março 22, 2018

E SE MATT DAMON LHE DISSER QUE TEM DE ESPERAR 6 HORAS POR UM COPO DE ÁGUA?


22 de março - Dia Mundial da Água



Matt Damon, um dos fundadores da Water.org, uma organização não governamental multinacional que trabalha com a concessão de crédito para pequenas obras de infraestrutura hídrica, juntou-se à cerveja belga Stella Artois e, com câmaras ocultas, filmou em vários países, entre eles o Brasil, Argentina e os Estados Unidos, as imagens que o Leitor acabou de visionar. 


Impressionantes, não são?




Todos os dias, mulheres e crianças dos países em desenvolvimento gastam 200 milhões de horas à procura de água potável para as suas casas e famílias. E mais uma vez, são as mulheres e crianças que gastam 6 horas das suas vidas por dia, para encontrarem água.
Os números são da Unicef e revelam o quanto a falta de água vitima as mulheres de forma desproporcional em relação aos homens.  
 E porque "gastam" todo esse tempo à procura de água não têm tempo para fazer mais nada. Não têm tempo para  ir à escola, não têm tempo para ter um trabalho, uma profissão.


E em Portugal?


"A seca dos últimos meses fez soar a campainha: a água não é um bem adquirido. Nas nossas casas, cada um vai fazendo mais ou menos para poupar este recurso, mas, nas nossas cidades, a gestão da água vai muito além do poupar na torneira. É, sim, lidar com uma força da natureza.




Pela primeira vez desde há algum tempo, a possibilidade de um racionamento de água bateu à porta dos portugueses. No território nacional, uma das situações mais complexas viveu-se em Viseu. Os portugueses acompanharam o episódio de Viseu com mais atenção do que é costume e a palavra "seca" tornou-se habitual nos media.

"Temos mesmo de nos adaptar a um tempo com menos água, menores recursos hídricos e com maior irregularidade da sua distribuição", palavras do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes."
In, Smart Cities


O artigo completo, Água: Cidades sob Pressão pode ser lido na Sala de Periódicos da Biblioteca Municipal. Aí o Leitor encontrará toda a informação sobre este e outros temas da atualidade.






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março 12, 2018

3.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO




FRAGMENTOS é a denominação de uma nova página, que passará a encontrar nos nossos blogues. No ano em que se assinala o Ano Europeu do Património Cultural, a Biblioteca Municipal irá publicar 12 fragmentos do nosso património concelhio, um por mês. Desta forma, pretendemos dar o nosso contributo para incentivar a pesquisa e o conhecimento, dando a conhecer ou relembrando acontecimentos, lugares, memórias, daquilo que nos identifica e que, historicamente, nos une enquanto comunidade. 
O presente vive-se, o futuro há-de vir, mas o passado fica sempre: é a nossa identidade e o nosso Património.



Hoje publicámos o 
3.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO. 


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março 08, 2018

A PRIMEIRA ELEITORA



"Aquilo que hoje é banal era ontem inimaginável ou uma utopia de sonhadores. O século XIX, época de grandes mudanças, foi a época em que o movimento feminista conquistou as suas primeiras grandes vitórias, estimuladoras de muitas combatentes dos Direitos da Mulher. O direito ao voto foi concedido, pela primeira vez na História (que se saiba), em 1869, no Wyoming, EUA, enquanto o sufrágio feminino universal surgiu apenas em 1893, na Nova Zelândia. O ritmo, inicialmente lento, acelerou-se no início do século XX, antes da Primeira Guerra Mundial. Em Portugal, Carolina Beatriz Ângelo deixou a sua marca nessa longa luta, embora mais simbólica do que prática.
Nascida na Guarda, em 1877 ou 1878, sem ser bela, era uma mulher de feições simpáticas e risonhas. (...) Quando entrou num liceu misto na Guarda, em 1891, pertencia a um grupo muito restrito: em 280 alunos, somente dez eram raparigas. Carolina Beatriz Ângelo é conhecida como a primeira médica diplomada de Portugal, mas nem sempre a reputação e a realidade convergem: a honra já pertencia a Augusta da Conceição de Andrade, formada na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, em 1889. (...) Não sendo aceitável uma mulher despir-se diante de um homem sem laços de parentesco, escolheu uma especialidade onde os homens não podiam queixar-se de lhes roubar o lugar, precedendo muitas médicas muçulmanas modernas - tornou-se ginecologista.


"Nós somos feministas, mas muito femininas."



Aderiu à Liga Republicana das Mulheres e, em 1907, à Maçonaria, tornando-se mestre eleita do Rito Francês em 1910, sob o nome de Ligia. Militou entusiasticamente a favor da educação da mulher, da legalização do divórcio e da educação infantil. (...)
A nova lei eleitoral desiludiu muitas mulheres: o direito de voto era reservado aos cidadãos maiores de 21 anos, chefes de família e capazes de ler e escrever. Nenhuma menção ao género sexual.
Carolina Beatriz Ângelo requereu nos tribunais o direito de votar, alegando preencher as condições legais, incluindo a de ser chefe de família, definição aplicável a viúvas com filhos, como era o seu caso. (...) O caso foi publicitado pela imprensa, incluindo as suas refutações relativas ao "eterno argumento" sobre as mulheres não possuírem educação suficiente para se envolverem na política. Se um homem analfabeto não podia votar devido a tal motivo, porque razão uma mulher pertencente à minoria letrada e universitária era excluída do mesmo direito? (...)
Carolina Ângelo foi votar no dia 29 de maio de 1911, no Clube Estefânia, na atual Freguesia de Arroios. Um gesto público e observado, qual ritual religioso, terminando em aplausos gerais. (...)

"Eu não vejo porque seremos menos mulheres se nos tornarmos 
economicamente independentes do homem".



O grande feito de Carolina Beatriz Ângelo foi o seu canto de cisne, pois morreu de ataque cardíaco em 3 de outubro de 1911, aos 34 anos, falhando por pouco o primeiro aniversário da República. (...) 
Ora, as enormes esperanças desfizeram-se em cinzas quando foi enunciada a Lei Eleitoral de 1913:o direito de voto exigia requisitos como ser-se do sexo masculino. Contudo, assim como a corrente de um rio não pode ser invertida, a luta continuou a obter novos sucessos, estimulados pelo crescimento da mão de obra feminina devido à Primeira Guerra Mundial, apesar do sufrágio geral feminino ter sido alcançado somente logo após o 25 de abril de 1974. A médica sufragista não mudou a sociedade, mas forneceu um símbolo para as gerações futuras, exemplificador do valor da persistência."
In, 100 Heróis e Vilões que Fizeram a História de Portugal, 
de Pedro  Rabaçal








fevereiro 21, 2018

A EDUCAÇÃO DE ELEANOR


Em 2017 venceu o Costa First Novel para melhor romance de estreia.

Foi um dos livros mais destacados na feira do livro de Frankfurt de 2015,
 tendo direitos de tradução cedidos para 26 países.

Para o Daily Express é "Um prazer absoluto! De rir às gargalhadas. E muito comovente".

Segundo o The Observer é um livro "Que tem tanto de perspicaz e de sério quanto de 
divertido e de cativante".



Gail Honeyman vive e trabalha em Glasgow e o romance que hoje divulgamos, A Educação de Eleanor, foi o seu primeiro livro.
Entre nós foi editado em maio de 2017 pela Porto Editora.




"Sou uma sobrevivente solitária: sou Eleanor Oliphant. Não preciso de mais ninguém: não há nenhum grande vazio na minha vida, não falta peça nenhuma no meu puzzle particular. Sou uma entidade autónoma. Pelo menos, foi o que sempre assegurei a mim própria. Porém, ontem à noite, encontrei o amor da minha vida. Quando o vi entrar em palco, simplesmente soube. Ele trazia um chapéu muito elegante, mas não foi isso que me atraiu. Não; não sou assim tão superficial. Vestia um fato de três peças, com o botão de baixo do colete desabotoado. Um verdadeiro cavalheiro nunca abotoa o último botão, foi o que a mamã garantiu - é um dos sinais a procurar, pois indica um homem sofisticado e elegante, da classe e posição social apropriadas. O rosto atraente, a voz... Enfim encontrara um homem que podia ser descrito, com algum grau de certeza, como "um bom partido".
A mamã ia ficar felicíssima."   

Mas quem é afinal Eleanor Oliphant?

É uma mulher com uma vida perfeitamente normal - ou assim quer acreditar. É excêntrica e pouco dotada na arte da interação social, cuja vida solitária gira à volta de trabalho, vodca, refeições pré-cozinhadas e conversas telefónicas semanais com a mãe.
Porém, a rotina que tanto preza fica virada do avesso quando conhece Raymond - o técnico de informática do escritório onde trabalha, um homem trapalhão e com uma grande falta de maneiras - e ambos socorrem Sammy, um senhor de idade que perdeu os sentidos no meio da rua.
A amizade entre os três acaba por trazer mais pessoas à vida de Eleanor e alargar os seus horizontes. E, com a ajuda de Raymond, ela começa a enfrentar a verdade que manteve escondida de si própria, sobre a sua vida e o seu passado, num processo penoso mas que lhe permitirá por fim abrir o seu coração.


Para ficar a conhecer a Eleanor e a sua história, 

Visite-nos





fevereiro 16, 2018

QUAL É O SEGREDO PARA SE TER SUCESSO NAS REDES SOCIAIS?


Uma rede social tem o objetivo de partilhar informações, 
experiências e os teus conhecimentos e interesses.



A maioria de nós tem conta de Facebook, Instagram, se calhar até no Twitter e Linkedln,
 mas será que usamos estas redes sociais a nosso favor?


Vivemos na Era Digital, onde tudo é muito mais instantâneo, onde a tecnologia e as novidades tecnológicas se vão apoderando dos nossos interesses. É inevitável: o mundo não está a mudar, o mundo já mudou.





Por que motivo preciso das redes sociais?
Onde devo estar e porquê?
Que informação devo partilhar?
Como criar um bom perfil? 
Quais os riscos e perigos do mundo virtual?


Para se tornar um guru das redes sociais só precisa de nos visitar e 
requisitar este livro que o Miguel Raposo escreveu
 e que a Manuscrito editou.



O objetivo deste livro é ser um descomplicador das redes sociais e de tudo o que envolve o universo digital, um mundo cheio de possibilidades, mas que também acarreta alguns riscos que convém conhecer.
Este universo digital permite a muita gente criar um pequeno negócio sem grande investimento. Permite que um desconhecido se torne uma celebridade a nível mundial. Permite que um artista dê a conhecer ao mundo a sua música sem ter de passar por uma editora e que uma dona de casa partilhe as suas receitas com o universo e ainda ganhe dinheiro com isso.



Miguel Raposo é um profissional com uma visão global da gestão de negócios, tendo adquirido ao longo do seu percurso profissional um vasto know-how na área da comunicação e tecnologia.

"O Miguel Raposo é, neste momento, uma espécie de Zuckerberg da margem sul. (...)
Tal como na vida, também nas redes sociais há horas para tudo, há modo de dizer as coisas e há até tempo e espaço para ajudar pessoas e projetos. É aí que o Miguel entra e explica como tudo funciona".
                                                                                                                       António Raminhos







Boa Leitura




fevereiro 07, 2018

2.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO




FRAGMENTOS é a denominação de uma nova página, que passará a encontrar nos nossos blogues. No ano em que se assinala o Ano Europeu do Património Cultural, a Biblioteca Municipal irá publicar 12 fragmentos do nosso património concelhio, um por mês. Desta forma, pretendemos dar o nosso contributo para incentivar a pesquisa e o conhecimento, dando a conhecer ou relembrando acontecimentos, lugares, memórias, daquilo que nos identifica e que, historicamente, nos une enquanto comunidade. 
O presente vive-se, o futuro há-de vir, mas o passado fica sempre: é a nossa identidade e o nosso Património.



Hoje publicámos o 
2.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO. 

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