maio 06, 2019

6 DE MAIO - DIA INTERNACIONAL SEM DIETA


Finalmente chegou o dia mais esperado do ano.



O objectivo deste dia é aceitar o corpo como ele é e chamar a atenção para as dietas rigorosas, para as metas de emagrecimento irrealistas e prejudiciais para a saúde.
Este dia nasceu em 1992, graças da Mary Evans, directora do grupo britânico "Diet Breakers", que após sofrer de anorexia começou a lutar contra a indústria das dietas.



"Vêm a couve altaneira e viçosa; o queijinho cabreiro; a batata; o toucinho; 
o doce de tomate (que jamais se chama "compota"); o bom azeite cru;
 o lombinho enguitado e o chouriço; o vinho; o pão resplandecente; 
a ginjinha da avó; os ovos postos e os sargos pescados há poucas horas; 
a galinha que viu crescer os miúdos; o presunto inteiro..."


A Biblioteca Municipal não quer deixar passar em branco esta data tão importante.
Assim, para começar bem a sua semana,
 sugerimos a leitura deste livro de Miguel Esteves Cardoso

Em Portugal não se come mal




Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima. Depois, há coisas que crescem por causa do tempo. Como o tempo é bom, são boas. E como as coisas são boas, os portugueses querem comê-las. E comem-nas bem comidas, o mais perto que possam ficar da nascença. Ou da cozinha.(...) 
Que fique por saber como realmente se vive em Portugal. Mas que fique claro que comer, não se come mal. Que sirva este meu livro de gordo desmentido.
E o resto é como o resto. Ah, Portugal, nosso restaurante! Mas, quando se come bem e se está com a barriga cheia, o resto que está mal é como o resto de um bom almoço.
Alguma coisa há-de fazer-se com ele.
Porventura deliciosa, se faz favor.

Lisboa, Mercado da Ribeira

"Ir a um mercado ou entrar num lugar de frutas por esta altura do ano não se aproxima de uma experiência religiosa porque é, de facto, uma experiência religiosa: prova que Deus existe e, mais retumbante ainda, dá a impressão que o Homem também não está a trabalhar mal, não Senhor. (...)

Esqueçam os museus; esqueçam os jardins zoológicos; os teatros, concertos e cinemas: nenhuma visita é mais instrutiva ou estonteante do que uma idazinha à praça. (...)
Toma lá figos do Algarve, roxos de tão doces, rechonchudos e a rebentar de bons, como galãs de tronco nu dos anos 60."


"O que é "nosso" é bom, porque é mais fresco, mais acabadinho de apanhar."


Bom Dia e Boa Semana
 (para marcar o dia do ano em que não se contam as calorias ingeridas, 
coloca-se um pequeno laço azul claro na roupa) 





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