"Educação não transforma o mundo.
Educação muda pessoas.
Pessoas transformam o mundo"
Paulo Freire
Certamente não é este o planeta que quer deixar aos seus netos.
No passado dia 5 de junho comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente e, amanhã dia 8, vamos comemorar do Dia Mundial dos Oceanos.
Sabendo que o Leitor tem consciência ecológica e, para sugestão de leitura de fim de semana, vamos deixar-lhe um romance retirado da mostra bibliográfica patente ao público no átrio da sua biblioteca e cuja temática é a defesa do nosso planeta.
O Perfume de Adão
Do escritor francês Jean-Christophe Rufin
Publicado pelas Edições Asa
Juliette é uma jovem ecologista, frágil e idealista. Ao participar numa operação, aparentemente inocente, para libertar animais em cativeiro num laboratório, vê-se envolvida numa perturbante conspiração que, em nome do planeta, escolhe como alvo a espécie humana. É que a sua missão incluía apoderar-se de um frasco cujo conteúdo é suficientemete perigoso para pôr em risco a vida na Terra... Paul e Kerry, dois ex-agentes da CIA que abandonaram os serviços secretos para retomar os estudos, ele de Medicina, ela de Psicologia, são recrutados por uma agência de informações priveligiadas encarregada do caso, mas a investigação mergulha-os no universo aterrador da ecologia radical e dos que a manipulam. De Cabo Verde aos Estados Unidos, da Polónia às metróples brasileiras, O Perfume de Adão desafia as nossas crenças mais profundas e revela os perigos que a teoria ecológica radical representa para o planeta que tanto defende.
"Uma obra que nos lembra os mestres Graham Greene e John le Carré"
Le Poin
Jean-Christophe Rufin nasceu a 28 de junho de 1952 em Bourges. Aos 25 anos,
depois de ter concluído os estudos em medicina, partiu para a
Tunísia como cooperante e, em 1977, participou na sua
primeira missão humanitária, na Eritreia, onde entrou
clandestino.
Em 1986 foi escolhido para conselheiro do secretário de Estado dos Direitos Humanos e nesse mesmo ano publicou o seu primeiro livro, o ensaio Le Piège Humanitaire, sobre as questões políticas da ação humanitária.
Em 1991, assumiu a vice-presidência da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, cargo que exerceu até 1993, quando passou a conselheiro do Ministério da Defesa francês para as questões relacionadas com as relações Norte-Sul. Dois anos mais tarde, passou a ser administrador da Cruz Vermelha francesa e ainda adido cultural no Brasil.
Ao longo de duas décadas o autor participou em ações humanitárias em países em guerra como a Nicarágua, o Afeganistão, as Filipinas, o Ruanda, e também na Europa, nos Balcãs, durante a crise Jugoslava.
Em 1986 foi escolhido para conselheiro do secretário de Estado dos Direitos Humanos e nesse mesmo ano publicou o seu primeiro livro, o ensaio Le Piège Humanitaire, sobre as questões políticas da ação humanitária.
Em 1991, assumiu a vice-presidência da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, cargo que exerceu até 1993, quando passou a conselheiro do Ministério da Defesa francês para as questões relacionadas com as relações Norte-Sul. Dois anos mais tarde, passou a ser administrador da Cruz Vermelha francesa e ainda adido cultural no Brasil.
Ao longo de duas décadas o autor participou em ações humanitárias em países em guerra como a Nicarágua, o Afeganistão, as Filipinas, o Ruanda, e também na Europa, nos Balcãs, durante a crise Jugoslava.
A sua estreia como romancista foi em 1997 com L'Abyssin
(O Abissínio), obra que
ganhou o Prémio Goncourt para primeiro romance e o Prémio
Mediterrannée, dois dos mais importantes galardões literários
franceses.
Dois
anos mais tarde, publicou o ensaio, Les Causes Perdues
(As Causas Perdidas), obra inspirada numa
missão humanitária em que participou na Etiópia e que lhe valeu
outro prémio, desta vez o Interallié.
Em 2001 volta a ganhar o Prémio Goncourt com o romance Rouge
Brésil (Pau Brasil).
Em
2003 com Globalia (Globália) deixou de lado os
romances de cariz histórico para se aventurar numa história
futurista, que tem por cenário uma sociedade perfeita que vive
isolada do resto do mundo, ao estilo de 1984, de George
Orwell. Paralelamente à sua carreira de escritor,
Rufin mantém uma colaboração com o Instituto de Estudos Políticos
de Paris, onde também estudou, e com a organização humanitária
Action Contre la Faim. Foi ainda nomeado, em 2005, membro do conselho
de administração do Conselho Superior do Audiovisual, em França, e foi igualmente embaixador da França no Senegal e na Gâmbia.
Em 2008 foi eleito para a Academia Francesa, tornando-se então o seu
membro mais jovem.
Tenha um bom fim de semana e lembre-se,
Não Existe Planeta B
Sem comentários:
Enviar um comentário