janeiro 14, 2022

ENTÃO, ABRIMOS NOVAMENTE O CAPITÃO?

"Passou mais de um mês e O Capitão continuava sem levantar a cabeça. Inicialmente, houve algum movimento, quando ainda aparecia gente a apresentar as condolências, a encher-lhes uma mesa para lhes fazer um favor ou simplesmente para ver como iam aquelas raparigas que tão altaneiras e distantes pareciam e que, por causa da má sorte, se tinham depois visto obrigadas a claudicar e a arregaçar as mangas."



Maria Dueñas é uma escritora espanhola, nascida em 1964, Puertollano, Ciudad Real.
É doutorada em Filologia Inglesa e é professora titular na Faculdade de Letras da Universidade de Múrcia.
Em 2009 ficou famosa com o seu romance O Tempo entre Costuras (que neste momento está requisitado por um leitor da Biblioteca), que foi adaptado, em Espanha, a uma minissérie de 1 temporada com 17 episódios, e foi um enorme sucesso de audiências e reconhecida com vários galardões.
O romance que hoje sugerimos para leitura no seu fim de semanaAs Filhas do Capitão, é baseado numa história real e é um tributo a todas as mulheres que vivem a aventura da emigração. O livro irá, também, ser adaptado à televisão com a autora a participar na sua produção executiva.
Maria Dueñas está traduzida em mais de 35 línguas com milhões de exemplares vendidos e é uma das escritoras de língua espanhola mais estimadas no mundo.


Nova Iorque, 1936.
O pequeno restaurante O Capitão abre as portas na rua 14, um dos enclaves da colónia espanhola que sobrevive na grande cidade americana.
A morte acidental do seu dono, o libertino Emilio Arenas, obriga a que as suas filhas indomáveis assumam as rédeas do negócio, enquanto nos tribunais se resolve a herança. Abatidas pela súbita necessidade de sobreviver, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas abrirão caminho através das adversidades, decididas a transformar um sonho em realidade.
As Filhas do Capitão conta-nos a história de três jovens espanholas que se veem obrigadas a cruzar um oceano, instalando-se numa cidade deslumbrante, e a lutar com bravura para encontrar um caminho.

As três irmãs, 1917
Henri Matisse (1869-1954)


"Ucranianos, franceses, polacos, cubanos, ingleses, albaneses, gregos, alemães, noruegueses, italianos, irlandeses, argentinos, salvadorenhos, suecos, portugueses, porto-riquenhos, romenos, espanhóis... Todos haviam tido lugar e, com o seu esforço diário, todos tinham contribuído com um grão de areia para que a cidade continuasse a funcionar bem oleada."
As Filhas do Capitão







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