janeiro 26, 2011

É NOTÍCIA


Dentro de aproximadamente 30 minutos irá decorrer na Biblioteca Nacional a cerimónia oficial de doação do espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen àquela instituição. A doação será feita pela familia da escritora e a cerimónia contará com a presença da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.


Recorde-se que a escritora faleceu em 2004 e conta com uma vasta obra na área da literatura infantil, ficção e poesia.

Na nossa Biblioteca Municipal poderá requisitar alguns dos seus livros mais emblemáticos.
Para uma pesquisa personalizada consulte o nosso catálogo bibliográfico on-line em http://services.cm-mgrande.pt/pacweb/




CERCILEI VISITA-NOS NOVAMENTE

Como ficou prometido há umas semanas atrás, a Biblioteca Municipal  recebeu ontem novamente a visita de uma turma de 19 alunos da Cercilei de Leiria. Foi feita uma visita por todas as salas da Biblioteca Municipal, acompanhada de uma explicação sobre o seu funcionamento. A visita terminou na Sala Infantil, onde os alunos puderam  tomar conhecimento com os diversos livros expostos para o efeito. Recorde-se que se trata de adultos com graus de deficiência diversificada, cujas idades oscilam entre os 20 e os 40 anos.

     

janeiro 25, 2011

Contamos...CONTIGO

[Hora do Conto]

A Biblioteca Municipal recebeu hoje a visita  das crianças do Jardim de Infância da Pedrulheira, integrada na actividade de promoção da leitura Contamos...CONTIGO!
A visita integrou um breve Bibliotour por todos os espaços funcionais da Biblioteca, acompanhada por uma explicação adaptada ao nível etário das crianças. De seguida, na sala infantil, fez-se a leitura animada do livro do mês, realizada pelas Técnicas da Biblioteca, terminando a actividade com um momento em que as crianças puderam autonomamente contactar com os livros da sua preferência.

FAZIA ANOS HOJE

Virginia Woolf nasceu em Londres, a 25 de Janeiro de 1882.
Fez parte do grupo Bloomsbury, círculo de intelectuais sofisticados que, passada a I Guerra Mundial, investiria contra as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana.
Toda a sua vida foi dedicada à literatura e a sua obra é classificada como sendo das mais inovadoras e estimulantes.
Escreveu nove romances, duas biografias, sete volumes de ensaios, vinte e seis cadernos de diários e um sem número de cartas.
Vítima de uma grave depressão, suicidou-se a 28 de Março de 1941.

Bibliografia da autora existente na BM:
"As ondas"; "Momento total"; "Rumo ao farol"; "O quarto de Jacob"; "Orlando"; "Mrs. Dalloway"; "Diário" e "Entre os actos".
Pesquise directamente no nosso catálogo on-line em http://services.cm-mgrande.pt/pacweb/ 

“Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial”

janeiro 21, 2011

23 de JANEIRO - DIA MUNDIAL DA LIBERDADE

                       
Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

de Sophia de Mello Breyner Andresen





--- Votar é um sinónimo de LIBERDADE. Dia 23 de Janeiro VOTE ---

LEITURA DE FIM-DE-SEMANA

Vamos de fim-de-semana! Mas não o faremos, sem primeiro deixar aqui uma sugestão de leitura para si.
A nossa sugestão é "Gaiola de Ouro", de Shirin Ebadi, editora A Esfera dos Livros.

Sinopse: No entanto a Revolução Islâmica está destinada a mudar tudo, dispersando os três irmãos de Pari por diferentes caminhos e tornando-os inimigos. Uma família dividida pela história e unida num destino de tragédia: Abbas é general do exército do Xá e, quando o regime é dissolvido, vê-se obrigado a fugir, na companhia da mulher doente, para a América, onde o espera o choque de uma cultura alheia. Javad, activista do partido comunista Tudeh, é votado a uma existência de clandestinidade e perigos que o conduzirão várias vezes à prisão. Ali junta-se com entusiasmo à revolução e acaba na frente a combater as tropas de Saddam Hussein. Enquanto, Pari procura manter juntos os fios desfeitos da família, o país inteiro desmorona-se num abismo de violência, corrupção e opressão de onde parece impossível sair. E que também põe em perigo a sua vida e a de Shirin.


Shirin Ebadi nasceu no Irão a 21 de Junho de 1947. Em 2003 foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz. Shirin Ebadi é advogada e uma activista dos Direitos Humanos. Na mira do regime de Ahmadinejad, devido às suas batalhas a favor da democracia e dos direitos das mulheres, conduz uma intensíssima actividade de propaganda e uma batalha legal que a leva a percorrer o mundo. Publicou O Meu Irão (Sperling & Kupfer, 2006).

-- Pode requisitar este livro na Biblioteca da sua cidade --

janeiro 19, 2011

O 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande

No dia em que se comemorou mais um aniversário sobre os acontecimentos do 18 de Janeiro de 1934, a Biblioteca Municipal exibiu no seu auditório o DVD com a reconstituição teatral dos acontecimentos, feita na Marinha Grande em 1998, sob a direcção e encenação de Norberto Barroca e que contou com numerosos actores e figurantes anónimos.                                                                                                               

A sessão teve início às 14.30 horas e contou com a presença de um turma de 17 formandos da Crisform  e várias pessoas anónimas. Entre os presentes esteve o próprio encenador  Norberto Barroca, que relembrou as filmagens e toda a ambiência vivida há 13 anos.

                                                                                                            
                         
                                                                                                                                                                                                                           
                                                                                                                                                                                                                                                  

FAZIA ANOS HOJE

Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão.
Entre 1943 e 1946 Eugénio de Andrade encontra-se em Coimbra, onde estabelece relações de amizade com alguns dos maiores vultos da literatura e do pensamento portugueses da época, como Miguel Torga, Carlos de Oliveira e Eduardo Lourenço.

Privando com os grandes nomes da literatura portuguesa, tanto da sua geração como das seguintes,   Eugénio foi amigo íntimo de poetas de estéticas muito diversas – como Sophia de Mello Breyner Andresen, Mário Cesariny ou Luís Miguel Nava – e de críticos consagrados, como Óscar Lopes, António José Saraiva, João Gaspar Simões, Fernando Pinto do Amaral e Arnaldo Saraiva; por outro lado, poeta do mundo, entusiasta de viagens dentro e fora de Portugal, que poeticamente descreve, conhece e corresponde-se com autores estrangeiros, como Angél Crespo, Vicente Aleixandre, Luís Cernuda e Marguerite Yourcenar.
A casa do poeta, no Passeio Alegre (Foz do Douro – Porto), alberga desde 1995 a Fundação Eugénio de Andrade, instituída para divulgação e estudo da sua obra. Ali ocorrem regularmente  encontros de poetas.   A Fundação edita também os Cadernos de Serrúbia, revista de estudos sobre poesia.
Recebeu um sem número de distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários em 1986, Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus em 1988, Grande Prémio da Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 1989 e Prémio Camões em 2001.
Faleceu a 13 de Junho de 2005.
                                                                                                          

É URGENTE O AMOR

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
 

impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"

janeiro 18, 2011

18 de JANEIRO de 1934


"... À crise económica acrescentou-se , depois do golpe de 28 de Maio, a ameaça às liberdades sindicais. A 18 de Janeiro de 1934, os vidreiros pegaram em armas. Outros ofícios estariam, como este, ameaçados, mas só na Marinha Grande existir uma comunidade antiga e isolada que acreditou que as massas se iriam levantar, de armas nas mãos, para fazer a Revolução."
in, Artesãos e Operários, de Maria Filomena Mónica

"Em 18 de Janeiro de 1934, eclode, em vários pontos do país, uma "Greve Geral Revolucionária" contra o salazarismo. Não podendo contar com a participação da corrente republicana, a revolta é sufocada. Várias foram as interpretações propostas por estudiosos, sindicalistas e políticos. Mas, após o 25 de Abril, o "18 de Janeiro" transforma-se em grande mito revolucionário comunista."
                        in, Sindicatos contra Salazar: A revolta do 18 de Janeiro de 1934, de Fátima Patriarca 

"Ao longo dos anos, principalmente no pós 25 de Abril, diversas abordagens têm sido feitas, por estudiosos de diversos quadrantes políticos e intelectuais, na tentativa de procurar compreender o sentido do pensamento que levou um grupo de homens corajosos, muito jovens na sua esmagadora maioria, a levantar um movimento de revolta contra a ditadura fascista que estrangulava o movimento operário português."
in, 18 de Janeiro de 1934 ROSTOS..., de Hermínio de Freitas Nunes

-- Na BMMG pode encontrar estes e outros documentos alusivos à data --

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