dezembro 19, 2025

PARABÉNS DANIEL SILVA

 

Daniel Silva é um escritor norte-americano, conhecido pelos seus thrillers de espionagem cheios intriga política, arte e conflitos internacionais.
Os seus livros, que são escritos à mão, combinam espionagem internacional com terrorismo e geopolítica, história recente da Europa com arte e património cultural. O seu estilo é cinematográfico, bem documentado, o que agrada tanto a leitores de suspense como a leitores que se interessam por política internacional.
Iniciou a sua carreira como jornalista da United Press International (UPI) e produtor da CNN onde cobriu temas de política internacional e sobre o Médio Oriente. Trabalhou em São Francisco, em Washington e foi colocado no Cairo para cobrir a Guerra do Golfo Pérsico. 
Para além das suas experiências no Médio Oriente enquanto jornalista, passa muito tempo nas cidades que vão ser pano de fundo dos seus livros.



O seu primeiro livro, O Espião Improvável, é um thriller que junta um espião escolhido por Churchill e uma viúva nazi que está sob as ordens diretas de Hitler, numa corrida para desvendar os planos para o dia D.

Daniel Silva está regularmente nas listas dos mais vendidos do New York Times, está traduzido em dezenas de línguas e é considerado um dos grandes nomes contemporâneos do thriller político e de espionagem.


Gabriel Allon, um espião israelita da Mossad, restaurador de arte nas horas vagas, 
é a personagem principal dos seus romances.


Daniel Silva, um dos autores mais requisitados na Biblioteca Municipal, é filho de pais açorianos que emigraram para os Estados Unidos. Nasceu a 19 de dezembro de 1960 no Michigan.







dezembro 10, 2025

SILÊNCIO NO CORAÇÃO DOS PÁSSAROS



Lénia Rufino nasceu em 1979, em Lisboa Cresceu nos subúrbios, rodeada de livros. Devia ter estudado Psicologia Criminal, a sua grande paixão a par da escrita, mas acabou por se licenciar em Publicidade e Marketing. Aos dez anos, escreveu o seu primeiro conto e decidiu que, um dia, haveria de ser escritora. Demorou trinta e dois anos a conseguir.
Em 2021, publicou o seu primeiro romance, O Lugar das Árvores Tristes, que a Biblioteca tem para empréstimo domiciliário e a 28 de fevereiro de 2024 há uma publicação neste Blogue sobre esse mesmo livro.

Hoje voltamos a falar de Lénia Rufino para divulgar o seu mais recente romance

  Silêncio no coração dos Pássaros
"Entreguei muito de mim a este livro. Ele não conta a minha história, mas claro que o sangue que lhe corre dentro também é meu. As personagens a que dei vida aqui, a Laura, o Álvaro, o Thomas, são pedaços de muita gente. Não sou eu no livro, mas esta história, o final deste amor e as infinitas possibilidades que acontecem quando um caminho acaba para que outro comece, podia ser minha. Podia ser de todos nós. Amores começam. Amores terminam. Já todos passámos por este fim, que é sempre um recomeço. E foi por isso que quis escrever este livro, desfiar este novelo, mergulhar nesta melodia".



Quando decide pôr fim a um casamento de vinte e sete anos, Laura, uma prestigiada violinista, revisita os principais momentos da sua vida: em criança, o amor pelo violino, o único capaz de preencher os silêncios de uma infância solitária; na transição para a idade adulta, a busca por respostas - ou talvez a compreensão de como se formulam melhor as perguntas; e a certeza de que é na música, sempre na música, que verdadeiramente se encontra.
No prolongamento da catarse, a chegada à maioridade, Álvaro e uma história de amor sem grandes sobressaltos, mas também sem grande entusiasmo; uma parceria apática em casa e na orquestra; e o início do fim: a digressão que faz sozinha pela Europa, a relação com Thomas, um clarinetista austríaco mais novo do que ela, e a tomada de consciência de que é sempre possível fazer voltar a vibrar uma corda que há muito que se calou.

"Espero, do fundo do coração, que entendam a Laura, o Álvaro, o Thomas 
e todas as entrelinhas, os espaços entre eles, os sons e os silêncios."
                                                                            Lénia Rufino




dezembro 05, 2025

CARO LEITOR ...



Para garantir que todos os leitores da Biblioteca Municipal tenham acesso ao fundo documental, pedimos a sua colaboração no cumprimento dos prazos de devolução dos livros.
Os livros na Biblioteca circulam graças a cada leitor que os requisita e os devolve a tempo.
Quando um livro não regressa na data prevista, outro leitor fica impossibilitado de o consultar, de estudar, de o requisitar para o ler em casa. Um único atraso pode afetar muitos leitores.


Pedimos por isso a colaboração de todos:
  • Verifique os prazos de devolução dos livros que tem consigo
  • Sempre que for necessário, faça o pedido de renovação dos livros por mail ( biblioteca.mgrande@gmail.com) ou por telefone (244573322)
  • Devolva os livros em atraso o mais rapidamente possível


Se tiver dificuldade em devolver ou localizar algum dos livros da Biblioteca Municipal, fale connosco, estamos aqui para o ajudar a encontrar a melhor solução.

A Biblioteca Municipal é um espaço partilhado. Cada livro devolvido a tempo vai beneficiar toda a comunidade.
Obrigada por contribuir para um serviço mais acessível, justo e agradável para todos.

Atenciosamente
A Equipa BM




novembro 28, 2025

CANÇÃO DO PROFETA

 


Paul Lynch nasceu a 9 de maio de 1977, em Limerick, Irlanda.
É conhecido pela sua prosa intensa, poética e profundamente emocional. Antes de se dedicar totalmente à ficção, foi crítico de cinema e jornalista.
Autor de vários romances premiados, venceu em 2023 o Booker Prize, um dos mais importantes prémios britânicos para livros em língua inglesa, com o romance Canção do Profeta, a nossa sugestão de leitura para o fim de semana.
Escrito quase sem pausas, com descrições imagéticas e sensoriais, o romance cria uma República da Irlanda num regime totalitário após a ascensão da extrema-direita ao poder.

Segundo os jurados, a obra "é um triunfo da narrativa emocional, estimulante e corajosa. Com grande vivacidade, Canção do Profeta capta as ansiedades sociais e políticas do nosso momento atual. Os leitores acharão isso comovente e verdadeiro, e não esquecerão tão cedo os seus avisos."

Em 2024, foi nomeado Distinguished Writing Fellow da Universidade de Maynooth e eleito para a Aosdána, a academia irlandesa das artes que honra artistas distintos. Os seus romances estão traduzidos em mais de 30 línguas.


Numa noite escura e chuvosa em Dublin, a cientista e mãe de quatro filhos Eilish Stack abre a porta de sua casa e depara-se com dois oficiais da recém-formada polícia secreta da Irlanda que pretendem interrogar o seu marido, um sindicalista. Depois do marido, também o seu filho mais velho desaparece.
A Irlanda está a desmoronar-se. O país está sob o domínio de um governo que se inclina para a tirania e Eilish só pode assistir impotente enquanto o mundo que conhecia desaparece.
Até onde irá ela para salvar a sua família? E o que - ou quem - está disposta a deixar para trás para o conseguir?


"Eu estava a tentar ver o caos atual. A agitação nas democracias ocidentais. O problema da Síria - a implosão de uma nação inteira, a escala da sua crise de refugiados e a indiferença do Ocidente. A invasão da Ucrânia nem sequer tinha começado. Não consegui escrever diretamente sobre a Síria, por isso simulei o problema na Irlanda." 


"(...) Não tenho o direito de entrar nesta casa. Certo. Isso pensa você. Não sou eu que penso, é um facto perante a lei. Um facto. Sim, há um Estado de direito, não pode infringir os nossos direitos desta maneira. Um Estado de direito. Exatamente. Diz essa palavra, direito, como se compreendesse o que significa, ora diga-me lá que direitos nasceram com o homem, mostre-me lá em que tábuas estão inscritos, onde é que a natureza decretou que é assim."



"Um dos romances mais importantes desta década."
                                                                                                      Ron Rash


novembro 19, 2025

EU VOU ENCONTRAR-TE



Estão no segredo dos Deuses as filmagens da nova série da Netfilx 
de mais um thriller de Harlan Coben

 


Enquanto isso ... 

a Biblioteca Municipal tem para empréstimo domiciliário o mais recente e alucinante thriller que a Netflix irá apresentar possivelmente em 2026 

Seja o primeiro a saber se ele o vai encontrar




"Mathew tem três anos e vive com os pais, David e Cheryl Burroughs. A vida da família parece um sonho, mas... o pior acontece: David acorda a meio da noite, coberto de sangue do filho, e é condenado a prisão perpétua. Ele sabe que é inocente, mas as provas põe-no atrás das grades. 
Cinco anos passam, e a irmã de Cheryl visita David na prisão. Consigo, leva uma fotografia que uma amiga tirou. No fundo da imagem, está um menino. Esse menino parece-se muito com Matthew. David sente imediatamente que o filho está vivo, tem a certeza, e a única solução é fugir parta o encontrar.
Qual será a verdade?  
Conseguirá rever Matthew e provar a sua inocência?
Quem está por trás de tudo aquilo?"



"A história e a forma como está contada são de génio"
                                                                                                       Financial Times







Harlan Coben é um dos autores mais requisitados na Biblioteca Municipal.
Nasceu a 4 de janeiro de 1962, em Newark, Nova Jersey. Ao longo dos anos construiu uma carreira de sucesso escrevendo thrillers cheios de mistério e suspense, com personagens cativantes. A sua escrita tem um estilo dinâmico que envolve e prende o leitor do principio ao fim.
Foi o primeiro autor a vencer os três mais prestigiados prémios da literatura policial nos Estados Unidos da América: o Edgar Award, o ShamusAward e o Anthony Award.
Tem mais de 80 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e a sua obra está traduzida em 45 línguas.



"- E o quê? - A voz de Cheryl era puro gelo. - Viste um miúdo parecido com o meu filho morto e resolveste dar cabo da vida de toda a gente?
Da tua vida, não, pensou Rachel, mas achou que era melhor não o dizer."











novembro 14, 2025

SÓ NESTE PAÍS

"Chorávamos de tanto rir conforme nos íamos lembrando de mais histórias esquecidas da política portuguesa. Foi um jantar épico, ainda na década de 2010 (por sinal, num restaurante japonês, como se ali me fosse adivinhado o futuro), e assim se fez a três o acordo, por unanimidade e aclamação, de que voltaríamos a fazer um livro em conjunto, desta vez sobre o labo B da política portuguesa (B de bizarro, boçal, balbúrdia, bárbaro, bobo, banzé, biltre, burlesco, biruta, bazófia, barafunda, baderna, bagunça, bem-humorado)."


"Cada um tem a Marinha Grande que merece. No caso de Mário Soares, em janeiro de 1986, foi na Marinha Grande, e em grande: um estalo em cheio na cara, mais dois guarda-costas agredidos por operários das fábricas de vidro, enquanto o socialista dava o corpo ao manifesto. No caso de André Ventura, em janeiro de 2021, foi em Setúbal, e em pequeno: manifestantes que protestavam à distância acertaram no candidato do Chega... com uma caixa de pastilhas. Para Soares, foi a sorte grande - esse foi o momento de viragem para a sua vitória. Para Ventura, não foi sequer a terminação."


"Por muito bizarros, extravagantes ou inacreditáveis que pareçam os episódios
 que aqui contamos, estão documentados e registados.
 São património nacional, como os políticos que os protagonizaram. 
Isto só neste país."

Leitura descontraída que também ensina, ou recorda, os momentos mais desconcertantes e inesperados da política em Portugal.
É a nossa sugestão para o seu fim de semana.


Os autores, Filipe Santos Costa e Liliana Valente, jornalistas experientes e profundos conhecedores dos meandros políticos nacionais, passaram horas a folhear jornais, recolhendo histórias improváveis, inverosímeis, insólitas, mas nunca insossas.


"Diz-se que rir é o melhor remédio, qualquer que seja a maleita. Não faltam diagnósticos sobre o estado da nossa democracia e, na generalidade, o prognóstico é reservado. O futuro é incerto, o presente é instável, e o passado não é brilhante. E no entanto, chegámos aqui."


Tem curiosidade sobre a política portuguesa? 
Este livro é para si.



novembro 05, 2025

CRIME NAS CORRENTES D'ESCRITAS

"Foi no ano em que as ainda jovens escritoras Tânia Ganho e Gilda Barata participaram pela primeira vez nas Correntes d' Escritas que ocorreu o inesperado e misteriosos desaparecimento do manuscrito que o veterano jornalista e também famoso ficcionista, Mário Zambujal, pretendia apresentar à direção do celebrado evento, pensa-se que com vista à obtenção de um patrocínio da parte da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim destinado à sua publicação."


Germano Almeida nasceu a 31 de julho de 1945 na ilha da Boa Vista e é um dos mais importantes escritores cabo-verdianos contemporâneos.
Formou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa e, depois de regressar ao seu país, exerceu advocacia e foi mais tarde procurador da República.
Além da carreira jurídica, destacou-se na literatura e retrata de forma singular a sociedade cabo-verdiana, com humor, ironia e com um olhar crítico sobre as contradições do seu país.
Pelo conjunto da sua obra, reconhecida pela originalidade, humor e profundidade social, foi em 2018 distinguido com o Prémio Camões, o mais importante galardão literário em língua portuguesa.
Tem obras publicadas no Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega, Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária e Suíça.

"Desde a primeira edição das Correntes d' Escrita que fui sucessivamente convidado a nela participar, pelo que devo seguramente contar umas vinte presenças. (...) E foi desses dias de agradável convívio que me surgiu a ideia de escrever uma paródia que deveria passar-se durante os quatro dias de uma edição das Correntes, e que decorreria à volta de um misterioso desaparecimento de um manuscrito  pertencente a um dos escritores convidados."



Este romance, que hoje divulgamos, é uma divertida e irónica homenagem ao próprio mundo literário e ao famoso festival de escritores que se realiza 
na Póvoa de Varzim - as Correntes d' Escritas. 
O romance mistura ficção policial e sátira e mostra como se comportam 
os escritores quando se reúnem para falar de literatura.



"A gente tem que aprender com quem sabe como se faz, e olha que ninguém vai estranhar, nem mesmo esses pretos, eles estão, não diria já habituados, direi antes, já treinados para serem acusados de qualquer coisa má que aconteça em qualquer lugar e recebem a acusação sem refilar. (...)
Está bem, contemporizo, vamos então arranjar outra mais convincente, deixemos os palops gozarem as Correntes d' Escritas em paz, acabaremos por encontrar alguma outra vítima que nos sirva, é pena não estar nenhum escritor cigano nestas jornadas literárias".








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