março 28, 2014

TODAS AS MADRUGADAS SÃO SUJAS. SÓ AS MANHÃS SÃO LIMPAS


Ficou tão embrenhada na leitura da nossa
sugestão de fim de semana,
que nada mais importa.



Ilustração de Fiep Westendorp
"Alguém dissera um dia que se podia viver sem tudo, menos água e comida,
mas que viver sem livros e sem música não seria o mesmo que viver". 
                                                                                                                
 
E que sugestão é essa?
 
 
É um romance em que, através de três histórias que se cruzam, desde uma aldeia no interior alentejano até ao topo do poder, é retratado o Portugal que construímos e que tão bem conhecemos.

De Miguel Sousa Tavares
Editado pelo Clube do Autor
Madrugada Suja

 


"Fora a época dourada dos grandes dinheiros europeus, em que bastava apresentar um projeto e Bruxelas financiava. Faltava uma piscina municipal no concelho? Bruxelas financiava. (...) E Bruxelas financiava também submarinos alemães de última geração, destinados a combater as fragatas soviéticas no Atlântico Norte e tornados inúteis pela queda do Muro de Berlim, (...) aviões F-16 para inexistentes combates aéreos, plantações de frutos tropicais, abate de barcos de pesca ou inquéritos de opinião sobre as vantagens da democracia. Bruxelas financiava tudo. (...) Foi a época dourada do poder local: sem grande esforço, Luís Morais fez-se eleger e reeleger presidente da câmara de Riogrande, prometendo e fazendo, voltando a prometer e voltando a fazer". 

 


Filho da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen e do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto a 25 de junho de 1952. Licenciado em Direito, exerceu advocacia durante doze anos, mas abdicou daquela profissão e passou a dedicar-se exclusivamente ao jornalismo, tendo-se estreado na RTP em 1978.
Em 1989 foi um dos fundadores da revista Grande Reportagem, tendo sido diretor da mesma no ano seguinte e na qual se manteve durante dez anos, até ser substituído por Francisco José Viegas. Ainda em 1989, foi diretor da revista Sábado e cronista do jornal Público de 1990 até 2002.
Na SIC, Miguel Sousa Tavares apresentou programas de informação como "Crossfire" com a jornalista Margarida Marante, falecida a 5 de outubro de 2012.
Em 1998 recusou o cargo de Diretor Geral da RTP e em 1999, na TVI,  partilhou o debate no programa "Em legítima defesa" com Paula Teixeira da Cruz, atual ministra da justiça. Nesta mesma estação televisiva, estreou-se, em 2000, como comentador fixo às terças-feiras, no Jornal Nacional, com a análise à atualidade nacional e internacional.
Atualmente é o comentar do residente do Jornal da Noite da SIC às segundas-feiras.
Depois de incursões no domínio da literatura infantil e de viagens, estreou-se no romance em 2003, com Equador, que vendeu mais de 400.000 exemplares em Portugal, estando ainda traduzido em 11 línguas e editado em cerca de 30 países, com adaptação televisiva em Portugal e no Brasil.
Seguiu-se, em 2007, Rio das Flores, com uma primeira tiragem de 100 mil exemplares. Recebeu o Prémio de Jornalismo e Comunicação Victor Cunha Rego, em 2007.
 
 
 Bom Fim de Semana
com
Boas Leituras
 
 
 
 

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