Paris 1919 |
Paris, 1919. A cidade vive rendida ao estilo de Gabrielle "Coco" Chanel. A sua moda revolucionária tornou a sua criadora num verdadeiro símbolo da elegância. Mas, quando Coco perde o grande amor da sua vida num acidente de viação, sucumbe à tristeza. Muitos temem que seja o fim da sua carreira.
No entanto, um novo e ambicioso projeto arranca-a do profundo estado de depressão e angústia em que vivia: a ideia de criar um perfume que junte uma fragância misteriosa, moderna e o cheiro do amor.
Gabrielle parte, então, numa verdadeira aventura em busca do perfume perfeito, capaz de imortalizar o amor que vivera. Enquanto procura a essência certa, Gabrielle visita Veneza, onde encontra Dimitri Romanov, um grão-duque russo exilado, e fica a conhecer a história do perfume criado em honra da Catarina, a Grande.
E estas serão duas das inspirações que marcarão o antes e o depois da vida de Coco e o aroma do seu perfume: o icónico Chanel nº 5, que se tornará o perfume mais famoso do mundo até aos dias de hoje.
Baseado em factos reais, o romance que hoje divulgamos e que
sugerimos para leitura do seu fim de semana,
conta a história do mítico Chanel Nº 5 e a mulher por trás da criadora.
O seu lado sensível, apaixonado e generoso num período
fascinante e ainda misterioso da vida de Coco Chanel
Michelle Marly, é pseudónimo da escritora alemã, nascida a 29 de julho de 1956 em Hamburgo, Micaela Jary.
O seu romance Mademoiselle Chanel e o Perfume do Amor está publicado em mais de 18 países e só na Alemanha vendeu mais de 300 mil exemplares, tendo-se mantido no Top 20 da Spiegel bestseller por mais de 50 semanas.
"(...)Abordei a história de uma outra perspetiva e mergulhei na leitura de livros sobre pessoas que acompanharam Coco Chanel: Misia Sert, Igor Stravinsky, Pablo Picasso e a sua esposa, François Coty, Maria Pavlovna Romanova, entre outros. Pouco a pouco foi-se formando uma imagem que, aliada aos factos mais ou menos fiáveis da vida de Gabrielle, representa a base da trama do meu livro.
(...) a história do perfume Chanel nº 5 começou na realidade com o fim do seu primeiro amor, que jamais deveria cair no esquecimento."
"- A amostra número cinco contém as matérias-primas mais luxuosas do mundo. Não será por acrescentar uma molécula artificial. Na corte de Sampetersburgo não se olhava a despesas, mademoiselle, não o fazíamos no fabrico de Le Bouquet de Catherine e não o fizemos com os ensaios para criar a sua Eau de Chanel."