novembro 10, 2021

UMA DECLARAÇÃO DE AMOR À MINHA ILHA

 

Joel Neto nasceu a 3 de março de 1974 na Ilha Terceira, Açores. Aos 18 anos mudou-se para Lisboa para estudar Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Em 2012 voltou aos Açores determinado a dedicar-se inteiramente à literatura. Vive desde então no lugar dos Dois Caminhos, freguesia da Terra Chã, concelho de Angra de Heroísmo.
Tem dois cães, um pomar, um jardim de azáleas.
Colunista de alguns dos principais jornais nacionais, publica regularmente em revistas e antologias literárias portuguesas e estrangeiras. Tem livros e contos traduzidos e/ou publicados no Reino Unido, Espanha, Itália, Polónia, Brasil e Japão.
Em 2019 foi o vencedor do Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores, com o romance O Terceiro Servo.

O leitor poderá encontrar na nossa Biblioteca, para empréstimo domiciliário, os seguintes títulos:


Do romance que hoje divulgamos e que foi finalista do
  Prémio Literário Fernando Namora 2015
a escritora Alice Vieira referiu que 
"Quando começamos a ler não conseguimos largar.
 Uma verdadeira epopeia".




Açores, 1980. Quando um grande terramoto faz estremecer a ilha Terceira, o pequeno José Artur Drumonde dá-se conta de que não consegue sentir a terra tremer debaixo dos pés. Inexplicavelmente, esse mistério há-de acompanhá-lo durante toda a vida. Mas, entretanto, é hora de participar na reconstrução da ilha, tarefa a que os passos e os ensinamentos do avô trazem sentido de missão.
Já professor universitário, carregando a bagagem de um casamento desfeito e uma carreira em risco, José Artur volta aos Açores. Passaram-se 35 anos. O amor à terra e os mistérios do passado depressa o arrancam à melancolia, e ele viaja pela ilha com a paixão que há muito lhe faltava, redescobrindo a magia da paisagem e idealizando a beleza silenciosa da mulher que o hospeda.
Durante as obras de remodelação da casa do avô, é descoberto um cadáver que o levará em busca dos segredos da família, da história oculta do arquipélago e de uma seita ritualista com ecos do mito da Atlântida. Mas é nos ódios que separam dois clãs rivais que o professor tentará descobrir tudo o que os anos, a insularidade e os destroços do grande terramoto haviam soterrado...

Ilha Terceira, Açores

"É uma declaração de amor à minha ilha e às nossas ilhas. Arquipélago, que cobre 70 anos de narrativa e se centra enfim nos Açores do século XX, é sobre isso. Tem, principalmente para um leitor de fora, personagens pitorescas, cenários exóticos, tradições ancestrais, sotaques divertidos, seitas ocultas, movimentos políticos, descobertas arqueológicas e uma suspeita razoável de que, afinal, podem ter vivido nos Açores outros povos antes da chegada dos portugueses no exíguo mundo de Quatrocentos. Mas é, acima de tudo, sobre a redentora paisagem destas ilhas assoladas por vulcões, terramotos e tempestades, mas sempre capazes de se renovar, de resistir, de vencer o desespero".








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