Helen Mirren vai protagonizar a nova minissérie da HBO
"Catarina, a Grande", que vai estrear no próximo dia 3 de outubro.
Catarina tornou-se imperatriz da Rússia depois de um gole de estado, organizado por si, que afastou Pedro III, seu marido. Foi a governante que mais tempo esteve no trono (1762 a 1796) e foi responsável pela revitalização do império russo.
A personalidade de Catarina, a Grande tem suscitado intensas controvérsias no âmbito da história e da historiografia. O livro que hoje divulgamos, da historiadora Isabel de Madariaga, procura distinguir a realidade do mito.
Relatando com detalhe as reformas plurifacetadas que Catarina II desencadeou nos seus trinta e quatro anos de reinado, inserindo-as habilmente no contexto europeu setecentista povoado de ideais próprios ao iluminismo e à Revolução Francesa, a autora apresenta um estudo conciso, realista e acessível, não só a especialistas, mas também ao leitor comum.
A sua ambição desmedida, a inteligência, cultura, punho de ferro e muitas vezes cruel,
o seu amor pelas artes fizeram dela uma das mulheres mais controversas da História.
"A Rússia permaneceu igual a si própria no modo de vida, nos hábitos sociais, na alimentação e no vestuário da população. Porém, durante o reinado de Catarina, os visitantes encontraram no tipo de vida das classes superiores muitos aspectos que lhes eram familiares de outras capitais europeias. Usavam-se as mesmas modas, discutiam-se os mesmos temas, liam-se os mesmos livros, representavam-se as mesmas peças e óperas, embora cenário distinto. O abismo que, no início do século XVIII, separara a Rússia da Europa Ocidental estava a ser rapidamente ultrapassado."
In, Catarina, a Grande
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