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outubro 13, 2016

AINDA NÃO FOI DESTA NGUGI WA THIONG'O

O seu nome é recorrente nas apostas para vencedor do Prémio Nobel da Literatura e este ano o seu nome encontrava-se em primeiro lugar para os apostadores da Ladbrokes, a mais popular casa de apostas do Reino Unido.
Mas ainda não foi desta. 

Bob Dylan foi o premiado deste ano com o Nobel da Literatura "por ter criado novas expressões poéticas na tradição da canção americana".


Mas voltemos ao preferido da casa de apostas mais famosa do Reino Unido.
Quem é Ngugi wa Thiong'o?



James Thiong'o Ngugi, verdadeiro nome de Ngugi wa Thiong'o, é um escritor queniano, que inicialmente começou por escrever em língua inglesa, e que passou a escrever em língua gikuyu. Tem uma vasta obra que inclui romances, peças teatrais, contos e ensaios, da critica social à literatura infantil.
Nasceu a 5 de janeiro de 1938 em Kamirithu, uma região no centro do Quénia e pertence à etnia gikuyu, a mais populosa do país. Ngugi foi criado pelas quatro esposas do seu pai, numa casa cujo ritual de contar histórias à noite à volta de uma fogueira, fazia parte da rotina diária. Os primeiros anos da sua vida foram marcados pelos conflitos históricos. Primeiro, a Segunda Guerra Mundial, na qual os quenianos foram forçados a lutar ao lado dos seus colonizadores britânicos. Mais tarde, na década de 1950, com a revolta dos Mau Mau, uma organização anticolonial clandestina que abriu caminho para a independência do Quénia, na década seguinte.
Frequentou uma escola missionária e depois estudou noutras escolas do Quénia e do Uganda, tendo ido, mais tarde, para a Universidade de Leeds em Inglaterra.
Regressou a África em 1967, passando a lecionar Inglês na Universidade de Nairobi. Demitiu-se no decurso de um greve dos estudantes, em janeiro de 1969. No ano seguinte lecionou na Universidade e Evanston, nos Estados Unidos da América.
Escrito em Inglaterra, onde estudou literatura nos anos de 1960, Um Grão de Trigo (que a Biblioteca Municipal dispõe no seu fundo documental), é um livro cuja ação decorre na época que precedeu a independência do seu país a 12 de dezembro de 1963.
Na cadeia, como preso político, escreveu no papel higiénico o romance Devil on the Cross.


Na escola foi proibido de falar o idioma da sua etnia, foi forçado à circuncisão e à conversão pelo batismo na Igreja da Escócia, onde recebeu o nome de James.
Em 1977 foi preso no seu país por escrever romances e peças de teatro no idioma gikuyu. Nesse mesmo ano renegou o catolicismo, a língua e a identidade inglesa. Defende a preservação das culturas locais como alternativa para o futuro do continente africano.
Escreveu em gikuyu o romance Pétalas de Sangue (que o Leitor pode requisitar para empréstimo domiciliário), livro que foi censurado e que o levou à prisão.

"Podemos fazer parte do mundo sem abandonar a nossa identidade. Não precisamos de renunciar aos nossos idiomas para integrar o resto do mundo. Devia ser justamente o contrário: a nossa condição para fazer parte do mundo deveria ser a fidelidade às nossas raízes, incluindo os nossos idiomas."
                                                                                                          Ngugi wa Thiog'o


Após 22 anos de ausência (tinha jurado não regressar enquanto Daniel Arap Moi estivesse no poder), regressou ao Quénia a 31 de julho de 2004. Uns dias depois, a sua casa foi invadida por homens armados, que o agrediram e estupraram a sua mulher. Os atacantes foram capturados e condenados à morte.


Presentemente é professor de Literatura Inglesa na Universidade da Califórnia e continua a dar palestras um pouco por todo o mundo.


A bibliografia de alguns dos já premiados com o Nobel da Literatura encontra-se exposta na Biblioteca Municipal e espera por si até ao próximo dia 19.




outubro 04, 2016

"RAIOS PARTAM A REVOLUÇÃO E A REPÚBLICA E OS HOMENS QUE A FINGEM SERVIR"

"Por vezes diz-se que a Monarquia "morreu", quando o Rei D. Carlos foi morto. Tal afirmação não corresponde à verdade, embora tenhamos que reconhecer, que o regime que vigorou, em Portugal, mais de sete séculos, começou a agonizar após o atentado que vitimou D. Carlos e o Príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.

Funeral do Rei D. Carlos e de D. Luís Filipe

Morto o soberano e o seu primogénito, foi o Infante D. Manuel, jovem de 18 anos e inexperiente em assuntos do Estado, que subiu ao trono, herdando, assim, uma coroa manchada de sangue, num momento particularmente difícil para o País. No dia seguinte ao regicídio, 2 de fevereiro, na reunião do Conselho de Estado a que D. Manuel II presidiu e ao qual assistiram as personalidades mais representativas da política nacional, o monarca disse "que esperava de todos ajuda e bom conselho no momento mais grave que a dinastia atravessa". O Rei, durante a seu curto reinado, esteve rodeado de individualidades políticas, essas sim, na maioria, com larga experiência governativa, mas faltou-lhe o apoio de que necessitava e a ajuda que, expressamente solicitara no Conselho de Estado.
Não obstante o jovem monarca manifestar, por actos e palavras, os seus sinceros sentimentos de pacificação e de concórdia, o certo é que a ambição de Poder por parte dos líderes dos Partidos monárquicos; as querelas mesquinhas dos velhos, experimentados e prestigiados políticos; as rivalidades no seio dos próprios Partidos; as honrarias tão desejadas, tudo isto ligado a Parlamentos onde não se olvidavam ódios, nem rancores, abriram caminho para o abismo que se adivinhava - a queda do Regime.

D. Manuel II

Assim, a causa principal que precipitou o fim da Instituição Monárquica, deve encontrar-se na incúria dos políticos que tinham a responsabilidade de defender o País e o Regime. No entanto, também para a queda da Monarquia contribuíram a defecção dos oficiais da Guarnição de Lisboa, a traição de algumas personalidades ditas monárquicas e a política de "Acalmação" de Ferreira do Amaral que, com a concessão da amnistia geral de 5 de fevereiro de 1908, permitiu libertar todos os "marechais" da República, presos no mês anterior, como suspeitos de conspirarem contra as Instituições.
Todavia e apesar de tudo o que se passou de desprezível e maléfico nos últimos anos da Monarquia, refira-se que, nas cerca de 36 horas que durou o golpe revolucionário que culminou com a proclamação da República, a sorte das armas não foi, desde logo, favorável aos revolucionários.
"Houve, pelo contrário, momentos de grande desânimo, horas em que a derrota pareceu inevitável; e, sem a heróica insistência de Machado Santos, mantendo-se na Rotunda contra o voto dos oficiais de Artilharia, o desastre dos republicanos era certo" escreveu José Relvas nas suas "Memórias Políticas". Tais afirmações não justificando os comportamentos muito pouco abonatórios dos oficiais de Exército, com grandes responsabilidades no Movimento Revolucionário e dos "Marechais" da República nele implicados, explicam, contudo, as atitudes cobardes de uns e de outros. (...)
Quanto aos "Marechais" da República que tinham conseguido engrossar as fileiras dos "descontentes" pela "pena" ou pela "palavra", abandonaram, duvidando da vitória republicana, o seu "Quartel-General" nos banhos de S. Paulo e "foi cada um à sua vida".

Afonso Costa


"Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. 
Tudo depende do seu grau de indignação."
                                                                                                           Fernando Pessoa



Afonso Costa, viajando no coupé de praça nº 44 que fora varado, em Alcântara, com alguns tiros de pistola, receoso e convencido de ter sido atingido pelo fogo dirigido à carruagem, refugiou-se, na madrugada do dia 4, no Hotel Central, no Cais do Sodré, onde se encontrava o médico Malva do Vale que, por sinal, detestava Afonso Costa, mas, em face das queixas do caudilho, mandou que se despisse e depois de o examinar, "declarou sarcasticamente que ele (Costa) tinha no corpo um buraco, de nascença e natural...".
(...) a fundação da República ficou a dever-se mais ao demérito dos monárquicos do que ao merecimento dos republicanos."

In, Primeira República em datas e ilustrada
de Eurico Carlos Esteves Lage Cardoso




"A 1ª República, para mim, era uma coisa que não ia levar a sítio nenhum. Mais: estou convencido que era uma coisa esquisita, segundo a qual, se não tivesse havido ditadura, provavelmente Portugal tinha acabado naquele momento, aí por 1925-26. Era uma confusão, ninguém se entendia, não parecia existir saída de espécie alguma."
                                                                                                         Agostinho da Silva



Estas e outras histórias da nossa História 
esperam por si de 3 a 10 de outubro
 no átrio da Biblioteca Municipal.






setembro 22, 2016

22 DE SETEMBRO - DIA EUROPEU SEM CARROS



22 de setembro
Dia Mundial sem Carro

Ambientalistas e outros irresponsáveis propõem 
que por um dia, hoje, os carros
 desapareçam do mundo.
Um dia sem carros? E se o exemplo se espalha e
 esse dia passa a ser a cada dia?
Deus me livre, e o diabo também.
Os hospitais e cemitérios perderiam os 
seus maiores clientes.
As ruas seriam preenchidas com ciclistas ridículos
 e patéticos pedestres.
Os pulmões não conseguiriam respirar o 
mais saboroso dos venenos.
As pernas, que se esqueceram de caminhar,
 tropeçariam em qualquer pedrinha.
O silêncio aturdiria os ouvidos.
As rodovias seriam desertos deprimentes.
Rádios, TVs, revistas e jornais perderiam 
os seus anunciantes mais generosos.
Os países produtores de petróleo seriam 
condenados à miséria.
Milho e cana de açúcar, agora convertidos 
em alimento dos carros, voltariam ao humilde prato.

Eduardo Galeano, In Os Filhos dos Dias




Esta data visa sensibilizar a população e autoridades para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário dentro das cidades, de modo a aumentar a qualidade de vida e a garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, optando por alternativas de transportes menos poluentes, como os transportes públicos e as bicicletas.
Nas cidades que aderem a esta iniciativa, algumas ruas são fechadas ao trânsito de forma a incentivar os cidadãos a escolher meios de mobilidade alternativos e mais amigos do ambiente. Neste dia é possível andar na rua de forma diferente, sem o perigo e a pressa dos carros.

Em 2015 foram 63 as localidades portuguesas que aderiram ao Dia Europeu sem Carros.
Em 2016, no distrito de Leiria, só Pombal e Caldas da Rainha vão assinalar a Semana da Mobilidade (de 16 a 22 de setembro) e a nível nacional só 46 dos 308 municípios portugueses vão aderir à iniciativa.


Família em Amesterdão


"Andar a pé economizou-me milhões que seriam gastos em terapia"
                                                                                              Eduardo Galeano



Caro Leitor, 
quando nos visitar faça como eles.





setembro 14, 2016

SABIA QUE...




Sabia que a expressão efeito de estufa pode ser usada para descrever dois fenómenos científicos diferentes?

Sabia que a obra-prima de Gabriel García Marquez, o romance Cem Anos de Solidão, é uma preguiçosa narrativa, que se estende por seis gerações, na cidade imaginária de Macondo?

Sabia que Charles Darwin não foi a primeira pessoa a propor que as populações evoluem ao longo do tempo, mas foi a primeira a propor uma teoria para explicar porque é assim?

Sabia que Jihad, embora seja frequentemente traduzida e compreendida como "Guerra Santa", também significa "empenho no caminho de Deus"?

Sabia que Matisse ilustrou a edição francesa de As Cartas Portuguesas, alegadamente atribuídas a soror Mariana Alcoforado, que terá sido freira no convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja?

Sabia que os artigos de Einstein, sobre a teoria da relatividade, eram a continuação de um trabalho que ele iniciou quando tinha dezasseis anos?

Sabia que Brahms perdeu a amizade de Liszt por ter adormecido num dos seus concertos?


Caro Leitor,
Estimule a sua mente, 
aprofunde o seu conhecimento
e abra novos horizontes na descoberta intelectual 
com o livro


de David S. Kidder e Noah D. Oppenheim
Editado pela Bertrand


Os "Livros de Horas" são, desde há muito, um instrumento apreciado pelos que procuram uma dose regular de desenvolvimento intelectual. Livros de cabeceira, lidos de manhã ao acordar ou à noite antes de adormecer, os Livros de Horas são constituídos por 365 exercícios de aprendizagem e reflexão. Cada dia apresenta uma entrada facilmente inteligível.
Diário do Saber é um compêndio secular na mesma tradição. Abrange um ano inteiro de leituras diárias que refrescam o espírito, estimulam a mente e ajudam a completar a instrução. Cada entrada provém de uma área de conhecimento diferente: História, Literatura, Artes Plásticas, Ciência, Música, Filosofia e Religião. A leitura de uma passagem por dia permite explorar cada tema uma vez por semana.
Estas leituras proporcionam aquele tipo de exercício regular que o cérebro requer para se manter ativo, em especial à medida que os anos passam. Constituem uma fuga da monotonia do dia-a-dia e permitem entrar no reino elevado da sabedoria humana. E abrem novos horizontes de descoberta intelectual.





BOA LEITURA




setembro 09, 2016

FOI EM SETEMBRO . . .


Setembro faz a passagem do verão para o outono. É o mês que marca o fim das férias e o regresso ao trabalho e à escola. 
A 22 de setembro pelas 15h e 21m é o Equinócio do Outono e pelas 15h e 22m dá-se a entrada do Sol em Balança.
"As mulheres nascidas em setembro são alegres, afetuosas e sentimentais; apreciam as homenagens e as deferências, procuram agradar e têm muitos adoradores. Não guardam rancor e apreciam os prazeres. São excelentes donas de casa, gastando, talvez, um tanto largamente.
Os homens são amáveis e simpáticos. gostam da harmonia e da ordem; são prudentes, indecisos; possuem sequência nas ideias e habilidade na maneira de conduzir negócios. Cumprem sempre as suas promessas. 
Os nativos de Virgem são a perfeição tornada terrena, pessoas de bom gosto e elegância conquistam pelo charme."
In Borda D' Água, 2016


Caro leitor, 
Visite-nos.
Fique a conhecer alguns autores nascidos em setembro.  Verifique se as características descritas em cima, para os nativos no mês de setembro, estão refletidas nas respetivas escritas.





Passe por Cá e Escolha 
com quem quer passar os últimos dias de verão [na praia].


Ilustração de Giselle Potter






agosto 24, 2016

ESPERO QUE O MEU GATO NUNCA DESCUBRA QUE ESCREVI UMA HISTÓRIA EM HONRA DE UM CÃO



Louis de Bernières, escritor inglês, nascido a 8 de dezembro de 1954, tornou-se famoso em todo o mundo com o seu romance O Bandolim do Capitão Corelli, (que o Leitor pode requisitar na sua Biblioteca para leitura domiciliária), escreveu outro romance, que agora divulgamos, que vai poder ser lido por leitores de todas as idades e que se chama O Cão Vermelho,
editado pelas Edições Asa.


"Entre toda a tristeza e as diligências para o funeral, todos se esqueceram do Cão Vermelho e só três dias mais tarde é que alguém reparou que ele continuava à espera, à porta da casita de John. 
(...) Ao fim de três semanas, o Cão Vermelho apareceu na central de transportes, não fosse John estar lá. Os condutores trataram-no como um velho amigo e ele começou por passar metade do tempo na central e a outra metade à espera de John à porta da sua casita vazia. (...)
Só existe uma coisa pior do que perder a pessoa que mais se ama, é perdê-la sem saber porquê. Quando se é cão, o dono é como um deus e a dor de perdê-lo é ainda maior. (...) Se fosse capaz de falar, teria perguntado repetidamente: "Alguém viu o John?". 
Foi a partir desta altura que o Cão Vermelho se tornou o Vagabundo da Pilbara, o Cão do Noroeste, que pertencia a toda a gente porque não conseguia encontrar aquele que mais amava e não se contentava com menos."


Estátua do Cão Vermelho em Karratha, que segundo dados recolhidos pelo
autor, nasceu em 1971 e morreu a 20 de novembro de 1979.

"No inicio de 1998 fui a Perth, na Austrália, com o objetivo de participar num festival literário. Previamente acordada estava uma visita a Karratha, onde deveria integrar um jantar literário. Karratha é uma cidade mineira, no norte. Composta por vastas áreas de terra vermelha, rochas e mato, a paisagem é extraordinária. Imagina que Marte deve ser semelhante.
Decidi explorar a zona e descobri uma estátua de bronze - O Cão Vermelho - nas imediações da cidade de Dampier. Senti imediatamente que tinha de desvendar o passado daquele cão fabuloso. Regressei alguns meses mais tarde e passei duas maravilhosas semanas a recolher histórias sobre ele e a visitar os lugares por onde ele passara, escrevendo à medida que viajava. Espero que o meu gato nunca descubra que escrevi uma história em honra de um cão"
                                                                                                         Louis de Bernières



Em 2011, o realizador Kriv Stenders, inspirado neste mesmo livro, realizou o filme Cão Vermelho (Red Dog) que conta a história real de um cão de raça Kelpie australiano, que viveu na região de Pilbara (oeste da Austrália) nos anos 70 do século XX. 



Visite-nos. 
Leve o Cão Vermelho consigo e
 descubra porque é que todos gostavam dele.





agosto 19, 2016

20 DE AGOSTO - DIA INTERNACIONAL DO ANIMAL ABANDONADO



Em Portugal são abandonados cerca de 10 mil animais por ano, 
 havendo mais de meio milhão de animais sem dono.


Canil Municipal/  Fotografia de Cláudio Vicente


Este dia, que se comemora todos os anos no terceiro sábado de agosto, tem como objetivo promover a adoção de animais abandonados e de educar as pessoas contra o abandono e dos benefícios de tratar devidamente os animais domésticos. 
Adotar, Cuidar e Esterilizar são os conceitos que se pretendem divulgar e que ajudam a combater a super população de animais de rua. Com consciência e responsabilidade, poderia reduzir-se significativamente o problema dos animais abandonados.



Não compre animais. Adote nas Associações Protectoras de Animais  e Centros de Recolha de Animais Abandonados. Com este gesto Salva um Animal e ganha um amigo para a vida.

Oscar no Centro de Animais Abandonados e na sua nova casa depois de ser adotado


Adotar um animal é o melhor antidepressivo do mundo e as vantagens são várias, mas ele deve ser desejado e não imposto, pois será um compromisso e uma responsabilidade para a vida do animal.
Todo o agregado familiar deve ser ouvido, dado que a responsabilidade irá ser de todos. Será mais um membro da família, só que de quatro patas.
Não ofereça animais como prenda e não adote só por pena sem primeiro ponderar bem se tem condições para o manter para o resto da vida. Ele irá necessitar de cuidados de saúde, de higiene, de alimentação apropriada, de ser passeado, ter o seu espaço, atenção e muito carinho de todos.
Um animal, tenha ele o tamanho que tiver, não deve nunca viver acorrentado ou preso.




Vantagens de adotar um animal:

- Ganhar um novo membro na família
- Ter um amigo para a vida
- Ter um animal já tratado, esterilizado
- Ter um alarme para a casa
- Ter uma nova terapia anti stress
- Ter um animal já educado, treinado e de personalidade forte
- Ter um animal experiente, resistente, agradecido para sempre ao novo dono
- Contribuir para a diminuição do abandono animal e do número de atropelamento nas estradas.


Pela sua saúde, adote um animal.







Gosta de animais mas caso verifique que não tem condições para ter um e quer contribuir de alguma maneira, existem outras formas de o fazer. Seja Voluntário, ajude as associações da sua localidade a dar melhores condições aos animais abandonados, pode apadrinhar um animal com um pequeno contributo (medicação, alimentação, mantas), pode passear os animais que precisam de carinho atenção e de exercício (viver 24 horas confinado numa box não é fácil!!!!).








Caso pense em adotar um gato ou um cão
na sua Biblioteca encontrará toda a bibliografia 
necessária que o vai ajudar com o seu novo amigo.








agosto 17, 2016

AZAR MESMO...





17 de agosto - Dia do Gato Preto





"Se um gato preto atravessar o seu caminho, 
significa que o animal está indo para algum lado"
                                                                             Groucho Marx







Azar mesmo é cruzar
 com um humano ignorante

agosto 10, 2016

E NO ENTANTO DISSERA PAUSA, NÃO DISSERA FIM




Quer o Leitor vá de férias para norte, sul, este ou oeste
Não pode é ir sem passar pela sua Biblioteca
E levar consigo alguma das nossas
 Sugestões de Leitura para Férias 




"A Pausa era francesa, com cabelos castanhos finos mas brilhantes. Tinha uns seios apreciáveis que eram verdadeiros, não fabricados, uns óculos estreitos e retangulares e uma excelente cabeça. Era jovem, claro, vinte anos mais nova do que eu, e suspeito que o Boris andou a alimentar pensamentos lascivos a respeito da colega durante algum tempo antes de deitar a mão às suas regiões mais significativas. (...)
Ele queria paz, queria que o deixassem seguir o seu caminho com a bem-educada neurocientista dos seus sonhos (...). E no entanto dissera pausa, não dissera fim, para manter a narrativa em aberto, caso mudasse de ideias." 
                                                                                                           Siri Hustvedt,
                                                                                                            In Verão sem Homens


E uma das nossas Sugestões de Leitura para Férias
 é este romance Verão sem Homens
de Siri Hustvedt
editado pela Dom Quixote




Mia é obrigada a examinar a sua vida no dia em que, sem pré-aviso e depois de trinta anos de casamento, o seu marido lhe pede "uma pausa". Após um período de internamento num hospital psiquiátrico, ela decide passar o verão na sua cidade natal, onde a mãe vive num lar de idosos. Sozinha em casa, Mia entrega-se à fúria e à autocomiseração. Mas lenta e ardilosamente, a pequena comunidade rural insinua-se na sua esfera pessoal. Os "Cinco Cisnes" - um surpreendente grupo constituído pela sua mãe e as amigas - , a jovem vizinha, as adolescentes que frequentam o seu workshop de poesia... uma multiplicidade de vozes, vulnerabilidades, pequenas tiranias e desafios que resultarão na mais improvável das relações. 



"Um livro é uma colaboração entre quem lê e aquilo que lê e,
 no seu melhor, essa reunião é uma história de amor como qualquer outra"
                                                                                                                   Siri Hustvedt






Siri Hustvedt, escritora norte-americana de ascendência norueguesa,  nasceu a 19 de fevereiro de 1955, em Northfiel, Minnesota. Licenciou-se em História no St. Olaf College, e doutorou-se em Literatura Inglesa na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, com a tese de dissertação Figures of Dust: Reading of Our Mutual Friend, baseada na obra de Charles Dickens.
Vive em Nova Iorque, com o marido, o escritor Paul Auster, e a filha, a cantora e atriz Sophie Auster.








Boas Férias com 
Boas Leituras



julho 27, 2016

FAZ CALOR EM ISTAMBUL.




No passado dia 15 de julho decorreu uma tentativa de golpe de estado na Turquia levada a cabo por militares. Parte do exército rendeu-se e Recep Tayyip Erdogan, que se encontrava de férias, regressa ao país de urgência, garantindo que continua no poder.

Caro Leitor, não vamos fazer uma análise à situação politica que, atualmente, se vive na Turquia. Sobre a atualidade, nesse e noutros países, o Leitor poderá ficar a saber mais, ao ler os jornais que estão ao seu dispor, gratuitamente, na nossa Sala de Periódicos.

Mas para se chegar aos acontecimentos do passado dia 15 de julho, muitas ocorrências transformaram a Turquia.
Baseado numa história autêntica, propomos a leitura do romance histórico - Da Parte da Princesa Morta -   baseado em factos verídicos, com início em janeiro de 1918, em Istambul, capital do império otomano, que durante séculos fez tremer a Cristandade, terminando no final da Segunda Guerra Mundial em Paris.



Para relembrar a autora veja Aqui


Kenizé Mourad,  é filha da protagonista do livro, Selma.
"Mais tarde, muito mais tarde, quis compreender a minha mãe. Interrogando os que a tinham conhecido, consultando os livros de História, os jornais da época e os arquivos dispersos da família, demorando-me em todos os lugares onde vivera, tentei reconstruir os diversos cenários da sua existência, hoje irremediavelmente desfigurados, e tentei reviver o que ela viveu. Finalmente, para me aproximar ainda mais, para a encontrar, confiei na minha intuição e imaginação."


Da Parte da Princesa Morta
Escrito por Kenizé Mourad
Edições Asa



Selma tem sete anos quando vê desmoronar-se esse Império que fez tremer toda a Europa. Condenada ao exílio, a família imperial instala-se no Líbano. Selma, que perdeu ao mesmo tempo o seu pai e o seu país, crescerá em Beirute e aí encontrará o seu primeiro amor. Mais tarde aceitará casar com um rajá indiano que nunca vira. Levada para a Índia, conhecerá o fausto dos marajás, os últimos dias do Império Britânico e a luta pela independência travada por Gandhi.
Mas lá, como no Líbano, será sempre "a estrangeira". Rejeitada pelo povo que começara a amar, foge para Paris onde encontrará finalmente um verdadeiro amor. A guerra no entanto separa-os e Selma morrerá na miséria, com 29 anos, depois de ter dado à luz uma filha: precisamente a autora deste livro

Pintura de Jim Farrant


Boas Leituras



junho 28, 2016

TINHA DE CONTAR AS SUAS HISTÓRIAS

No próximo dia 1 de julho, Luis Sepúlveda irá receber, 
na cidade da Guarda, o Prémio Eduardo Lourenço 2016.


Instituído em 2004, o Prémio Eduardo Lourenço destina-se a galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica.
O júri entendeu premiar o autor pela "sua vastíssima obra, que sendo uma obra universal, também tem dentro dela o iberismo, no fundo, que é o espírito do Prémio Eduardo Lourenço".
A sua bibliografia é bem conhecida dos portugueses, é estudada nas nossas escolas, no 2º e 3º ciclos de ensino básico, fazendo parte do Plano Nacional de Leitura.


Luis Sepúlveda nasceu a 4 de outubro de 1949 em Ovalle, Chile. Em 1970, publica uma coletânea de contos intitulada Crónicas de Pedro Nadie, vence o Prémio Casa das Américas e ganha uma bolsa de estudos de cinco anos na Universidade Lomonosov em Moscovo. No entanto só lá ficou cinco meses por ter sido expulso da universidade por "atentado à moral proletária", devido a manter contactos com alguns dissidentes soviéticos. De volta ao Chile é expulso da Juventude Comunista, adere ao Partido Socialista Chileno e torna-se membro da guarda pessoal do presidente Salvador Allende. A 11 de setembro de 1973, Luis Sepúlveda encontrava-se no Palácio de la Moneda a fazer a guarda ao presidente Allende. É preso e julgado em fevereiro de 1975, sob a acusação de traição à pátria e conspiração subversiva, e é enviado para o estabelecimento prisional de Temulo, para cumprir uma sentença de 28 anos.
Sob pressão da Amnistia Internacional, a sua sentença é atenuada para 8 anos e para um exílio na Suécia. É então, exilado na Europa, que regressa à escrita e o seu primeiro romance O Velho Que Lia Romances de Amor, publicado em 1989 é um sucesso internacional.
Vive atualmente em Gijon, Espanha.


"A escrita de Luis Sepúlveda não tem fronteiras. 
Viaja por territórios distintos, inspira-se em pequenos acontecimentos, 
descobre conexões com todo o sentido."
                                                                                               Jornal de Negócios



Veja AQUI a bibliografia do autor,
que a Biblioteca Municipal dispõe para empréstimo domiciliário.


As Histórias Esperam Por Si 




junho 09, 2016

TEMOS O QUE PROCURA . . .

Temos Escolhas para Si no átrio da entrada da Biblioteca. Assim, pode escolher os livros para leitura no fim de semana sem perdas de tempo. Nós já escolhemos um conjunto de livros a pensar em si. Mas se preferir, pode visitar as salas de leitura e fazer as suas próprias escolhas. 

Basta passar por cá e levar. 



E se passar por cá, vai ter oportunidade de visitar a exposição de trabalhos dos alunos frequentadores da Universidade Sénior da Marinha Grande. São trabalhos de desenho e pintura,  realizados ao longo deste ano letivo, sob a coordenação do pintor marinhense Carlos Reys. 

Foi o que fizeram os nossos amigos das fotos. 
Faça o mesmo.



Mas se preferir algo diferente, pode fazer a sua escolha na sala de áudio/vídeo e passar alguns momentos descontraídos a visualizar um filme. Pode fazê-lo sózinho ou acompanhado, como preferir. 

A escolha será sempre sua.


A qualquer momento pode assistir a uma sessão de leitura em voz alta, feita pelas funcionárias da Biblioteca Municipal ou, quem sabe, por um qualquer dos nossos amigos. 

Estão sempre a acontecer coisas novas. 
Será sempre muito bom.






Se ao fim desta mensagem não o conseguimos convencer a vir à Biblioteca Municipal, porque prefere ficar a acompanhar o Euro 2016, saiba que, também, nós vamos "torcer" pela nossa Seleção.

Que vençam os melhores. 
[ De preferência ] Nós.














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