junho 28, 2013

SUGESTÃO DE LEITURA

Agora sim, o tempo já convida a férias. 
Se é o seu caso, se já está de férias e vai sair para fora, não se esqueça de passar pela Biblioteca Municipal e levar a leitura consigo. 
Não é preciso exagerar,
mas convém não esquecer os livros em casa.



Se ainda não está de férias ou se está de férias mas vai ficar por cá, então aceite a nossa sugestão de leitura e faça uma retrospetiva cronológica da história do nosso concelho.
Quem sabe se não vai finalmente esclarecer aquela dúvida,
que já o intrigava há tanto tempo!
 


CRONOLOGIA GERAL
DA MARINHA GRANDE
E SUAS TERRAS

DE
ABEL FONSECA MONTEIRO


"Com a Cronologia Geral da Marinha Grande e Suas Terras temos mais um excelente contributo para o estudo da história marinhense, desde os seus tempos mais remotos, no século XII, até quase ao presente."
José Amado Mendes
 
 
 
Abel Fonseca Monteiro, nascido a 1 de novembro de 1945, era natural de Carapinheira do Campo, concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra. Nascido de uma família de lavradores orizicultores do baixo Mondego, família de muito trabalho mas com bom nível económico, era o filho mais novo de oito irmãos. Cedo mostrou o seu interesse por saber, e os melhores presentes que gostava de receber, eram livros. Em 1966 terminou o curso do Magistério Primário em Coimbra e depois concluiu a licenciatura em História, na Universidade de Coimbra. Foi professor e diretor na escola Guilherme Stephens, cerca de 30 anos. Faleceu no dia 24 de novembro de 2003.


TENHA UM BOM FIM DE SEMANA
OU, SE FOR O CASO, 
TENHA UMAS BOAS FÉRIAS





 

junho 21, 2013

VAMOS PARTILHAR ... José Eduardo Agualusa

Na passada 6.ª feira convidámos os leitores a partilharem dois livros de um escritor moçambicano. Hoje, deixamos o convite para partilharem um outro autor, também, de língua portuguesa, mas desta vez, angolano.

 
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA

José Eduardo Agualusa nasceu em Angola, na cidade de Huambo, a 13 de dezembro de 1960. A sua obra é vasta e multifacetada, indo do romance aos livros de contos, às crónicas e à literatura para a infância, obra essa que lhe tem valido inúmeros prémios nacionais e estrangeiros. Os seus livros encontram-se traduzidos para diversas outras línguas.
 
Ler mais sobre o autor AQUI »»

 
Qual a razão que nos levou a
escolher este autor?

 
O facto de ter sido o vencedor da 1ª edição do Prémio Manuel António Pina, com o livro infantil "A rainha dos estapafúrdios". O Prémio Manuel António Pina, no valor de 2.000 euros, foi criado pela editora Tcharan para distinguir textos de literatura infanto-juvenil do universo lusófono, em honra do escritor, falecido em outubro passado.
Infelizmente não poderemos sugerir a leitura do livro premiado, uma vez que a Biblioteca Municipal não o possui para empréstimo. Mas deixamos outras alternativas de leitura do mesmo autor. À semelhança da passada semana, deixamos uma sugestão de leitura para os adultos e outra para partilhar com os mais pequenos.

 

AS MULHERES DO MEU PAI
José Eduardo Agualusa
Dom Quixote
 
"Faustino Manso, famoso compositor angolano, deixou ao morrer sete viúvas e dezoito filhos. A filha mais nova, Laurentina, realizadora de cinema tenta reconstruir a atribulada vida do falecido músico.
Em As Mulheres do Meu Pai, realidade e ficção correm lado a lado, a primeira alimentando a segunda. Nos territórios que José Eduardo Agualusa atravessa, porém, a ficção participa da realidade. As quatro personagens do romance que o autor escreve, enquanto viaja, vão com ele de Luanda, capital de Angola, até Benguela e Namibe. Cruzam as areias da Namíbia e as suas povoações-fantasma, alcançando finalmente Cape Town, na África do Sul.
Continuam depois, rumo a Maputo, e de Maputo a Quelimane, junto ao rio dos Bons Sinais, e dali até à ilha de Moçambique. Percorrem, nesta deriva, paisagens que fazem fronteira com o sonho, e das quais emergem, aqui e ali, as mais estranhas personagens.
As Mulheres do Meu Pai é um romance sobre mulheres, música e magia. Nestas páginas anuncia-se o renascimento de África, continente afectado por problemas terríveis, mas abençoado pelo talento da música, o sempre renovado vigor das mulheres e o secreto poder de deuses muito antigos."

Para partilhar com os mais pequenos lá de casa



ESTRANHÕES & BIZARROCOS
[estórias para adormecer anjos]
textos de José Eduardo Agualusa
ilustrações de Henrique Cayatte
Dom Quixote
 
"Um inventor de coisas impossíveis: formigas mecânicas, passáros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros, estranhões e bizarrocos e outros seres sem exemplo. Camelos sábios, uma menina de peluche, a rainha das borboletas. Um país onde tudo acontece ao contrário, os rios correm do mar para a nascente, e os gatos são do tamanho dos bois. O nascimento do primeiro pirilampo do mundo... São histórias para adormecer anjos."

 

 
"(...) O grão-vizir olhou para ele espantado:
_ Meu Deus! O camelo fala!...
_ Falo sim, meu senhor _ confirmou Aba, divertido com o incrédulo silêncio dos homens _ Os livros deram-nos a nós, camelos, a ciência da fala.
Explicou que, tendo comido os livros, os camelos haviam adquirido não apenas a capacidade de falar, mas também o conhecimento que estava em cada livro. Lentamente enumerou de A a Z os títulos que ele, Aba, sabia de cor. Cada camelo conhecia de memória quatrocentos títulos (...)"
 
Imagem e texto extraídos do livro
Estranhões & Bizarrocos
págs. 16 e 17

 

Não, não queremos que coma os livros ou que os decore.
Queremos apenas que os leia e os partilhe.
 
A Biblioteca é um mundo de livros para partilhar.
 
Venha até cá e tenha um bom fim de semana.




 

junho 19, 2013

CONTINUAMOS A PARTILHAR ...

Continuamos a partilhar
projetos, mensagens e momentos.
E queremos partilhar com todos este
número mágico
 
 
 
Este é o número de crianças que passaram pela Biblioteca Municipal ao longo deste ano letivo.
 
Foram mais de mil crianças, de diferentes idades e níveis de escolaridade, desde o pré-escolar até ao 4.º ano do ensino básico, provenientes das escolas do nosso concelho.
Por aqui passaram mais de mil crianças, com sorrisos sinceros, com entusiasmo contagiante e com muita alegria, porque já sabem que aqui encontram um espaço onde se sentem bem e onde gostam de vir.
 
Aos professores e educadores, que acompanharam estas crianças, o nosso reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem e o nosso agradecimento pelo contributo a favor da promoção do livro, da leitura e da própria Biblioteca Municipal.

 
Muito obrigado e até breve. 

 
 

Visitas Escolas 2013


 
A Biblioteca é um mundo de livros
para partilhar.
 
Ilustração de David Pintor




 

junho 17, 2013

VAMOS CONTINUAR A PARTILHAR ...





Com o fim de mais um ano letivo,
termina também o
projeto "Livros em Movimento".


No passado dia 12 de junho as funcionárias da Biblioteca Municipal procederam à recolha dos 570 livros, distribuídos por 19 caixas, a que tiveram acesso as 35 turmas das escolas do 1º ciclo do ensino básico de Albergaria, Amieira, Amieirinha, Engenho, Fonte Santa, Garcia, Picassinos 1 e Picassinos 2, Pilado, Trutas e Várzea.

 
Estes livros, que desde o passado mês de outubro circularam pelas 11 escolas, fizeram felizes muitas, muitas crianças do nosso concelho e voltaram agora ao lugar de origem, onde irão permanecer até setembro, ou seja, voltaram à Biblioteca Municipal.




Para saber mais acerca do projeto, consulte





 
Se ao longo do ano letivo foi a Biblioteca a levar os livros às crianças, agora, durante as férias de verão, esperamos que sejam as crianças a vir ao encontro dos livros na Biblioteca, dando assim continuidade a um dos mais importantes objetivos que o projeto pretende alcançar: criação de hábitos de leitura.
 

VENHAM ATÉ CÁ,
INSCREVAM-SE
E REQUISITEM LIVROS.
 
Pela nossa parte, prometemos
voltar no próximo ano letivo,
com mais
Livros em Movimento.

 
 Ilustração de Elisabeth Teixeira

Ler é importante, desenvolve o raciocínio
e a capacidade de interpretação.
LEIAM.

Partilhe esta mensagem
AQUI 


 

junho 14, 2013

VAMOS PARTILHAR ...

Sim, a partir de hoje e durante a próxima semana. Vamos partilhar
momentos,
imagens,
leituras,
mensagens,
projetos.
 
Os nossos dois blogues serão um só.
Hoje, vamos começar a partilhar com ...


MIA COUTO
PRÉMIO CAMÕES 2013
 
António Emílio Leite Couto, MIA COUTO, escritor moçambicano, vencedor do 25.º Prémio Camões, entregue na passada 2.ª feira, dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. 
Instituído por Portugal e o Brasil, este é o mais importante prémio atribuído na área literária a autores de língua portuguesa e a segunda vez que é atribuído a um escritor moçambicano. 
Para conhecer mais sobre o escritor clique aqui.
 
 
 
Porque hoje é 6.ª feira, deixamos-lhe como sugestão para o fim de semana a leitura de dois livros de Mia Couto. 

O primeiro é para si, o outro para partilhar em família.
 
 


 
VENENOS DE DEUS, REMÉDIOS DO DIABO
Mia Couto
Caminho
"O jovem médico português Sidónio Rosa, perdido de amores pela mulata moçambicana Deolinda, que conheceu em Lisboa num congresso médico, deslocou-se como cooperante para Moçambique em busca da sua amada. Em Vila Cacimba, onde encontra os pais dela, espera pacientemente que ela regresse do estágio que está a frequentar algures. Mas regressará ela algum dia?
Entretanto vão-se-lhe revelando, por entre a névoa que a cobre, os segredos e mistérios, as histórias não contadas de Vila Cacimba — a família dos Sozinhos, Munda e Bartolomeu, o velho marinheiro, o administrador, Suacelência e sua Esposinha, a misteriosa mensageira do vestido cinzento espalhando as flores do esquecimento."


 
Partilhe com os seus filhos este livro de literatura infantil, também, de Mia Couto.

 

 
O BEIJO DA PALAVRINHA
Texto de Mia Couto
Ilustrações de Danuta Wojciechowska
Caminho
"Este livro conta a história de Maria Poeirinha, menina pobre do interior, que nunca vira o mar. Muito doente, recebe o carinho da família e, principalmente, do irmão que, de uma forma emocionante, apresenta o mar a Poeirinha. É impossível não nos emocionarmos com a história. O livro tem ilustrações maravilhosas de Danuta Wojciechowska."
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano de escolaridade. Leitura autónoma e/ou leitura com apoio dos professores ou dos pais.


 
Podemos partilhar consigo,
 estes e outros livros de Mia Couto,
 aqui, na sua Biblioteca Municipal. 
 
 
BOM FIM DE SEMANA 

 
 

junho 12, 2013

O que nos dizem os números?

Dizem-nos, que se lê mais na Marinha Grande!

Veja-se o gráfico, que apresentamos a seguir, que nos mostra o que tem vindo a ser a evolução da quantidade de livros requisitados no mês a que nos referimos - MAIO -, desde o ano de 2005 até 2013. Voltamos a chamar a atenção, que não foram recolhidos dados em 2012, devido a problemas técnicos com a nossa aplicação informática.



Quantidade de livros emprestados no mês de MAIO
Dados comparativos 2005 - 2013 





E, agora, fique a saber quais foram os livros mais lidos ao longo do mesmo mês - MAIO.
 
 
           N.º 1                         N.º 2         
           
       
N.º 3                         N.º 4  
         
 
 
N.º 5
 
 
Continue connosco
Continue a ler
 
 
 
 

junho 07, 2013

LEITURA DE FIM DE SEMANA


"Educação não transforma o mundo.
Educação muda pessoas.
Pessoas transformam o mundo"
                                                                                             Paulo Freire


 
Certamente não é este o planeta que quer deixar aos seus netos.
 
 
No passado dia 5 de junho comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente e, amanhã dia 8, vamos comemorar do Dia Mundial dos Oceanos.
Sabendo que o Leitor tem consciência ecológica e, para sugestão de leitura de fim de semana, vamos  deixar-lhe um romance retirado da mostra bibliográfica patente ao público no átrio da sua biblioteca e cuja temática é a defesa do nosso planeta.  
 
 
O Perfume de Adão
Do escritor francês Jean-Christophe Rufin
Publicado pelas Edições Asa
 
 
 
Juliette é uma jovem ecologista, frágil e idealista. Ao participar numa operação, aparentemente inocente, para libertar animais em cativeiro num laboratório, vê-se envolvida numa perturbante conspiração que, em nome do planeta, escolhe como alvo a espécie humana. É que a sua missão incluía apoderar-se de um frasco cujo conteúdo é suficientemete perigoso para pôr em risco a vida na Terra... Paul e Kerry, dois ex-agentes da CIA que abandonaram os serviços secretos para retomar os estudos, ele de Medicina, ela de Psicologia, são recrutados por uma agência de informações priveligiadas encarregada do caso, mas a investigação mergulha-os no universo aterrador da ecologia radical e dos que a manipulam. De Cabo Verde aos Estados Unidos, da Polónia às metróples brasileiras, O Perfume de Adão desafia as nossas crenças mais profundas e revela os perigos que a teoria ecológica radical representa para o planeta que tanto defende.
 
 
"Uma obra que nos lembra os mestres Graham Greene e John le Carré"
                                                                                                  Le Poin
 
 
 
 

Jean-Christophe Rufin nasceu a 28 de junho de 1952 em Bourges. Aos 25 anos, depois de ter concluído os estudos em medicina, partiu para a Tunísia como cooperante e, em 1977, participou na sua primeira missão humanitária, na Eritreia, onde entrou clandestino.
Em 1986 foi escolhido para conselheiro do secretário de Estado dos Direitos Humanos e nesse mesmo ano publicou o seu primeiro livro, o ensaio Le Piège Humanitaire, sobre as questões políticas da ação humanitária.

Em 1991, assumiu a vice-presidência da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, cargo que exerceu até 1993, quando passou a conselheiro do Ministério da Defesa francês para as questões relacionadas com as relações Norte-Sul. Dois anos mais tarde, passou a ser  administrador da Cruz Vermelha francesa e ainda adido cultural no Brasil.
Ao longo de duas décadas o autor participou em ações humanitárias em países em guerra como a Nicarágua, o Afeganistão, as Filipinas, o Ruanda, e também na Europa, nos Balcãs, durante a crise Jugoslava.

A sua estreia como romancista foi em 1997 com L'Abyssin (O Abissínio), obra que ganhou o Prémio Goncourt para primeiro romance e o Prémio Mediterrannée, dois dos mais importantes galardões literários franceses.
Dois anos mais tarde, publicou o ensaio,  Les Causes Perdues (As Causas Perdidas), obra inspirada numa missão humanitária em que participou na Etiópia  e que lhe valeu outro prémio, desta vez o Interallié.
Em 2001 volta a ganhar o Prémio Goncourt com o romance Rouge Brésil (Pau Brasil).
Em 2003 com Globalia (Globália) deixou de lado os romances de cariz histórico para se aventurar numa história futurista, que tem por cenário uma sociedade perfeita que vive isolada do resto do mundo, ao estilo de 1984, de George Orwell. Paralelamente à sua carreira de escritor, Rufin mantém uma colaboração com o Instituto de Estudos Políticos de Paris, onde também estudou, e com a organização humanitária Action Contre la Faim. Foi ainda nomeado, em 2005, membro do conselho de administração do Conselho Superior do Audiovisual, em França, e foi igualmente embaixador da França no Senegal e na Gâmbia.

Em 2008 foi eleito para a Academia Francesa, tornando-se então o seu membro mais jovem.
 
 

 
Tenha um bom fim de semana e lembre-se,
 
Não Existe Planeta B




 
 


junho 03, 2013

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