junho 27, 2025

NA RUA ÁRABE


"Este livro começou a ser escrito na memória, em 2006. Sem folhas nem teclas. Resultou, como ideia, da minha visita atribulada à República Islâmica do Irão. (...)
Mas o Irão alertou-me para a possibilidade de uma revolta da sociedade civil que tocasse o Médio Oriente alargado, como o Ocidente havia sido transformado pelas grandes revoluções burguesas dos séculos XVIII e XIX.
A partir de 2009, iniciei contactos mais diretos com participantes imediatos naquilo que viria a ser a grande "revolta" ou "primavera árabe", atualmente em curso. E em 2010, em vários foros, procurei trazer ao conhecimento público a opinião dos sectores que, de Tunes a Teerão, se agitavam."


Todos os dias nos telejornais temos notícias sobre o Médio Oriente.
E nunca são boas notícias.
Para compreendermos as causas e as consequências
 das revoltas no Médio Oriente, 
sugerimos o livro de Nuno Rogeiro
Na Rua Árabe





Para entender o que se passa no mundo árabe é preciso compreender 
as suas diversidades, os seus elementos contraditórios e as sua civilizações.



Nuno Rogeiro, comentador e analista de política,  nasceu a 13 de dezembro de 1957. 
Investigador, autor, conferencista e analista, vem do Direito para a Ciência Política, e desta para a Geopolítica e História das Ideias.
A sua carreira está dedicada à comunicação social, com uma especial preferência pelo jornalismo político, nomeadamente política internacional, tendo passado pela imprensa escrita, pela rádio e televisão.
Dedica-se há 40 anos ao estudos dos conflitos, das condições da paz e dos cenários da guerra. Sobre estes temas publicou cerca de 25 livros.
Colabora atualmente com a estação de televisão SIC, onde mantém os programas "Guerra Fria", "Sociedade das Nações". Com a invasão russa da Ucrânia, as suas análises ganharam uma especial influência e protagonismo, sendo seguido diariamente. Escreve ainda artigos de opinião para a revista Sábado.
A nível internacional está ligado ao Wilton Park e ao Salburg Global Seminar.
Integrou o Grupo de representantes dos MNE europeus para o estudo do terrorismo, a seguir ao 11 de setembro.
É comendador da Ordem do Infante.



"Sabemos como começou e é útil sabê-lo.
Não sabemos como acaba e é útil perceber porque não sabemos" 





junho 20, 2025

MUITOS PARABÉNS CHICO

 


Chico Buarque (Francisco Buarque de Hollanda), nasceu a 19 de junho de 1944 no Rio de Janeiro. É um dos mais importantes nomes da música, da literatura e do teatro brasileiro, sendo considerado por muitos críticos o maior artista vivo da música brasileira.  

Como compositor e cantor, destacou-se a partir dos anos 1960 com canções que misturam lirismo com envolvimento político. Durante a ditadura militar, a sua obra tornou-se símbolo de resistência, com letras que desafiavam a censura. Exemplo disso temos os clássicos "Apesar de você", "Cálice" e "Construção".
A sua discografia tem aproximadamente oitenta discos, quer a solo, quer em parceria com outros músicos e as suas canções fazem parte da história  e da identidade do povo brasileiro.








Para além da música, Chico desenvolveu ao longo dos anos uma carreira literária (escreveu o seu primeiro conto aos 18 anos), escrevendo peças de teatro e romances.

Foi vencedor de três Prémios Jabuti:
  • Em 1992 com o romance Estorvo
  • Em 2004 com o romance Budapeste que também foi Livro do Ano
  • Em 2009 com o romance Leite Derramado, também Livro do Ano

Os seus romances Benjamim e Budapeste foram ambos adaptados ao cinema, e neste último participaram os atores portugueses Ivo Canelas e Nicolau Breyner.

Em 2019 Chico Buarque viu a sua obra literária reconhecida pelo Prémio Camões, a mais alta distinção para autores de língua portuguesa. 



Chico transcende fronteiras e gerações, 
sendo um símbolo da identidade cultural luso-brasileira.








Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim




junho 11, 2025

SÃO AS PALAVRAS ...


"(...) que nos aproximam ou afastam dos outros, por isso, 
é decisivo saber utilizá-las da forma mais apropriada possível."



"Todos precisamos de escrever no nosso dia a dia. Este é um facto indiscutível e inquestionável (será esta expressão um clichê?). Quer seja para enviar um e-mail, fazer uma publicação nas redes sociais, enviar uma mensagem no telemóvel, criar um conteúdo para um blogue, passar nos testes e exames, redigir uma dissertação de mestrado, criar um website, gerar conteúdos como influencer, ou até para elaborar uma crónica, um artigo de opinião ou um livro de ficção ou não-ficção, as palavras preenchem definitivamente a nossa vida. Ainda bem que assim é."



Para que o leitor não corra o risco de "manchar" um texto ou comprometer a clareza de uma comunicação com um "tiro ao lado" na escolha das palavras, a autora preparou este guia  que vai ajudá-lo:

  • a aumentar o seu vocabulário e a reconquistar a confiança na escrita;
  • a garantir que a sua mensagem cumpre o seu papel, quer seja a informar, vender emocionar ou entreter.



Analita Santos nasceu na Alemanha a 20 de outubro de 1974. 
É autora, formadora de escrita e mentora literária, com certificação internacional em Storytelling, pós-graduação em Escrita de Ficção e várias formações em Escrita Criativa. É ativista literária e incentiva o "cuidado com a língua".
É curadora do clube de leitura "Encontros Literários O Prazer da Escrita", um dos clubes de leitura online mais dinâmicos em Portugal, que conta com o apoio institucional do Plano Nacional de Leitura, e criadora da "Agenda do Escritor", a única direcionada para o ofício da escrita e incentivo à leitura.

"Este livro pretende ser uma nova e decisiva ferramenta ao seu dispor para (re)conquistar a confiança na escrita, alertando-o para os erros mais frequentes, ajudando-o a aumentar o vocabulário, recordando os aspetos mais importantes da pontuação, com dicas práticas que poderá facilmente aplicar, tendo sempre os livros como ponto de partida."


Porque ler e escrever é essencial




junho 03, 2025

O AMIGO

Em 2018 foi o vencedor do National Book Award e do New York Public Library Best Book Award.
Em 2020 foi finalista do International Dublin Literary Awaard, conquistando a crítica e os leitores em todo o mundo.
O Amigo foi selecionado pelo jornal The New York Times como um dos 100 melhores livros do século XXI.

"Uma exploração mordaz, e em muitos momentos comovente, do amor,
 da amizade, da morte, da arte e da literatura."
                                                                                                            The New York Times


"A maior parte das vezes, ignora-me. Dir-se-ia que vive aqui sozinho. Nas raras ocasiões em que estabelece contacto visual comigo, desvia logo o olhar. Os seus olhos grandes, cor de avelã, são impressionantemente humanos; fazem-me lembrar os teus. Uma ocasião, em que tive de ausentar-me da cidade, deixei o meu gato com o namorado que tinha na altura. Ele não era fã de gatos, mas mais tarde disse-me que adorara ficar com o gato porque, disse ele, "senti a tua falta e tê-lo comigo foi como ter uma parte de ti aqui". 
Ter o teu cão é como ter uma parte de ti aqui."

A protagonista deste romance é uma escritora que perde o grande amigo e mentor e se vê forçada a cuidar do seu cão: um enorme grand danois.
O livro narra a comovente história de amizade, que se cria entre uma mulher solitária e um cão traumatizado pela inesperada perda do dono.
Para enfrentar a dor, começa a escrever. Ao fazê-lo, reflete sobre literatura e a arte de escrever, além de relembrar o passado. Enquanto os mais próximos temem que esteja mergulhada numa depressão profunda, a mulher, cada vez mais isolada e obcecada com o bem-estar do cão, recusa-se a separar-se do novo amigo, pois encara esse vínculo como a única hipótese de redenção para ambos.


A prova de que a perda pode conduzir a relações importantes nos lugares mais inusitados. 
Às vezes, é preciso um animal para uma pessoa compreender a sua humanidade.




Sigrid Nunez, nasceu a 22 de março de 1951, em Nova Iorque, onde ainda vive.
É membro da Academia Americana de Artes e Letras, foi professora em várias universidade norte-americanas, nomeadamente a Universidade de Princeton, Columbia e Boston. Trabalhou na revista The New York Review of Books, colaborou com várias publicações conceituadas.
A sua obra está traduzida em mais de vinte línguas e publicada em mais de trinta países.



Naomi Watts e Bill Murray são os protagonistas do filme O Amigo, que estreou nos cinemas no passado dia 28 de março. Fazem ainda parte do elenco as atrizes Sarah Pidgeon e Constance Wu. E claro, o cão Bing, no papel de Apollo, que também compareceu no tapete vermelho da estreia do filme.
O filme, baseado no romance que hoje divulgamos, realizado por Scott McGehe e David Siegel, ainda não tem estreia marcada para Portugal.
Tudo boas razões para requisitar o livro, aqui, na sua Biblioteca.





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