março 13, 2024

SOFI OKSANEN



Sofi Oksanen nasceu a 7 de janeiro de 1977 em Jyväskylä, na Filândia.
É romancista e dramaturga, autora de seis romances publicados entre 2003 e 2019 e é, frequentemente, comparada a Charles Dickens e a Margaret Atwood.
A sua obra está traduzida em quarenta línguas e vendeu mais de dois milhões de exemplares em todo o mundo.
Todos os seus livros são escritos em finlandês. Apesar de falar estónio, país natal da sua mãe, nunca aprendeu a escrevê-lo, e é na Estónia e na sua história que pensa, quando escreve. O seu objetivo é colocar a Estónia no mapa histórico da Europa. Foi precisamente para dar a conhecer aos seus leitores um país, cuja história foi apagada por anos de ocupação, o que admitiu, na sua participação em 2018, na oitava edição do Festival Literário da Madeira (FLM).

Sofi Oksanen já foi galardoada com inúmeros prémios literários entre os quais:
  • 2008 - Prémio Filândia
  • 2009 - Prémio Runeberg
  • 2010 - Prémio de Literatura do Conselho Nórdico
  • 2010 - Prémio Livro Europeu do Ano (European Book Prize)
  • 2010 - Prémio Femina
  • 2013 - Prémio Nórdico da Academia Sueca
  • 2019 foi condecorada com a medalha de honra da Ordem das Artes e Letras, em França. 

Hoje divulgamos aos nossos leitores o seu segundo livro publicado em Portugal,
 O Parque dos Cães

" Um impressionante retrato do universo feminino. (...) 
O Parque dos Cães, simultaneamente romance histórico e romance policial, 
pode ser resumido como um conto dos irmãos Grimm tornado realidade."
                                                                         Lire (França)

Um romance sobre a condição feminina, a exploração do corpo da mulher, 
a maternidade e a teia criminosa e lucrativa em torno daquelas que tudo perderam.



O Parque dos Cães oscila entre dois mundos: a Helsínquia da atualidade e a Ucrânia que conquistou a independência, após o colapso da União Soviética. Do cruzamento destas duas realidades, surge uma outra: a endémica corrupção do Leste, alimentando a ganância voraz do Ocidente. Nesta interseção, conhecemos duas mulheres, que partilham uma história de lealdade, amor e confiança traída. Dão por si arrastadas para uma torrente de lutas de poder, que opõe famílias influentes, mas que também opõe sexo feminino e sexo masculino. A razão é só uma: o corpo da mulher tem a capacidade de dar vida e, por causa disso, torna-se fonte de lucro.
O Parque dos Cães retrata a vida de uma mulher que se descobre incapaz de fugir à memória do filho que perdeu, aos fantasmas que a assombram e às mentiras que lhe salvaram a vida. Esta é a história do lado negro da indústria da fertilidade, mas também do ponto a que somos capazes de chegar para concretizar sonhos impossíveis.







março 08, 2024

QUEM FOI MARY WOLLSTONECRAFT?




"No dia 10 de setembro de 1797 morria em Londres, aos 38 anos (tão nova...), a escritora e pioneira do feminismo Mary Wollstonecraft. Mary nasceu em 1759, também em Londres, numa família com algum conforto financeiro, que se foi dissipando com os negócios  ruinosos do pai, um bêbedo violento que batia na mãe e nas filhas. Desde muito cedo que Mary tomou para si o papel de defender as irmãs dos ataques daquela besta. (...) 
Mary, que entretanto começa a trabalhar como governanta numa casa - queixando-se das poucas opções de emprego para mulheres que eram instruídas mas não tinham meios de fortuna - publica então observações sobre a educação de crianças.


Será com dois outros livros, Os Direitos dos Homens - resposta a uma polémica com um membro do Parlamento - e A Vindicação dos Direitos das Mulheres - publicado em 1792, um verdadeiro tratado feminista antes de isso sequer existir -, que Mary estabelece a sua notoriedade. Além de reclamar igualdade de tratamento, reflete ainda sobre a diferença de oportunidades, sobretudo no que diz respeito à educação que serve apenas para perpetuar o patriarcado. Este último livro torna-se uma sensação em Inglaterra e Mary decide dedicar-se exclusivamente à escrita, realidade impensável para uma mulher da sua época. (...)
Só no final do século XX, e com a consolidação do movimento feminista, é que a sua obra será redescoberta e lhe seria reservado o lugar que merece, como uma das pioneiras da luta pela igualdade entre homens e mulheres. "Uma Vindicação dos Direitos das Mulheres" é uma obra fundamental e inspiração para as e os feministas modernos. Não menos interessante é o seu relato da Revolução Francesa, a que se juntam romances, poesia, livros de viagens e até um manual de boas maneiras. E tudo isto em apenas 37 anos. 
Mary acabaria por morrer de complicações do parto, onze dias depois de nascer a sua segunda filha, também chamada Mary. Esta filha casaria com o poeta Percy Shelley, e é a própria da Mary Shelley, autora do Frankenstein. Bons genes, vá."

In, Vamos Todos Morrer, de Hugo van der Ding
pág. 206 


Josephine Baker, Simone de Beauvoir, Estée Lauder, Maya Angelou, 
Sophia, Frida Kahlo, Isadora Ducan, Oriana Fallaci, 
Wangari Maathai, Amália, Rosa Parks, Olympe De Gouges,
 Ada Lovelace, Severa, Natália Correia, ... : Todas mortas

Não vale a pena esperar outra coisa da vida a não ser o seu fim. 
Porém, como dizia Camões, há aqueles que se vão da lei da morte libertando e, 
em vez de irem fazer tijolo, fazem História - nem sempre pelas razões mais nobres, 
mas, provavelmente, é para o lado que dormem melhor.

Com as suas notas necrológicas dignas de antologia, Hugo van der Ding demonstra, 
que nem a História tem de ser um relato aborrecido e soporífero dos grandes feitos e acontecimentos, nem o entretenimento tem de ser um atentado a todos os nossos neurónios.




Das 141 almas que foram desta para melhor e cujas venturas são descritas neste livro,
 que sugerimos para leitura do seu fim de semana
nem uma reclamou do obituário que lhe calhou em sorte.








fevereiro 28, 2024

O LUGAR DAS ÁRVORES TRISTES

"Um belo livro sobre o passado, a memória e os
 segredos que brotam do fundo das páginas"
                                                                                                                                João Tordo



"Esta história partiu de memórias antigas, que são uma parte importante de mim.
Este livro é um jogo de espelhos onde muitos de nós poderemos ver
 refletida parte da nossa história."


Lénia Rufino nasceu em 1979, em Lisboa. Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Estudou Publicidade e Marketing, mas devia ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão, a par da escrita. Aos dez anos escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a consegui-lo. Publicou vários contos no DN Jovem. É autora de blogues desde 2003. Atualmente colabora com o Repórter Sombra (www.reportersombra.com), onde publica contos mensalmente.

O livro que hoje divulgamos, 
O Lugar das Árvores Tristes, 
é o seu primeiro romance e faz um retrato do interior do país
 preso na tradição religiosa da década de 1970


Isabel não tinha medo dos mortos. Gostava de passear por entre as campas do cemitério, a recuperar as histórias da morte daquelas pessoas. Quando a falta de alguma informação lhe acicatava a curiosidade, perguntava à mãe, Lurdes, de que tinha morrido determinada pessoa da aldeia.
Quando esta se recusa a dar-lhe uma resposta sobre uma mulher chamada Eulália, Isabel inicia uma procura por esclarecimentos. Só que ninguém quer falar sobre o assunto e, inesperadamente, Isabel vê-se confrontada com uma teia de mentiras, maldade, enganos e crimes, que a levam a compreender o passado misterioso da mãe e a sua forma quase anestesiada de viver.


Visite-nos,
 requisite este livro e 
descubra como é que morreu
 a D. Eulália e porquê




fevereiro 23, 2024

UCRÂNIA INSUBMISSA

A guerra na Ucrânia, que faz amanhã dois anos que começou e que não deve acabar tão cedo, já matou milhares de ucranianos, reduziu cidades inteiras a escombros, fez milhões de refugiados e alimenta temores de uma nova guerra mundial envolvendo armas nucleares.

Nesse dia, 24 de fevereiro de 2022, Vladimir Putin anunciou a invasão da Ucrânia como uma "operação militar especial" para desmilitarizar  e "desnazificar" o país.


Cândida Pinto e o repórter de imagem David Araújo 
estavam lá, em Kiev, 
e dão o testemunho do que aconteceu naquele dia e nos seguintes.


"Exemplos de resistência e resiliência de um país a ser interrompido e invadido - porém, insubmisso"


"(...) Poucas horas depois, pelas 5 da manhã em Kiev, acordo com um telefonema: a invasão está em marcha, as tropas russas estão a entrar na Ucrânia. A guerra começou. No sobressalto imediato, levanto-me da cama, abro os cortinados do quarto no 7º piso do hotel para tentar perceber melhor o que está a acontecer. Surge aquele primeiro som das sirenes na cidade que provoca um arrepio pelo corpo todo e deixa claro que Kiev está a ser atacada."


O livro que hoje divulgamos faz parte da nossa montra de sugestões
Visite-nos



"O alvo dos russos não é apenas (...) a Ucrânia, o alvo é a estabilidade na Europa 
e toda a ordem internacional de paz e
 responsabilizaremos o Presidente Putin por isso."
                                        Ursula von der Leyen, 
Presidente da Comissão Europeia, 24/02/2022








fevereiro 07, 2024

DOR FANTASMA

A 17 de novembro de 2022 felicitámos 
Rafael Gallo
 por ter ganho o 
Prémio Literário José Saramago

"O Prémio Literário José Saramago sempre foi um grande sonho para mim.
Era principalmente o meu principal sonho na literatura."


Rafael Gallo nasceu a 23 de outubro de 1981 em São Paulo, Brasil.
Formado em música pela Universidade Estadual de São Paulo, tem um mestrado em meios e processos audiovisuais. Deixou a carreira musical para se dedicar à escrita, o que lhe permitiu uma realização pessoal, mas as dificuldades financeiras obrigaram-no a arranjar um emprego e a escrever no seu tempo livre.
Em 2016 teve o seu primeiro episódio depressivo e começou a escrever Dor Fantasma. Entre 2020 e 2021 teve outro episódio depressivo e quase desistiu de escrever, mas o anúncio da abertura do concurso do Prémio José Saramago fê-lo repensar. Ainda ponderou escrever um novo romance "rapidíssimo, em meses", mas percebeu que era impossível.

"Falei: bom, não vai dar certo, a única coisa que tenho é a Dor Fantasma e esse prémio é o meu sonho. Ou tento, ou não tento. Peguei na história e todo esse processo de refazer o romance, de cumprir prazos, de submetê-la ao prémio, de a entregar a um editor, senti-me movido pela adrenalina e fui saindo da depressão."

E hoje convidamo-lo a vir 
à Biblioteca Municipal
e requisitar 
 Dor Fantasma



Rômulo Castelo, um pianista virtuoso, dedica-se inteiramente a buscar a perfeição na sua arte e, todas as manhãs, ao acordar, fecha-se na sua sala de estudos. Por trás da porta blindada, que também o distancia de um casamento problemático e de um filho que jamais corresponderá aos seus ideais de excelência, ensaia aquela que é considerada a peça intocável de Liszt, o Rondeau Fantastique.
Em breve, Rômulo irá oferecer a sua genialidade ao mundo, numa tournée pela Europa que o sagrará como o maior intérprete daquele compositor. A vida, porém, tem outros planos e, de um dia para o outro, incapaz de se reinventar na adversidade, Rômulo vê fugir-lhe aquele que julgava ser o seu lugar por direito no pódio do mundo.

"Dor Fantasma é um belíssimo romance. 
O cruzamento entre a música, a literatura e a fragilíssima condição humana
 (representada, neste livro, pelo atavismo) é absolutamente brilhante."
                                                                                              João Tordo




fevereiro 02, 2024

PODES EXPLICAR-ME A SITUAÇÃO DE ISRAEL EM, DIGAMOS, DEZ MINUTOS OU MENOS?




"Este livro demorará mais de dez minutos a ser lido, mas não será uma tarefa desencorajadora ou intimidante. Será, espero, interessante e envolvente, e, depois de o lerem, serão capazes de manter a vossa posição em qualquer conversa sobre Israel, durante qualquer jantar.
Haverá algum outro tema a propósito do qual tantas pessoas inteligentes, instruídas e sofisticadas expressam convicções que defendem de modo tão firme e apaixonado, mas sobre o qual, na verdade, sabem tão puco? O problema está a agravar-se porque estas pessoas de todos os lados da questão pensam que sabem o que dizem. Acreditam sinceramente no que pensam ser verdade. (...)
E estamos habituados a ver Israel nas manchetes, onde ocupa um espaço completamente desproporcional em relação ao tamanho físico, à população e à pegada global que realmente tem.
Não acreditam em mim? Experimentem fazer este pequeno exercício: pesquisem "conflito da Ucrânia" no Google. Eu obtenho cerca de 107 milhões de resultados. De seguida, experimentem "conflito da Coreia do Norte". Aparecem-me 95 milhões. Agora , pesquisem "conflito de Israel". Resultados: 181,8 milhões. (...)
É um país de 8,7 milhões de pessoas mergulhadas num conflito com todos os 4,75 milhões de palestinianos."


O dia 7 de outubro de 2023 
ficará para a história como um dos  marcos mais dramáticos 
do conflito entre Israel e o Hamas.
A nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana, 
é uma "tentaria de explicar as razões por que Israel e o conflito Israel-palestiniano 
parecem levar tantas pessoas de outro modo sãs à loucura total".




Israel - Um guia sobre o conflito Israel-Palestiniano para os Curiosos, os Confusos e os Indecisos é a história desse conflito e uma tentativa de partilhar os factos de uma disputa centenária entre dois povos, na qual ambos os lados se veem como vítimas (e de facto são-no). 
É ainda uma tentativa de explicar porque é que as pessoas têm emoções tão fortes acerca deste tema, mesmo quando sabem pouco sobre ele.



Daniel Sokatch é o CEO do New Israel Fund (NIF), a principal organização dedicada à igualdade e à democracia para todos os israelitas (e não apenas para os judeus).
Em 2002, 2005, 2008 e 2010, foi nomeado para a lista "Forward 50" da Forward, uma lista anual de judeus que se destacaram como principais decisores e formadores da opinião pública.
Os seus textos foram publicados no New York Times, no Washington Post, no Los Angeles Times e noutras publicações.
Fez um doutoramento na Faculdade de Direito na Faculdade de Boston, um mestrado na Faculdade Fletcher de Direito e Diplomacia da Universidade Tufts e uma licenciatura na Universidade Brandeis


"Acredito que todos, tanto israelitas como palestinianos, 
devem ter direito iguais e a sua segurança garantida."
                                                                                     Daniel Sokatch


Cidade Velha, Jerusalém

"Entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, existem duas nações, um povo judaico e um povo palestiniano. Não iremos atirar os palestinianos para o deserto e eles não nos irão atirar para o mar. 
Quanto mais depressa aceitarmos o facto de que não temos outra escolha senão vivermos juntos, melhor será para ambos os lados."


"Há lugar na jangada para todos os que vivem
 entre o rio e o mar"






janeiro 24, 2024

A TEMPLÁRIA



"Sou uma jornalista e escritora portuguesa que nasceu em 1961. Sou filha dos anos 60 e do Estoril, uma cidade famosa pelas suas praias e pelo seu casino. Frequentei cursos de Comunicação Social, Línguas e História, e trabalhei na imprensa por quase 40 anos, passando por várias áreas como reportagem, redação, edição e direção. Hoje abraço a literatura, definindo a aventura da escrita como uma doce e viciante solidão que me completa a alma".

"A Templária" é fruto da minha profunda admiração pelos cavaleiros templários e pela ideologia cavaleiresca. A temática desta ordem militar e religiosa está envolta em mistério, mística e secretismo, o que é deveras apaixonante; nomeadamente os nove números sagrados.
Tenho particular predileção pelo número oito, que deitado é símbolo do infinito.
Policena é uma personagem fictícia, tal como a maior parte dos demais protagonistas desta história. Contudo, o enquadramento histórico é verídico: a época, os acontecimentos, a mentalidade, os usos e costumes, o que se cultivava então, os trajos, os lugares. Tudo foi estudado ao detalhe, desde o dia-a-dia na Idade Média, aos meandros do amor medieval."



Reino de Portugal, 1296. Esta é a história de Policena da casa de Eiravedra, uma jovem que nasce em Tomar, a cidade templária, e que com a morte da sua mãe cresce num lar apenas de homens. Assim o pai a educa, como se fosse um dos outros três filhos, assim a petiza aprende as letras, o manejo das armas e a religião.
Policena, que tem o desejo vedado às mulheres de então de poder estudar, admira o ideal de cavaleiro e acalenta o sonho de vir a ser templária. Sonhos impossíveis, por ser mulher? Não! ocultando os traços femininos, ruma ao castelo templário, onde estuda e se faz adulta. Mais tarde, ser-lhe-á atribuído um companheiro de armas, de cognome Lourenço. Corpos e almas serão agitados por sensações e sentimentos até então desconhecidos... ambos se apaixonam e vivem um amor proibido. Mas vêem-se descobertos.
Em fuga para o Minho e com destino à Galiza, ela dará por si debaixo do olhar del-rei Dom Dinis, o rei poeta. E ao coração de Policena chegam novas canções, que a deixarão indecisa sobre a quem o entregar. Contudo, nestes tempos idos, como nos dias de hoje, por mais que o tempo passe, um coração não esquece.


" - Não, senhores meus avós. Não é nada disso. É uma longa história. Aliás, a história da minha vida nos últimos dez anos.
- Dez anos, Policena? Tu andaste assim durante dez anos?
- Não é o que está a pensar, avô. Fui eu que escolhi esse destino."


A Templária 
é um romance sobre uma mulher que ousou ser dona do seu destino
sob o signo da cruz e da paixão





janeiro 19, 2024

CHOPIN ... MAS PORQUÊ CHOPIN?


Piano Schiedmayer

"(...) A minha irmã, abatida, fixava de soslaio o Schiedmayer, que nunca lhe dera a honra de soar assim. Os meus pais entreolhavam-se, assombrados por aquele baú sombrio e ventripotente, familiar há um século, proporcionar tais encantos. Quanto a mim, friccionei os antebraços cujos pêlos se tinham eriçado e perguntei à tia Aimée:
- O que era?
- Chopin, evidentemente.
Naquela mesma noite, exigi ter lições e, uma semana depois, comecei a aprender a tocar piano."




E a nossa sugestão de leitura para este fim de semana é o romance
A Professora Pylinska e o Segredo de Chopin
do autor Éric-Emmanuel Schmitt
com tradução do maestro Miguel Graça Moura


"Li-o numa tarde e fiquei tão deliciado 
que decidi logo traduzi-lo, por puro prazer". 
                                                                                                          Miguel Graça Moura





A intransigente e excêntrica Professora Pylinska tiraniza Éric-Emmanuel Schmitt, o seu jovem aluno, que quer ficar a conhecer o segredo de Frédéric Chopin.
No decurso das sua lições, o aprendiz irá ouvir o silêncio, colher flores de madrugada, seguir os efeitos do vento nas árvores e o movimento das ondas e aprender muito mais do que música, aprender a fazer amor, ou melhor ainda, a amar.
Poderá a obra de um músico genial dar sentido a uma vida?
Irá esta ajudar o narrador a compreender o chocante segredo que envolve um ente querido?


Uma fábula terna e cómica, cheia de gatos snobes, aranhas apaixonadas 
pela música, uma tia querida e, sobretudo, 
as melodias de Chopin, num texto repleto de inteligência e humor, 
em que a música nos ensina a viver e amar.



Éric-Emmanuel Scmitt é um dos 10 autores de língua francesa mais lidos em todo o mundo e está traduzido em mais de 45 línguas. As suas peças de teatro foram levadas à cena em mais de 50 países. A 25 de novembro de 2023, o  Teatro Stephens exibiu a peça "O Sr. Ibrahim e a Flores do Alcorão", pela companhia Teatro Meridional, numa interpretação de Miguel Seabra e Rui Rebelo.
O Livro que deu origem a essa peça pode ser requisitado para empréstimo domiciliário na nossa Biblioteca. 
O autor recebeu inúmeros galardões, entre eles o prestigiado Prémio Goncourt e o Grande Prémio de Teatro da Academia Francesa.
Nasceu a 28 de março de 1960 em Sainte-Foy-lès-Lyon, em França.


"- Percebes melhor agora, meu querido Éric, porquê Chopin?
Fixava-me com tanta esperança que, sem coragem para abalroar o seu otimismo, fiz sinal de aprovação com a cabeça. 
- Chopin, evidentemente...
Pareceu feliz por partilharmos a mesma opinião. Dissimulei a vergonha que senti por tê-la iludido. Chopin... Mas porquê Chopin."



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Chopin... mas porquê Chopin?








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