"Em final de março apareceu-me esta mulher, a Susana Ribeiro de Andrade,
assim, com apelido e tudo, o que tem a ver com a ideia de cidadania inteira,
a pessoa na pólis e o que é que o seu nome carrega."
Patrícia Reis
Patrícia Reis nasceu em Lisboa a 12 de dezembro de 1970. Começou a sua carreira de jornalista n'O Independente, na revista Sábado e estagiou na revista norte-americana Time. Esteve no Expresso, fez a produção do programa de televisão Sexualidades, trabalhou na revista Marie Claire, na Elle e nos projetos especiais do diário Público. Desde 2000 que assume a edição da revista Egoista.
Estreou-se na ficção em 2004 e é ainda autora de livros infantojuvenis, muitos deles com o selo do Plano Nacional de Leitura.
Da autora fazem farte do fundo bibliográfico da Biblioteca Municipal os seguintes romances:
- Morder-te o coração, 2007
- Antes de ser feliz, 2009
- Gramática do medo, com Maria Manuel Viana, 2016
- As crianças invisíveis, 2019
- Da meia-noite às seis, 2021
Escrita num registo de intimidade que nos envolve,
esta narrativa segue a vida, presente e passada, de personagens
que se cruzam e cujas opções de vida refletem o que
é prioritário em tempos de pandemia.
Susana Ribeiro de Andrade é uma locutora de rádio a tentar sobreviver à perda súbita do marido, vítima de Covid-19.
Rui Vieira, jornalista na mesma estação de rádio, debate-se com as consequências de um acidente que veio expor as fragilidades da sua vida familiar e amorosa.
Ambos vão encontrar um novo alento para reconstruir as suas vidas no programa de rádio das madrugadas, e aquelas horas mortas, da meia-noite às seis, serão uma alternativa ao oxigénio, não só para eles, como para os seus ouvintes.
Pintura de Jack Vettriano |
"A Susana e o Rui encontram-se por mero acaso e no fim do livro o que sobra é "estou aqui para ti, o que é que precisas? Não estás sozinho!"
Patrícia Reis
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