Afonso Cruz nasceu em 1971 na Figueira da Foz. É escritor e artista multidisciplinar, nomeadamente ilustrador, fotógrafo, músico e, nos tempos livres, produz cerveja artesanal. Trabalhou ainda como cineasta durante mais de uma década.
Tem publicados mais de 40 livros, traduzidos em mais de 20 línguas e nos mais variados géneros literários, desde conto, romance, poesia, ensaio, teatro, foto-texto, literatura de viagens e literatura para a infância.
Em menos de 20 anos de carreira literária,
já foi distinguido com importantes prémios nacionais e internacionais:
- Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
- Prémio Fernando Namora
- Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga
- Prémio SPA para Melhor Livro Infantil
- Prémio SPA para Melhor Livro de Ficção Narrativa
- Prémio Literário Maria Rosa Colaço
- Prémio da União Europeia para a Literatura
- Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil
- Prémio Ibérico Álvaro Magalhães
O mais recente prémio foi no passado dia 23 de junho, ao vencer pela segunda vez o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, com o livro "O que a chama iluminou".
Colaborou regularmente com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias e continua a escrever mensalmente para o Jornal de Letras, Artes e Ideias, no espaço intitulado Paralaxe, e tem uma coluna de opinião no Sapo.
É membro da banda The Soaked Lamb.
Recebeu a Medalha de Mérito Cultural da Figueira da Foz.
Foi o representante de Portugal, com a escritora Lídia Jorge, na 4º edição da Feira do Livro 2025, que decorreu no passado mês de junho, de 14 a 22, em São Paulo.
"Um leitor tem a vida muito mais longa do que as outras pessoas, porque não morre até acabar o livro que está a ler. (...)
É que a morte também é leitora, por isso, aconselho a que andem sempre com um livro na mão, porque, quando a morte chega e vê o livro, espreita para ver o que estamos a ler, tal como eu faço no autocarro, e distrai-se."
In, O Vício dos Livros