financeiras, seguirás sempres as regras do internet banking


Relativamente aos comportamentos seguros na internet, os portugueses estão no meio da tabela. A conclusão é de um estudo promovido pelo portal de conteúdos MSN, sendo atribuído aos portugueses 44 pontos num total de 100 no Microsoft Safety Index, o mesmo valor que é conseguido pela média dos países europeus.
Em comunicado a empresa adianta que o estudo mostra que "78% dos cibernautas portugueses inquiridos possuem proteção de segurança online básica, mas estão mal informados sobre o que devem fazer para se proteger contra ameças de cibercrime que assentam na fraude, tais como o phishing, roubo de identidade e ligações fraudulentas". 

Navegue, porque navegar é preciso,
mas Navegue Com Segurança

fevereiro 06, 2012

FERNANDO LANHAS, 1923-2012

"Fernando Lanhas é um dos exemplos mais singulares da história da arte portuguesa do século XX. A sua obra é uma verdadeira cosmogonia, situando o artista numa busca do conhecimento do porquê das coisas da arte e da vida."
                                                    Vicente Todolí, Diretor do Museu de Serralves, 2001


Fernando Lanhas nasceu, em 1923, na cidade do Porto e licenciou-se em arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), com 19 valores. Esteve à frente do Grupo de Estudantes de Belas Artes e conviveu de perto com Nadir Afonso e Júlio Pomar.
Personalidade relevante no contexto artístico nacional, Fernando Lanhas foi, nos anos 1940, um dos precursores do abstracionismo pictórico em Portugal, sendo considerado o "pai da arte abstrata em Portugal".
O seu interesse pela abstração começou a definir-se em 1942-43, quando surgem os primeiros esboços de obras com estas características, tendo realizado depois , entre 1943-44, as primeiras pinturas abstratas. Paralelamente, destaca-se ainda no desenho, na poesia e também na utilização de seixos como suporte pictórico.

"Aos 20 anos, estudava eu Arquitetura, fiz em casa as minhas primeiras experiências de arte abstrata. Não era viajado nem tinha informação. Mais tarde estudei. Kandinsky, por exemplo, começou a fazer pintura abstrata em 1913. Mas, nessa altura, eu não sabia nada disso, nunca tinha ouvido falar de Kandinsky nem tinha  conhecimento de nenhum pintor que fizesse pintura abstrata. Aliás, estávamos em tempo de guerra e não tínhamos livros ou revistas de informação. Fiz aquilo porque me apeteceu fazer. Quis fazer o que nunca tinha visto".


Entre 1944 e 1950 foi um ativo organizador de Exposições Independentes. Integrou a representação portuguesa quer na Bienal de São Paulo, Brasil (em 1953, 55, 59, 61 e 75), quer  a Bienal de Veneza, Itália, em 1954. Em 1986 teve um salão de homenagem na V Bienal Internacional de Arte, em Vila Nova de Cerveira.
Em 1987, a Secretaria de Estado da Cultura promoveu na Galeria de Almada Negreiros, em Lisboa, e na Casa de Serralves, no Porto, a apresentação integral da sua obra: artes plásticas, arquitetura, museologia, arqueologia e investigação.
Em 2001 o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, organizou uma exposição retrospetiva do seu trabalho e em 2007, Fernando Lanhas expôs na Galeria Quadrado Azul no Porto.

A par do seu percurso artístico desenvolveu atividade profissional na área científica, com estudos no âmbito da arqueologia e da etnologia. Entre 1973 e 1993 foi Diretor do Museu Etnográfico e Histórico do Porto. Como arquiteto, para além dos projetos habitacionais, é de referir as suas intervenções no âmbito da museologia e ainda o seu projeto nunca materializado da Casa do Espaço.
O Prédio de Rendimento (Porto 1957), o Pavilhão de Exposições de Matosinhos (1964), o Museu Monográfico de Conímbriga (1982) e o Centro de Arte e Cultura de S. Pedro de Bairro (Famalicão 1986) têm a sua assinatura.
Faleceu no passado dia 4 de fevereiro, na sua casa no Porto e, gostava de ser recordado "Como perguntador daquilo que não se sabe".

Fernando Lanhas foi distinguido com vários prémios  ao longo da sua carreira, dos quais destacamos:

  • Em 1949, o Prémio Nacional de Desenho Marques de Oliveira
  • Em 1989, Medalha de Mérito de Ouro, atribuído pela Câmara Municipal do Porto
  • Em 1990, é agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, pelo Presidente da República
  • Em 1993, é homenageado pela Associação dos Arquitetos Portugueses, Região Norte
  • Em 1997, é distinguido com o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso
  • Em 2002, foi-lhe atribuído por unanimidade, o Prémio CELPA - Vieira da Silva Artes Plásticas Consagração
  • Em 2055, foi doutorado Honoris Causa pela Universidade de Porto
  • Em 2009, foi-lhe dedicada uma homenagem pelo Clube Literário do Porto.

João Fernandes, diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, diz que a morte de Fernando Lanhas representa "o desaparecimento de um dos grandes artistas em Portugal no século XX, e um dos nomes mais universais da arte portuguesa. Lanhas teve a capacidade de ser radicalmente contemporâneo no seu tempo, ao ter praticado a abstração geométrica pela primeira vez no nosso país, sem saber ainda o que se fazia lá fora. E foi também alguém que tornou contemporâneo o homem renascentista na reunião dos seus múltiplos saberes: a pesquisa arqueológica e a atenção ao passado, as interrogações da astronomia e a perspetivação do futuro".



O leitor poderá  consultar este livro,
 numa edição conjunta
do Museu de Serralves e das Edições Asa, 
 na  Biblioteca Municipal da sua cidade, 
 e nele encontrará parte da vida e obra
 de Fernando Lanhas.

VISITE-NOS

fevereiro 03, 2012

LEITURA DE FIM DE SEMANA - VAMOS CUIDAR DAS NOSSAS PLANTAS

 
É triste pensar que a natureza fala e
 que o género humano não a ouve.  
                                                                                                                            Victor Hugo




Uma planta é um ser vivo cheio de qualidades e imperfeições, exigências e potencialidades, tal como qualquer um de nós. Mais do que espécies botânicas que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem, as plantas surpreendem, acima de tudo, pela sua capacidade de variar e adaptar-se a quase todo o tipo de situações. 


A nossa sugestão de leitura de fim de semana vai ajudá-lo a ouvir as suas plantas. Para que o consiga fazer, sugerimos a leitura do livro "Plantas em sua Casa", da coleção Faça Você Mesmo, da editora Ímpala.

As plantas são seres exigentes. Dos pequenos pormenores depende o seu saudável desenvolvimento e, uma planta bem tratada apresentará um aspeto deslumbrante, que certamente vai contribuir para a beleza e harmonia do seu lar.
Com este livro poderá conhecer os princípios básicos que lhe permitirão zelar pelas suas plantas, conferir-lhes vivacidade e torná-las parte da decoração da sua casa.
Este livro vai ajudá-lo a compreender a linguagem das plantas, explicando que exigências fazem quanto à luz, temperatura, humidade, terra e, até, quanto ao vaso onde residem. Apresentados os materiais e acessórios indispensáveis, aprenderá a plantar, mudar vasos, regar, podar, fertilizar e limpar uma planta, tratar de doenças e pestes, assim como o que fazer com elas quando vai de férias.

E agora, que já sabe tratar das plantas lá de casa,  que tal surpreender a sua família com esta ideia da agência de publicidade e marketing Goog! do Cazaquistão?


Tenha um Bom Fim de Semana

fevereiro 02, 2012

2 DE FEVEREIRO - DIA MUNDIAL DAS ZONAS HÚMIDAS

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse
                                                        Fernando Pessoa


Hoje, dia 2 de fevereiro comemora-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas, que decorre da Convenção de Ramsar (por ter sido assinada na cidade iraniana de Ramsar), assinada em 1971 e em vigor desde 1975.
Esta convenção conta com 130 países e constitui o único tratado sobre o ambiente de caráter mundial e consagrado a um ecossistema particular.
Tem por missão "favorecer a conservação e a utilização racional das zonas húmidas através de medidas implementadas ao nível nacional e resultantes da colaboração internacional, para permitir um desenvolvimento sustentável no mundo inteiro".

Segundo a Convenção de Ramsar, zonas húmidas são "zonas de pântano, charco turfeira ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo águas marinhas cuja profundidade na maré baixa  não exceda os seis metros". 


As zonas húmidas estão entre os ecossistemas mais produtivos do mundo. Nestas zonas habitam elevadas concentrações de aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. 
O  arroz, por exemplo, é uma planta comum das zonas húmidas e é a base da alimentação de mais de metade da humanidade.
Estes ecossistemas encontram-se entre os mais ameaçados a nível global, sobretudo devido à intensificação da agricultura, urbanização e industrialização, turismo, pesca e piscicultura, caça, pressões do crescimento populacional e desenvolvimento económico.

Portugal assinou a Convenção Ramsar em 1980 e foram identificadas 49 zonas húmidas, estando algumas classificadas como sítios Ramsar, totalizando uma área de 66.094 ha.
O Estuário do Tejo (a mais importante zona húmida do país e uma das 10 mais importantes da Europa) e a Ria Formosa foram os primeiros sítios Ramsar designados em 1980.


Se tem metas para um ano, plante arroz
Se tem metas para 10 anos, plante uma árvore
Se tem metas para 100 anos, então eduque uma criança
Se tem metas para 1000 anos, então preserve o meio ambiente 
                                                                             Confúcio, 551-479 a.c.


A defesa e preservação do meio ambiente deve ser uma preocupação
 de todos nós e, certamente, também é  sua.

AQUI encontrará bibliografia sobre esta temática, que poderá requisitar na sua biblioteca.

VISITE-NOS

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