Estamos de volta,
no nosso edifício e com uma
sugestão de leitura para o seu fim de semana
Jeanie foi uma esposa terna durante mais de 30 anos, uma mãe dedicada e, mais recentemente, uma avó alegre. Mas Jeanie tem um segredo: o marido, George, há muito que não dorme na sua cama. Inicialmente, confrontou-o, mas os dias transformaram-se em anos e Jeanie continuou sem explicações.
Estará apaixonado por outra mulher? O que terá ela feito de errado? Por mais perguntas que coloque, Jeanie permanece sem respostas.
Neste turbilhão emocional, Jeanie anseia pelas quintas-feiras, o dia mais luminoso da semana. Às quintas, ela leva a sua neta a brincar no parque. E é aí que encontra Ray, também ele a tomar conta do neto. Ray revela-se um homem amável, bonito e bom conversador - exatamente o contrário de George.
De repente, Jeanie sente-se de novo atraente e viva, e apaixona-se por Ray. Ela sabe demasiado bem o quanto essa paixão ameaça tudo o que ela ama. Terá Jeanie a coragem para, contra tudo e contra todos, virar a sua vida do avesso e dar uma nova oportunidade ao amor?
"Mais tarde, nessa noite, Jeanie pôs-se de pé, à frente do espelho da casa de banho, nua, e observou o seu corpo com toda a atenção. Tentou imaginar-se a mostrá-lo a Ray, mas a tira de luz fria parecia estar a troçar dela. O seu corpo não a deixava ficar mal. A almofada de gordura pós-menopausa sobre o seu estômago deixava-a louca, mas recusava-se a desaparecer; (...) Não, o problema era que a sua sexualidade parecia ter desaparecido. Ali estava, no espelho, uma mulher que podia orgulhar-se de um corpo, mas era tudo o que parecia haver de momento: um corpo."
Hilary Boyd nasceu a 23 de junho de 1949 no País de Gales.
Foi jornalista na área da saúde durante vários anos, tendo publicado seis livros de não ficção relacionados com essa temática, nomeadamente acerca de questões relacionadas com a gravidez e a maternidade.
O livro que hoje sugerimos para leitura no seu fim de semana foi o seu primeiro romance, tornando-se um inesperado best seller.
Ao abordar a vida erótica de pessoas idosas, deu origem a um novo género literário, descrito pelo jornal Observer como literatura para avós.
"Um retrato envolvente e bem escrito sobre o amor
numa fase mais madura da vida."
Daily Telegraph
BOA LEITURA
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