dezembro 03, 2021

PASSARAM AINDA ALÉM DA TAPROBANA




"D. Lourenço inspirou e sentiu o odor forte da maresia. Nunca vira uma praia de tamanha beleza. Sentiu-se embriagado com o som das aves e com a paisagem. Tinham desembarcado num lugar mítico, cheio de lendas e histórias que encantavam a corte de Lisboa. Havia séculos que se dizia que a Taprobana era o paraíso na Terra. Uma ilha misteriosa e afortunada, famosa pela canela e pelas pedras preciosas. Sabia que o pai, em Cochim, ficaria orgulhoso e, acima de tudo, que a boa nova agradaria a El-Rei D. Manuel!"



Eduardo Pires Coelho nasceu em Lisboa em 1974. Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e trabalha em mercados financeiros desde 1997. 
Em 2008 foi considerado o melhor analista de ações português pela Deloitte IRG Awads e, em 2010, o mais certeiro pelo Diário Económico, acumulando vários outros prémios em Espanha e na África subsariana.
Viveu um ano nos Estados Unidos e sete na África do Sul, perto do Cabo da Boa Esperança, tendo já visitado 56 países em quatro continentes.
Em 2011, foi o vencedor do Prémio Literário Esfera das Letras, com o romance O Segredo da Flor do Mar.
Apaixonado pelo mar, pela escrita e pela História, lança agora o seu segundo romance, Taprobana.

"O meu gosto pela História foi determinante para me dedicar
 a romances e thrillers históricos.
 A História de Portugal é rica e guarda muitos segredos e mistérios, 
desde os confins do Brasil até às ilhas mais recônditas da Indonésia."



Ernest Fonseka - médico e cientista do Sri Lanka a trabalhar em Portugal - é encontrado morto no momento em que vários dos seus pacientes terminais melhoram subitamente. A coincidência leva um alto funcionário da instituição, Rui Fernandes, a realizar um inquérito e a concluir que, na verdade, Ernest estava a testar um medicamento desconhecido, misteriosamente ligado à floresta do Sri Lanka. No cerne do enigma está Mafalda de Castro, uma jovem mestiça que, em finais do século XVI, testemunhou os desencontros entre os vários reinos dessa ilha que se chamou Taprobana e assistiu à sua ocupação pelos Portugueses, para depois se apaixonar por um fidalgo.
A pesquisa dos documentos encontrados no apartamento de Ernest revelará factos surpreendentes; mas, no rasto desse segredo guardado há séculos, Rui não escapará a um turbilhão de acontecimentos e perseguições, nem ficará a salvo do perigo e das malhas do amor.



A nobre ilha da Taprobana,
Já pelo nome antigo tão famosa,
Quanto agora soberba e soberana
Pela cortiça cálida, cheirosa,
Dela dará tributo à Lusitana
                                                           Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas, canto X



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