novembro 27, 2015

SÁBADO | 28 de NOVEMBRO | 15:30

No auditório da nossa Biblioteca Municipal vai realizar-se a apresentação do livro infantil de poesia sobre o Isaac...

ISAAC, O CÃO-GATO
Textos de Cristina Gomes e Ondina Santos
Ilustrações de Pedro Burin
  

"Isaac é um cão de porte pequeno, com tiques de gato. Cava a terra o ano inteiro, pois tem patas todo-o-terreno, é um cão jardineiro. É um cão diferente, um artista, um "cãopeão", decidido, destemido, teimoso e resmungão, mas, de grande coração. Tem espírito de líder, gosta muito de aventuras, de ter liberdade, de viajar e quer conquistar o mundo. Quando gozam com ele, foi treinado para não ligar. Como ele não há igual. É diferente e especial."



CRISTINA GOMES é natural da Marinha Grande e reside actualmente em Vila Franca de Xira. Nasceu a 23 de Julho de 1981. 
Mais do que o seu percurso académico, em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ou percurso profissional, na área Seguradora, o que a levou a este projecto foi o amor pelos seus cães. 
Poeta nas horas vagas, sentiu-se inspirada pelo seu cão Isaac. Pela primeira vez a escrever para crianças, entrou num mundo cheio de rimas divertidas. 
Rodeada de amigos talentosos, convidou para este projecto, a escritora e amiga, Ondina Santos e, o ilustrador e amigo, Pedro Bürin. Com a chegada da Isaura, prevêem-se ainda mais rimas e mais aventuras.


ONDINA SANTOS, natural de Santa Comba Dão, reside atualmente em Lagoa, Algarve. Nasceu a 16 de maio de 1978. Tirou o curso de Professores do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico – Variante de Educação Visual e Tecnológica. Desde 2003 faz sessões de poesia em bibliotecas, escolas e espaços culturais, a grupos de crianças e jovens, divulgando deste modo a sua poesia e os autores portugueses de poesia infantil, assim como outros poetas portugueses.
Editou o seu primeiro livro de poesia infantil em 2006, intitulado “A Sardinha Balboa e Outras Rimas à Toa”, com ilustração de Pilar Puyana. A partir dessa data não mais parou de editar, sempre na área infantil, onde se incluem também cd´s com músicas originais infantis.


PEDRO BURIN, é natural da Nazaré, mas reside actualmente em Madrid, Espanha. Nasceu a 28 de Julho de 1980.
É Licenciado em Design Industrial pela ESAD-CR, sem nunca abandonar o fascínio pelo mundo da ilustração. Em 2005 foi um dos seleccionados do concurso Jovens Criadores 2005, na categoria de Banda Desenhada, junto à escritora Daniela Reis, provando o seu valor no âmbito da ilustração. Actualmente dedica-se profissionalmente ao design e ao mundo criativo em geral, dando algum destaque também ao desenho e à ilustração.












novembro 25, 2015

VIVAN LAS MARIPOSAS!


Bélgica Adela Mirabal, (Dedé) 29/02/1925- 01/02/2014

A história das irmãs Mirabal, mortas a 25 de novembro de 1960, está na origem do dia que se assinala hoje, O Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra a Mulher.
Também conhecidas como Las Mariposas (as Borboletas), as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa) foram as três jovens ativistas dominicanas, que lutaram contra a ditadura de Trujillo.
Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência Conta a Mulher, numa homenagem ao sacrifício de "Las Mariposas".

As estimativas das Nações Unidas sugerem que uma em cada três mulheres já foi vítima de algum tipo de violência física ou sexual cometida pelos parceiros.
Em Portugal, só no primeiro trimestre de 2014, as autoridades receberam 13 mil participações, mais 2,3% do que em igual período de 2013. 
Segundo dados do ano passado, 40 mulheres foram assassinadas pelos companheiros e 46  sofreram tentativas de homicídio.



"Quando era menina e ouvi falar no "acidente", não conseguia tirar as Mirabal da cabeça. 
Nas minhas frequentes viagens à Republica Dominicana, procurei toda a informação que pude sobre estas corajosas e bonitas irmãs, que fizeram o que poucos homens - e apenas uma mão-cheia de mulheres - tinham estado dispostos a fazer. 
Durante aquele terrível regime de trinta e um anos, qualquer sinal de desacordo resultava, em última análise, na morte do dissidente e muitas vezes de membros da sua família. Contudo, as Mirabal arriscaram as suas vidas. (...) Estas irmãs, que lutaram contra um tirano, têm servido de modelos para as mulheres que lutam contra todo os tipos de injustiça".

Julia Alvarez


"Todas as três soubemos no mesmo instante o que aquilo significava. 
Havia uma emboscada pela frente!"


Estamos a 25 de novembro de 1960, e os corpos de três bonitas irmãs, educadas num convento, foram encontradas junto ao seu jipe acidentado no fundo de uma escarpa de 45 metros de altura, na costa norte da República Dominicana. El Caribe, o jornal oficial, anuncia as suas mortes como um acidente. Não menciona que uma quarta irmã está viva. Nem explica que as irmãs se encontram entre os líderes da oposição à ditadura do General Raphael Leonidas, Trujillo. Não precisava de o fazer. Toda a gente conhece Las Mariposas - "As Borboletas".
Minerva, uma vez objeto do desejo do ditador, ousara esbofeteá-lo publicamente. A devota Pátria encontrou o seu chamamento à revolta através da igreja. A encantadora e vaidosa Maria Teresa aderiu procurando um romance. Apenas Dedé, a prática, a mais diligente no seu dever para com a família e tradição, se manteve à parte. E apenas ela sobreviveu para fazer com que os nomes delas fossem lembrados.


E para que o Leitor fique também a conhecer Las Mariposas
só tem de se deslocar à sua Biblioteca e requisitar este livro:




Boa Semana



novembro 20, 2015

ESTOU A PERDER OS MEUS ONTENS




"Pura e simplesmente não conseguia encontrar a palavra. Tinha uma vaga sensação daquilo que queria dizer, mas a palavra propriamente dita escapava-lhe. Desaparecera. Não sabia com que letra começava, nem como soava, nem quantas sílabas tinha. Não a tinha debaixo da língua. (...)
- O que a traz cá hoje, Alice? - perguntou a Drª Moyer.
- Ando com muitos problemas de memória, ultimamente, que pensei serem sintomas de menopausa. O período deixou de me aparecer há cerca de seis meses, mas apareceu de novo no mês passado, portanto talvez não esteja na menopausa e depois, bom... achei que seria melhor vir cá. (...)
- Mas não pode ser, tenho apenas cinquenta anos.
- Tem Alzheimer precoce. Tem razão, normalmente pensamos na Alzheimer como uma doença que afecta os mais idosos, mas dez por cento das pessoas com Alzheimer têm esta forma precoce e menos de sessenta e cinco anos ."
In
O Meu nome é Alice

Para o seu fim de semana a nossa sugestão de leitura é:


O Meu nome é Alice
Escrito por Lisa Genova
Editado pela Lua de Papel



O mundo de Alice é quase perfeito. É professora em Harvard, vive com o marido uma relação que resiste à passagem dos anos, às exigências da carreira, à partida dos filhos. E tem também uma mente brilhante, admirada por todos, uma mente que não falha... Um dia porém, a meio da uma conferência, há uma palavra que lhe escapa. É só uma palavra, um brevíssimo lapso. Mas é também um sinal, o primeiro, de que o mundo de Alice começa a ruir.
Seguem-se as idas ao médico, as perguntas, os exames e, por fim, a certeza de diagnóstico terrível. Aos poucos, quase sem dar por isso, Alice vê a vida a fugir-lhe das mãos. Ama o marido intensamente, ama os filhos, e todos eles estão ali, à sua volta. Ela é que já não está, é ela que se afasta, suavemente embalada pelo esquecimento, levada pela doença de Alzheimer.


Em que mês estamos?
Onde vives?
Onde é o teu escritório?
Quando é o aniversário da Anna?
Quantos filhos tens?


Lisa Genova nasceu a 22 de novembro de 1970. Formada em Psicologia e com um doutoramento em Neurociência pela Universidade de Harvard, trabalhou durante anos como investigadora em áreas como a depressão, a doença de Parkinson, a toxicodependência e a perda de memória.
Estreou-se no romance com a nossa sugestão de leitura para este fim de semana, que publicou originalmente, em 2007, em edição de autor e que se tornaria mais tarde um bestseller do New York Times.
Já este ano, a 22 de fevereiro, Julianne Moore foi a vencedora do Oscar para a melhor atriz pela sua interpretação no filme "O meu nome é Alice", uma adaptação cinematográfica do seu livro.


"Os meus ontens estão a desaparecer e os meus amanhãs são incertos".









novembro 13, 2015

A GRANDE DISCÓRDIA




"As pessoas que fogem de atrocidades não deixarão de vir se deixarmos de lhes atirar bóias de salvamento. Embarcar num barco frágil na Líbia vai continuar a parecer uma decisão racional se foges para salvar a vida e o teu país está em chamas. O único resultado de se retirar ajuda será testemunhar as mortes vergonhosas e desnecessárias à porta da Europa"
Maurice Wren
Conselho Britânico para os Refugiados



Todos os dias vemos imagens destas nas nossas televisões e queremos perceber 
o Como e o Porquê.


"Quem são os autores desta desalmada violência? Em que acreditam? Alguém os comanda? Quem? O que leva a esta orgia de sangue e violência, a lembrar crónicas concentracionárias, cenas da Antiguidade, limites da perversidade humana? (...)
De que fundas histórias e raízes vêm tão complexas divisões e seitas? Onde está a realidade e onde está o mito; onde está a verdade e onde está o cliché? Como é que uma religião monoteísta, que defende o Bem e a Justiça, que produziu no passado longínquo uma civilização que se estendeu em maravilhas de Bagdad a Córdova, que inventou a Álgebra e transmitiu a Filosofia grega à Europa cristã, está hoje reduzida no imaginário ocidental a este grande desatino de destruição e medo?"


Numa narrativa histórica e sintética, desde o nascimento de Maomé
até às crueldades do recém-criado Estado Islâmico,
é o que nos explica o livro de 

Jaime Nogueira Pinto
publicado em abril deste ano pelas Publicações Dom Quixote,

e que sugerimos como leitura para o seu fim de semana

 O ISLÃO E O OCIDENTE
 A Grande Discórdia


"O ataque ao semanário Charlie Hebdo, em 7 de janeiro, moveu e comoveu mais os europeus do que a chacina das crianças e jovens do Colégio Militar de Pashawar, do que as mulheres escravizadas ou massacradas pelo Boko Haram na Nigéria, do que os egipcios coptas decapitados ritualmente, do que cristãos crucificados às centenas no Iraque ou na Síria.(...)
Numa operação em que a verdade e propaganda se misturam, o ISIS recriou o clima do Grande Medo.(...)
O Estado Islâmico está apostado em reunir nas suas fileiras os muçulmanos de todo o mundo. O "belo-horrível" das execuções rituais, as paradas dos todo-o-terreno com armas e bandeiras, as declarações e proclamações inflamadas dos seus emires barbudos, a força das profecias e reencenação rigorosa dos sinais que antecedem o seu cumprimento, tudo é posto em marcha para fazer crescer a ameaça e para que se reproduza na vida real uma mítica batalha final entre o Crescente e a Cruz. (...)
Comecemos pelo princípio, pela religião do Islão e pelo seu fundador".


Jaime Nogueira Pinto nasceu no Porto a 4 de fevereiro de 1946, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e é doutorado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Foi diretor do jornal O Século, administrador da Bertrand e é atualmente acionista e administrador de empresas na área da consultoria estratégica e da segurança privada.
Colabora regularmente na imprensa portuguesa e escreve sobre Ciência Política e História Contemporânea.

Na nossa Biblioteca e do mesmo autor, além deste livro, pode o Leitor encontrar também os seguintes títulos:
- "António de Oliveira Salazar: O outro retrato", ed. A Esfera dos Livros, 2007
- "Portugal, os anos do fim: A revolução que veio de dentro", ed. D. Quixote, 2014


Aleppo, Siria
Fotografia do ano (2014) na Suécia, tirada pelo
 fotojornalista Niclas Hammarstrom

"Jihad significa combate, mas, no Corão, o combate é sobretudo um combate individual, o esforço pessoal do crente com vista ao aperfeiçoamento ou a uma prática da fé que o leve pelo caminho certo e o aproxime de Deus: "O verdadeiro combatente é o que trava um combate consigo mesmo", diz o Profeta.





novembro 10, 2015

SÁBADO | 14 de NOVEMBRO | 15:30

No auditório da nossa Biblioteca Municipal, a autora Sandra Jordão vai proceder à apresentação do seu mais recente livro infantil, intitulado . . .



"Sandra dá vida às histórias que habitam em si, 
partilhando-as com as crianças, leitores entusiastas, 
vibrantes e sonhadores."


Sandra Jordão é natural do Montijo e reside em Leiria há 26 anos. É mãe de três “Potinhos de Ouro”. Acumula atividade profissional como escriturária há 23 anos numa empresa local, mas o seu grande sonho é dar vida às histórias que habitam em si desde que aprendeu a escrever e a ler, partilhando-as com alegria e paixão com as crianças, na certeza que são leitores entusiastas, vibrantes e sonhadores. Na busca deste sonho já publicou dois livros infantis em edição de autor. Em 2012 “A Bruxinha Despenteada” com uma mini versão em Inglês e em 2013 “Cassilda, a Bailarina”, tendo este último sido coreografado por uma Escola de Dança e apresentado ao público no Teatro José Lúcio da Silva, em Julho de 2013. Também, no dia Mundial da Dança dos anos de 2013 e 2015, subiram ao mesmo palco os pequenos grandes bailarinos que coreografaram outras duas histórias de sua autoria: “A boneca de trapos e a boneca de porcelana” e “A pequena, grande bailarina”.
Em 2015, em parceria com a CRID Leiria, e por esta área ser de especial interesse para si, publicou “A Bruxinha Despenteada” em Braille, tendo oferecido os livros às Acapo do nosso país, à Biblioteca José Saraiva, à Biblioteca Municipal de Montijo, à Fundação Champalimaud, à APPDM e ao Centro Helen Keller e Agrupamento de Escolas do Algarve, para que as crianças invisuais possam sentir a bruxinha e sonhar com ela. Neste contexto, participou recentemente no “Concurso Internacional Onkyo Braille”, tendo o seu texto sido um dos escolhidos para representar o nosso país.














LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...