agosto 27, 2014

QUEM MATOU NOLA KELLERGAN?




Caro Leitor, aproveite os últimos dias de férias, escolha a melhor posição
 para ler o romance e saiba . . . quem matou Nola Kellergan!
 

"É muito invulgar, mas quando acontece é absolutamente excitante. Jovem ou velho, leitor exigente ou fácil de contentar, mulher ou homem, lerá sem interrupção, até à última página, o romance de Joël Dicker. Terminará de o ler exausto e exultante, graças ao jorro contínuo de adrenalina literária que o autor injetou continuamente nas suas veias..."
                                                                                                                  Le Figaro Littéraire

 
A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert
De Joël Dicker
Editado pela Alfaguara
 
 
Verão de 1975, Aurora. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da policia são inconclusivas. Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, jovem escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois do seu primeiro romance ter sido um sucesso inesperado. Sente-se incapaz de escrever, e o prazo para entregar o novo romance expirará dentro de poucos meses.
Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, professor universitário e um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola Kellergan, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim.
Alguns meses antes, Marcus, amigo e discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do desaparecimento da jovem. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir  a sua própria investigação. O objetivo é salvar a sua carreira, escrevendo um livro sobre o caso mais quente do ano, e dar resposta à incógnita que inquieta toda a América: Quem Matou Nola Kellergan?


"Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler."




Joël Dicker nasceu a 16 de junho de 1985 em Genéve, Suiça. A verdade sobre o caso Harry Quebert é o seu segundo romance, com o qual arrecadou vários prémios:
  • Prix da la Vocation Bleustein-Blanchet,
  • O Grande Prémio de Romance da Academia Francesa,
  • O Prémio Goncourt des Lycéens,
  • Prémio da revista Lire para Melhor Romance em língua francesa.


Tudo boas razões para nos visitar e assim terminar as férias envolto em mistério.

Esperamos por si





 

agosto 22, 2014

DEPOIS DE 40 ANOS, O REENCONTRO




 
Estela de Carlotto, de 82 anos, mítica líder da organização humanitária Avós da Praça de Maio, descobriu o seu neto desaparecido há quase quatro décadas. Ignacio Hurban, ou Guido, o seu nome de nascimento, submeteu-se a um teste de ADN e descobriu então que era filho de Laura de Carlotto e Waldir Oscar Montoya. Ambos eram membros da organização guerrilheira Montoneros e foram ambos assassinados pelo regime do general Videla.
 
 
 
 
 
A missão de Estela e das outras avós é de encontrar as crianças raptadas e ilegalmente adotadas durante a ditadura militar que governou a Argentina entre 1976 e 1983. Segundo organizações de direitos humanos, o regime sequestrou, torturou e assassinou cerca de 30 mil pessoas.
O tratamento para com os detidos era brutal. As mulheres grávidas só eram executadas depois de darem à luz. Eram-lhes então retirados os filhos, que eram adotados por famílias ligadas ao poder. Só então eram fuziladas, como foi o caso de Laura de Carlotto, em novembro de 1977.
8.000 é o número de argentinos que fizeram teste de ADN para saberem se os seus pais biológicos foram vítimas da Junta Militar.
Desde o aparecimento de Ignacio Hurban, as Avós da Praça de Maio já receberam centenas de novos interessados em fazer testes de ADN.
 
 
 
Assim como o mundo ficou emocionado com este
 reencontro familiar,
pode o Leitor emocionar-se também com a nossa
sugestão de leitura de fim de semana.
 


Da escritora argentina Elsa Osorio
Publicado pelas Edições Asa
Há Vinte Anos, Luz

 
 
 
 Luz Iturbe, argentina, viaja até Madrid para conhecer o pai, Carlos Squirru, e contar-lhe a sua história - uma história que começou em 1976, quando a Junta Militar ocupava o poder e os militantes de esquerda eram sequestrados, torturados e assassinados ...
Entrelaçando um amplo e representativo leque de personagens, pondo a nu aspetos desconhecidos da sociedade argentina nos tempos da ditadura, Há Vinte Anos, Luz constrói-se como uma história policial em que o suspense se mantém da primeira à última página. Mas também como uma história de amor - desse amor que obriga cada um dos protagonistas a tirar a venda dos olhos e a procurar obstinadamente a verdade.


"Que la literatura dé cuenta de la historia"
                                                                                     Elsa Osorio



 
 Elsa Osorio, nasceu em Buenos Aires em 1952. Amante de livros policiais, começou a escrever ainda muito jovem. Em 1983 ganhou o Prémio Nacional de Literatura da Argentina com o seu livro de contos Ritos Privados.
Há Vinte Anos, Luz, nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana, já é considerado em clássico da literatura latino-americana, foi traduzido em mais de quinze idiomas e em breve será levado ao grande écran. Foi ainda finalista do prestigiado Prémio Femina em França e venceu o  Prémio da Amnistia Internacional.

 
 
 
 "Esta novela escrita contra el olvido es una novela que no se olvidará"
                                                                                                                      Der Spigel





Bom Fim de Semana
Com Boas Leituras


Ilustração de Karin Jurik
 

 

agosto 12, 2014

É PROIBIDO FALAR COM ESTRANHOS


É proibido falar com estranhos
Sinal de trânsito à entrada do
 Parque do Lago do Patriarca em Moscovo

É véspera da Páscoa em Moscovo dos anos 30 e véspera da Páscoa em Jerusalém no ano 33 D.C., antes da morte de Jesus Cristo. No centro de Moscovo, no Parque do Lago do Patriarca, dois escritores russos conversam sobre a existência de Jesus Cristo. E na figura de um elegante mágico, Woland, (baseado em Estaline)  o diabo aparece, dominando rapidamente a conversa. Conta descontraído um seu pequeno almoço com Kant, o frente a frente entre Pilatos e Jesus da Nazaré e garante a verdade da existência de Jesus Cristo, ao afirmar que presenciou a crucificação. Ponto de partida para a discussão entre o bem e o mal, sobre Deus e o Diabo, a coragem e a cobardia, a inocência e a culpa, o romance defende a liberdade de espírito num mundo que não é livre.
 
 
Mikhail Bulgakov,
escritor soviético, deixou como herança um dos maiores romances do século XX.
 
Margarita e o Mestre
é uma sátira impiedosa da Rússia soviética.
 
 
O romance, escrito em segredo, foi interdito durante quase 30 anos. Bulgakov tinha plena consciência que a sua obra-prima nunca poderia ser publicada durante a sua vida, foi publicada pela primeira vez após a morte de Estaline, como folhetim, numa revista, em 1967. Apesar de fortemente censurada, teve um enorme êxito.
 
 
Gato Behemoth e Koroviev em Moscovo

 
Margarita e o Mestre influenciou Salman Rushdie em "Os Versículos Satânicos"; na década de 1960, Mick Jagger foi influenciado pelo livro para escrever o tema dos Rolling Stones "Sympathy for the Devil"; os Pearl Jam em "Pilate"; os Franz Ferdinand em "Love and Destroy"; York Höller na ópera "Der Meister und Margarita" e na banda desenhada de Christophe Bec e Richard Marazano em "Zero absolu".
 
 
 
"Isso de um escritor que fica em silêncio não existe.
Se fica em silêncio, isso significa que nunca foi um verdadeiro escritor."
 
 
Mikhail Bulgakov, nasceu a 15 de maio de 1891 em Kiev, formou-se em medicina em 1916 e prestou serviço como médico de campanha no Exercito Branco durante a Guerra Civil Russa.
Exerceu a profissão de médico até 1920, altura em que decidiu dedicar-se inteiramente à literatura e ao teatro, apesar das dificuldades encontradas.
A sua recusa em fugir da sua pátria, ou de se tornar porta-voz da propaganda comunista, tornou-o, segundo ele, "o único lobo literário" da União Soviética. Muitas das suas obras foram reprimidas e em 1930, numa carta ao governo soviético, a pedir autorização para emigrar, Bulgakov traçou o destino que enfrentava como escritor proibido: " perseguição, desespero e morte".
A sua obra, quando era permitida a sua publicação, era muito popular. O seu grande êxito Os Dias dos Turbins, uma adaptação de um seu romance sobre a Guerra Civil, A Guarda Branca, estreou-se em 1926. Foi a primeira peça desde a Revolução a dar um retrato simpático dos Brancos contrarrevolucionários.  Sob coação, Bulgakov muda o título da peça e arranja um final simpático para a causa comunista. Tornou-se a peça favorita de Estaline que a viu 15 vezes e exigiu que a mesma passasse a fazer parte do repertório do Teatro das Artes de Moscovo, e apoiou a admissão do autor como encenador assistente nesse teatro,  possibilitando assim a  sua única fonte de rendimento.
Demitido em 1936, ocupou-se da escrita de Margarita e o Mestre até à sua morte a 10 de março de 1940.
Bulgakov não era um dissidente enquanto tal: sobreviveu na Rússia estalinista para escrever. Era um escritor vulgar e não um batalhador político e fez os seus compromissos com o regime  afim de sobreviver. Muitos escritores foram mortos por Estaline, mas, como Bulgakov escreveu, "Os manuscritos não ardem".


Koroviev, o gato Behemoh, Margarita, Woland e muitos outros esperam por si.
 

E Nós Também
 
Não Vá de Férias Sem Passar Pela Sua Biblioteca

 

agosto 08, 2014

VÁ DE FÉRIAS, E FAÇA COMO ELES



Passaram pela Biblioteca Municipal
e numa daquelas malas vão livros para toda a família.
Leitura é que não vai faltar nas férias!!!


 
O livro que não vai viajar com aquela família,
é a nossa sugestão de leitura para este fim de semana.
 
É um romance sobre o amor sem limites, a traição e os custos da vingança - e também uma obra arrojada sobre as tensões homossexuais reprimidas, sobre as vidas desperdiçadas de tantos portugueses na Primeira Guerra Mundial e sobre as diferenças - se é que existem - entre o teatro e a vida real.
 
 
 
Da escritora Ana Cristina Silva
Publicado pela Oficina do Livro
A Segunda Morte de Anna Karérina
 
 
 
 
Violante tinha, desde criança, um talento raro para a representação e, com a ajuda de Luís Henrique, um grande ator com quem acabou por se casar, tornou-se uma das mais aplaudidas atrizes portuguesas do princípio de século XX. Contudo, os que a veem brilhar e afirmar o seu génio no palco dos maiores teatros nacionais desconhecem o terrível segredo que minou a sua vida e levou para longe o marido numa noite que podia ter acabado em tragédia. Agora, que Violante visita, longe da multidão, o jazigo de Rodrigo - um jovem oficial português caído na guerra das trincheiras em França -, espera finalmente sentir o desgosto da mãe que não chegou a ser, mas descobre que o filho que não criou carregava, afinal, no peito um peso tão grande ou maior do que o seu.
E, com o espetro das recordações que esta revelação desencadeia, regressa também inesperadamente o próprio Luís Henrique, desejoso de obter, ao fim de tantos anos, a resposta que Violante não lhe pôde dar. O problema é que, numa conversa entre dois atores de exceção, nunca se sabe exatamente o que é verdade.
 
   
 

 
 

Ana Cristina Silva nasceu a 11 de novembro de 1964, em Vila Franca de Xira. É docente universitária no Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Doutorada em Psicologia da Educação, especializou-se na área da aprendizagem da leitura e da escrita, desenvolvendo investigação neste domínio com obra científica publicada em Portugal e no estrangeiro.
A sua estreia literária ocorreu em 2002 com a publicação do romance "Maria, Todas as Cartas". Em 2011, o seu romance "Cartas Vermelhas" foi selecionado como Livro do Ano pelo jornal Expresso e finalista do Prémio Literário Fernando Namora. O seu romance "O Rei do Monte Brasil", publicado em 2012, foi finalista do Prémio SPA/RTP e vencedor do Prémio Urbano Tavares.
"A Segunda Morte de Anna Karénina", nossa sugestão de leitura de fim de semana, é o seu décimo romance.
 
 
Boas Férias
ou
Bom Fim de Semana
Com Boas leituras 
 
 


 
 

agosto 01, 2014

NEWSLETTER agosto


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