"Je suis um homme d'interrogation et non de conviction"
Amin Maalouf, escritor libano-francês, nasceu em Beirute a 25 de fevereiro de 1949.
Venceu o Prix Maison de la Press, o Prémio Goncourt, o Prémio Príncipe da Astúrias, o Prémio Calouste Gulbenkian e foi agraciado pela Ordem Nacional do Mérito francesa com o grau de Grande-Oficial.
É membro da Academia Francesa desde 2011 e seu secretário vitalício desde 2022.
Foi chefe de redação e, mais tarde, editor de Jeune Afrique. Durante doze anos foi repórter, tendo realizado missões em mais de sessenta países.
A maior parte dos seus livros apresenta um cenário histórico e, à semelhança de Umberto Eco, Orhan Pamuk e Arturo Pérez-Reverte, Maalouf combina factos históricos fascinantes com fantasia e conceitos filosóficos.
Escritas com a habilidade de um magnífico contador de histórias, as obras de Maalouf dão-nos uma visão apurada dos valores e comportamentos de diferentes culturas do Médio Oriente, de África e do mundo mediterrâneo.
Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.
Como aconteceu?
Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes.
Leitura obrigatória.
"Estava a escrever este livro quando, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Vinte dias antes, com as suas tropas já posicionadas no terreno e a prepararem-se para o assalto, Vladimir Putin tinha-se deslocado a Pequim para assinar uma "Declaração Conjunta" com Xi Jinping, na qual os dois chefes de Estado delineavam a nova ordem mundial que pretendiam instaurar. (...)
Não é demasiado tarde. Somos perfeitamente capazes de sair deste "labirinto". Mas temos de começar por admitir que nos perdemos."
Amin Maalouf
"Uma meditação poderosa e angustiante sobre o futuro do mundo e,
ao mesmo tempo, uma magistral lição de História."
ao mesmo tempo, uma magistral lição de História."
Le Figaro