agosto 08, 2025

O QUE É QUE ELES TÊM EM COMUM?

 


Gostam de GATOS


Hoje, dia 8 de agosto, celebra-se o Dia Internacional do Gato
É uma data que visa homenagear esses companheiros elegantes, misteriosos e carinhosos que há séculos fazem parte da nossa vida. Muito mais do que simples animais de estimação, os gatos conquistaram um lugar especial nas famílias, oferecendo companhia, afeto, momentos de ternura e tranquilidade.



Ter um gato em casa é ter um amigo silencioso (às vezes) que respeita o nosso espaço (nem sempre), mas que também sabe aninhar-se no colo (sempre) e ronronar em sinal de afeto. 
Estudos mostram que a presença de um gato em casa pode ajudar a reduzir o stress e a ansiedade, além de proporcionar alegria e bem-estar aos seus tutores.
Discretos, elegantes e carinhosos à sua maneira, os gatos são muito mais do que animais de estimação. Eles são parte da família.





Este fim de semana deixe-se envolver pelo ronronar de boas histórias.



Sabia que 
escritores como  Haruki Murakami, Ernest Hemingway, Doris Lessing e T.S. Eliot, e muitos outros, eram apaixonados por gatos
E que em muitas das suas obras o gato é o protagonista?









Venha à Biblioteca Municipal e escolha um livro cujo protagonista é um gato ou autores  que encontraram nos gatos a sua melhor companhia e que não viveriam sem eles.



Porque um bom livro com um gato ao colo fazem qualquer dia mais feliz







Se ainda não tem um gato ... 
talvez esteja na hora de deixar um conquistar o seu coração.

Visite uma associação e adote um gato




julho 29, 2025

julho 11, 2025

FÉRIAS !!!!!!

 
Finalmente chegou aquela altura do ano mais desejada 
por todos nós, as Férias




Quer vá para a praia...






 







Para o campo...













Conhecer uma nova cidade...








Não vá sem antes nos fazer uma visita e 
ver as sugestões de leitura que temos para si




Boas Férias e Boas leituras


julho 04, 2025

PARABÉNS AFONSO CRUZ POR MAIS UM PRÉMIO



Afonso Cruz nasceu em 1971 na Figueira da Foz. É escritor e artista multidisciplinar, nomeadamente ilustrador, fotógrafo, músico e, nos tempos livres, produz cerveja artesanal. Trabalhou ainda como cineasta durante mais de uma década.
Tem publicados mais de 40 livros, traduzidos em mais de 20 línguas e nos mais variados géneros literários, desde conto, romance, poesia, ensaio, teatro, foto-texto, literatura de viagens e literatura para a infância.


Em menos de 20 anos de carreira literária, 
já foi distinguido com importantes prémios nacionais e internacionais:
  • Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
  • Prémio Fernando Namora
  • Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga
  • Prémio SPA para Melhor Livro Infantil
  • Prémio SPA para Melhor Livro de Ficção Narrativa
  • Prémio Literário Maria Rosa Colaço
  • Prémio da União Europeia para a Literatura
  • Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil
  • Prémio Ibérico Álvaro Magalhães 

O mais recente prémio foi no passado dia 23 de junho, ao vencer pela segunda vez o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, com o livro "O que a chama iluminou".

Colaborou regularmente com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias e continua a escrever mensalmente para o Jornal de Letras, Artes e Ideias, no espaço intitulado Paralaxe, e tem uma coluna de opinião no Sapo.

É membro da banda The Soaked Lamb.
Recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Figueira da Foz.
Foi o representante de Portugal, com a escritora Lídia Jorge, na 4º edição da Feira do Livro 2025, que decorreu no passado mês de junho, de 14 a 22, em São Paulo.



"Um leitor tem a vida muito mais longa do que as outras pessoas, porque não morre até acabar o livro que está a ler. (...)
É que a morte também é leitora, por isso, aconselho a que andem sempre com um livro na mão, porque, quando a morte chega e vê o livro, espreita para ver o que estamos a ler, tal como eu faço no autocarro, e distrai-se."
In, O Vício dos Livros









junho 27, 2025

NA RUA ÁRABE


"Este livro começou a ser escrito na memória, em 2006. Sem folhas nem teclas. Resultou, como ideia, da minha visita atribulada à República Islâmica do Irão. (...)
Mas o Irão alertou-me para a possibilidade de uma revolta da sociedade civil que tocasse o Médio Oriente alargado, como o Ocidente havia sido transformado pelas grandes revoluções burguesas dos séculos XVIII e XIX.
A partir de 2009, iniciei contactos mais diretos com participantes imediatos naquilo que viria a ser a grande "revolta" ou "primavera árabe", atualmente em curso. E em 2010, em vários foros, procurei trazer ao conhecimento público a opinião dos sectores que, de Tunes a Teerão, se agitavam."


Todos os dias nos telejornais temos notícias sobre o Médio Oriente.
E nunca são boas notícias.
Para compreendermos as causas e as consequências
 das revoltas no Médio Oriente, 
sugerimos o livro de Nuno Rogeiro
Na Rua Árabe





Para entender o que se passa no mundo árabe é preciso compreender 
as suas diversidades, os seus elementos contraditórios e as sua civilizações.



Nuno Rogeiro, comentador e analista de política,  nasceu a 13 de dezembro de 1957. 
Investigador, autor, conferencista e analista, vem do Direito para a Ciência Política, e desta para a Geopolítica e História das Ideias.
A sua carreira está dedicada à comunicação social, com uma especial preferência pelo jornalismo político, nomeadamente política internacional, tendo passado pela imprensa escrita, pela rádio e televisão.
Dedica-se há 40 anos ao estudos dos conflitos, das condições da paz e dos cenários da guerra. Sobre estes temas publicou cerca de 25 livros.
Colabora atualmente com a estação de televisão SIC, onde mantém os programas "Guerra Fria", "Sociedade das Nações". Com a invasão russa da Ucrânia, as suas análises ganharam uma especial influência e protagonismo, sendo seguido diariamente. Escreve ainda artigos de opinião para a revista Sábado.
A nível internacional está ligado ao Wilton Park e ao Salburg Global Seminar.
Integrou o Grupo de representantes dos MNE europeus para o estudo do terrorismo, a seguir ao 11 de setembro.
É comendador da Ordem do Infante.



"Sabemos como começou e é útil sabê-lo.
Não sabemos como acaba e é útil perceber porque não sabemos" 





junho 20, 2025

MUITOS PARABÉNS CHICO

 


Chico Buarque (Francisco Buarque de Hollanda), nasceu a 19 de junho de 1944 no Rio de Janeiro. É um dos mais importantes nomes da música, da literatura e do teatro brasileiro, sendo considerado por muitos críticos o maior artista vivo da música brasileira.  

Como compositor e cantor, destacou-se a partir dos anos 1960 com canções que misturam lirismo com envolvimento político. Durante a ditadura militar, a sua obra tornou-se símbolo de resistência, com letras que desafiavam a censura. Exemplo disso temos os clássicos "Apesar de você", "Cálice" e "Construção".
A sua discografia tem aproximadamente oitenta discos, quer a solo, quer em parceria com outros músicos e as suas canções fazem parte da história  e da identidade do povo brasileiro.








Para além da música, Chico desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária (escreveu o seu primeiro conto aos 18 anos), escrevendo peças de teatro e romances.

Foi vencedor de três Prémios Jabuti:
  • Em 1992 com o romance Estorvo
  • Em 2004 com o romance Budapeste que também foi Livro do Ano
  • Em 2009 com o romance Leite Derramado, também Livro do Ano

Os seus romances Benjamim e Budapeste foram ambos adaptados ao cinema, e neste último participaram os atores portugueses Ivo Canelas e Nicolau Breyner.

Em 2019 Chico Buarque viu a sua obra literária reconhecida pelo Prémio Camões, a mais alta distinção para autores de língua portuguesa. 



Chico transcende fronteiras e gerações, 
sendo um símbolo da identidade cultural luso-brasileira.








Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim




junho 11, 2025

SÃO AS PALAVRAS ...


"(...) que nos aproximam ou afastam dos outros, por isso, 
é decisivo saber utilizá-las da forma mais apropriada possível."



"Todos precisamos de escrever no nosso dia a dia. Este é um facto indiscutível e inquestionável (será esta expressão um clichê?). Quer seja para enviar um e-mail, fazer uma publicação nas redes sociais, enviar uma mensagem no telemóvel, criar um conteúdo para um blogue, passar nos testes e exames, redigir uma dissertação de mestrado, criar um website, gerar conteúdos como influencer, ou até para elaborar uma crónica, um artigo de opinião ou um livro de ficção ou não-ficção, as palavras preenchem definitivamente a nossa vida. Ainda bem que assim é."



Para que o leitor não corra o risco de "manchar" um texto ou comprometer a clareza de uma comunicação com um "tiro ao lado" na escolha das palavras, a autora preparou este guia  que vai ajudá-lo:

  • a aumentar o seu vocabulário e a reconquistar a confiança na escrita;
  • a garantir que a sua mensagem cumpre o seu papel, quer seja a informar, vender emocionar ou entreter.



Analita Santos nasceu na Alemanha a 20 de outubro de 1974. 
É autora, formadora de escrita e mentora literária, com certificação internacional em Storytelling, pós-graduação em Escrita de Ficção e várias formações em Escrita Criativa. É ativista literária e incentiva o "cuidado com a língua".
É curadora do clube de leitura "Encontros Literários O Prazer da Escrita", um dos clubes de leitura online mais dinâmicos em Portugal, que conta com o apoio institucional do Plano Nacional de Leitura, e criadora da "Agenda do Escritor", a única direcionada para o ofício da escrita e incentivo à leitura.

"Este livro pretende ser uma nova e decisiva ferramenta ao seu dispor para (re)conquistar a confiança na escrita, alertando-o para os erros mais frequentes, ajudando-o a aumentar o vocabulário, recordando os aspetos mais importantes da pontuação, com dicas práticas que poderá facilmente aplicar, tendo sempre os livros como ponto de partida."


Porque ler e escrever é essencial




junho 03, 2025

O AMIGO

Em 2018 foi o vencedor do National Book Award e do New York Public Library Best Book Award.
Em 2020 foi finalista do International Dublin Literary Awaard, conquistando a crítica e os leitores em todo o mundo.
O Amigo foi selecionado pelo jornal The New York Times como um dos 100 melhores livros do século XXI.

"Uma exploração mordaz, e em muitos momentos comovente, do amor,
 da amizade, da morte, da arte e da literatura."
                                                                                                            The New York Times


"A maior parte das vezes, ignora-me. Dir-se-ia que vive aqui sozinho. Nas raras ocasiões em que estabelece contacto visual comigo, desvia logo o olhar. Os seus olhos grandes, cor de avelã, são impressionantemente humanos; fazem-me lembrar os teus. Uma ocasião, em que tive de ausentar-me da cidade, deixei o meu gato com o namorado que tinha na altura. Ele não era fã de gatos, mas mais tarde disse-me que adorara ficar com o gato porque, disse ele, "senti a tua falta e tê-lo comigo foi como ter uma parte de ti aqui". 
Ter o teu cão é como ter uma parte de ti aqui."

A protagonista deste romance é uma escritora que perde o grande amigo e mentor e se vê forçada a cuidar do seu cão: um enorme grand danois.
O livro narra a comovente história de amizade, que se cria entre uma mulher solitária e um cão traumatizado pela inesperada perda do dono.
Para enfrentar a dor, começa a escrever. Ao fazê-lo, reflete sobre literatura e a arte de escrever, além de relembrar o passado. Enquanto os mais próximos temem que esteja mergulhada numa depressão profunda, a mulher, cada vez mais isolada e obcecada com o bem-estar do cão, recusa-se a separar-se do novo amigo, pois encara esse vínculo como a única hipótese de redenção para ambos.


A prova de que a perda pode conduzir a relações importantes nos lugares mais inusitados. 
Às vezes, é preciso um animal para uma pessoa compreender a sua humanidade.




Sigrid Nunez, nasceu a 22 de março de 1951, em Nova Iorque, onde ainda vive.
É membro da Academia Americana de Artes e Letras, foi professora em várias universidade norte-americanas, nomeadamente a Universidade de Princeton, Columbia e Boston. Trabalhou na revista The New York Review of Books, colaborou com várias publicações conceituadas.
A sua obra está traduzida em mais de vinte línguas e publicada em mais de trinta países.



Naomi Watts e Bill Murray são os protagonistas do filme O Amigo, que estreou nos cinemas no passado dia 28 de março. Fazem ainda parte do elenco as atrizes Sarah Pidgeon e Constance Wu. E claro, o cão Bing, no papel de Apollo, que também compareceu no tapete vermelho da estreia do filme.
O filme, baseado no romance que hoje divulgamos, realizado por Scott McGehe e David Siegel, ainda não tem estreia marcada para Portugal.
Tudo boas razões para requisitar o livro, aqui, na sua Biblioteca.





maio 28, 2025

LER É LIBERDADE




 As Bibliotecas são espaços fundamentais de cultura, conhecimento e liberdade de expressão. 
Elas garantem o acesso democrático à informação, promovendo o pensamento crítico e o respeito à pluralidade de ideias.
As Bibliotecas assumem uma função crucial na defesa dos direitos humanos ao proporcionarem o acesso universal à informação.
A proibição de livros representa uma ameaça direta a esses valores, pois restringe o direito das pessoas de ler, de refletir e de formar as suas próprias opiniões.
Nesse cenário, as Bibliotecas tornam-se não apenas locais de leitura, mas também locais na defesa da liberdade intelectual, resistindo à censura e afirmando que o livre acesso ao saber é essencial para uma sociedade livre e plural.

O que têm em comum estes três livros que fazem parte do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal da Marinha Grande?



  • Dezanove Minutos, de Jodi Picoult
  • Por treze razões, de Jay Asher
  • O menino de Cabul, de Khaled Hosseini 

Estão proibidos nos Estados Unidos da América. 
Todos os anos, nos EUA, o número de livros proibidos tem vindo a crescer e aumenta o alerta para que a censura seja travada. Em causa estão temas como o racismo, a sexualidade e até a História. Só no ano letivo 2023-2024, mais de 10.000 livros foram proibidos nas escolas e nas bibliotecas públicas e nem a Bíblia escapou à censura em algumas escolas e bibliotecas no estado do Utah.

Em 2025, existe uma lista de palavras que estão a ser retiradas de sites e documentos governamentais, numa tentativa de eliminar as referências à diversidade, equidade, inclusão e até às alterações climáticas e às vacinas. Até ao momento essa lista contém mais de 250 palavras e expressões que vão desde aborto, mulheres, deficiência, idosos, nativos americanos e Golfo do México.

A censura de livros, seja velada ou explícita, representa um retrocesso. Ao proibir os livros, as ideias ou autores, não se protege uma sociedade, mas limita-se o seu crescimento. A censura não apaga apenas as vozes existentes, mas tenta impedir que novas vozes se formem. E, quando isso acontece, todos perdem: perde o leitor, perde a educação e perde a democracia.
Com o avanço da desinformação, mais do que nunca é preciso defender o direito de ler. 
As Bibliotecas são espaços de livre acesso e de pluralidade de ideias e conhecimento.
Proteger os livros é proteger o pensamento.


"Ler mudou, muda e continuará mudando o mundo"
                                                                                                                    Virginia Woolf




Ler forma cidadãos conscientes, 
capazes de refletir sobre o mundo em que vivem.

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande 
aguarda a sua visita






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