julho 24, 2015

MÁRIO CLÁUDIO, PREMIADO COM O LIVRO "RETRATO DE RAPAZ"



Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Manuel Pinto Barbot Costa, escritor português, foi recentemente galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores (A.P.E,), com o romance "Retrato de Rapaz". É a segunda vez que o autor viu a sua obra distinguida com este prémio, tendo sido já galardoado em 1984 com o livro "Amadeo".


Francisco José Viegas,
sobre "O Retrato de Rapaz"


Nascido no Porto, a 6 de novembro de 1941, Mário Cláudio é formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma Universidade, e Master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais, pela Universidade de Londres. 
Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, Mário Cláudio é um autor com uma vasta e multifacetada obra, que se encontra traduzida em várias línguas. Para além do Grande Prémio da A.P.E., recentemente atribuído, o escritor já viu a sua vida literária ser largamente reconhecida e galardoada, nomeadamente, com o Prémio PEN Clube (1998), com o Prémio Eça de Queirós, Prémio Vergílio Ferreira, Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa (2004).


"Retrato de Rapaz", publicado pela D. Quixote, faz parte de uma trilogia de novelas que Mário Cláudio dedicou às relações entre as pessoas de idades distintas. Este é o segundo livro da trilogia e ficciona a vida de Giacomo, um discípulo no estúdio do pintor renascentista Leonardo da Vinci. A trilogia foi iniciada em 2008, com o livro "Boa noite, Senhor Soares", que recria o microcosmo do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, trazendo para a cena um aprendiz, que trabalha no mesmo escritório de Bernardo Soares, e a relação com António, "moço de escritório". A trilogia ficou concluída este ano (2015) com o livro "O fotógrafo e a Rapariga".

E é este livro que sugerimos para 
leitura de fim de semana.


"Os protagonistas deste livro são o britânico Charles Dodgson, que se celebrizou com o pseudónimo Lewis Carroll com que assinou, entre outros, o clássico "Alice no País das Maravilhas", e Alice Lidell, a rapariga que o inspirou, posando provocadoramente para os seus retratos e alimentando as suas fantasias. Uma pequena ficção absolutamente sublime." 










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