maio 14, 2013

MAS, AFINAL, QUEM É ESTE GATSBY?


"Há dezenas de romances que podemos considerar a grande história de amor do nosso tempo. Mas O Grande Gatsby é o único com esta definição verdadeiramente acertada".
                                                                                             The Guardian
 
 
 
 
Caro leitor, antes de ir ver Leonardo DiCaprio como Gatsby,
 num cinema perto de si,
 a estreia nacional é dia 16 de maio,
venha à Biblioteca da sua cidade,  requisite e leia o livro.
 

O Grande Gatsby é considerado um dos melhores romances de língua inglesa de sempre, transformando-o num clássico da literatura norte-americana.


Manuscrito original de O Grande Gatsby
O romance, publicado em 1925,  retrata os turbulentos anos 20 do século XX na América, a idade do Jazz (designação criada por Fitzgerald),  e constitui uma sátira ao “sonho americano”.
O seu autor, F. Scott Fitzgerald, faz ainda uma crítica à decadência moral da sociedade americana moderna, com a corrupção dos valores e a falência do Sonho Americano.
 

Mas quem era, afinal, Gatsby?
 
Ninguém sabe ao certo, apenas que dava festas, ao som do tradicional jazz, na sua mansão de Long Island, na esperança de que o seu antigo amor, Daisy, aparecesse numa delas. Viria, entretanto, a descobrir que ela tinha casado com um milionário enquanto estivera mobilizado na Europa, a combater na I Guerra Mundial.
O romance foi várias vezes adaptado ao cinema, sendo a versão mais conhecida a de 1974, em que os protagonistas foram Mia Farrow e Robert Redford.


"Gostaria de ser um dos maiores escritores
que já viveram!"
                                                      F. Scott Fitzgerald ao seu amigo Edmund Wilson



Fitzgeral ao longo dos anos
Francis Scott Key Fitzgerald nasceu em Saint Paul, Minnesota, nos Estados Unidos, a 24 de setembro de 1896. Oriundo de família católica irlandesa, matriculou-se  na Universidade de Princeton, mas não se chegou a formar. Alistou-se como voluntário durante a primeira guerra mundial. Com a esposa, Zelda Sayre, que introduziria um componente trágico na vida do escritor (em 1930 foi internada num hospício), Fitzgerald mudou-se para França, onde concluiu o terceiro e o mais célebre de seus romances, The Great Gatsby. Essa obra, uma das mais representativas do romance americano, descreve a vida em alta sociedade com uma aguda reflexão crítica. Em 1934 publicou Tender is the Night (Terna é a Noite), romance pungente que o autor considerava sua melhor obra.
Com a saúde já abalada pelo alcoolismo, Fitzgerald mudou-se então para Hollywood, onde trabalhou como argumentista  cinematográfico. Em 1939 começou a escrever seu último romance, The Last Tycoon (O Último Magnata), publicado postumamente em 1941. A obra era sua última tentativa de retratar a personalidade de um grande artífice do "sonho americano". F. Scott Fitzgerald faleceu em Hollywood a 21 de dezembro de 1940.
 
 
Uma última nota. O Grande Gatsby, que pode requisitar na Biblioteca Municipal, tem tradução e prefácio
de José Rodrigues Miguéis.
 
Mais uma boa razão para nos visitar.
 
Esperamos por si


 
 

maio 10, 2013

UMA SUGESTÃO E UM CONVITE : A ESCOLHA É SUA!

Ontem assinalou-se o feriado municipal, que foi celebrado por muitos de acordo com as tradições do concelho, entre as quais se destaca o habitual piquenique ao ar livre e a apanha da espiga. Para saber um pouco mais sobre as origens desta tradição local, clique AQUI e aceda ao blogue de um dos nossos seguidores e utilizador habitual da nossa Biblioteca. 
 
E para aprofundar os seus conhecimentos sobre quem escreve e o que se escreve sobre a Marinha Grande, deixamos-lhe aqui um CONVITESabemos que o tempo não vai para grandes gastos e grandes projetos, por isso deixamos-lhe um convite, muito económico. 
 
Venha à Biblioteca Municipal, hoje ou amanhã à tarde, e fique a conhecer alguns dos nossos escritores locais, através da exposição bibliográfica que se encontra patente ao público no átrio da entrada.
Entre, veja e requisite um livro. 
 
 


 

Mas hoje, por ser 6.ª feira, é dia da nossa habitual
sugestão de leitura para o fim de semana.
Por isso, deixamos-lhe aqui mais
uma sugestão de leitura.
 
 
E a nossa sugestão de hoje tem a ver com algo que se realizou esta semana, que marcou alunos e professores e que agitou o ambiente familiar - as provas finais do 4.º ano. Partindo deste contexto, sugerimos-lhe a leitura de um livro sobre educação.



 



 
 EDUCAR SEM GRITAR
PAIS E FILHOS: CONVIVÊNCIA OU SOBREVIVÊNCIA?
 
 
de GUILLERMO BALLENATO
 
editora ESFERA DOS LIVROS
 
 
 
 


 
"Grita com o seu filho com frequência e por qualquer motivo? Acredita que deste modo está a impor a sua autoridade e a fazer valer o seu critério? A seguir sente-se de imediato culpado por ter perdido o controlo? Educar as nossas crianças é, sem dúvida, uma tarefa apaixonante, mas também complexa e difícil. Este livro pretende ajudá-lo a si – pais, avós, educadores, professores - a construir uma educação mais positiva com as crianças e os adolescentes, baseada em cinco conceitos básicos: afeto e o reconhecimento; o diálogo, a escuta e a compreensão; a autoridade, aplicada com competência e equilíbrio; a coerência e o senso comum; o respeito e os valores humanos."
 
 
 
O autor, GUILLERMO BALLENATO, especialista em Psicologia Educativa, fornece-nos ao longo destas páginas ferramentas e estratégias fundamentais para utilizarmos no nosso dia-a-dia: ensina-nos a prevenir e a gerir conflitos, a melhorar o diálogo com os nossos filhos, a actuar perante as mentiras, a transmitir valores e a reforçar a sua conduta. Os resultados são benéficos para a convivência em família, na escola, entre amigos, e fundamentais para o desenvolvimento equilibrado e pleno das nossas crianças.

Fonte: Site da Editora




"Os objectivos básicos da educação
devem ser aprender a aprender, aprender a resolver e aprender a ser."
UNESCO

 
 

 
VENHA ATÉ CÁ, LEVE UM LIVRO E
PASSE UM FIM DE SEMANA TRANQUILO.

 
 
 
 
 

maio 06, 2013

COMO VAMOS DE LEITURA?

Já há algum tempo que não damos a conhecer os dados relativos à atividade do serviço de empréstimo da Biblioteca Municipal. Pois bem, vamos hoje publicar dois gráficos, que ilustram como vamos de leituras no concelho. 
 
Começamos com um gráfico, que traduz o número de livros emprestados ao longo deste ano, desde janeiro até ao final do mês de abril. Podemos verificar, que o mês de janeiro se destaca em número de livros, logo seguido do mês de abril. Contudo, a tendência tem vindo a ser a de decréscimo, facto que nos tem levantado várias reflexões, entre as quais a importância de uma biblioteca pública se manter atualizada e sempre em renovação.


  
O gráfico seguinte dá-nos uma visão retrospetiva do que tem vindo a ser ao longo dos anos, desde o ano 2005, o empréstimo de livros no mês de abril. Devemos informar, que em 2012 não foram recolhidos dados estatísticos, pelo que não temos o histórico desse ano. Também, aqui, o mês de abril do corrente ano evidencia uma quebra no número de livros emprestados.
 
 
 
 
"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável
e não crê em lemas
que alguns fazem passar por ideias."
Mário Vargas Llosa
 
 
 
 


NÃO DEIXE DE LER.
 
 
 
  


maio 03, 2013

SUGESTÃO DE FIM DE SEMANA

O fim de semana aproxima-se e com ele mais um dia dedicado a todas as mães.

 
Então, a nossa sugestão de leitura de fim de semana vai ser este livro de cartoons:
 
 



MAMÃ
 
de Cathy Guisewite
Editora Gradiva
 
"Uma terna e sensível homenagem à relação mais forte e importante das nossas vidas, MAMÃ celebra os conflitos irresistíveis e a espantosa ligação afectiva entre mães e filhas de todo o mundo. MAMÃ é como um álbum de recordações - um álbum de sonhos esquecidos, conselhos ignorados, choques de personalidade e pequenas conversas cheias de ternura e compreensão. Para colocar tudo isso na perspectiva certa, mantenha este livro sempre à mão."


 
 
 
 
 
Cathy Guisewite
"O fenómeno Cathy nasceu no final dos anos 70, quando Cathy Guisewite enviou algumas tiras à Universal Press para não ter de passar pela vergonha de ser a mãe a fazê-lo. Quando poucos dias mais tarde, recebeu um contrato pelo correio, o que Cathy fez foi «telefonar à mãe, comprar um estirador e comer uma caixa de donuts». Hoje as tiras de Cathy são publicadas me mais de 350 jornais e revistas em todo o mundo. O talento de Cathy Guisewite para apresentar as angústias e as ambições de uma geração numa perspectiva humorística acabou por tornar a protagonista dos seus cartoons numa espécie de porta-voz das mulheres modernas. A autora, que vive na Califórnia, passa grande parte do seu tempo no sótão da sua casa a desenhar tiras e pranchas que se destinam «a todos aqueles cuja vida gira em torno da comida, do amor, da mãe e da carreira, os quatro grupos básicos da culpa».
Fonte: site da editora



TENHA UM BOM FIM DE SEMANA
 



 
 

maio 02, 2013

abril 29, 2013

DIA MUNDIAL DA DANÇA






"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
                                                                                                        Friedrich Nietzsche



Hoje celebra-se o Dia Mundial da Dança.

Criado em 1982 pelo Comité Internacional da Dança da UNESCO como uma homenagem ao criador do ballet moderno, Jean Georges Noverre (1727-1810), este dia tem por objectivo chamar a atenção do público em geral para a importância da dança e incentivar o apoio por parte das entidades governamentais para esta arte.
 
 
 
"A maior função da dança, é a de ajudar o homem a formar um conceito mais nobre de si próprio".
                                                                                                 Ruth Saint-Denis
 
Celebração da independência do Zimbabwe, 1980
 
 
A dança é uma das expressões artísticas mais antigas. Em todas as épocas e em todos os países, o homem dançou.

Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência. O homem evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média a dança tornou-se profana, ressurgindo no Renascimento.
A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro.
 
Mahatma Gandhi a dançar

 


Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar!
 
Não sabe como?
 
 
Na sua biblioteca encontrará bibliografia que o vai ajudar a
começar com alguns passos de dança.

 
O exercício é benéfico para o corpo e para a mente. Fá-lo sentir com mais energia e melhor preparado para os desafios da vida.
Ao dançar o leitor irá notar uma melhoria na sua pose, na graciosidade, no alinhamento e na coordenação, assim como um melhor entendimento do ritmo, mais capacidade de memória e de concentração, uma auto-estima mais elevada e um maior proveito da música.
 

"Antes de o homem aprender a voar é necessário
ensiná-lo a andar, correr e dançar".
                                                                                                        Friedrich Nietzsche
 

 
Tenha uma Boa Semana e Dance!


abril 26, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA


Livro cheio de jogos de espionagem, intriga de bastidores, Gestapo, MI6, PIDE,
todos a conspirarem e tudo passado em Portugal,
enquanto na Europa havia uma Guerra.
 
1940, refugiados judeus a chegarem a Portugal
 
É a nossa sugestão de leitura de fim de semana
 
Enquanto Salazar Dormia...
Domingos Amaral
Editora Leya
 
 

Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde.
Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade.
Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam "enquanto Salazar dormia", como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6.



Domingos Freitas do Amaralfilho do político Diogo Freitas do Amaral,  nasceu a 12 de Outubro de 1967, em Lisboa. Depois de se ter formado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, e de ter feito um mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos, decidiu seguir uma carreira como jornalista.
Trabalhou no extinto jornal O Independente durante onze anos, além de ter colaborado com várias outras publicações, como o Diário de Notícias, Grande Reportagem, City, Invista e Fortuna. Colaborou também com a Rádio Comercial e com a estação televisiva SIC. Foi o director da revista portuguesa GQ e da Maxmen. Colabora também com o Diário Económico e colaborou igualmente com a revista Grazia.




Como no fim de semana
o tempo não vai estar bom para passeios, o melhor é ficar em casa com um bom livro cheio de intrigas e ação na companhia do seu gato.

Bom fim de semana 



abril 25, 2013

25 DIAS, 25 POEMAS

 
Hoje chega ao fim a nossa iniciativa
25 DIAS, 25 POEMAS
com aquele que é o poema mais
emblemático do
25 de ABRIL de 1974
 



GRÂNDOLA, VILA MORENA 

Grândola vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade
 
Dentro de ti ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola vila morena
 
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola vila morena
Terra da fraternidade
 
Terra da fraternidade
Grândola vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
 
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
 
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra de uma azinheira
Que já não sabia a idade.
 
Zeca Afonso
 
 
 
 

abril 23, 2013

25 DIAS, 25 POEMAS DE LIBERDADE




O QUE AQUELA NOITE ME QUIS DAR

 
Eu não estava em casa nessa noite, filho,
nem podia estar. Estava nas ruas com os soldados
que rumavam às rádios e aos quarteis, engalanados
de sombra e de júbilo, a ver o que aquela noite
ia dar, o que a nossa liberdade prometia ser.
E tu, filho, tinhas a idade rumorejante
desse Abril embalado por uma canção do Zeca.
Como posso eu explicar-te tudo aquilo
que tu nasceste para aprender, para viver?
Eu estava aquartelado no meu silêncio
de pétalas, sílabas e marés, no dédalo
de vozes embriagadas pelo vento,
na coragem errante das pelejas da infância
e pouco ou nada sabia do mistério desse mês
capaz de transformar em assombro as nossas vidas.
Sim, sou eu neste retrato antigo,
a receber em festa os exilados, os que chegavam
com grinaldas de cantigas e a flor de uma ilusão
bordada a sangue e espuma no capote das nocturnas caminhadas.
Sim, sou eu a escrever a primeira reportagem
do primeiro de muitos dias em que o tempo
deixou de contar, em que os relógios
se tornaram corolas de paixão e riso
na lapela larga da alegria desta pátria.
 
Eu não estava em casa nessa noite, filho,
estava a afinar o coração pelo tom
das mais belas melodias que alguém pode aprender
para dar a quem ama a paz de um sono
sem tormento.
 
                                         José Jorge Letria,
in Abril 30 Anos Trinta Poemas
 
 
 
 


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