abril 19, 2024

JOSÉ FANHA | SÁBADO, 20 DE ABRIL

No próximo sábado, dia 20 de abril, irá decorrer no Auditório da Biblioteca Municipal, pelas 15h30, um espetáculo de música e poesia, inserido na programação da Festa da Leitura com ligação às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, constituído por um diálogo entre a poesia de José Fanha e as canções de Zeca Afonso interpretadas pelo autor/compositor Daniel Completo (ex. Ronda dos 4 Caminhos), baseado nos audiolivros realizados em parceria pelos 2 autores: " Ailé, Ailé - Zeca Cantado e Contado "  e  " Mão no Chão e Pé no Ar ".

Espetáculo de participação gratuita, limitada à capacidade da sala, dirigido a crianças e famílias.


CONTAMOS COM TODOS



abril 12, 2024

APRESENTAÇÃO DE LIVRO | AMANHÃ, 13 DE ABRIL, 16H00


“GOSTAR SEM MEDIDA: ODISSEIA NO SISTEMA MÉTRICO”

Texto de Ana Isabel Marques e Ana Rita Sobreira

Ilustração de Célia Brandão, Edição Textiverso

 

Sinopse: O livro conta-nos a história de Metron, o herói da narrativa, que parte do seu planeta, a Metrónia, à procura de um aparelho para medir “o gostar”. Pelo caminho, Metron percorre os planetas do Sistema Métrico e vai-se cruzando com outras unidades de comprimento. “Gostar sem Medida” é uma narrativa que, de forma lúdica, pretende abordar a questão das conversões métricas, ao mesmo tempo reflete sobre a importância da amizade.

Conjuntamente com a apresentação do livro, as autoras irão fazer uma atividade com as crianças presentes, demonstrando que o livro pode funcionar como um recurso pedagógico para alunos e professores.

Autoras: Ana Isabel Marques, docente ESTG (Politécnico de Leiria), com formação pedagógica, autora de literatura infantil e Ana Rita Sobreira, docente Primeiro Ciclo, especializada em Educação Especial (experiência pedagógica em quadros de dislexia e autismo.








abril 05, 2024

ESTA MANHÃ, NINA OLHOU-ME SEM ME VER.



"Sou alta e magra, ainda que bem-proporcionada. Franja, cabelo de comprimento médio, castanho escuro. Alguns brancos na trunfa, que disfarço com rímel castanho.
Chamo-me Virginie. Tenho a mesma idade que eles.
Hoje em dia, dos três, só Adrien me fala ainda.
Nina despreza-me.
Quanto a Étienne, sou eu que já não quero saber dele. 
Contudo, fascinam-me desde a infância. Nunca me senti ligada a alguém como àqueles três.
E a Louise"



Se o leitor gostou de A Breve Vida das Flores, 
Vai adorar o segundo romance de Valérie Perrin
Uma história em que a adolescência, a passagem para
a vida adulta e as dores de crescimento nos mostram 
de que matéria é feito um dos mais profundos
sentimentos da vida: a amizade.






Adrien, Étienne e Nina têm dez anos quando se conhecem na escola, em 1986. Rapidamente, tornam-se muito próximos, criam um laço fortíssimo e fazem um pacto: vão partir, juntos, para Paris e jamais se separarão.
Muitos anos mais tarde, em 2017, é encontrado em carro no fundo de um lago, no lugar onde os três amigos cresceram. Virginie, uma jornalista com um passado nebuloso, faz a cobertura do caso. Pouco a pouco, ela vai descobrindo o que aproximou aqueles três amigos. Que pessoas são, hoje, Adrien, Étienne e Nina? Qual a relação entre este estranho acontecimento e a história de amizade que une os três?



"Melhor Romance do Ano"
                                                                   Le Parisien



"Um dos Melhores Livros do Ano"
                                                                           Lire



Tudo boas razões para o Leitor vir à Biblioteca Municipal e 
requisitar esta nossa sugestão de leitura para o seu fim de semana








Esta manhã, Nina viu-me pela primeira vez






março 21, 2024

DIA MUNDIAL DA POESIA

Tempo

Se corre devagar o tempo, e o tempo 
não corre, em que relógio contarei
os segundos que se demoram quando as
horas se precipitam, ou o amanhã

que nunca mais chega neste hoje
que já passou? Mas o tempo só o é
quando o perdemos; e ao ver que
é tarde, não se volta atrás, nem

as voltas que o tempo dá o voltam
a fazer andar. Por isso é que o tempo
nos dá tempo para o ter, se ainda

houver tempo; e se tivermos de o perder,
nenhum tempo contará o tempo que se
gastou para saber o que se perdeu, ou ganhou.

                                                                                                   Nuno Júdice (1949-2024)


O Dia Mundial da Poesia comemora-se anualmente, a 21 de março. 
Esta data foi implementada em 1999, na 30ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Pretende-se salientar a importância da poesia enquanto manifestação artística comum a toda a Humanidade.

Neste dia, não podemos deixar de relembrar
 o poeta Nuno Júdice
que nos deixou no passado dia 17 de março. 



Estar Contigo ao acordar

Estar contigo ao acordar, ver como
se abrem as tuas pálpebras, cortinas
corridas sobre o sonho, sacudir dos
teus lábios o silêncio da noite para
que um primeiro riso me traga o dia:
assim, amor, reconheço a vida que
entra contigo pela casa, escancara
janelas e portas, deixa ouvir os pássaros
e o vento fresco da manhã, até que voltas
para junto de mim, e tudo recomeça.


                                                                               Nuno Júdice (1949-2024)



Leia Poesia





março 13, 2024

SOFI OKSANEN



Sofi Oksanen nasceu a 7 de janeiro de 1977 em Jyväskylä, na Filândia.
É romancista e dramaturga, autora de seis romances publicados entre 2003 e 2019 e é, frequentemente, comparada a Charles Dickens e a Margaret Atwood.
A sua obra está traduzida em quarenta línguas e vendeu mais de dois milhões de exemplares em todo o mundo.
Todos os seus livros são escritos em finlandês. Apesar de falar estónio, país natal da sua mãe, nunca aprendeu a escrevê-lo, e é na Estónia e na sua história que pensa, quando escreve. O seu objetivo é colocar a Estónia no mapa histórico da Europa. Foi precisamente para dar a conhecer aos seus leitores um país, cuja história foi apagada por anos de ocupação, o que admitiu, na sua participação em 2018, na oitava edição do Festival Literário da Madeira (FLM).

Sofi Oksanen já foi galardoada com inúmeros prémios literários entre os quais:
  • 2008 - Prémio Filândia
  • 2009 - Prémio Runeberg
  • 2010 - Prémio de Literatura do Conselho Nórdico
  • 2010 - Prémio Livro Europeu do Ano (European Book Prize)
  • 2010 - Prémio Femina
  • 2013 - Prémio Nórdico da Academia Sueca
  • 2019 foi condecorada com a medalha de honra da Ordem das Artes e Letras, em França. 

Hoje divulgamos aos nossos leitores o seu segundo livro publicado em Portugal,
 O Parque dos Cães

" Um impressionante retrato do universo feminino. (...) 
O Parque dos Cães, simultaneamente romance histórico e romance policial, 
pode ser resumido como um conto dos irmãos Grimm tornado realidade."
                                                                         Lire (França)

Um romance sobre a condição feminina, a exploração do corpo da mulher, 
a maternidade e a teia criminosa e lucrativa em torno daquelas que tudo perderam.



O Parque dos Cães oscila entre dois mundos: a Helsínquia da atualidade e a Ucrânia que conquistou a independência, após o colapso da União Soviética. Do cruzamento destas duas realidades, surge uma outra: a endémica corrupção do Leste, alimentando a ganância voraz do Ocidente. Nesta interseção, conhecemos duas mulheres, que partilham uma história de lealdade, amor e confiança traída. Dão por si arrastadas para uma torrente de lutas de poder, que opõe famílias influentes, mas que também opõe sexo feminino e sexo masculino. A razão é só uma: o corpo da mulher tem a capacidade de dar vida e, por causa disso, torna-se fonte de lucro.
O Parque dos Cães retrata a vida de uma mulher que se descobre incapaz de fugir à memória do filho que perdeu, aos fantasmas que a assombram e às mentiras que lhe salvaram a vida. Esta é a história do lado negro da indústria da fertilidade, mas também do ponto a que somos capazes de chegar para concretizar sonhos impossíveis.







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